Pov. Autora

Abrir os olhos nunca foi uma tarefa tão prazerosa para Victória.

Era sempre assim.

Caius se levantou da cama e sorriu para ela. Ela, malignamente sorriu para seu companheiro e murmurou:

– Humana idiota!

Caius riu.

– Mais uma vez, fizeste um trabalho incrível rainha- Caius sempre a chamava assim e isso sempre deixou o ego de Victória nas alturas.

A verdade era que: Tanya não passara de um instrumento para eles. Victória sempre fazia isso: se apoderar de outros corpos ou se alimentar deles, como? Ela queria ser reconhecida por sua beleza, e por ele devastava diversos reinos, aumentando seu poder e o poder de seus mestres. Com uma magia negra, ela “sugava” a juventude das pessoas. E com Tanya não foi diferente, apesar do seu propósito agora ser outro:

Flashback (On)

Após ela ter descoberto pelo seus mestres que alguém iria destruir sua força, que seria sua ruina; A rainha Victória logo se encarregou de encontrar alguém para o seu plano: ela teria que arranjar a moça mais linda daquele reino, que pudesse seduzir homens ou se tornar amiga de qualquer mulher. Pois era a beleza que valia a pena. E mais tarde, ter aquele corpo só pra si seria muito recompensador.

Até que ela encontrou Isabella. Sua beleza angelical, seus traços bem definidos, seu coração puro... Então Victória ficou estática.

Ela reconheceu os traços daquela garota: Renée Swan. Fora a bondade de Charlie e seus olhos, os olhos de seu ex-marido, rei de Swan.

Victória urrou de desgosto.

– Maldita Athenodora!!- berrou furiosa e Caius desceu as escadas do castelo de Swan ao ouvir o gritou estrondoso da rainha.

– Rainha? O que aconteceu?

– Aquela Maldita! Ela não matou a filha de Charlie!!

– Como?- perguntou Caius incrédulo

– A garota esta viva Caius, VIVA. É ela que será minha ruina. - concluiu Victória- Eu estava atrás da garota mais bela desse reino e a encontrei. - disse furiosa- Temos dois problemas agora Caius!! QUERO ESSA GAROTA MORTA!! AGORAAA!!- Berrou Victória em voz assustadora e as portas e janelas do castelo começaram a abrir e fechar rapidamente e um vento gelado, daqueles que se arrepiava o corpo atravessou toda a sala real.

– Victória... - chamou Caius calmamente colocando sua mão no ombro da rainha, a fim de acalma-la- Você tem que se calmar. Nós só iriamos nos afundar mais se você agir por impulso.

– Mais ela ainda esta viva Caius. E se ela é a mais bela, minha magia fica fraca perto dela.

Victória era movida pela beleza: se alguém mais belo do que ela estava perto, sua beleza enfraquecia. Essa era a condição de seu pacto com seus mestres.

– Não se preocupe. - sorriu- Vamos encontrar outra garota para se aproximar de Isabella e depois acabamos com ela.

Victória então, através de sua magia encontrou Tanya: irmã postiça de Isabella. Uma moça bonita, com o coração um tanto rancoroso e filha de Athenodora. Foi então que Victória ligou os pontos:

Athenodora manteve a menina, filha de Charlie, trancada em sua casa para que, sozinha, descontasse suas frustações.

Lembrou-se de alguns anos atrás, no primeiro aniversario de Isabella:

– Você as matou?- perguntou Victória a Athenodora.

– Sim, eu matei as duas.

Porem, Victória percebeu que a maldita não tinha cumprido sua palavra e manteve a menina. Victória não sabia o porque, mais iria descobrir. Então, ela pediu para que capturassem Tanya. Assim, ela saberia os motivos de Athenodora não ter cumprido sua palavra e enquanto isso arquitetava uma vingança para acabar com Isabella.

Flashback (Off)

Com uma nova “Casca”, Victória viu que, pelo menos, aquela humana lhe valeu o esforço. Ela tinha uma beleza quase igual a de Isabella, porem, o coração e a meigura da moça faziam com que sua beleza se transformasse em 100 vezes maior.

Victória levantou-se da cama e foi à sala onde Aro e Marcus estavam antes, acompanhada de Caius.

– Acordou?- disse Aro risonho ao ver Victória entrando na sala.

– Sim.

– E mais uma vez, tu conseguistes o que queria. - Falou Marcus calmamente.

– Sim meu caro, - concordou Victória- Agora, eu só preciso acabar com Isabella.

– E como fará isso? – perguntou Aro

– Deixe a nossa Princesinha pensar que está no paraíso... - sorriu maligna- logo ela verá que mexeu com quem não se deve.

Pov. Bella

O casamento de Rosalie e Emmett não podia ter sido mais inesquecível.

A festa acabou aos poucos e na hora de todos irmos, olhei para Edward.

Eu não tinha para onde ir. Eu tinha saído da casa de Athenodora.

– Não se preocupe Bella, arramamos tudo- Disse Jasper sorridente.

– Como assim?

– Você irá morar aqui no palácio, amor- disse Edward ainda abraçado a minhas costas então eu olhei para trás.

– No palácio?

– Sim Bella, foi por isso que o Edward demorou a descer- respondeu Carlisle- ele me contou um pouco da sua história e me pediu...

– Pediu o que?- perguntei curiosa.

– Eu pedi a ele o anel que ele deu para a mamãe em casamento. - Falou Edward olhando profundamente e eu arfei

– Óh Céus, esse anel era... - olhei para Esme envergonhada e ela sorriu- Esme, esse anel é seu!

– Não mais Marie, quer dizer, Bella- ela sorriu- Se meu filho o pediu para meu marido, foi porque ele fez a escolha certa, e eu não poderia estar mais feliz do que isso, com a escolha de meu filho.- ela sorriu para Edward e eu a abracei.

– Obrigado Rainha.

– Ora querida, é uma honra... – ela me abraçou e olhou em meus olhos e começou a chorar.

– Rainha?- perguntei preocupada.

– Não se preocupe, é que você me faz lembrar... - ela parou as palavras no ar e arregalou os olhos de espanto, e eu continuei confusa. - ESPERE! Seu nome...

– Isabella?- perguntei olhando-a indagadora.

– CARLISLE!- Disse colocando as mãos na boca que estava num formato de “O” gigante e ela subiu as escadas.

O salão estava vazio, e só tinha eu, Edward, Rose, Emmett, Jasper, Alice, Eleazar, Carmem e Carlisle. Todos olharam na mesma direção, confusos pelo ato da rainha.

Pov. Autora

Esme subiu as escadas ainda meio tropeça.

Virou se ao corredor que levava a biblioteca e correu até lá. Ela precisava de Respostas.

Entrou na biblioteca e viu uma infinidade de livros

Correu em direção a uma prateleira que estava escondida. Retirou os livros e atrás da mesma, tinha um cofre.

Ela o abriu, ainda com as mãos tremulas e lá dentro tinha um diário:

O seu diário de quando jovem, aonde tinha vários trechos onde Renée, sua melhor amiga, tinha escrevido lindos poemas, mais ao final dele, entre a ultima capa e a ultima folha, havia um pedaço de tecido.

Era uma pintura de Renée, quando jovem. Seus incríveis olhos verdes e seus cabelos loiro-médios eram lindíssimos. Estavam na “secreta” clareira delas, quando Esme, que sempre fora muito talentosa, pediu que sua amiga a deixasse ser pintada:

– Pare com Isso Esme!

– Ora Renée, deixe-me pinta-la, para ser uma lembrança para quando você estiver longe... - disse Esme dando uma desculpa qualquer fazendo Renée rir.

– Esme, eu nunca vou deixa-la amiga!

Esme chorou ao ver a pintura e lembrar-se da promessa da amiga.

E vendo a pintura melhor, ela viu todos os traços de Isabella ali, praticamente idênticas, exceto a cor do cabelo de Isabella, que era chocolate avermelhado e os olhos, também cor chocolates, puxando ambos (cabelo e olhos) de Charlie.

Esme tinha que mostrar isso para os outros.

Esme desceu novamente as escada correndo, ainda segurando a barra do vestido.

– Minha rainha, o que houve?- perguntou Carlisle, abraçando a esposa.

– Carlisle, é ela- apontou pra Isabella. - Eu não sei como não percebi antes, mais é ela, olhe. - então ela entregou o pedaço da pintura na mão do marido que a olhou espantado.

Edward e Rose se aproximaram e viram a pintura. Edward ficou confuso e Rosalie manifestou-se:

– Mãe, porque a senhora tem essa pintura da Bella? Como assim?

– Pintura minha?- perguntou Bella.

– Não é uma pintura da Bella, Rose... - completou Carlisle entendendo a esposa e olhando profundamente para Isabella.

Os outros também pegaram a pintura na mão e a foi passando de mão em mão. Todos em choque. Bella foi a ultima que pegou a pintura na mão e arregalou os olhos. Parecia mesmo uma pintura dela mesmo, exceto alguns detalhes.

– Não?- perguntou Alice ainda confusa como todos

– Não,- respondeu Esme- Essa é uma pintura de Renée.Renée Swan.