Bianca and the Angel escrita por João Pedro


Capítulo 3
O deus Chacal


Notas iniciais do capítulo

Anúbis decidiu passear por manhattan nesse cap. ele só tá aqui por que é um de meus deuses favoritos e não é garantia de que ele volte. espero que gostem.



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Bianca estava quieta e aflita. Ela tinha apenas quinze anos quando começou a aparecer coisas em sua mente. Ela podia jurar que estava morta naquele acidente, mas não, só a sua família morreu. Como diabos ela ficara viva? Ela sabia. O seu anjo à ajudou. Era uma garota, de cabelos loiros e lindos olhos verdes que sempre a ajudava. Qual era o nome? Bianca só queria se lembrar.

Havia também, outras lembranças, como um garoto de olhos azuis tão lindos como o mar e um menino pálido de olhos negros como o mais profundo abismo. Ela estava saindo de seu orfanato quando viu o cão. Era enorme e negro, tinha as orelhas caídas e pulava todo alegre em volta do parque.

Bianca nunca foi chegada em cães, mas aquele parecia tão feliz e risonho... ele a atraiu.

Quando Bianca chegou perto, ele correu. Bianca foi atrás, e, quando já estava quase esgotada, alcançou o, que estava parado em silencio desconfortável agora.

O que era aquilo nas arvores, Bianca descobriria depois. Ele usava uma coroa com uma cobra naja entalhada e tinha cara de cachorro.

– Você não deveria estar viva! – ele disse, era mais como um rosnado.

– Eu não sei do que você está falando. – uma pessoa normal sentiria medo, mas ser uma criança como Bianca fazia parte desse impulso forte de querer matar chacais.

– Tá legal. Eu sou um deus de quase dois metros e você está me vendo, nem sequer está com medo e quer que eu acredite que você é normal?

Bianca espirrou.

– Será que você poderia ficar menor? Eu sou alérgica a caras altos.

O “gigante” riu. Essa garota era legal.

– Tudo bem. Farei isso. – ela picou e de repente viu se a frente de um garoto lindo, olhos tristes, cabelos escuros arrepiados e um sorriso provocante. Agora ela não queria mais matá-lo, queria beijá-lo. Como sempre acontece quando ela se aproxima de um garoto bonito, ela sentiu medo.

– Hey, garotinha? – chamou o garoto. – Ainda está quase viva?

– Por favor, sem piadinhas. – ela estava ficando vermelha. – o que quis dizer com: não era pra você estar viva? – ela tentou imitar a voz grossa do deus, mas não ficou muito legal.

– Ah, isso. – o sorriso do garoto se desfez enquanto ele acariciava o cão. – Sinto uma energia sombria e forte sobre você. A escuridão é muito forte e você não deveria ser assim.

Bianca abaixou a cabeça.

– Vai ver foi porque vi meus pais morrerem em um acidente. – merda! Ela não sabia por que estava contando isso para ele. O que um homem com cara de chacal tem mesmo a ver com a vida dela? Talvez aqueles olhos imensamente tristes e chorosos fizeram-na acreditar que ele entenderia. Aqueles belos olhos tristes.

– Sinto muito por isso. Mas duvido que tenha sido apenas isso. Pode ter ajudado, mas eu sentiria se fosse apenas o peso de um luto.

Bianca franziu o lábio.

– Quanto tempo se passou? – ele deveria saber, já que era um deus.

– Como assim? – o garoto sentou se em cima do cão que agora estava deitado e fitou a.

– Desde os acidentes recentes, a erupção do monte santa helena, os dois sóis...

O garoto soltou uma risada gostosa.

– Quanto tempo ficou em coma?

Ela olhou para o chão.

– Me disseram que foram dois meses apenas.

O deus/garoto olhou preocupado.

– Esses eventos ocorreram a mais de dois anos. Acabamos de vencer em guerra contra Gaia e ocorreram diversos fenômenos como esses.

Bianca sentou se a beira da árvore. Meus deuses, ela estava ficando louca. Uma coisa era ver híbridos de chacais e homens, outra é descobrir que ficou mais de dois anos em coma sem nem mesmo perceber.

– Tá bom, eu estou ficando louca.

O menino se levantou e sentou se ao lado dela.

– vai por mim, não está. Pegue isso.

Ele lhe deu uma faca com a lâmina preta e o punho de ouro.

– Não é meio ilegal sair andando com armas por aí?

– É, a não ser que você queira ser morta.

Não havia indícios de brincadeira nenhuma no rosto dele, então ela achou melhor não rir.

– Geralmente, homens dão anéis, buques ou bom bons para as garotas.

O menino sorriu e tirou um anel do bolso. Ouro puro.

– Eu ia te dar de qualquer forma.

Bianca se espantou.

– Eu só estava brincando.

O garoto sorriu.

– Não gostou?

– É claro que eu gostei. É lindo.

– Combina com você. – Seu semblante se fechou - Agora estamos em um perigo ainda maior. Urano, o pai de Cronos está voltando.

Isso devia ser ruim, Bianca pensou, sem fazer a mínima idéia de quem era Urano ou Cronos.

– Então o que eu faço? – ela perguntou.

– Nós estamos em Los Angeles ou em Nova York? Sempre confundo os dois.

– Estamos em Manhattan.

– Então é bem simples. – disse Anubis com o sorriso de volta. – você me lembra uma garota que eu conheci. Dallet Blake. Conhece?

Ela decidiu ignorar o amigável calor que dizia que ela conhecia a garota, talvez antes do acidente que ela já não conseguia se lembrar.

– Acho que sim, mas não me lembro de nada antes do acidente. Essa garota era a sua namorada?

O deus riu mais forte.

– Quem me dera. Mas isso não vem ao caso agora. Você sobe no cão e pede pra ele te levar para o acampamento meio sangue.

– Um acampamento de verão?

– É o melhor lugar para você agora. Não fica muito longe daqui. Eu diria para você ter cuidado, mas não seria muito prudente.

Bianca virou-se na direção dele.

– Eu sou Bianca. Qual seu nome?

– Me chame de Anúbis. Agora eu tenho que ir. Fique com seus deuses.

Ele desapareceu do nada. O cão caminhou preguiçosamente até ela e pegou com a boca uma caixa de bombons no lugar onde o garoto sumiu. A prova de que deuses podiam ter senso de humor.

Ela pegou a caixa e subiu nas costas do cão, acariciando as orelhas macias dele.

– Por favor garoto, me leve para o acampamento meio sangue.

Bianca gritou, enquanto desaparecia nas sombras.


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Notas finais do capítulo

Bianca se deu bem com Anubis, o estranho foi ela voltar no corpo de uma garota de quinze anos e não no de bebe como o de costume. no proximo cap eu conto porque. é só isso, me façam feliz e comentem, meus cupcakes. kk



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