Avengers: The Rise Of Heroes escrita por Primus 7


Capítulo 2
O legado.


Notas iniciais do capítulo

Assisti hoje Guardiões da Galaxia. ÉPICO PRA CARAMBA!! Já estou vendo até as fanfictions casais interestelares kkkkkkkk
Homem de Ferro MY foi baseado na versão da seria animada Armored Advantures.
Me avisem se tiver erros de português ou algo do tipo.

Espero que gostem



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Os humanos podem ser seres egoístas e violentos, mas às vezes eles me surpreendem com algum ato nobre. O que percebo nos homens é que eles têm algo que os torna imortal. Não sei dizer ao certo, mas é algo que não pode ser destruído e que permanece naquilo que eles chamam de alma. Mesmo quando morrem ou são destruídos, parece que sua força é tramitada pra a alma de outro humano que seguirá ou continuará os feitos do antecessor. Por isso que heróis são imortais, por que sua força sempre continuará viva.

A história de hoje não é de outros mundos. Na verdade, ela é uma história bem tipicamente humana. Humanos, como sempre, acham que podem fazer o que bem entenderem por terem mais condições financeiras e as vezes até chegam a fazer loucuras. Pois bem, a nossa história é sobre um jovem bilionário conhecido como Tony Stark, um jovem bilionário que acreditava que podia fazer o que bem entender, mas, graças ao que restou da alma de seu pai, ele iria mudar.

Eram umas duas da madrugada de um sábado e uma Ferrari preta estacionava na garagem da Mansão Stark. O veículo estava sendo dirigido por jovem afro-americano chamado James Rhodes que estava levando o jovem Tony Stark para seus aposentos.

– Prontinha, Cara, chegamos a sua casa. - Disse o Jovem James Rhodes.

Os jovem Tony estava totalmente embriagado. Ele mal conseguia manter o pescoço em pé.

– James, essa não é a minha casa! - Disse soluçando e gaguejando.

– É sua casa sim. - Respondeu. - Você não reconhece por que encheu a cara demais!

James abriu a porta do carro e carregou o amigo até o sofá da sala de estar.

– Cara, eu já te falei... - Soluçou. - Eu já te falei...- Soluçou novamente. - Eu já te falei que tu é o melhor amigo que existe!

– Acho que só quando você está bêbado.

Tony Riu.

James sentou-se em uma poltrona e limpou o suor com as mãos.

– Você tem que parar com isso Tony! - Pediu o amigo. - Já é quinta vez esse mês que você fica assim. Você precisa de psicólogo.

– Eu não preciso de nada ta legal! - Respondeu arrogantemente. - Eu estou muito bem e isso não tem nada haver coma morte do meu pai.

– Eu nem falei na morte dele. - Argumentou. - Essa coisa de festa toda semana, Dez garotas por dia e encher a cara toda hora não pode ficar assim. Você tem que superar isso!

Eu não tenho que superar nada! - Gritou Tony. - Eu estou feliz que o velho morreu! Ele nunca se importou comigo de verdade. Jogou-me em uma escola pública só pra não gastar o "dinheirinho" dele. Ele nunca fez nada por mim de verdade. Ele nunca disse que me amava

James suspirou e foi direto para a saída. - Ele te deu essa máquina que bombeia o seu sangue. Lembre-se disso. - James retornou ao seu carro e voltou para sua casa. Enquanto isso, Tony ficou reflexivo e depois desmaiou no sofá.

Ao acordar, ele se levanta com uma forte dor de cabeça. Ele vai até a geladeira e retira um copo de água. Inesperadamente, uma voz feminina artificial ecoa pela casa.

– Bom Dia, senhor Stark.- Disse a voz.

– J.A.R.V.I.S. JR eu já te falei pra me chamar de Tony!

– Desculpe senhor Star...Quero dizer... Tony!

– Tem alguma correspondência pra mim hoje? - Perguntou Tony para o vento.

– Chegou um pacote anônimo hoje cedo. O remetente não colocou o nome. Havia apenas "Do Cara do tapa-olho"

– “Cara do tapa-olho”? Que isso?! Onde está o tal pacote?

– Em cima da mesa Senhor...Quero dizer... Tony!

O jovem Tony vai até em cima da mesa e verifica as informações.

– Não é que é mesmo “O cara do tapa-olho” ?! – Murmurou Tony

Tony abre o pacote curioso e encontra uma caixa cheia de CDs e papeis e um bilhete dizendo: Para Tony. Os CDs estavam numerados de 1 à 5. Tony ficou mais curioso ainda e desceu até seu laboratório no porão da mansão e colocou o primeiro CD em seu computador.

No CD havia apenas um arquivo de vídeo que se iniciou sozinho e uma mensagem de seu pai foi reproduzida no computador.

“Tony, eu sei que você deve estar passando por situações difíceis. Se você recebeu esse pacote, quer dizer que já faz três meses da minha morte. Eu sei que meu testamento já foi lido, mas o que há nesse pacote é verdadeiramente o que eu deixo a você. Primeiramente, eu quero lhe informar que seja qual for o modo como fui morto, minha morte provavelmente foi planejada e que o responsável foi meu sócio e antigo amigo Obadiah Stane”

– O que?! – Tony suspirou

“Acredito que ele queria a minha interferência longe. Ele estava ciente e que eu sabia que ele vendia armas e tecnologia para organizações criminosas e terroristas como Os Dez anéis. Ele queria também todas as minhas ideias para novas armas e tecnologias. Por sorte eu apaguei todas as copias dos projetos e deixei apenas os dados que você encontrará aqui, Tony. Isso mesmo. Nesses outros CDs tem os arquivos de todos os meus projetos que eu estava elaborando. Até mesmo ado mini reator Ark que você usa em seu peito. Não deixe Stane botar as mãos nesses projetos. Eles podem ser usados para promover uma nova guerra mundial. Eu sei que desde que sua mãe morreu e você se feriu naquele acidente na infância nós ficamos distantes. Eu deixei de cumprir minhas obrigações como pai e foquei demais em meu trabalho. Eu peço perdão por isso. Mas, quero que saiba que eu confio em você para deixar o destino do mundo em suas mãos. Use esses projetos para ajudar as pessoas. Faça do mundo um lugar melhor. Pare de nossas produções de armas, mas detenha o Stane. Eu acredito em você, Tony, meu filho”

Aqui foi demais para Tony. Seu pai nunca havia demonstrado tanto sentimento antes. Ele se emocionou. Ele sentiu em segundos todo o luto que havia ignorado em meses. Mas, Tony é um jovem engajado. Ele enxugou as lágrimas e se levantou.

Ele pegou os outros CDs e os colocou no computador. Havia dúzias de projetos e rascunhos de equipamentos bélicos. Ele observou todos, mas apenas um lhe chamou a atenção. Era de uma armadura de batalha na qual usava como fonte de energia o mini Reator Ark como o que usava no peito. Tony sorriu se animou novamente.

– JARVIS JR, quanto tempo você acha que vai demorar pra construir esse traje?

– Pelos meus cálculos, uns dois ou três meses. – Respondeu a voz de computador feminina.

– Serio, acho que eu consigo construir em sete dias. Pode já ir encomendando o material. Temos um longo trabalho pela frente.

Passou-se uma semana e o jovem James Rhodes estava retornando para a casa do amigo. Enquanto dirigia sua Ferrari preta ele telefonou para Tony.

– Alô! – Disse a Tony no Celular.

– Oi, Cara! – Você está melhor? Você faltou à semana toda na escola.

– Sobre isso...Foi mentira. – Respondeu sem nenhuma preocupação.

– O que?! – Gritou James. – Cara, você precisa parar de faltar senão corre o risco de reprovar.

– Está certo! Mas desta vez eu tenho uma boa razão.

– Assim como nas outras sete vezes?

– É. Gostaria que viesse aqui. Tem algo que quero que veja.

James suspira. – Tudo bem! Eu já estava indo pra ai.

Após alguns minutos, James chega à Mansão Stark. Ele abre a porta e não vê ninguém pela sala, nem na cozinha, nem nos quartos. Confuso, James liga para Tony.

– Cara, onde você está? – Perguntou James no celular.

– Estou no laboratório. – Respondeu Tony.

– Espera um pouco! Sua casa tem um laboratório?

– Na verdade é só um porão que uso como um laboratório.

James desceu no porão. Era bem largo e alto e tinha um monte máquinas e robôs.

– Ainda não vejo você! – Disse James no celular.

– Olha pra cima. – Ordenou Tony. Assim que James levantou a cabeça da de cara com um ser mecânico prateado pairando sobre ele.

– Pu@#! Que #$@$ é essa?

– É um traje mecânico. Legal né? – Disse Tony que estava lá dentro do traje.

– Era nisso que você estava trabalhando? Foi você que inventou?

Tony desligou os propulsores que mantinham a armadura do ar e retorna ao chão.

– Na verdade, foi meu pai que inventou. Eu apenas construí.

– Nossa! – Disse James maravilhado. – Tem um pra mim?

Tony levantou seu capacete mostrando seu rosto. – Quem uma? Faz então!

– Ah Cara! O que você vai fazer com esse traje? Vai vender ou patentear?

Tony refletiu por um seguno. – Não. Eu vou usar essa armadura pra ajudar as pessoas.

– Ajudar as pessoas?- James confuso. - Você não é disso Tony! O que o motiva tanto?

Tony suspira e desvia o olhar do amigo. – Você tinha razão James. A verdade é que eu nunca superei a morte do meu pai. E ele se importava comigo. Ele me deixou essa armadura junto com um dever.

– Um dever? Como assim?

– Descobri que o meu pai não morreu em um acidente. Foi assassinado e que foi o Stane o responsável. Ele quer enriquecer com a destruição das pessoas, mas eu não permitirei que isso aconteça. Devo usar essa roupa pra proteger as pessoas.

– Tony, você não precisa fazer isso! – Retrucou o amigo. – Você ainda é jovem, não precisa dessa responsabilidade.

Tony volta a encarar o amigo - Preciso. Agora, eu entendo isso. Chega e dessa vinha festeira inútil! Agora eu não serei apenas Tony Stark. A partir e agora serei também O HOMEM DE FERRO!

De um jovem de vida boêmia para um novo herói que segue o legado do pai. Nesse dia nasceu mais um dos chamados Vingadores. O Jovem Stark foi de uma lagarta a uma pupa e em breve ele se tornará um homem. Mas, esse não foi o único legado da família Stark. Existe outra coisa realizada a mais de setenta anos que mudou o curso de uma guerra. Uma coisa que se tornou o símbolo de liberdade.


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Notas finais do capítulo

Comentem!
Aviso: Talvez eu edite e acrescente algumas curiosidades. Por isso fiquem ligados