The Eye of Blood escrita por Eduarda Cruz


Capítulo 3
Instinto




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Era para ser mais um dia aleatório sem muito que fazer, porém não foi bem o que aconteceu. São involuntárias as ações que os meus olhos tomam ou para quem eles olham e veem suas mortes ou vidas, estive pensando muito em ligar para o numero naquele cartão, mas algo me diz que isso só irá me meter em problemas... Parei para pensar no que havia acontecido naquele dia e por um longo tempo não consegui agir de forma cautelosa de forma que eu pensasse muito antes de agir, quase que por impulso minha mente me impulsionava a cometer decisões nada inteligentes. Mas agora pensando bem eu deveria ligar não sei por que, mas se não estou sozinha e corro esse risco de ser morta por pessoas que nem ao menos conheço eu deveria- não! Eu deveria mesmo confiar em alguém que eu não conheço, dizendo que serei morta por outras pessoas que eu também não conheço? Nada faz sentido. “ligando a televisão paro-me no meio da sala para pensar, sem saber bem no que pensar, mas apenas um devaneio me pega de surpresa e me faz pensar por um tempo sem me mover” quando me recobro totalmente minha consciência eis que uma reportagem na televisão me toma por completa a atenção, algo sobre um tipo de animal desconhecido, denominado “Another’s”, um tipo raro jamais visto e completamente fatal, não foi encontrado nenhum veneno em suas vitimas, porem todas perderam cerca de cinquenta por cento do sangue corporal e possuem varias mordidas e feridas muito abertas causadas por mordidas que arrancaram a pele e carne dessas pessoas. Fiquei parada por um tempo olhando atentamente para a televisão e algo me veio a mente, será que isso tem haver com os Tenchi e Shinigami? Não! Como isso teria algo haver com eles? É um animal que come os humanos, é um pouco preconceituoso pensar dessa forma apenas por que eles são diferentes... Acho que estou equivocando-me, ele não fariam isso. No caminho para o mercado deparo-me com uma cena incomum, meus olhos são atraídos para uma garota que aparentava ter uns nove anos de idade, ela brilhava, um brilho forte e intenso, parei-a na rua e a perguntei o que ela via com seus olhos, e ela me respondeu rápida e friamente... Cores, sem esboçar qualquer reação aterrorizada ou confusa ela prossegui-o seu caminho cercada de olhares estranhos, pude olhar nos olhos dela e vi que eram diferentes além, de sua frieza e calma seus olhos tinham medo e uma cor diferente, eram avermelhados, com um tom sanguinário, bem intimidador e agressivo eu diria, nem por um momento pensei que ela estivesse por trás dos ocorridos que vi mais cedo na televisão, ela limitou-se a me responder somente o que eu havia perguntado, e se foi, enquanto ela se virava algo estranho acontecia comigo meu corpo gelou e um pressentimento ruim atingiu meu corpo em forma de um tigre e dilacerou minha alma, num piscar de olhos tudo estava parado e só eu pensava... Notei tudo calmamente e cautelosamente para analisar e pensar o que se encaixava... Ela era só uma garota de rua com um brilho poderoso que via a morte nas pessoas, ela não me perguntou mais nada após eu conceder minha resposta, e simplesmente não quis me perguntar por que eu a parei na rua, ou o motivo pelo qual eu estava interessada nos olhos dela e o que eles viam se por um momento passou pela cabeça dela que eu também tivesse os mesmos olhos que ela. Não tive muito tempo para pensar meus instintos agiram por si próprios, eu me tele portei para onde ela estava, e nesse momento meus olhos sangram e uma dor insuportável infecta-se em meu olho, minhas mãos movem-se sozinhas e assim fechando a mão em formato de soco, desfiro um soco no carro que sofre um impacto gigantesco, a magnitude da minha força aparentemente foi elevada em cem por cento, é incrível o que eu fiz, porém eu atraí mais olhares estranhos e alguns aplausos, porém que tiveram duração mais do que limitada além de baixa as palmas não duraram tanto quanto as vaias as pessoas não estavam preocupadas com a criança, era ridículo o fato de não se importarem com ela. Eu não consegui me conter minha raiva e desprezo por eles era inevitável ver tudo aquilo foi de mais para mim, meus olhos não se conterão e sangraram e eu pude ver além do que eu já via... Além de seu tempo de vida eu também pude ver seu passado e futuro, então uma leve fome surge em mim e como se todos ali focem comida... Digo, não só uma comida, mas uma comida muito boa, o cheiro das pessoas me fazia salivar, todos aqueles litros de sangue quente passando por suas veias e aquelas carnes maravilhosas e agitadas, meus olhos ardem o branco dos olhos ficam negros e a íris fica vermelha. Enxergo tudo diferente uma visão tão aguçada quando a de uma águia. Sinto como se fosse indestrutível minha força parecia ter mudado para maior é como se eu tivesse força de uns cem homens, me sinto mais rápida também [...] Não! Eu realmente estou pensando em matar humanos para saciar a minha fome e sede e desde quando eu me tornei canibal? Não vou fazer isso, tenho que sair daqui se continuar nesse lugar matarei todos, mesmo que a maioria seja suja e asquerosa isso não está certo. Correndo vou pensando em como tudo isso foi acontecer do nada e porque eu mudei... Percebo que estou numa velocidade incrível beirando os cento e vinte quilômetros por hora, paro bruscamente e um impulso me empurra uns trezentos metros, pessoas em volta me olham assustados, uma criança se aproxima de mim e pergunta “como você fez isso?” Eu olho para ele atentamente, meus olhos mudam de cor novamente e minha fome e sede retornam ainda maiores, quase não posso me conter o cheiro da criança e tão delicioso, é como se fosse bacon é maravilhoso... A criança olha para meus olhos e se assusta, corre em direção da multidão e abraça sua mãe, percebo que estou descontrolado, mas já é tarde de mais para pensar, não consigo me controlar...


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