30 Day OTP Challenge escrita por Kaline Bogard


Capítulo 28
Capítulo 28 - A nova babá...


Notas iniciais do capítulo

Autor: Kaline Bogard
Day 28: Doing something ridiculous
Genero: humor
Aviso: universo alternativo, PO
Link do desafio: http://30dayotpchallenge.deviantart.com/journal/30-Day-OTP-Challenge-LIST-325248585

Contagem regressiva para o fim: 2 dias!!

Ficou E.NOR.ME

E o de amanhã já está programado!



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Stiles estava mais animado e ansioso do que gostaria. Mas, por Deus, ele conseguira a sorte grande aquele dia! Mal pudera acreditar quando Allison, a namorada de seu melhor amigo, ligara e pedira que fosse em seu lugar à Mansão Hale.

Ocasionalmente Derek Hale chamava a Argent para cuidar de sua filhinha. E o homem pagava duas vezes mais pelos serviços de uma babá do que qualquer outra pessoa em Beacon Hills.

Infelizmente a garota estaria participando das finais estaduais de arco-e-flecha e não poderia aceitar o trabalho, por isso passara para Stiles, já que o filho do xerife também estava de férias e bancava a babá de tempos em tempos quando queria comprar algum jogo novo ou alguma peça para o jipe e sabia que o pai já estava no limite do salário apertado.

Como Hale pagava trinta dólares a hora e fizera o pedido para o dia todo, uma boa grana ia molhar os bolsos de Stiles.

Pensando em como gastaria o dinheiro, ele desligou o jipe ao estacionar em frente a mansão e saltou do veículo. Observou o lugar rapidamente: a casa era grande e ostentava traços da riqueza da família Hale, apesar de ainda exibir marcas da tragédia passada com o incêndio. Construída em uma propriedade no limiar com a Reserva Florestal, ainda impressionava.

Respirou fundo por alguns segundos, tentando controlar a curiosidade. O mistério que rondava os Hale era grande. Stiles sabia que um terrível incêndio destruíra a mansão e tirara a vida de quase toda a família vários anos atrás, quando ele próprio era uma criança ainda. E há cerca de dois anos a polêmica da tragédia viera a tona junto com o nome de Kate Argent, a mãe da criança que estaria sob seus cuidados naquele dia.

Apesar de toda a fofoca, na época Stiles era apenas um adolescente de catorze anos, pouco preocupado com o disse-me-disse. Tudo o que sabia era que Kate estava internada em algum hospital psiquiátrico e se relacionava com o incêndio de alguma forma.

Mas saber dessas informações não era relevante, Stiles tentou recuperar o foco passando a língua sobre os lábios, dessa forma ele tomou coragem e rumou para a porta. Bateu algumas vezes e esperou. Quando a folha de madeira foi aberta Stiles quase caiu para trás. Não esperava que o próprio Derek Hale atendesse. E, ele tinha que ser sincero, diacho de homem bonito!

– Olá – sorriu – Sou Stiles.

– Imagino que sim – Hale observou o garoto de cima a baixo com certa desconfiança – Allison te falou sobre…

– Sim – foi cortado – Allison me deu todas as informações. Não se preocupe, senhor Hale. Eu sou de confiança, sou o filho do xerife. E não será a primeira vez que eu tomo conta de uma criança.

Derek apenas meneou a cabeça. Pegara referências do menino com outras pessoas que já tinham contratado seus serviços de babá. Só ouvira coisas positivas. E ele confiava em Allison. A filha de Chris Argent não indicaria alguém ruim para ficar com a pequena Sophia.

– Entre – deu espaço para que Stiles passasse – Infelizmente a governanta não se sentiu bem e teve que ser internada ontem a tarde. Por isso chamei Allison, mas…

– Ela está nas finais da competição – Stiles cortou outra vez – Estou sabendo de tudo isso, senhor Hale. Vê? Sou confiável e estou preparado.

Derek fez um som estranho com a garganta. Ao invés de responder seguiu pela sala, mobiliada com peças de madeira escura e antiga, certamente uma herança de família. Passou para o cômodo seguinte, muito mais moderno, uma espécie de sala com um grande sofá marrom, cheio de almofadas e uma grande TV onde passava algum programa infantil. Um carpete felpudo cheio de estampas abstratas cobria todo chão.

Mas foi a pequena criatura sentada sobre o sofá que ganhou a atenção de Stiles. Uma menininha abraçada a um bichinho de pelúcia cor de rosa, com grandes e curiosos olhos verdes fixos em Stiles.

O garoto sorriu e acenou para ela. A menininha, que devia ter uns cinco anos, apenas abraçou o brinquedo com mais força.

– Tem números de emergência colados na geladeira, encomende algo para o almoço. Também deixei o meu número, para o caso de acontecer algum imprevisto. A cozinha fica por aquela porta. O quarto de brinquedos é no andar de cima – Derek falou. Era de se esperar que tivesse um exército de empregados, mas desde o incêndio se tornara um recluso. Tinha apenas a governanta para ajudar a cuidar da filha – Vou te mostrar...

– Vamos ficar bem – Stiles cortou novamente com um sorriso – Relaxe, homem.

Derek respirou fundo.

– Estarei de volta às cinco – aquele era seu plano, mas se conseguisse terminar a reunião antes melhor.

Stiles sorriu e foi sentar-se no sofá. Hale observou por alguns segundos antes de sair da sala e ir terminar de se arrumar.

A garotinha assistiu enquanto o rapaz sentou-se ao seu lado no sofá.

– Olá. Eu sou Stiles. E você deve ser a Sophia. Estou certo? – aguardou resposta com um sorriso, mas a criança apenas observou em silêncio – Okay, vou presumir que isso é um “sim”. O que você está assistindo de bom?

Depois da breve apresentação ambos olharam para a grande tela. Stiles sabia por experiências anteriores que não podia ser invasivo com crianças, principalmente as tão tímidas quanto a pequena Hale, ou perderia sua confiança. Por isso tratou de entrar em um assunto que talvez a deixasse mais a vontade: a animação que passava na TV.

– Backyardigans. Ótima escolha. Eu totalmente gosto da Uniqua. Ela é tão… rosa!

Sophia virou-se para Stiles parecendo surpresa. Mas ainda ficou em silêncio. Derek Hale escolheu esse momento para voltar à sala, com uma pasta em suas mãos.

– Estou indo. Cuidem-se e…

– Fique tranqüilo. Ao menor sinal de perigo eu ligo. Palavra de filho do xerife.

O homem fez uma careta. Aquele garoto não parecia ter paciência de esperar que completasse suas frases. Estava sempre a interrompê-lo. Era um tanto irritante.

– Adeus – Derek despediu-se após mais uma breve hesitação. Stiles Stilinski era filho do xerife, tinha ótimas referências e fora indicado por Allison. Só por fatores tão fortes deixaria a filha com um desconhecido.

– Adeus – Stiles acenou, surpreso porque a despedida entre pai e filha parecera tão fria e distante… mesmo que a Argent tivesse lhe alertado para o jeito de Hale ainda se surpreendera.

Ao ouvir a porta da sala se fechando, voltou-se para Sophia com um sorrisão enorme.

– Santo Deus, você tem uma Peppa – apontou o brinquedo que a criança abraçava – Eu sempre quis ter uma Peppa. Posso pegá-la?

Sophia ergueu as pequenas sobrancelhas e fez uma expressão que lembrou (e muito) ao pai. Outra semelhança eram os olhos verdes e profundos. Profundos demais para alguém tão jovem. A sobriedade só era quebrada pelos cabelos castanhos com pequenos cachos nas pontas, cheios de lacinhos e prendedores coloridos.

Após considerar o pedido, ela estendeu o brinquedo e permitiu que Stiles o pegasse.

– Eu sempre quis uma Peppa. Talvez um dia meu pai me dê uma – e abraçou o brinquedo. Notou como era mirado com curiosidade pela garotinha – Tome, pegue sua linda Peppa. Eu totalmente estou com inveja.

Sophia recebeu de volta e abraçou a pelúcia. Então se recostou no sofá e concentrou-se na TV.

Stiles segurou um suspiro. Allison tinha lhe avisado para aquela situação. “Sophia é um doce de criança, não dá trabalho algum. Mas é extremamente tímida… você terá que conquistá-la.”

Extremamente tímida? A menina era praticamente muda! O que Stiles teria que fazer para conquistar sua confiança? Ele sabia que falava demais, principalmente quando estava nervoso, assustado ou se sentia pressionado. Depois de anos fazendo terapia sabia agora que falar era uma forma de se proteger, uma defesa. Tão efetiva quanto falar de menos. Aquela pequenina criara uma barreira ao seu redor, para se proteger de algo. Stiles não tentaria quebrar esse muro, pois ele tinha algum motivo para ter sido erguido. Mas ele tentaria conquistar Sophia, de modo que própria criança lhe mostrasse como passar pelo obstáculo. Assim como ele deixara seu melhor amigo Scott se aproximar. Depois Allison e os outros. No seu devido tempo e de um jeitinho que a garotinha pudesse entender.

Desengonçado esticou os braços e espreguiçou, escorregando para o carpete macio.

– O que quer fazer, Sophia? Apenas assistir TV? Eu queria brincar com a sua Peppa… me empresta?

A menina que observava a cena de cima do sofá abriu a boquinha, parecendo indignada. Então balançou a cabeça de um lado para o outro. Já o deixara pegar uma vez. Mais do que isso era abuso de sua boa vontade.

– Que pena… eu queria brincar com a Peppa. Cem porcento de certeza que eu queria brincar com a Peppa…

Então Sophia encheu os pequenos pulmões com ar e expeliu com um chiado. Saltou do sofá e estendeu a mão para Stiles. O rapaz não disse nada. Aceitou segurar na mãozinha e se levantou, seguindo a filha do dono da casa para fora da sala.

Eles caminharam em direção à escadaria e dali para o segundo andar. Quando pararam em frente à um quarto com adesivos infantis na porta branca, Sophia Hale a abriu e entrou. Era o quarto dos brinquedos. Muitos brinquedos. Mesmo.

– Santo Deus… isso parece o paraíso!

A resposta da menina foi avançar pelo carpete cor-de-rosa até uma das prateleiras mais baixas e pegar um brinquedo. Voltou sobre os próprios passos e estendeu para Stiles. Era exatamente igual ao que abraçava, mas ao invés da roupa vermelha, usava uma azul.

– Ah, o George! Sim… eu totalmente posso brincar com o George.

Sophia sorriu e sentou-se no carpete. Stiles a imitou, enquanto observava o quarto. Reconheceu muitos brinquedos de programas educativos modernos e alguns não tão modernos assim. Três paredes pintadas de rosa tinham prateleiras repletas de brinquedos. Havia uma mesa infantil e duas cadeiras, uma cômoda branca também com brinquedos em cima. Era quase uma loja!

Na parede a frente da porta havia, ainda, um grande pôster do The Flash Beat Band. Ver aquilo fez Stiles sorrir.

– Meu preferido é o Shout. Ele é o mais esperto de todos – fingiu pensar um pouco – Aposto que você prefere a Kiki… acertei?

A pequenina ergueu as sobrancelhas, parecendo surpresa e concordou com um aceno de cabeça.

– Eu sabia. O Stiles aqui é muito esperto. E eu digo mais: totalmente aposto que você não quer brincar com a Peppa. Vamos lá, me diga o que quer fazer. Pode escolher o que quiser.

Um pouco desconfiada a menina foi até a cômoda e puxou uma das gavetas. Largou a pelúcia rosa no chão para poder pegar algumas folhas de sulfite e um grande estojo de giz de cera. Então desviou para a pequena mesa e colocou tudo sobre o tampo colorido.

– Desenhar parece ótimo! Posso também?

Sophia o observou por alguns segundos. Parecia encantada com a possibilidade de ter um adulto (ou alguém que não fosse uma criança) desenhando junto com ela. Geralmente desenhava sozinha ou assistida pela terapeuta.

Acabou puxando uma folha e entregando para o rapaz. Espalhou os bastões de giz de cera pela mesinha e sentou-se, com a Peppa ao seu lado, no chão. Stiles, evidentemente, não cabia na cadeira infantil, por isso sentou-se no chão e apoiou-se na mesa.

Por algum tempo apenas desenharam, criaram rabiscos multicoloridos impossíveis de serem identificados, porém que deveriam ser todos os bichinhos de Backyardigans, depois os quatro integrantes de The Flash Beat Band e de brinde finalizaram com um desenho de Mike, o cavaleiro.

Enquanto rabiscava suas foilhas de sulfite, Stiles observava a garotinha, tentando ser discreto. Ela estava envolvida de verdade com a atividade, focada em suas imagens e em seus bastões coloridos. Por isso pôde reconhecer sinais de tédio, quanto Sophia começou a se cansar de desenhar.

Intuindo que era hora de mudar de estratégia, Stilinski ergueu-se e espreguiçou-se bem exagerado, esticando os braços.

– Minhas costas vão acabar comigo! Sophia, o que me diz de… – nesse momento ele olhou pela janela do quarto e arregalou os olhos – Santo Deus! Você tem um parquinho no seu quintal! Totalmente precisamos ir lá! Podemos, podemos? Por favor…?

Acabou o pedido ajoelhando-se na frente da menina e unindo as mãos para dar mais veemência ao que requisitava.

A menina sorriu e concordou com a cabeça, ficou em pé com a Peppa em uma das mãos e segurou a mão de Stiles com a outra, puxando-o para fora do quarto, de modo a guiá-lo por todo o caminho até a área lateral.

O terreno ao redor da mansão era enorme. Grama verdinha e bem cuidada circulava o espaço mais próximo da construção e se espalhava até o limite com as árvores da floresta. Era uma visão muito bonita.

E bem ao lado da casa fora instalado um pequeno parque com dois balanços, um escorrega, duas gangorras, um gira-gira e uma gaiola de ferro. Brinquedos perfeitamente adaptados para crianças pequenas.

Sophia foi até um dos balanços se sentou, usando as pernas para dar algum embalo. Ainda se abraçava à Peppa com um dos braços, como se a pelúcia fosse um tipo de escudo. Stiles sorriu suspeito e foi para o escorrega. Subiu a escada em duas passadas e tentou encaixar-se, já que ele era muito maior do que o previsto para usar o escorrega.

– Eu sou o rei do parquinho!! – ele gritou com os braços para cima. Em seguida deu impulso e tentou escorregar. Só tentou, já que acabou entalando na metade da descida – Sophia! SOCORRO! Acho que eu estou preso!!

A menina começou a rir. Sim. Rir alto e apontar a cena extremamente engraçada de um adolescente empacado em um escorrega infantil.

– Pare de rir, garota. Venha aqui e me salve. Se não vou ficar preso para sempre. Totalmente abandonado na chuva, no sol, no vento. Santo Deus, eu vou enferrujar aqui!

Isso pareceu comover a jovem Hale que desceu do balanço e foi analisar a cena com mais cuidado. Primeiro tentou puxar seu babá pela perna da calça, mas ele nem saiu do lugar. Então a menininha fez uma expressão pensativa por alguns segundos, o que divertiu Stiles um bocado. Ainda silenciosa deu a volta e subiu as escadas para poder escorregar também. Assim que ela desceu e seus pés tocaram as costas de Stiles, incrivelmente “desentalou” o rapaz e os dois puderam descer juntos, esparramando-se na grama fofa.

– Ah! – Stiles virou-se e ficou de costas, erguendo os braços – Obrigado por me salvar!!

Sophia sorriu para ele em resposta ao seu agradecimento.

– Para você ver que eu sou um cara gentil, ofereço uma volta no parquinho. Vamos lá?

Estendeu a mão para a menina, a convidando e foi prontamente aceito. A “volta no parquinho” começou pelo balanço, com Stiles a empurrando com cuidado pelo ar, depois a levou para a gangorra e ficou na ponta, erguendo e baixando o brinquedo algumas vezes. A próxima opção foi o gira-gira. Stiles não resistiu: sentou-se e girou rápido. Quando parou, ele e Sophia saltaram e caminharam tontos pelo gramado até tropeçarem no ar e caírem.

A menina ria muito. Seu rosto pálido estava avermelhado e os olhos verdes brilhavam. Os cabelos, até então perfeitamente penteados, já não tinham mais os cachos tão delineados. Alguns dos prendedores coloridos caíram e se perderam na grama. Mas ela parecia tão feliz!

– Isso me deu uma fome… você não está com fome também?

Sophia sentou-se na grama e balançou a cabeça para cima e para baixo.

– Ótimo. Vamos ver o que tem na geladeira e prepare-se para me ajudar a cozinhar!

Os dois levantaram-se e seguiram de mãos dadas para dentro da mansão. A Peppa jazia esquecida aos pés do escorrega. Talvez a menina sentisse que já não precisava de escudo ao lado do rapaz que era capaz de entalar no escorregador!

A cozinha da mansão era muito mais moderna que os demais cômodos que Stiles vira até então. E a geladeira estava abastecida com variadas guloseimas. Mas foi ao abrir o freezer que o garoto sentiu-se no paraíso. Encontrou um saco de batatas congeladas.

– Linda dama – puxou a embalagem e exibiu para Sophia – uma montanha de batatas fritas é do seu agrado?

A pequena Hale concordou com um aceno de cabeça e foi sentar-se a mesa, expectante.

Stiles fuçou pelos armários até encontrar uma frigideira e o óleo vegetal. Ele morava apenas com o pai e era praticamente o responsável pela alimentação dos dois. Não teve problema algum em fritar as batatas.

Aos poucos o cheirinho de fritura dominou o ar. Sophia saltou da cadeira e foi buscar pratos, sem que Stilinski precisasse pedir.

– Obrigado! – agradeceu tirando a primeira remessa quentinha, escorrendo o excesso de óleo e colocando em um dos pratos – Por favor, coloque o sal!

A menina apenas sorriu antes de obedecer e pegar o saleiro. Em seguida trouxe copos, garfos e facas. E uma garrafa de Coca-Cola da geladeira. Ao terminar retomou seu lugar a mesa e apenas aguardou.

A medida que o óleo ficava mais quente, as batatas fritavam mais rapidamente. Logo tinham uma pilha enorme em cada prato enquanto Sophia as borrifava com sal. O suficiente para encherem a barriga, por isso Stiles desligou o fogo e virou o cabo da frigideira para o lado de dentro do fogão.

– Hora de comer! – o rapaz tomou um lugar a mesa, em frente ao prato. Por alguns segundos os dois sopraram as batatas que estavam realmente quentes. Quando deu a primeira mordida, Stiles respirou extasiado.

Sophia sorriu com as bochechas salientes por causa das batatas. Estava feliz, pois geralmente a governanta fazia comidas saudáveis, o que incluía uma montanha de verduras e legumes. Ocasionalmente tinham batatas fritas no almoço, mas nunca uma pilha tão grande apenas de batatas amarelinhas e crocantes!

Por alguns segundos comeram em silêncio, com Sophia se mostrando um tiquinho assustada com a voracidade que Stiles atacava as batatas. Ele parecia meio morto de fome, se bem que era engraçado vê-lo enfiando três ou quatro fritas na boca e mastigando.

Graças ao jeito estabanado e guloso a pilha de Stiles começou a diminuir e diminuir. Lamentando isso ele esticou o braço e sem qualquer aviso prévio encheu a mão com batatas fritas do prato de Sophia e enfiou todas na boca, mal conseguindo fechar os lábios para mordê-las.

A pequena Hale arregalou os olhos e estufou o peito de indignação.

– Você roubou minhas batatas!!

continua...


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Notas finais do capítulo

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Próximo da lista:

29 - Doing something sweet



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