Nico di Angelo estava aflito. Ele procurou por todos os campos Elisios, mas não encontrou sua irmã. Ele queria mesmo trazê-la de volta à vida, ele queria vê lá, mas não podia. Ela disse para nunca mais procurá-la, e ela apareceu por... Percy. Ela não quis aparecer para próprio irmão, mas apareceu para um cabeça de alga idiota. Ele ainda não entendia o porque.

– Hades! – Nico acabara de entrar nos aposentos do senhor dos mortos. – Onde ela está? Você disse que eu podia trazê-la de volta!

– Filho, não está mais ao meu alcance. Ela não está mais morta. – Respondeu firme. Hades falava firme, sua voz não tremia mais, ele não podia deixar que os outros o vissem como um deus sentimental e fraco, afinal ele era Hades, o soberano do inferno.

Nico pularia de alegria, caso não soubesse o que isso significava.

– Ela reencarnou, não foi?

– sim, agora ela está fora de seu alcance e do meu. Longe desse mundo.

– Como você pode? Você tirou a de mim! Ela era minha única família! – ao contrario de Hades, Nico não escondia suas lagrimas. Ele deixava as correrem soltas pela sua face agora pálida. ele sempre girava o anel de caveira que Bianca lhe deu quando ficava nervoso e fazia isso naquele momento, quando Hades pronunciou as palavras:

– Ela não é a sua única irmã.

Hades deixaria que ele a levasse. Ele sempre quis que seu filho fosse uma exceção do sofrimento mutuo que era ser o filho da morte. Talvez a sua dor nunca fosse se curar, ele sempre pensaria em Bianca, mas teria alguém para cuidar.

Nico chorou de raiva. Não era possível que seu pai fosse esse deus frio e sem coração que escondeu uma informação assim tão valiosa.

– Você me escondeu isso? Eu não acredito. Você deveria ser meu pai! Eu te odeio! – Nico gritou irado.

– O nome dela é Hazel Levesque, ela está andando sem rumo pelos campos de Asfódelos para toda eternidade, pensando no que podia ter feito para ajudar sua mãe. Você pode tirar o sofrimento dela e ser o irmão mais velho que ela sempre quis ter.

– Você quer dizer que eu posso ressucitá - la? – Nico ficou pasmo. Esse era mesmo o seu pai?

– Sim. É isso o que eu digo e vai ser minha palavra final. É uma ordem agora, e você vai ter que cumpri - lá. Só deve saber de algo. Ela é filha de Plutão. – Hades ainda estava triste. Ele já estava delirando. Ia contar um dos maiores segredos do Olimpo para um mero mortal. Existiam outros deuses. Celtas, egípcios, romanos, nórdicos... eram vários e varias historias sobre isso se perderam. Ele ia agora contar apenas o mais fácil de entender, o panteão romano.

– Vá até os campos de Asfódelos e traga a aqui. – disse Hades, sempre frio.

– Essa é a sua única ordem que eu terei prazer em cumprir.

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– Você é diferente. Uma criança de Plutão. – disse Nico quando a encontrou. – consegue se lembrar de seu passado?

– Sim. – respondeu a menina. – E você está vivo.

— Eu sou Nico di Angelo, — disse ele. — Eu vim à procura de minha irmã. Morta, tenho sentido sua falta, então eu pensei... eu pensei que poderia trazer ela de volta e ninguém notaria.

— De volta à vida? — Hazel perguntou. — Isso é possível?

— Deveria ser. — Nico suspirou. — Mas ela se foi. Ela escolheu renascer para uma nova vida.

Estou muito atrasado.

— Sinto muito.

Ele estendeu a mão.

— Você é minha irmã também. Você merece outra chance. Venha

comigo.

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E foi isso. Hades lhe mostrou o Camp Jupiter, falou com os pretores e deu a ela um novo lar. Pela primeira vez, foi um pai de verdade. Ele ainda Estava confuso quando voltou para sua sala do trono no mundo inferior. Ele tentara fazer Nico esquecer Bianca, e jamais conseguiria. Pelo menos ele colocou o garoto no lugar de irmão mais velho. Ele agora entenderia Bianca, e Hazel para sempre lamentaria, quando o sangue do filho de Hades molhar a terra.