Nova Srta Diggory, Weasley ou Malfoy? escrita por hogwartssqueen


Capítulo 4
A Câmara Secreta


Notas iniciais do capítulo

#LUMUS

Faala galera! to aq com mais um cap p vcs! esse ficou maiorzinho p compensar o outro q tava pequeno :)
Eu quero agradecer a minha mais nova leitora, a Mandy Weasley Grigori e também à Ninfadora, que está acompanhando.



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Estávamos na aula de Poções, dupla com a Sonserina, com o professor Slughorn. Harry fazia tudo corretamente devido aquele livro idiota. Eu já estava completamente descabelada e cansada de tentar e nunca conseguir. Minha dupla era o Neville e ele não fazia muito esforço para preparar a poção.

Escutei algumas risadinha irritantes vindas da mesa ao lado e quando olhei era a Pansy, o Malfoy com o rosto enterrado em seu pescoço.

– Ridículo – Murmurei para mim mesma, revirando os olhos e saindo da sala.

Fui direto para a sala do Dumbledore, precisava conversar com ele e quanto antes melhor.

Como se ele já soubesse que eu chefava, a escada da fênix começou a subir em forma de espiral. Pisei em um dos degraus e fui levada cada vez mais para o alto.

– Boa tarde, Srta Granger – Ele disse, seus olhos azuis me fitando atrás dos seus óculos de meia-lua.

– Professor Dumbledore. - Sorri. – Precisamos conversar.

– Trata-se das suas memórias, estou certo? – Ele perguntou e eu assenti. – Já terminou de vê-las?

– Ainda não, mas eu não encontrei nada ainda que possa nos ajudar a descobrir os planos de Você-Sabe-Quem. O senhor realmente acha que Draco o ajuda desde o segundo ano?

– Creio, Srta Granger – Ele disse com a voz rouca, enquanto alisava seu nariz torto com seus longos dedos. Parte da mão direita levemente necrosada. – Que o Sr Malfoy nunca teve a intenção de ajudar o Lord das Trevas. Porém, seu pai sim.

– O Sr acha que o pai de Draco contava lhe sobre os planos? – Perguntei assustada apenas por imaginar como teria sido a infância de Draco.

– Sim, Hermione. – Estranhei ouvir o meu primeiro nome saindo de sua boca. – Mas ainda há outras coisas a que você precisa descobrir.. o destino nos separa coisas que nunca imaginamos acontecer conosco.. E eu preciso te alertar disso, antes que chegue a minha hora.

–Como assim, Professor? – Estremeci. Eu estava realmente confusa, mas confiei no homem que conheci. Dumbledore não dizia uma palavra sequer sem ter certeza da veracidade dela.

– Termine de ver todas as suas memórias e saberá, Srta Granger. Mas por favor, seja rápida. Você tem uma semana, não temos mais muito tempo contra Voldemort.

Assenti e vi Dumbledore sair de sua sala. O prato de prata reluzente pousou sobre a mesa de mogno e joguei o conteúdo de mais um frasquinho.

FLASHBACK OK

– Mas é claro! – Eu estava na biblioteca e acabara de ler algo curioso:

De muitas feras e monstros medonhos que vagam pela nossa terra não há nenhum mais curioso ou mortal do que o basilisco, também conhecido como rei das serpentes. Esta cobra, que pode alcanças um tamanho gigantesco e viver centenas de anos, nasce de um ovo de galinha, chocado por uma rã. Seus métodos de matar são os mais espantosos, pois além das pesas letais e venenosas, o basilisco tem um olhar mortífero, e todos que são fixados pelos seus olhos sofrem morte instantânea. As aranhas fogem do basilisco, pois é o seu inimigo mortal, e o basilisco foge apenas do canto do galo, que lhe é fatal.

Tudo se encaixava perfeitamente... Exceto uma coisa: como uma cobra gigante andaria pelo colégio sem ser vista? Fiquei cerca de 15 minutos tentando encontrar possíveis soluções e foi aí que eu lembrei: o Harry escutou vozes vindas das paredes... CANOS!

Corri para o quarto e deixei o papel na cama do Harry, pois não sabia onde ele estava e o Ron dormia.

Ao chegar em meu dormitório, peguei um espelho e andei assim pelos corredores.

Escutei um barulho de pés se batendo atrás de mim. Escondi-me e vi que era o Draco. Ele parecia muito assustado e olhava para os lados como se estivesse procurando alguém desesperadamente.

O vi correndo em direção ao salão comunal da Grifinória e só então pude sair do meu esconderijo. Mas antes que eu pensasse qualquer coisa, tudo ficou escuro e meu corpo caiu num baque surdo.

Depois do que pareceram horas, senti meu corpo formigar em uma dor excruciante, como se minha alma tivesse sendo tirada de mim lentamente. Tentei abrir os olhos, mas todos os esforços não valiam, então voltei à inconsciência.

Acordei desesperada e ofegante, como se estivesse acabado de voltar a receber ar nos pulmões. Senti um cheiro de chocolate e escutei uma voz chorosa dizer:

– Ela acordou, Harry! Veja! Oh, graças a Merlin!

De repente deparei-me com Draco ajoelhado ao meu lado acariciando meus cabelos.

– O que aconteceu? – Perguntei exasperada quando vi Harry andando devagar com a mão esquerda em certo ponto do braço direito.

– O basilisco, ele te trouxe para cá. Eu sabia que aconteceria e procurei o Harry. – Draco disse. Harry gemia de dor, provavelmente devido ao veneno do basilisco – rápido eficaz.

Soube que Harry não teria chances e comecei a chorar desesperadamente. Quando abri a boca para falar, escutei algum som agudo e curioso. Era a fênix.

Ela pousou no braço de Harry – que acariciou sua cabeça com a mão suja se sangue assim que ela o fez – e começou a chorar. Aquelas lágrimas fizeram com que o ferimento parasse de jorrar sangue e aos poucos o buraco foi fechando-se.

– É claro! – Falei, me acalmando. – Lagrimas de fênix, tem poderes de cura!

Ficamos em silêncio por um certo tempo, até que o Harry nos alertou:

– Vamos! O Rony e o Gilderoy estão nos esperando!

– O que houve? – Perguntei.

Eles dois me explicaram os últimos acontecimentos desde que entramos na Câmara. Falaram como o Rony e o Gilderoy haviam ficado presos do outro lado e como o Harry andou na frente para me salvar enquanto o Draco tentava remover, com a ajuda de Rony, os enormes blocos de pedra que separava-os. Contaram-me também como o Draco chegou exatamente no momento certo e jogou a espada – que aparecera dentro do chapéu – para Harry, que enfiou-a no céu da boca da horrenda criatura. Disseram-me que o herdeiro de Salazar na verdade era o Tom Riddle, mais conhecido como Voldemort. E que quem abriu a Câmara foi a Gina – contra a sua vontade, é claro.

Mas mesmo assim, eu ainda não entendia o motivo de Draco estar ali, afinal, ele me odiava. Mas a verdade é que eu estava cansada, fraca e debilitada demais para tentar entender algo.

– Como sairemos daqui? – O Rony perguntou, depois de me abraçar.

– Fênix. Elas podem aguentar cargas extraordinárias. – Respondi.

O Harry segurou em Fawkes – a fênix de Dumbledore com as duas mãos. O Rony segurou nos seus pés, logo depois eu, Draco e Gilderoy estava por último.

Ao chegar à superfície, vi que o relógio marcava 4:00 da manhã e corremos pra a sala da Minerva, arrastando Lockart.

Ela conversava com meus pais. Minha mãe se debulhava em lágrimas, imaginando onde eu estaria... Mas eu estava ali.

Draco ficou calado e parecia até um pouco envergonhado também. Harry e Rony explicaram tudo aos presentes na sala e a Madame Pomfrey nos acompanhou até a enfermaria.

FLASHBACK OFF

Disso eu me lembrava perfeitamente. As imagens de como Draco ficara envergonhado por estar onde estava e talvez até um pouco culpado por eu ter sido levada nunca me saíram da cabeça.

Mas esse ano também foi um que eu não compreendi direito... Por qual motivo ele teria ido me salvar se, para Crabbe e Goyle, ele havia dito que eu deveria morrer esse ano?

“Você tem mais uma semana, não temos mais muito tempo”. As palavras de Dumbledore ecoaram em minha cabeça. Olhei para as pequenas prateleiras de vidro, havia pelo menos mais 10 memórias minhas no mínimo.

Peguei mais um dos frascos e joguei o conteúdo na penseira.

FLASHBACK ON

– Vai, Harry, acorda! – Eu disse, sacudindo-o.

– O que foi, Mione? – Ele disse, sonolento.

– Acorda, vamos logo! Hoje é o dia da taça das casas, esqueceu? – Ele pareceu se animar com o que eu disse. 200 pontos haviam sido creditados para casa um – Harry, Rony e Draco -, devido ao ocorrido na Câmara.

Ele sentou-se na cama. Ficamos em silêncio por algum tempo, ele esfregando os olhos e então o vi se levantar e se dirigir até o banheiro.

Enquanto ele terminava de calçar os sapatos e pentear os cabelos, foi a vez de Rony tomar banho e eu deitei na cama do Harry.

– Harry? – O chamei.

– Oi, Mione. – Ele respondeu, terminando de amarrar o cadarço.

– Porque o Draco estava lá na Câmara com a gente? Pensei que eu queria q eu fosse a sangue-ruim a morrer esse ano.

O moreno sentou-se na cama, deu um leve suspiro e começou a falar: “olha, Mione, deixa eu te falar. Quando eu cheguei no quadro da mulher gorda o Draco estava discutindo com ela e ameaçando-a. Segundo ele, se ela não o deixasse entrar para falar ou comigo ou com o Rony, ela se arrependeria. Quando ele me viu, pareceu um pouco mais aliviado. Ele disse que precisávamos salvar você. Fiquei sem entender no inicio, mas logo vi o papel que você deixou na minha cama. Draco disse que Lúcio fazia parte dos planos de Riddle e que por isso ele sabia que você seria o alvo final. Ele disse que tentou te avisar, mandar você ter cuidado, mas que você não o ouviu. Ele implorou para irmos logo, alegando que você não teria mais muito tempo.”

Era verdade. Perdi as contas de quantas vezes o Draco me mandou ter cuidado, mas eu pensei que estivesse debochando de mim.

– Mas ele me trata mal do mesmo jeito! – Retruquei, ainda absorvendo o choque da história.

– Ele não pode manchar a reputação dele de sonserino malvado, Mione. Agora não liga para ele, vamos lá ganhar a taça das casas pelo segundo ano consecutivo! – Ele disse, abrindo um sorriso enorme.

Chamamos o Rony, que já estava pronto. Cada um deles passou um dor braços ao redor dos meus ombros e fomos assim para o Grande Salão.

FLASHBACK OFF


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Notas finais do capítulo

Eai, o que acharam? Eu ia começar a escrever outro agora, mas to muito cansada, amanhã vou acordar cedo e postar mais um e deixar outro programado, ok?
Eu aceito dicas, criticas, ideias, qualquer coisa é só falar comigo!
Boa noite, até amanha!

#NOX



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