By my side escrita por nah


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas. Novamente estou aqui. Viram, nem estou demorando para postar.. Tudo isso por causa dos lindos comentários de vocês, fico muito feliz. Claro que quando vocês comentam me anima mais e me dá vontade de escrever para vocês.
Espero que gostem desse capítulo. Aqui entrará uma personagem nova, e vocês já a conhecem. Kkkkk

Agradeço a todos os comentários e as pessoas que favoritaram.
Boa leitura.



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Emma saiu do apartamento por volta das quatro da tarde, estava furiosa. Precisava sair para pensar, não suportaria as lágrimas que aquele assunto lhe causava, não suportaria ver Graham e Regina tendo momentos íntimos.

Quando Emma saiu do prédio, a sensação de estar livre preencheu seu peito. Quando a loira colocou os pés na calçada, fechou os olhos enquanto o vento jogava seus cabelos loiros para trás. Sorriu com a sensação. Aquilo realmente era bom.

A loira saiu de casa para colocar seus pensamentos em ordem, porém não adiantou muito quando percebeu que era um sábado à tarde, no qual as pessoas saem de casa para passear, caminhar, ir ao shopping e namorar. Boston era linda, propícia para um cenário de amor. Quanto mais a loira andava, mais leve ela se sentia, todavia, as lágrimas banhavam seu rosto cada vez mais.

Precisava colocar seus pensamentos em ordem, não podia se entrar assim àquela mulher. Não era certo. Não podia fazer isso consigo mesma, nem com Graham nem com Regina. O chefe era como um irmão mais velho para ela, e sentia-se triste ao traí-lo desta maneira.

Ela andava devagar, apreciando a vista. Por mais que não estava no clima para o amor, admirava casais de várias as idades se amando por sorrisos, gestos, olhares, toques. Era perfeito. O amor é perfeito. Queria alguém para poder desfrutar de tudo aquilo e sabia que a morena não era capaz de dar o que queria. Andava distraída, olhando para os altos prédios ao seu redor. Seu rosto estava cada vez mais molhado, os fios de cabelo insistiam em sair sobre seus olhos, pelo vento que fazia no local e como seu rosto estava molhado, os cabelos acabavam ‘’grudando’’ na face.

Quando olhou novamente para frente, uma mulher loira, um pouco mais alta que ela, vinha rapidamente na sua direção mexendo no celular. Não foi rápida o suficiente para desviar, e acabou se chocando contra a mulher. A loira mais baixa acabou caindo no chão devido à rapidez da outra.

– Oh, meu Deus! Desculpe-me! – Exclamou a mulher encarando Emma no chão, prontamente, estendeu a mão para ajudá-la a levantar. Emma aceitou e se levantou. – Meu Deus, seu rosto está sangrando. Eu te arranhei? Venha cá, me deixa limpar para você. – Emma sorriu com o desespero da mulher.

– Está tudo bem! Foi só um susto. E um pouco de dor na minha barriga, devido ao choque. – A mulher colocou a mão nas costas de Emma e acompanhou-a até um dos bancos na praça. A policial se sentou e a outra loira sentou ao seu lado tirando um lenço da bolsa para limpar o sangue que estava em seu lábio.

– Elsa. Meu nome é Elsa. – A mais alta sorriu cumprimentando Emma.

– Emma Swan. – Apresentou-se com um sorriso. A mulher estava fascinada com Emma, seus olhos verdes estavam um pouco mais escuros devido ao choro e seu nariz estava muito vermelho.

– A senhorita está bem? – Elsa disse com a voz mais fina, com a mão no queixo de Emma, olhando fixamente para o arranhão no lábio da outra. – Você não parece estar muito bem.

– Não. Não estou nada bem. – Sorriu olhando para baixo. – Amor. Tudo por amor.

– E se eu te disser que eu estava brigando com minha namorada por mensagem quando, sem querer, bati em você. Você acreditaria? – Riu baixo.

– Olha. Eu acredito. Você estava com uma expressão de raiva e andava rapidamente. Coincidência. – Emma expôs seu ponto de vista rindo.

– Ou é destino?! – Falou próxima à Emma, olhando fixamente em seus olhos.

– Não sei. Realmente. – A loira mais baixa riu nervosa.

– Então.. O que uma moça linda como você está fazendo a esta hora na rua? – Elsa indagou fazendo com que Emma olhasse em seu celular, era quase dez da noite. Deu um pulo quando viu doze ligações de Regina, duas de Graham e vinte e três mensagens da morena. – Hm, acho que sua namorada está preocupada.

– Ela não é minha namorada. – Sorriu comprimindo os lábios. – Ela é apenas um caso que vou esquecer. – Sorriu decidida.

– Isso mesmo, garota. – Elsa terminou de passar o lenço nos lábios de Emma quando o sangue finalmente estancou fazendo com que seus lábios vermelhos pelo batom ficassem um pouco inchados. – Realmente, me desculpe por isso. – Passou a ponta dos dedos sobre o lábio machucado.

– Está tudo bem, querida. Não se preocupe. – Sorriu Emma. Elsa era uma moça bonita, devia ter no máximo vinte e oito anos. Tinha um corpo lindo, não tão atlético quanto o da loira, mas tinha lá suas curvas perfeitas. – Bom. Estamos aqui conversando, e eu acho que deveria ir embora. Porque está tarde e deixei meu filho com uma amiga. – A policial disse se levantando.

– Deixe-me te acompanhar, loira. – Elsa se levantou e pôs-se ao lado da loira mais nova que apenas assentiu. Parando para analisar, Emma percebeu que estava mais longe do que esperava do apartamento de Regina, por isso não contestou que Elsa a acompanhasse.

Durante o trajeto conversaram sobre coisas banais, por exemplo, idade, profissão, típico de quanto estamos fazendo alguma amizade. Foram com os braços enlaçados, sem malícia e pareciam amigas de longa data.

Chegando perto do apartamento, Emma avistou Regina com seu pequeno no colo tomando sorvete. A mulher tinha uma expressão magoada, mas... Magoada por quê? Quem tinha que sair magoada daquela história era Emma. A cada passo que Emma dava, apertava mais o braço de Elsa, quase a machucando. A loira mais alta, de imediato, entendeu quem era aquela mulher. Podia sentir a tensão de Emma.

– Está tudo bem. – Sussurrou Elsa no ouvido de Emma e passou o braço por trás da cintura de Emma. Se ela não tivesse feito aquilo, provavelmente a policial desabaria. Emma apenas olhou para Elsa e sorriu.

Olhou para frente novamente e viu seu pequeno correr em sua direção. Abaixou e o pegou no colo levantando-o até o alto. Elsa estava ao lado de Emma encantada com o pequeno, ele parecia um anjo, só faltavam os cabelos encaracolados.

– Henry, diga Oi à Elsa. É uma amiga da mamãe. – Falou virando para a mulher, esquecendo-se completamente de Regina que tinha o olhar raivoso para as duas.

– Oi tia Elsa... – O menino falou e escondeu a cabeça no pescoço de Emma.

– Oi! – Exclamou a loira mais alta. – Você é muito lindo. – Falou sorrindo.

Obigado. Você tamém. – Levantou a cabeça. Regina se aproximou.

– Oi. – Sorriu forçadamente. – Meu nome é Regina. – Estendeu a mão para a mulher.

– Oi! Sou Elsa. – Correspondeu ao aperto de mão.

– Acho que já pude perceber querida. – Sorriu sínica. – Henry, vamos lá para cima, acho que sua mãe quer conversar com a amiga dela. – Regina brincou com as palavras.

– Não precisa querida. – Ironizou. – Meu filho vai ficar mais um pouco comigo e minha amiga. – Bufando, Regina girou os calcanhares e foi para o prédio. Quando estava longe o bastante, Emma agradeceu a loira.

– Imagina! É para isso que as amigas servem. – Falou dando um beijo na testa de Emma.

As duas conversaram mais um pouco, riram, trocaram números de telefone e Emma entrou no apartamento sorrindo. Não por encontrar alguém para amar e sim por encontrar uma amiga verdadeira o suficiente para confiar. Mesmo que ficaram juntas apenas por algumas horas, Emma podia ver a simplicidade no olhar daquela mulher.

Quando a loira entrou no apartamento, viu que Regina estava sentada no sofá de pernas cruzadas e braços a frente do peito. Sem falar nada, Emma foi para o quarto colocar Henry já adormecido e voltou para a cozinha para comer alguma coisa.

– Sua amiga não te pagou uma janta? – Regina apareceu atrás de Emma na cozinha.

– Não é a obrigação dela. Acabamos de nos conhecer. – Sorriu.

– Emma?! Você está louca? Você nem conhece essa mulher, ela pode estar brincando com você. E o que aconteceu com seu lábio? Meu Deus, mulher! – Regina falava brava.

– E eu te conheço? Só porque você transou comigo acha que sabe tudo sobre mim? Eu esbarrei com ela e ela me arranhou sem querer, depois ela me ajudou a estancar o sangue. Só, Regina! Eu não transei com ela. – Agora era a vez de Emma falar com frieza.

– Fale baixo! – Pediu Regina. – De que maneira? Ela te beijou? – Indagou com receio.

– Oh, meu amor. Isso foi só uma das coisas que ela me fez. – Piscou para Regina, virando-se de costas e dando um sorriso vitorioso.

– Emma, você só pode estar de brincadeira comigo. – A voz de Regina saia sussurrada atrás de Emma, enquanto a loira esquentava o resto de comida.

– Não, não estou. – Virou-se para Regina, ambas agora estavam com os corpos colados. Regina fez questão de colar mais ainda e beijou-a pedindo passagem para sua língua de imediato. Emma tentou relutar, mas a morena tinha um poder sobre a policial que não tinha como mudar aquilo. As duas se beijavam com selvageria, os braços da morena apertavam firmemente a cintura da loira, e uma das mãos estava no bumbum dela. Emma estava com os braços envoltos no pescoço de Regina. Ambas procuravam dominar aquela situação, porém as duas tinham total controle. Depois de muitos beijos, Emma conseguiu empurrar Regina. Ficando de costas para ela.

– Você não tem esse direito! – Disse com a voz embargada, pegou o prato que estava esquentando no microondas e foi para o quarto que dividia com seu filho.

Regina ficou na cozinha por mais meia hora, tentando digerir tudo o que aconteceu no dia. Percebeu que Elsa olhava de forma diferente para Emma, e elas podiam ter mesmo um caso. Elas combinavam, tinham o aspecto de um casal. Regina sentiu ciúme. Admitiu a si mesma. Sempre tem aquela velha história: temos que perder para podermos dar valor. E era verdade, daqui a pouco a policial estaria escapando de seus dedos, saindo de seu controle, se entregando àquela mulher. Regina pensou em tudo isso com certo pesar. Agora ela entendia o que sentia pela loira, não completamente, ainda teria que viver muita coisa, porém, algumas coisas estavam sendo respondidas. E precisava daquilo, precisava se entender para depois falar com a loira. Precisava de um tempo sozinha, e por mais que fosse uma psicóloga não entendia a si mesma, era boa em ajudar e compreender os outros. Apenas isso.

Regina tinha criado um muro ao seu redor, só tentava demonstrar amor ao marido. Não falava de questões pessoais com ninguém, ela guardava tudo para si. Seu maior defeito. Aquela meia hora foi o suficiente para entender tudo o que se passava por sua cabeça.

Agora ela finalmente admitia e entendia: Estava gostando de Emma Swan.


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Notas finais do capítulo

Se chegaram até aqui, deixem suas opiniões e deixem uma escritora feliz.
ACHAM QUE DEVO CONTINUAR? ESTÁ BOA A HISTÓRIA? ESTÁ MUITO CHATA? POR FAVOR, FALEM O QUE ESTÃO ACHANDO.



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