A Princesa Perdida escrita por Lexy Ferreira


Capítulo 26
Capitulo 24




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Pov. Bella

No capitulo anterior...

– Não?- perguntou Alice ainda confusa como todos

– Não,- respondeu Esme- Essa é uma pintura de Renée. Renée Swan.

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Eu ainda olhava Esme meio assustada. Renée Swan? A rainha de Swan? Mais... Mais como?

– Mãe, eu não entendo... – disse Rosalie, sendo a primeira a quebrar o silencio que se instalou no salão desde a hora que Esme disse aquelas palavras. - A senhora acha que...

– Eu não acho, tenho certeza!- disse Esme olhando em meus olhos- Eu sabia! Eu sabia que reconheceria os olhos de Charlie em qualquer canto do mundo- ela me sorriu amorosa e eu continuava em choque.

Quer dizer, era meio difícil acreditar que eu, Isabella Denali, seja a mesma Isabella, princesa de Swan.

– Ou seja, a senhora quer dizer que a minha noiva é a PRINCESA PERDIDA, é isso Mãe?-disse Edward tão confuso como todos. Na verdade, todos estavam apavorados com a MINHA situação: eu não me movia, só os olhava falando e escutava suas vozes ao longe.

A maioria dos moradores de Cullen sabiam da história da Princesa Perdida, mais nunca me passou pela cabeça que Eu tivesse algo a ver. Na verdade, eu ainda acho isso.

Talvez, a pintura que Esme nos mostrou tenha me deixado balançada, mais como? Por Deus, como poderia ser eu?

– Sim Edward, sua noiva é a Princesa Perdida, a filha de Charlie e Renée!- disse Esme e o sorriso que se instalou em seu rosto me encantaria, se não fosse pelo choque.

O silencio voltou... Dessa vez, mais desagradável ainda. Todos esperavam alguém falar. Eu sabia que era EU quem tinha quer dar começo a alguma frase, mais como?

– Bella, uma vez, você me disse que tinha sonhos com sua mãe, lembra? Então, como eles eram?- perguntou Alice se relembrando de uma vez em que lhe contei sobre meus sonhos esquisitos.

– Si-sim, - eu gaguejei ainda nervosa com tudo- Bom, eu sempre tenho o mesmo sonho. Eu estou, ao que me parece, no colo de uma mulher, que pelo o que eu reparei, estava correndo.

– Correndo?- perguntou Jasper

– Sim, ela corria comigo em seus e sempre diz a mesma frase, que é: "Eu vou te salvar filha, fique tranquila minha princesa”, mais eu nunca poderia imaginar que isso tivesse ligação, com isso- apontei para todos a pintura que ainda estava em minhas mãos- Parece meio surreal a ligação que vocês estão fazendo, não que esteja duvidando de você, Majestade- disse olhando para Esme- é só que é difícil entender...

– Eu compreendo Bella. - disse Esme chegando mais perto de mim e pegando a pintura de minhas mãos. - Mais sabe, quando eu te olho, eu sinto... Na verdade, desde o dia do Baile do aniversario de Edward eu sinto que era você... - olhei para ela confusa

– É verdade, - disse Carlisle concordando- Quando ela passou mal no meio da festa de Edward, não foi porque se sentiu tonta, e sim porque quando olhou para a Bella, que era Marie naquele dia, ela se lembrou da afilhada. Devo-lhe um pedido de desculpas, minha rainha. - disse Carlisle olhando para Esme realmente envergonhado.

Esme se aproximou dele e lhe fez um carinho no rosto.

– Tudo bem meu rei, eu também ficaria confusa. - então ela se virou para mim de novo e pegou minhas duas mãos entre as suas- Você é a minha afilhada, Isabella.

Então ela me puxou para um abraço. Um abraço de mãe. Um abraço de madrinha. Um abraço que me fez sentir tão bem, tão protegida. Um abraço que era parecido com o de Siobhan, um abraço pelo qual, por muitas noites eu senti falta.

Meus olhos se encheram de lagrimas.

Se eu tinha duvidas, eu perdi todas quando abracei Esme. Eu SABIA que a conhecia.

MAIS É CLARO QUE EU A CONHECIA. ELA ERA MINHA MADRINHA.

Desvinculamo-nos do nosso abraço e todas as mulheres que estavam em volta choravam emocionadas e eu parecia uma cachoeira. Esme também não estava muito diferente de mim.

– Carl, olhe só para nossa Princesinha, como ela esta linda!- disse Esme me dando uma olhada e sorrindo para o marido, enquanto eu corava.

Todos riram e Edward se aproximou de mim, e me deu um abraço por trás, beijando o meu ombro assim que se aconchegou em minhas costas.

– Sim, realmente nossa afilhada cresceu!- sorriu o rei e eu lhe devolvi o sorriso.

– E olhe... - disse apontando para mim e Edward- Olhe só Carlisle... Eu não lhe disse que eles eram perfeitos juntos? EU SEMPRE FALEI!- disse Esme convencida para o marido que gargalhou da esposa com muito bom humor.

– Como assim sempre falou Mãe?- disse Rosalie também gargalhando.

– Bom, desde que a Bella nasceu, sua mãe e Renée ficavam imaginando o casamento do Edward e da Bella- disse Carlisle respondendo Rose e todos continuaram rindo.

– Sério Tia?- perguntou Alice.

– Mais é claro Alice!- disse Esme meio convencida- Sabe, eu e Renée sempre pensamos em juntar os reinos e fazer um festão, uma festa INESQUECIVEL da união de nossos filhos, e Olhe... VAI MESMO ACONTECER.

– Uau, parece que estava mesmo no destino de vocês ficarem juntos, em?- disse Rosalie dando uma risadinha.

– É Príncipe, não tinha muito pra onde correr... - disse Emmett fazendo piadinha e nós gargalhamos. Emmett era tão... Emmett

– Verdade Emmett,- concordou Edward- Mais bem, eu não queria escapar mesmo...- Edward me lançou uma piscadela e eu fiquei bem mais vermelha, e é claro que a risada de todos foi maior.

Naquele momento, eu me senti MESMO parte de uma família. Da família Cullen.

– Mais esperem!- disse Eleazar que estava até agora quieto- Se a Bella é mesmo a Princesa Perdida, então ela terá que reivindicar o trono de Swan, não é Carlisle?

E na hora, todos voltaram a ficar sérios. Ele tinha razão. Se eu era realmente a princesa, eu tinha que tomar meu lugar em Swan.

– Sim Eleazar. Bella terá que reivindicar, e para isso, terá que convencer Victória de que é mesmo a princesa. - respondeu Carlisle mais seu olhar estava em mim

– Mais temos provas o suficiente, não acham?- disse Alice

– Sim Alice, temos! E por isso, minha afilhada logo, logo tomará seu lugar!- sorriu Esme animada- Sua mãe ficaria muito orgulhosa de você, Bella. Se tornou uma mulher corajosa, capaz de enfrentar as pessoas, de lutar pelo que quer...

– De amar... - disse Edward arrancando um suspiro apaixonado meu.

– Sim, talvez eu tenha mesmo aprendido muita coisa. Mais a minha vida só mudou assim, porque conheci vocês. - disse olhando para cada um sorrindo e Edward me apertou em seus braços.

Todos vieram me abraçar e juntos, comemoramos, por varias coisas. A minha liberdade, a descoberta, o noivado, o casamento de Emmett e Rose, enfim... Naquela noite eu me senti realmente feliz, como nunca tinha sentido.

Pov. Autora

Victória decidida, marchou em direção a Cullen de volta.

Agora começaria o pesadelo de seus inimigos. A mesma sorriu perversa com esse pensamento. Não esperara chegar a hora para que todos se curvassem diante dela.

Ao chegar na casa dos Denali, viu que muita coisa estava diferente:

A casa estava meio bagunçada. Kate e Irina estavam na sala, arrumando os moveis e resmungavam enquanto os fazia.

– Finalmente Tanya!- disse Irina sendo irônica.- Aonde você estava? Pensa que vai escapar, e não vai nos ajudar?

– Pois trate de vir aqui e arrumar a casa também!- disse Kate agora nervosa.

– Eu não vou fazer nada disso!- disse Victória- Isso é problema de vocês. Com licença. - disse Victória, porem na ultima frase, ela usou uma ironia pior que a de Irina, e ambas as irmãs olharam Victória com rostos incrédulos.

Victória subiu em direção aos quartos e entrou no quarto de Athenodora sem bater. Ela estava deitada.

– Tanya! – resmungou a mulher- Eu já não lhe dei educação para bater antes de entrar?- Athenodora parecia brava com o ato da filha, mais se surpreendeu com o que veio a seguir:

– Está me cobrando educação agora, mãezinha? - desdenhou Victória. - Agora é tarde demais para educar sua filha, Athenodora.

– Não me trate assim, menina!- disse Athenodora ultrajada.

– Eu te trato como EU quiser- gritou a ultima parte e Athenodora se levantou

– Como Ousa se dirigir desse jeito a mim?

– Pare de palhaçada, sua maldita! Quero saber por que NÃO A MATOU como EU tinha lhe ordenado. - Disse Victória meio enfurecida.

– O que? Do que você está falando?

– EU ESTOU FALANDO POR QUE VOCÊ NÃO MATOU A FILHA DE CHARLIE!- berrou Victória e os olhos de Athenodora ficaram grandes e seu olhar espantado fez com que ela abrisse a boca em choque.

– Co-como descobriu i-isso?- disse Athenodora gaguejando e Victória sorriu perversa.

– Como descobri? Adivinhe... - disse Victória fazendo com que suas palavras ficassem no ar.

– Quem lhe contou isso, Tanya?

– Ora sua ordinária, não seja idiota. Não sou sua filha!

– Victória?- disse a mulher, que se possível, ficou mais assustada.

– Que bom que sentiu minha falta, amiga.- disse Victória irônica.

– Não sou sua amiga!

– Não? Engraçado, pois quando você me pediu para que lhe ajudasse, você bem que quis que eu fosse.

– Isso esta no passado!- gritou- O que você fez com a minha filha? Aonde está Tanya?

– Sua filha está no devido lugar que merece, e logo, logo, você também estará!

– O que quer dizer com isso?

– Quero dizer que quero uma explicação plausível para você tê-la deixado viva.- Victória dizia as palavras fazendo com que as mesmas “gotejassem” de tanto ódio.

– Eu não podia mata-la... - começou Athenodora. - Naquele dia na floresta...

Flashback (On)

A rainha de Swan jazia morta no chão, devido à flechada que lhe acertou porem, a criança em seu colo chorava desesperada, parecendo que estendia que naquele momento, alguém que lhe amasse muito havia partido.

Os homens mandados por Victória e Athenodora, que os acompanhava na missão, virão a menina. Athenodora deu um sorriso maléfico para os homens.

– Podem voltar e dizer a Victória que o serviço está feito!- sorriu a mulher

– Mais e a criança?- disse o soldado com voz estranha.

– Não se preocupe, que eu mesma a matarei. Agora VÃO!- gritou a mulher e os homens partiram, cientes de que aquela batalha já estava ganha.

Ainda chorando, Athenodora pegou Isabella no colo. A mulher pegou o punhal que tinha guardado e estava pronta para executar seu plano, quando de repente algo a fez parar:

Os olhos da menina.

Eles eram os mesmos olhos de Charlie. O homem que amou.

Athenodora ficou com o coração apertado. Não podia matar aquela menina. Por mais que odiasse Renée mais do que sua vida, ela não podia matar quem Charlie amava.

Entretanto, ela também teria que fazer de tudo para não descobrirem que a garota estava viva.

Correu por entre a floresta com a menina no colo. Por vezes, Athenodora a olhava e via o quão encantadora era aquela menininha. Sentiu por dentro que aquela menina poderia ter sido sua filha. E pensando nisso, num rompante, ela escreveu a frase: "Isabella, minha doce e querida filha”, - num pedaço de papel, junto a uma cesta que tinha encontrado jogada na floresta.

Afinal, Charlie sempre amou aquela criança, e essa frase, era uma das que ele mais usava quando estava com a criança em seus braços, pelos corredores do palácio de Swan, afagando seu rostinho pequeno e lhe sorrindo.

Ao relembrar isso, o coração de Athenodora de fechou mais, e então ela largou a criança na própria porta de casa e tocou a campainha, fazendo com que seu marido encontrasse a menina.

Flashback (Off)

– ... E eu a criei. Por anos, eu a olhava de longe crescendo e minha raiva só ia crescendo junto com a menina. Quando criança, ela se parecia muito com Charlie, porem com o tempo, ela se tornou parecida com Renée, quase idênticas, e aquilo começou a me dar nojo e arrependimento...

– E então, você começou a castiga-la, descontando suas raivas de Renée nela. - completou Victória.

– Sim, foi isso que aconteceu. Eu queria mata-la agora, mais não posso mais... Minha chance de matar a descendente de Renée é tão nula quanto a possibilidade de escapar de você, agora que sabe a verdade.- suspirou Athenodora.

– Você tem razão, você não sairá ilesa pelo que fez. VOCÊ COLOCOU TODOS OS MEUS PLANOS EM RISCO, e agora, essa garota será minha ruina.

– Eu sinto...

– Sente mesmo?- Victória deu uma gargalhada maléfica- E bom você começar a sentir a partir de agora, pois sua vida será um pesadelo.

Victória apenas se aproximou de Athenodora que não tentou fugir e “sugou” seu resto de vida. No fim, ela olhou para a mulher.

– Aprecie o encontro que terá com a sua filha, maldita!


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