A Princesa Perdida escrita por Lexy Ferreira


Capítulo 3
Capitulo 02




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POV. BELLA


Minha história começou quando eu era pequena e Alistair Denali, falecido marido de Athenodora me encontrou na porta de sua casa. Alistair era um bom homem e tinha acabado de ter filhas gêmeas: Tanya e Kate com sua esposa, então, ele não achou mal em que tivesse mais outra criança para sua mulher cuidar, afinal, para ele Athenodora era uma mulher amável e carinhosa e não veria problemas em cuidar de mais outra criança. Só que Alistair se enganou, pois Athenodora me deu para Siobhan criar, dizendo que eu era uma bastarda e não tinha o sangue Denali. Alistair ficou sabendo disso e ficou enfurecido com Athenodora. Siobhan não economizou palavras para falar como Athenodora não me queria. Athenodora tentou dizer que Siobhan mentia, pois ela o amava e queria destruir o casamento deles.

Alistair não acreditou na mentira e logo no dia seguinte ele me registrou com Isabella Denali, dizendo que eu era SIM sua filha e sempre seria. Meu nome não foi escolhido por coincidência; Havia uma carta deixada na porta de Alistair junto comigo recém- nascida que dizia: "Isabella, minha doce e querida filha", então ele só me deu seu sobrenome. Os anos foram se passando e Alistair se mostrou um pai maravilhoso pra mim e o ódio de Athenodora só crescia. Na frente de Alistair ela se mostrava doce e dedicada, me tratando com amor mais à suas costas me desprezava e me tratava como um lixo. Quando eu tinha 10 anos, Alistair morreu de infarto e me deixou sozinha com Athenodora, que desde o dia da morte de seu marido me ordenou que eu nunca mais me dirigisse a ela como uma parente, muito menos como mãe. Eu teria sim o sobrenome Denali, mais nunca seria como suas filhas. Então, para “compensar tudo o que ela havia me dado" eu teria que ser sua serva até encontrar algum marido.

Entretanto, Athenodora nunca deixou que eu saísse de casa a não ser acompanhada por Liam e Siobhan no dia das feiras. Ela só chamava pretendentes para suas filhas para visitar sua casa.

Athenodora tinha três filhas: A mais velha, Irina, que esta noiva do soldado Laurent e as gêmeas Tanya e Kate que tem a minha idade, 18 anos. Ambas são lindas, loiras e com corpo escultural. Bonitas? Depende do ponto de vista...

A personalidade das três em relação a mim é sempre a mesma: desprezam-me. Irina é a que menos se importa comigo e por isso ela nem me dirige a palavra, como se suas palavras fossem mais valiosas do que eu. Kate era metida e às vezes me humilhava mais não tanto quanto sua gêmea: Tanya, que sempre implicava comigo. Tanya fazia de tudo pra eu me sentir inferior. Ultimamente ela deixava bem explicito que seria a princesa de Cullen e eu não me importava. Na verdade, a única coisa que eu queria era sair daqui.

Às vezes eu me perguntava: Por que meus pais me deixaram? Athenodora dizia que era porque eu era uma imprestável e que ninguém jamais iria me amar. Minhas lagrimas vinham fortes quando ela dizia isso. Mais, se meus pais me amam, por que me deixaram aqui? Vivendo este inferno. A cada dia eu me sinto mais humilhada. Mais eu tenho esperanças de que talvez, um dia eu saio daqui.

Sai da torre eu fui limpar os quartos. Obvio que o de Tanya era o mais sujo. Ela sujava de propósito pra eu limpar. Quando terminei já era hora do almoço então fui à cozinha e peguei um prato de sopa para Athenodora e levei ao seu quarto. Depois que fiz isso ainda limpei a sala de jantar e a de visitas.

Olhei para o relógio: era 16h30min e eu ainda não tinha almoçado. Siobhan me deixou um prato de sopa em cima da mesa antes de ir à feira com Liam para comprar os utensílios para a casa. Comi rapidamente a sopa e já que tinha terminado tudo, peguei minha capa vermelha e uma cesta e fui em direção á floresta. Eu amava ficar na floresta. Principalmente na minha clareira, um lugar que encontrei em meio às trilhas na mata fechada. No meio do caminho eu pegava varias frutas, principalmente as maçãs que caiam das macieiras quando estavam vermelhas. Minha boca se enchia de agua só de imaginar seu sabor. Depois que peguei as frutas, fui para clareira. Quando cheguei lá, estendi um lençol e me sentei e comecei a comer e relaxar lendo um livro qualquer.

Estava tão imersa em pensamentos que me assustei com o barulho vindo da mata. Levantei meio tropeça e gritei:

– Quem está ai? - Ninguém respondeu. Decidi ir embora e comecei a recolher as coisas até que ouvi uma voz.

– Aiiiiiii!- disse a voz sua que parecia com dor. Quando vi, tinha alguém em minha clareira se retorcendo no chão. Fui em direção à pessoa ainda meio assustada mais fui. Cheguei e a pessoa ainda tinha dor. Percebi que foi machucada pela arvore espinhosa que tinha ali perto de um carvalho.

– Você esta bem?- perguntei


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