Nova Srta Diggory, Weasley ou Malfoy? escrita por hogwartssqueen


Capítulo 5
Claro Que Um Ano Em Hogwarts Não É Normal


Notas iniciais do capítulo

#LUMUS

Faala galera! To aqui com mais um cap p vcs! (eeeeh)
Eu confesso que demorei para fazer esse, espero que gostem :D
e obrigada aos que estão acompanhando!

Ta ai! Enjoy



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/531588/chapter/5

FLASHBACK ON

Meu terceiro ano em Hogwarts poderia estar completamente normal e calmo, mas é claro que não estava... Sirius Black, um dos piores assassinos já foragidos de Askaban, estava à solta e atrás de Harry. Segundo a mulher gorda, ele estava no castelo.

Eu, Harry e Rony continuávamos como um trio. Fred estava completamente apaixonado pela Angelina e não falava mais comigo, então me chateei. Quem ele pensa que é para achar que pode quase me dar o meu primeiro selinho e, no ano seguinte, me ignorar completamente? Jorge e Lino me abusavam o tempo todo, mas eu os ignorava sempre que podia. A Gina me contou que estava namorando com o Dino Thomas apenas para fazer ciúmes no Harry. E, por fim, eu estava assistindo todas as aulas devido ao vira-tempo que a Professora Minerva tinha me dado no início dos anos.

Lúcio Malfoy, o pai de Draco, conseguiu condenar Bicuço à morte, só porque o malcriado do seu filho ofendeu o pobre hipogrifo e aquele seria o dia do sacrifício.

Nos dirigimos até a casinha de madeira de Hagrid e no meio do caminho encontramos o carrasco se preparando.

– Eu não acredito que vão matar o bicuço, isso é horrível! - Eu disse.

– Acaba de ficar pior... – O Rony falou, olhando para algo mais na frente.

– Contei para vocês? Papai disse que posso ficar com a cabeça do hipogrifo – O Draco falou para os seus amigos idiotas, arrancando risinhos entre eles. – Acho que vou doar para o salão comunal da Grifinória. – Continuou ele.

Uma raiva incompreensível tomou conta de mim e avancei para cima de Draco, com a varinha em punhos.

– Ah, vieram ver o show? – O Draco perguntou.

– Você! Sua barata nojenta, abominável e asquerosa! – Eu gritei para Draco, empurrando a minha varinha contra o seu pescoço. Ele com uma expressão de medo que me deu vontade de rir, mas permaneci séria.

– Hermione, não! – Rony gritou. – Não vale à pena!

Pensei por uns instantes... O Ron estava certo. Aos poucos fui abaixando a minha varinha e me virei para ir embora, até que o Malfoy e seus amiguinhos imbecis riram e, com toda força possível, deu um murro bem no nariz do Draco.

– Ela me machucou! – Ele graniu.

– Vamos embora, rápido! – O amigo magrelo gritou.

– Não contem para ninguém, entenderam?

Os vi indo embora e disse:

– Essa foi boa.

– Boa não, brilhante! – Foi a vez do Rony.

Descemos correndo em direção à pequena casinha de madeira do Hagrid. Ele lamentava-se pela criatura, enquanto servia chá para nós.

– Porque não solta ele? – Harry perguntou.

– Não, saberiam que fui eu e o Dumbledore ficaria em apuros. – O grandalhão disse.

– Vamos ficar também, Hagrid! – Me levantei.

– Vocês não vão fazer isso! Acham que eu quero que vejam uma coisa dessas? Não! Vão beber o chá e vão embora! Ah! E... Rony... – Hagrid virou-se e abriu uma pequena caixinha verde de metal, enfiou a mão lá e tirou um rato feio de dentro.

– Perebas! – Ele gritou.

– Acho que devia cuidar melhor dos seus bichinhos, Rony!

– Você me deve desculpas por acusar o Bichento de ter matado o seu rato!

– Está bem, quando eu vê-lo, peço desculpas! – O teimoso de cabelos vermelho-alaranjados falou.

– Tem que pedir a mim! – Exclamei, parecendo um pouco autoritária, mas um barulho de um vaso de barro se quebrando atrapalhou o Rony de me dar qualquer resposta.

Vi que uma pedrinha com umas bolinhas desenhadas estava em cima da mesa. Logo depois o Harry gemeu de dor, devido à outra pedrinha que fora jogada em sua cabeça. Olhamos para fora e vimos Dumbledore, o carrasco e o Ministro da Magia descendo rumo à casa de madeira na qual estávamos.

Demos um rápido tchau para o Hagrid e saímos de sua casa pelos fundos, com cuidado para que não fôssemos vistos. Escondemo-nos atrás de grandes abóboras e subimos correndo rumo ao castelo. Ficamos observando de longe, até que o Perebas – aquele rato idiota – mordeu o Rony e saiu correndo, fazendo o ruivo segui-lo.

O Rony foi arrastado para dentro da Casa dos Gritos por um cachorro com aspecto sujo. Com muita dificuldade – o Salgueiro Batedor -, conseguimos enfim entrar na casa e reconhecemos o cachorro: ele era, na verdade, o Sirius Black.

Depois de muita conversa – e, devo dizer, ameaças de morte -, o Harry descobriu que o Sirius na verdade era seu padrinho e que o verdadeiro traidor de seus pais sempre esteve ao seu lado: era o Perebas.

O Professor Lupin, esqueceu-se de tomar a poção e infelizmente era noite de lua cheia. Ele transformou-se em lobisomem e nossa única proteção era o Sirius, que virou novamente cachorro.

Vi o Harry correndo atrás do seu padrinho e fiquei cuidando de Rony. Momentos de aflição se seguiram. O ruivo ao meu lado com o pé machucado e o meu outro melhor amigo em algum lugar que eu não fazia ideia.

FLASHBACK OFF

– O que faz aqui, Granger? – Ouvi uma voz conhecida atrás de mim no mesmo segundo em que levantei a cabeça.

– Eu que te pergunto, Malfoy. – Retruquei.

– Fiquei sabendo que o velho panaca queria falar comigo. – Ele disse.

– NÃO FALE ASSIM DO DUMBLEDORE NA MINHA FRENTE! – Gritei, espremendo a minha varinha contra a sua bochecha.

– Acalme-se Srta Granger. – O Dumbledore nos interrompeu, abaixei a varinha. – Eu o chamei aqui, Sr Malfoy, porque tenho uma tarefa direcionada ao senhor. – Como assim tarefa? Que tipo de tarefa o Dumbledore confiaria ao Malfoy? – E à Srta. – Ele virou-se para mim. – Eu e a Professora Minerva estávamos conversando e decidimos que um baile agora cairia bem, sabe... Para acalmar os ânimos. – Eu e Draco assentimos. – E peço-lhes que organizem, juntamente com o Sr Diggory, da Corvinal, e a Srta Ana Abbott, da Lufa-Lufa.

– Falou. – O Draco disse.

– Obrigada. – Dumbledore já se virava para sair da sala novamente. – E, à propósito... Desculpe por interrompê-la, Srta Granger. – E desapareceu.

– Interromper o que? – Draco perguntou, curioso, se aproximando mais de mim.

– Não é da sua conta, Malfoy. – Retruquei, séria.

– Acho que você deveria me contar. – Ele andava cada vez para mais perto do meu corpo, eu indo para trás.

– Se não o que? – Este momento eu já estava encostada na parede e não havia mais como fugir.

– Se não eu posso fazer isso... – Ele curvou-se e selou nossos lábios. Sua mão em meu rosto. O beijo dele era exatamente igual, ou talvez até melhor de como era no quarto ano. – Se bem que... – Ele parou – Pela sua reação isso não é, de forma alguma, um castigo. – Ele sorriu de canto. Pelas barbas de Merlin, o que estava acontecendo ali?

– Co... Co... – Eu tinha a intenção de falar algo, mas a única coisa que consegui foi gaguejar. Minhas pernas tremiam. O Malfoy era lindo. Ele me deu mais um beijo, dessa vez um pouco mais longo e foi embora, sem dizer nem mais uma palavra.

*

Não sei bem porque beijei a Granger, mas aqueles lábios estavam me puxando para perto cada vez que eu olhava-os. Depois de ter saído da sala do Dumbledore, a minha vontade era de voltar lá e beijá-la mais.

Mas não o fiz.

Ao invés disso, voltei para a minha realidade: servir ao Lord Das Trevas.

Me dirigi até a sala precisa e continuei a concertar aquela porcaria daquele armário velho.

*

Depois que o Draco me deixou ali sozinha, fiquei totalmente sem reação. Sentei por uns instantes até as minhas pernas pararem de tremer.

Decidi prosseguir com as memórias e, naquele dia, olhei apenas até quando salvamos o Sirius e eu não gostei muito, pois foi como se eu revivesse a sensação de voar em cima do hipogrifo novamente.

Andei em direção até o dormitório e contei para a Gina que o Draco me beijara. Contei como havia sido bom e prazeroso aquele momento, como eu esqueci de tudo, como se não estivéssemos quase em uma guerra contra as forças do mal. Expliquei lhe como as minhas pernas tremeram e como eu não entendia porque ele tinha feito aquilo e pensei: talvez nem ele mesmo entendesse.

***

Acordei no meio da noite e não consegui dormir. Desci até o salão comunal da Grifinória e vi que o Fred estava sentado no sofá sozinho. Sentei-me ao lado dele.

– Oi. – Quase sussurrei.

– Oi. – Ele respondeu.

– O que foi?

– Eu não estou entendendo nada, Mione... Está tudo uma grande bagunça!

– Como assim? – Indaguei, levemente curiosa.

– Eu acho que sou bipolar, ou coisa assim... Desde o segundo ano eu estou ficando com a Ange, mas nunca a amei tanto como no terceiro ano. Eu me apaixonei perdidamente por ela por cerca de três meses. Ela mandou eu me afastar de você, e peço desculpas por isso. Mas não é esse o problema... Depois desse tempo, começamos a brigar muito, eu pensei até em terminar com ela... No jantar em que eu terminaria, eu comecei a sentir-me perdidamente apaixonado novamente. E depois de mais três meses, mais brigas.

– E agora? O que você sente por ela? – Perguntei.

– Nada. – Ele deu de ombros. – Não sinto completamente nada. Minha vontade é de terminar com ela neste exato momento e partir para outra, sabe?

E foi aí que eu entendi tudo... Associei o que o ruivo havia acabado de me contar com um dia em que eu tinha visto a Angelina pingar algum líquido no suco de abóbora do Fred.

– É isso! – Eu disse.

– É isso o que?

– Poção do amor! Ela te deu uma poção do amor, Fred!

Ele me olhou confuso e pareceu chateado. Talvez até com um pouco de raiva.

– Eu não acredito, Hermione! Vou terminar com ela agora mesmo! – Ele levantou-se.

– Ah, mas não vai não! – Eu puxei-o de volta para o sofá. – Pelo menos não agora. Você não vai acordar a garota para dar uma notícia dessas para ela, eu te proíbo. Não se esqueça de que ela ainda gosta muito de você.

Ele assentiu e me perguntou por que eu estava acordada àquela hora da madrugada.

Respondi que simplesmente não consegui dormir. Ele deitou a minha cabeça do seu colo e ficou fazendo cafuné. Ficamos assim por um tempo, até que senti meu olho pesar e adormeci.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Preferem a Mione com quem?
Aah, pessoal, acho que não vou poder postar nada amanhã e acho que nem terça, mas vou ver se já posto mais um hoje e deixo outro programado.. mas não prometo nada, porque essa semana ta meio complicado :D
Vou sair aqui para estudar e se der eu posto um mais tarde.

Beijões, até dps.


#NOX