Especial Jeff POV
Aquela com toda certeza não havia sido uma boa semana.
Depois de quase ser morto na floresta, ser queimado vivo ( pela segunda vez) e ainda por cima ser ferido por um mero humano comum, aquela perseguição tinha de demorar mais que o necessario.
Não que seja chato perseguir as vitimas e escutar seus gritos de pavor durante uma corrida mas aquele rapaz já estava me dando nos nervos.
De inicio eu planejava apenas mata lo rapidamente e talvez pegar sua cabeça como premio, entretanto depois de mais de meia hora de tendo que correr para captura lo ja estava pensando mesmo em corta lo em vários pedaços e espalha los pela cidade. Apenas um castigo para quem além de me procurar e me ferir correu logo em seguida.
Minhas pernas ja estavam doloridas mas não poderia desistir sem antes matar ele.
O motivo de tanto ódio era simples: aquele rapaz não era uma simples vitima, mas sim tinha tentado me procurar e não como o filho de um policial que eu havia matado a poucos dias mas sim como um assassino que busca vingança ou pelo menos parecia ser isso que ele queria.
Suas palavras foram rapidas e não pude entender muito bem, apenas algo como `` você matou, pais, vingança, minha familia´´. Em seguida alguns tiros que não surtiram muito efeito a não ser me irritar profundamente a ponto de persegui lo por varias ruas e finalmente conseguir o encurralar em um prédio abandonado.
Para conseguir encontra lo foi um longo caminho envolvendo deslizes, batida em paredes e outras coisas. Visão infravermelho era um dos poderes que infelismente eu não possuia mas isso só tornava o jogo pela vida ainda mais divertido. Aquela sensação de medo de ser encontrado, o pavor nos olhos de alguém quando se pode enxergar o próprio fim. Aquilo não tinha e nunca tera preço para mim.
Por fim o encontrei ja proximo a uma das janelas do segundo andar, ele estava escondido perto de algumas caixas e quando me aproximei se levantou, sacou sua arma mas vendo que a mesma estava descarregada a jogou fora e se pos em posição de combate.
Eu mal poderia acreditar que ele havia ousado pensar na ideia de me enfrentar mas ali estava de pé diante de mim.
Perante aquela situação não pude conter um riso baixo mas que pode ser escutado por ele. Saquei minha faca e começei a me aproximar lentamente.
– Eu não vou desistir agora, este é seu fim. Gritou enquanto lentamente eu me aproximava.
Por fim quando estava perto o suficiente o encarei, ele tentou desferir um soco em minha direção e minha oportunidade apareceu, me desviei e cravei a faca em seu braço o segurando.
Ele urrou de dor e se afastou, pulei em seu peito para derruba lo mas ele foi rapido e me agarrou em pleno ar conseguindo me jogar no chão e logo em seguida começou a me socar impedindo me de levantar. A cada soco era um grito seu.
– Eu vou te matar. Desgraçado. Morra. Assassino. Animal, seu...
O interrompi segundo seus pulsos e lhe dando uma forte cabeçada, em seguida o levantei e o joguei nas caixas que ali haviam quebrando varias delas.
Antes mesmo dele se recuperar o levantei o encarei o dizendo.
– Você é apenas um garoto, não pode fazer nada contra mim, então se comporte e vá dormir um pouco.
Ele sorriu mesmo estando machucado e sustentou me olhar. Em seus olhos pude ver o quanto me odiava, sem a mulher a filha e o pai, o ódio havia consumido todo seu coração.
– Eu não irei morrer agora, vou te matar antes disto.
Já farto daquele sua conversa o joguei no chão e peguei minha faca mas antes de poder acera lo ele pulou sobre mim, consegui me desviar mas fui derrubado e perdi minha faca que entrou na barriga dele. Ele se levantou e murmurou.
–Não posso morrer agora, eu... droga.
Por fim sem equilibrio ele retirou minha faca de sua bariga mas a dor foi tanta que cambaleou para trás e se viu diante de uma grande janela que agora estava despedaçada e com um enorme buraco e foi por este buraco e sua falta de equilibrio que ele caiu rumo a morte de uma queda de dois andares.
Andei até a borda e pude ver seu corpo imovel no gramado.
Me virei de costas e recolhi minha faca que estava junto aos documentos do rapaz, neles se lia o nome: MYCH. O sangue no documento impedia me de ler o resto mas também nele se refletia meu reflexo e olhando assim eu podia ver o quanto estava machucado por minha luta na floresta contra o susposto ser chamado Slender man, uma luta que quase tirou minha vida, destruiu o resto de minha sanidade e pena e queimou a floresta junto comigo me dando fortes cicatrizes.
Minha pele agora estava com algumas manchas cinzas e afundada em algumas parte, meu lindo sorriso agora ainda mais medonho e estranho.
Decidi abandonar esses pensamentos e resolvi voltar para casa. Deixei os documentos de Mych ali e fui seguindo e pensando em como ele havia sido corajoso e desafiador.
Era apenas mais uma vitima, porém uma vitima diferente, alguém que teve coragem de me desafia até o ultimo suspiro.
Tinha sido uma longa noite e eu estava cansado e precisa relaxar um pouco, pois no proximo dia ja teria mais diversão e poderia me vingar de mais algumas pessoas por terem me abandonado quando mais precisei anos atrás.
Ainda tinha de me lembrar que havia ouros problemas a cuidar como o caso de Nina que havia cismado em procurar por Jane para então enfrenta la, aquela garota era realmente louca e eu temia que se aqueles arquivos que ela possuia caissem em mãos erradas eu fosse capturado.
Mas ela sabia se cuidar, logo deveria trazer a cabeça de Jane para mim caso a mesma estivesse viva, ou então se possivel ela traria Jane até mim para enfim podermos resolver nosso pequeno problema.
Por fim esqueçi esses pensamentos e voltei minha cabeça para os ``otimos´´ momentos que tive durante aquela semana.