Chegamos ao hotel e meu coração esta quente, estou tremendo, não queria aceitar, mas parecia que estava sendo forçada.

André me beija devagar no elevador, um arrepio passa pela minha coluna.

Depois de sair do elevador vou para o meu quarto.

A faca ainda estava lá, pelo-a pelo cabo e me encaminho pra o banheiro, dou riscos de fico em meu pulso, cada risco parece que me faz parecer um tambor e que vou explodir. Então começo a dar um pouco mais fortes ate me sentir aliviada.

O sangue se encontra na faca, a limpo com todo cuidado e deixo que seque na janela do quarto, onde alguns raios de luz iluminam o ambiente,

Adormeço enquanto olhava para o teto em busca de um anjo que me carregasse para o céu.

***

“Desde que ti vi, quando pequena, pensei em você sempre, desde a hora de dormir ate a hora de acordar, se sua melhor amiga foi um sonho, eu pensava no seus olhos sempre. Ir embora foi horrível, ti perdi, então eu ti achei novamente, não sabe como fiquei feliz, não sabe como meus olhos brilhavam novamente, nõa faz a mínima idéia. Mas eu tinha outras intenções e só soube quando entrei pela aquela porta e vi você com seus longos cabelos e seus olhos azuis, soube que eu queria seu rosado lábios, eu só pensei em você novamente depois de anos, e quando eu ti beijei naquela festa foi como um sonho, e depois no cinema e nesse momento sabia que não ia consiguir ficar sem você por um momento, namorar com você era um sonho que foi realizado, mas eu estraguei tudo, eu tinha tudo e joguei no lixo, eu comecei a me cortar quando ti via, porque meu coração não agüentava não te beijar quando ti via, mas mesmo assim eu não podia deixar de ir para NY, e você vir comigo eu pensei que estava no paraíso, mas Cate apareceu e atuou comigo e a gente se pegou em uma festa, mas eu não queria mais ela, eu ainda ti amo Megan, mas agora é tarde.

Boa Noite doce Megan!”

Abro os olhos assustada.

–Lana – sussuro.

Olho para meus pulsos, estão com um pano amarrado.

Então a porta se fecha.

***

–O que fez a tarde inteira?- disse Karina entrando de penetra no quarto.

–Dormi.

–André que ti levar para tomar um sorvete.

Não me levanto.

–Vai logo! – Karina começa a fuçar meu guarda roupa. – Vai pega essa calça e essa blusa, perfeito agora esse chulé que você chama de pé, você escolhe, 10 minutos e quero você la embaixo.

***

Coloco um macacão larguinho e desço, aquela roupa era muito apertada.

–Hum – diz Karina.

Não consigo falar nada, não quero.

–Podemos ir? – diz André.

Faço um sim com a cabeça.

André e Oppa começam a falar sobre algo que não consigo compreender, não quero pensar, não quero fazer nada.

Apenas ando, então alguém grita.

–MEGAN É AQUI

Olho para Karina assustada.

–Ta dormindo?- Oppa fala com um sorriso no rosto.

Dou um sorriso e abaixo a cabeça.

–Qual você quer? – Pergunta André para mim.

Aponto para um sundae de chocolate.

–Ta muda?- diz Karina.

Nego com a cabeça, e faço um gesto com o dedo para minha cabeça e arqueio as sobrancelhas.

Nos sentamos embaixo do estrelado céu, penso em cada palavra de Lana, ela me traiu não pode ficar com pena dela. Ok você traiu André, mas concertou o erro, e se ele também tivesse concertado?

–Megan parece abatida – diz Oppa, mas estou olhando cada estrela que não gasto saliva ou movimentos de cabeça para responder.

–É parece – diz André.

–Passou a tarde numa cama, devia estar com a energia lá em cima.

–As vezes as coisas não são o que parecem ser. – digo observando o céu, são as únicas coisas que me passam pela cabeça.

–Ah, você falou! – diz Karina.

–É ela falou – diz Oppa.

–Seu sundae vai derreter- Diz André gentilmente.

Me viro pego o sundae, coloco uma colher na boca e faço um sim.

***

Voltamos para o hotel, uma semana para as aulas.

Minhas mão se encontram suadas juntas da de André, viemos de mão entrelaçadas, mas continuo fazendo apenas sinais.

Karina e Oppa dão boa noite e vão dormir.

–Podemos conversar? – Diz André passando seus dedos pela minha testa tirando alguns fios de cabelo.

Faço um gesto de sim.

Ele me conduz ate seu quarto.

***

–O que esta acontecendo?

Faço um não com a cabeça.

–Fale algo! – diz ele quase nervoso.

Olho para o chão. Estamos na sacada e estou começando a ficar com frio.

–O que esta....- o beijo e não quero dizer nada, um beijo sem gosto, sem amor, sem nada. Um beijo vazio. Mesmo assim ele segura minhas costas para que eu fique mais próxima dele, meus dedos do pé doem já que tenho se fazer uma semi ponta para beijá-lo, e ele me empurra mais pra cima e meu dedo estão quase ponta a ponta com o chão.

Ele me empurra enquanto o beijo para dentro do quarto e me deita então começa a beijar meu corpo por inteiro. Não sinto prazer.

Ele desabotoa a blusa, então ergo meu tronco.

–Pare! – digo encarando o chão.

– O que foi?- ele diz se sentando ao meu lado.

–Não sei, só estou confusa e faze isso apenas vai me fazer sofrer mais ainda!

–Sofre não vai tanto assim...

–Não é isso seu idiota, eu só estou com Luiz na cabeça e transamos e eu não estou preparada para isso!

–SEMPRE SOUBE

–De...?

–Que seria difícil ficar com você...Mas não vou desistir, mas precisamos dar um tempo para você jogar seu passado fora.

–Tem razão! – ele me encara e sorri, depois pega minha mão.

–Amigos por enquanto! – ele encara minha mão com o pano enrolado, e tira delicadamente o pano. – Megan!!

–Desculpe mais amar é complicado e se soubesse teria me matado assim que dei meu primeiro beijo!

–Não...

–É VERDADE, as pessoas são loucas de casar e ter orgulho de amar, porque é loucura, dói e muito e eu não quero viver com dores pela minha eternidade, com uma pessoa que jura me amar, sabe meu medo? SABE MEU MEDO?AMAR É MEU MEDO, MAS EU SEMPRE, SEMPRE CONSIGO PERDER MEU MEDO, E DEPOIS! DEPOIS EU SOFRO COM TODAS AS MINHAS FORÇAS EU SOFRO!

–Eu...

–Adeus André.

O fim, não pense em cade o seu final feliz! Pense em cada minha felicidade, se você quer uma morte feliz enfie uma faca no coração sorrindo! Pense em uma vida feliz, um meio feliz, não sei, mas finais são, estranhos, tanto de se dizer, ja que não somos bonecos de contos de fadas.

A felicidade, busque-a

O motivo da minha fic ter esse nome é, que a morte quase nunca é feliz!

Quem faz de sua vida feliz?

É você.

–A. Laura