Uma nerd muito diferente escrita por Sophia M R


Capítulo 3
O carro da Bella


Notas iniciais do capítulo

Galera, se não for pedir muito, eu gostaria que vocês lessem as notas finais, afinal vocês merecem uma explicação pela demora.
Então é isso, não é um dos mais belos capítulos mas eu até que gostei. Enquanto ao nome do capítulo, é que eu estava sem ideia, rsrs!!
ENJOY!!



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Bella

– Bom dia pessoas que dizem ser minha família! – disse me sentando a mesa recebendo “bom dia” de volta dos meus pais e de Alice. Rosalie somente em olhou como se me dissesse “Eu não estou nem ai para você”. Pelo visto teríamos uma Rosalie mal-humorada que poderia me matar se eu fizesse alguma gracinha.

– Bella, eu tenho algo para você. – disse meu pai depois de um tempo em silêncio.

– O quê? – não fui eu quem perguntou, foi a curiosa da Alice.

– Com licença, eu pensei que esse “algo” era para mim. – eu disse.

– Ah, calem a boca! – reclamou Rosalie – Fala o que é pai. – teria rido se não soubesse que ela era bem capaz de pegar uma faca e enfiar no meu cérebro.

– Bem, – começou meu pai – eu não posso trazer isso aqui, é muito grande. Eu estava vindo para casa ontem a noite quando passei perto dele e pensei “Bella gostaria disso” então …

– Pai! – reclamei – Para de suspense e diz logo o que é.

– Está em frente a casa, é melhor você ir ver. – disse ele sorrindo.

– Depois do café! – minha mãe cortou o meu barato quando eu e minhas irmãs estávamos levantando da cadeira.

– Mãe, nós vemos o que é, e depois voltamos! – reclamou Alice.

– Não voltam não. Vocês vão é ficar babando por aquilo e vão esquecer de comer. Tomem o café, vocês tem o tempo que quiserem para babarem nele depois.

Uma coisa que eu acho boa em relação a minhas irmãs e eu, é que dividimos quase tudo. Menos roupa e garotos. Desde quando eramos pequenas, por que nossas diferenças são de um ano, nossa mãe comprava uma coisa só e nos fazia dividi-la. Com o tempo ganhamos nossas próprias coisas, mas nós já tínhamos nos acostumado em dividir, então sempre pedíamos algo umas as outras

Nós não dividíamos roupas, mas dividíamos opiniões, por exemplo: se eu vou para aquela festa e quiser ser um pouco mais ousada e sensual peço ajuda a Rosalie, se eu vou para aquele evento na empresa do meu pai e tenho que ir comportada e elegante, peço ajuda a Alice. Agora se as duas quiserem ficar meio “Não tô nem ai com nada” pedem ajuda para mim; o que é meio difícil de acontecer.

Eu digo que não sigo a moda, elas dizem que eu faço o estilo maloqueira. Sei lá.

Tomamos o café da manhã correndo, com a minha mãe reclamando que iriamos passar mal e meu pai rindo da nossa pressa. Fui a primeira a levantar da mesa e corri para fora de casa. Quando vi o que era, meu cérebro bugou.

– Eu. Não. Acredito! – exclamei e minhas irmãs concordaram quando chegaram ao meu lado.

Eu esperava qualquer coisa. Menos isso.

– AHHH! – gritei – Um carro! Não um carro qualquer, é um Audi A3 Sedan! Pai, ele lançou a pouco tempo no mercado! Como …? – eu estava tão eufórico que nem sabia o que falar.

– Ué, você não queria um carro? – perguntou meu pai sorrindo.

– E eu queria! Mas eu pensei que o senhor me daria um carro do mesmo modelo que o outro, não essa belezura que não deve ser chamado de carro, pois é muito pouco para ele!

– Resolvi fazer um agrado. Você é tão ótima filha quanto suas irmãs. E também por que eu esperava ganhar um abraço. – disse e depois começou a cantarolar olhando para cima. Revirei os lhos e corri para os braços dele.

Eu admito. Sou sim uma filha muito manhosa. Quero carinho o tempo todo, e até ano passado eu não tomava canja sozinha quando ficava doente.

– Obrigada papai. Você é o melhor. – disse e vi minhas irmãs e minha mãe vindo se juntar ao abraço.

– É verdade. – concordou minha mãe – Você é o melhor pai e o melhor marido.

– Oras! Eu tenho que agradar as mulheres da minha vida. – disse ele com a voz embargada – Agora, vão escovar os dentes; quando voltarem entregarei a chave a Bella. Vão logo se não se atrasam para a escola.

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– Caramba, Bella! Esse carro é demais! – disse Alice.

É óbvio que eu não perderia a chance de dirigir o meu carro novo, por isso estamos indo para a escola nele.

– Verdade. Não vejo a hora de mexer nesse motor. – disse Rosalie entediada. Ela hoje estava mesmo da pá virada.

– Eu quero é ver a cara de todo mundo quando entrarmos no estacionamento. – disse Alice mal se contendo no banco de trás.

– Eles vão pirar. – disse Rosalie do meu lado – O meu carro, o do Edward e o do Emmett deixa eles doidos. E olha que o do Emmett e o meu são do ano passado. O seu é o mais novo do pedaço. No intervalo eles vão matar em cima desse bebezinho aqui. – deu um tapinha no painel.

– É. – disse brevemente. Eu estava nervosa para “baralho”, e para dar um UP na situação, meu estômago resolveu pular corda usando meu intestino. Eu sou péssima com público, e esse carro com certeza chama atenção.

Assim que cheguei no estacionamento várias pessoas fizeram igual a menina do exorcista e ficaram olhando o carro passa. Os Cullen's estavam encostados no jipe de Emmett e tinha uma vaga ao lado deles. Dirigi o carro até lá e percebi que eles estavam tentando ver através do vidro fumê.

Alice descei primeiro, seguida por Rosalie e depois por mim. Tinha gente no estacionamento que perguntou “Quem é essa garota?”, quem me “conhecia” perguntou “Ela não é aquela nerd? O que ela faz dirigindo um carro desses?”. Senti meu rosto esquentar de vergonha e acelerei os passos. Fui tropeçando até os Cullen's e me “escondi” atrás de Emmett.

– Oi, Tomatinho! – disse ele, que para variar resolveu me zoar.

– Oi – eu disse baixo.

– De quem é esse carro? – perguntou Edward.

– Da Bella. – disse Rosalie revirando os olhos, como se essa fosse a coisa mais óbvia do mundo.

– Você ganhou? – perguntou Jasper. Eu ia me manifestar quando minha irmã, futura assassina,

resolveu falar na minha frente.

– O quê você acha? Que ela comprou? – se virou para Alice e eu – Estou lá dentro. – se foi deixando os irmãos meio assustados.

– O que eu fiz? – perguntou Jasper, e eu com certeza deixei Alice falar.

– Não liga não, é assim mesmo. Rosalie tem essas mudanças de humor; um dia é: eu te amo, e no outro é: não chega perto de mim. Mas essa aura assassina é porque vai chegar a época do mês.

– Ah! – disse eu, entendendo – Mas já?

– Bella, a sua época chegou tarde esse mês, a dela está certa.

– Hmm, Com licença, – disse Emmett – mas de que época estamos falando? – perguntou confuso e os irmão concordaram.

– A época da Temporada Para Matança. – respondi.

– Hmm? – perguntaram meio assustados.

– T.P.M. – explicou Alice.

– Ah!

– Mas agora – começou Edward – mudando de assunto, acho que está na hora de irmos para a aula. – foi só ele falar que o sinal tocou.

– Cruz-credo! – eu disse pegando o braço dele – Vamos, temos aula de Inglês. Tchau para quem fica.

– Também temos aula. – disse Alice.

– É, mas vocês vão para o outro lado, fadinha.

– Então tchau. – disse Emmett – Ah! Bella?! Mais tarde quero falar com você, então, por favor vá para o refeitório! – disse meio suplicante.

Eu sabia do que se tratava. Quando ele me pediu para ajudá-lo com Rosalie ele falou sério, só que depois daquele dia não nos falamos mais porque em nenhum desses dias eu fui para o refeitório.

– Tem que ser no refeitório, Emm? – perguntei.

– E aonde mais poderia?

– Me dá o seu celular. – disse tendo uma ideia – Vou por o meu número aqui, aí você me manda uma mensagem dizendo que é você. Amanhã nós vamos no Juca.

Entreguei o celular e puxei Edward se não, não entraríamos mas na sala de aula; mas ainda consegui escutar Alice gritar um “Eu também vou!”. Era o Juca afinal.

– Juca? – perguntou Edward depois de um tempo em silêncio.

– Ah, é! O cara tem a melhor barraquinha de hambúrguer do mundo.

– Eu nunca ouvi falar.

– Talvez seja por que é lá em Port Angeles.

– Tá. E você e Emmett? Tá rolando alguma coisa. Eu lembro que no refeitório ele te disse algo que nenhum dos dois quis dizer o que era. Vocês vão ficar? – perguntou curioso.

– O quê? Não! Acredite, ele e eu é a última coisa que existiria na nossa conversa.

– Então, o que vocês conversaram?

– Sério que você não sabe? Entre minhas irmãs e eu, você acha que ele me escolheria? – perguntei sugestivamente, quem sabe ele não se tocava.

– Para falar a verdade, eu acho que Rosalie combina mais com … ah! – disse entendendo – E você vai ser o Cúpido?

– Não, eu vou ser Eros.

– Oi?

– Cúpido é romano, prefiro mitologia grega. Apesar de que eu acho Cúpido um nome mais bonito que Eros. – divaguei.

– O quê? – acho que o Edelicia ficou meio confuso.

Não respondi pois tínhamos chegado na porta da sala. A aula de Inglês era uma das minhas favoritas, se não, a favorita. A professora Selena era bem legal. Uma vez nos encontramos em uma boate (eu conhecia o segurança) e quando terminou a noite ela estava tão bêbada que eu tive que levá-la em casa, no carro dela. O problema era que um policial nos parou e eu estava sem identidade e carteira de habilitação, estava no meu carro, e Selena estava sem o documento do carro. Ela jogou um charme para o policial e “pagou” a multa. Nos dias atuais eles namoram.

Como sempre, eu me sentei na última cadeira da última fileira e pus os meus fones de ouvido, mas em um volume baixo para ouvir a explicação da matéria.

Observei Edward sentado na quarta cadeira da segunda fileira. Observei também Victória se aproximando e sentando ao lado dele. Na mesma hora ele levantou, olhou para trás e veio na minha direção. Ele não ia faze isso. Ele fez isso. Todo mundo observou ele se sentar ao meu lado, e eu, morta de vergonha, me afundei na cadeira.

– Você não se incomoda não, né? – perguntou ele. E todo mundo olhando.

– Você do meu lado não. Mas, digamos que eu não gosto muito de chamar atenção.

– É, eu percebi. – ele disse observando eu escorregar mais na cadeira. A professora chamou a atenção dos alunos, embora também estivesse observando e piscou para mim.

– Você ainda está puto com ela, né carinha? – falei baixo vendo Selena passando um texto no quadro.

– Você também ficaria se fosse com você.

– Bom, se fosse alguém como Victória que traiu, e trai, por putaria mesmo, eu já teria quebrado a cara do ser. Mas eu já “fui traída”. – fiz aspas com a mão.

– Sério? – perguntou me olhando.

– Uhum. Se lembra de Jacob Black?

– O moreno da reserva? – perguntou e eu assenti. Jacob era o único deles que estudava aqui. – Vocês namoravam?

– Sim. Eu nunca me apaixonei por ele nem nada, nem ele por mim, mas para não ficarmos sozinhos …

“Bom, minha prima Nessie tinha vindo nos visitar e eu percebi a química entre os dois, só que eles faziam que se odiavam. Um dia quando eles estavam sozinhos em casa, pois Jake estava me esperando eles começaram a discutir, como de praxe. Cheguei na metade da discussão e fiquei só observando escondida, e não, eu não sou fofoqueira.

Jacob beijou Nessie e eu não preciso nem dizer que eles acabaram no quarto. Eu fiquei chateada pois ele ainda era meu namorado, mas eles realmente se amavam, todo mundo via, só eles que não. E eu conhecia Jacob o suficientemente bem para saber que ele se sentiria culpado e me contaria, mas não daria o braço a torcer com relação a minha prima.

Ele me contou no dia seguinte. Eu até tentei fazer Jacob admitir que ele amava Nessie, mas ele teimou que não. Na semana seguinte quando ela estava voltando para Nova Yorque, depois de chorar desesperada e culpada pedindo desculpas, eu peguei meu taco de basebol e fiz Jake admitir que a amava. Depois foi uma correria louca contra o relógio, e a hora do rush, para chegarmos no aeroporto, aí chegamos tarde e ela já tinha embarcado; estranho falar embarcado para avião. Continuando, Jacob ficou tão furioso consigo mesmo por ter demorado tanto para admitir que ele fez, palavras dele, a melhor e mais louca coisa da vida dele.”

– O quê? – Edward se manifestou pela primeira vez desde que eu contava a história.

– Ele voltou para casa, fez as malas e foi para N.Y. atrás dela. Hoje em dia ele é meu melhor amigo.

– Uau! Que história em, Swan?

– De namorada à corna, e depois, melhor amiga. – disse zoando.

– Você não tem nenhum pouquinho de mágoa?

– Sinceramente não. Mas isso é porque ele não é como Victória. Cara, você é melhor sozinho do que com ela. Eu não sei como ela te traiu, você é gostoso demais para alguém se quer pensar em te trair. – oh meu Deus! Eu não acredito que falei na frente dele! Pensei. Na mesma hora meu rosto virou um tomate ambulante. Ele também ficou com as bochechas levemente avermelhadas.

– Er … – pigarreou – Mas então, quando que começou essa sua paixão pela música? – disse mudando claramente de assunto e eu agradeci aos céus por isso.

– Eu acho que foi com três anos mesmo, como Renee falou.

– Você deve ser realmente boa … tocando … algum instrumento … musical – ele disse completando a frase rapidamente. Pelo visto não foi só eu que vi o duplo sentido dela.

– Modéstia à parte, eu sou boa.

– Um dia eu quero te ver tocando.

– Hmm … creio que não será possível. Já disse que não me dou bem com plateia. – disse em tom de desculpa.

– Eu sou paciente. Você ainda vai tocar para mim. – disse convencido.

– E o que te leva a crer que eu vou tocar para você?

– Nada. Mas você vai.

– Edward Cullen, o dia em que eu tocar alguma música para você, eu com certeza bebo o meu primeiro copo de bebida alcoólica na vida.

– Eu vou anotar, heim?! Mas sério, você nunca bebeu?

– Não. Quer dizer, eu já experimentei, mas foi coisa de um golinho e eu realmente não gostei. Só gostei mesmo de vinho, mas não bebo nem quando minha mãe oferece.

– Sua mãe te oferece bebida?! A minha, se me ver com um energético na mão me tranca no quarto por uma semana. Mas eu também não bebo, ano passado eu bebia, mas eu achei meio idiota então parei. Minha mãe nem sabe, só meu pai. Aí vem você e me diz que a sua mãe te oferece bebida! – disse meio incrédulo.

– Ei, não é bem assim! Eu disse vinho, e isso é por que é uma tradição da família Swan. Beber uma taça de vinho no jantar, mas só. Quando você tem lá uns doze treze anos pode beber um golinho da taça da mãe ou do pai. Alice, até o ano passado, bebia vinho misturado com um pouco de água.

– Interessante. Mas então, quando você for tocar e cantar uma música para mim, você vai beber um copo de wisk.

– Assim eu morro antes! Wisk é forte!

– Viu como você vai tocar e cantar para mim? Dessa vez você não descordou! – disse triunfante.

– Tá, como você é paciente vai ter que esperar eu criar coragem, e isso pode demorar. Eu toco desde os três anos, e só a minha família é quem vê.

– Eu espero. – disse sorrindo.

Ficamos em silêncio, finalmente prestando atenção no que restava da ala de Inglês, mas o silêncio não durou muito já que Edward resolveu falar.

– Ah! Eu me esqueci de falar com vocês na hora em que chegaram no colégio.

– O quê? – perguntei.

– Minha mãe agendou os ensaios dos padrinhos e pediu para eu avisá-las. Começa na segunda-feira, daqui à quatro dias. E na terça ela pediu para vocês irem lá em casa, que de lá ela vai levar as madrinhas para experimentarem os vestidos, disse que quer que vocês provem juntas para terem ideia dos vestidos uns das outras para não ficar muito diferente. É, eu acho que é só isso.

– Por que me parece que você decorou tudo o que falou?

– Porque eu decorei. – respondeu rindo.

– Sabe uma coisa que eu não entendi muito? – disse, querendo tirar uma dúvida.

– O quê? – perguntou realmente curioso. Tá aí uma coisa que eu percebi em Edward Cullen: ele é realmente curioso.

– O fato de sua mãe ter nos convidado para sermos madrinhas dela. Quer dizer, ela nos conhece a pouco tempo e isso é uma coisa que se leva para vida toda. E não é como se fossemos da família ou amigas, tipo, amigas.

– Eu também pensei nisso. Aquela coisa de não termos um par não colou, poderíamos fazer par com nossas “primas”, Tânia, Kate e Irina, do Alaska.

– Viu! Era exatamente isso que eu estava pensando: provavelmente vocês teriam parentes, como primas, para serem seus pares. Então eu cheguei a duas conclusões.

– Quais?

– A primeira: ela percebeu o clima entre Jasper e Alice, o clima que só eles não percebem, e resolveu dar uma de Eros ou Cúpido, tanto faz, e para não ficar tão na cara ela nos convidou também. A segunda: ela acha que três e três dá par, e vai pegar três coelhos em uma cajadada só, afinal a vaga para noras está aberta. – disse me lembrando do que ela tinha dito na última segunda.

– É provável que seja a segunda conclusão. – disse olhando para frente.

– Por quê?

– Ahnn … na segunda, depois que fomos a sua casa, na hora da janta ela ficou falando para Emmett o quanto Rosalie era bonita e resolvida, que poderia por juízo nele; falou para Jasper o quanto Alice era alegre, bonita, que completava ele e que dava para ver de longe o quanto se gostavam; e …

– “E” o quê? – perguntei curiosa para saber se ela tinha falado de mim para o Edelicia.

– Bom, ela me disse o quanto você era bonita, e doce que combinava comigo, que provavelmente você seria a garota que apreciaria o meu lado romântico. – disse com as bochechas um pouco vermelhas, eu com certeza estava escarlate – Depois ficou falando de vocês para o meu pai.

– Então eu estava certa. – comentei envergonhada. O elogio não veio dele, mas não deixou de ser um, e isso me deixou envergonhada; por que se um cara como Edward Cullen me elogiasse eu não ficaria só envergonhada, eu vomitaria corações.

Depois dessa eu fiquei com vergonha demais para falar, e parece que ele ficou sem jeito. Qual é! Eu não era mais nenhuma garotinha. E não é como se eu estivesse a fim de Edward, ma também não é como se eu não percebesse a beleza do ser que estava sentado do meu lado.

Na hora em que eu ia tentar cortar o clima “Tô com vergonha”, e parece que ele ia tentar fazer o mesmo, o sinal para a próxima aula tocou. Nós nos olhamos por um momento e depois começamos a rir, creio que do nosso comportamento. Pelo menos era por isso que eu estava rindo.

– Tchau, Bella. Te vejo no refeitório. E sim, você vai para o refeitório, Swan. – disse quando viu que eu ia protestar – Até mais.

– Até. – disse vendo ele indo em direção a porta.

Já estava saindo da sala quando escutei um pigarro. Me virei e lá estava Selena com aquele sorrisinho dela, que só quem a conhece sabe que é maldoso. Dei um sorriso tipo “não pense besteiras!” e sai.


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Notas finais do capítulo

Gente eu sei que vocês devem estar querendo me matar nesse exato momento, por ter ficado mais de um mês sem postar nenhum capítulo novo, mas eu andava tão ocupada! Era escola de manhã, curso no SENAI a tarde, todos os dias, durante quatro horas, dois ônibus para ir e o mesmo para voltar. Resultado: eu chegava em casa lá para as seis ou sete da noite. Não bastando isso, eu ainda sou babá dos meus priminhos. chega em casa, poe eles para o banho, dá janta, poe pra dormir e fica na casa deles esperando a mãe deles chegar. eu ia para casa mesmo, era umas onze da noite e a única coisa que eu conseguia fazer era tomar banho e dormir.
Mas agora, eu não estou mas fazendo o curso, mas ainda sou babá, então até que deu uma acalmada. E agora eu tenho um celular, coisa que eu não tinha antes, e dá para escrever nas notas dele, então...
É isso aí ! Mil perdões mesmo. Prometo tentar não atrasar tanto com o outro capitulo. Até a próxima.
Beijos!!