Naquela noite, Graham não dormiu em casa. Cada vez mais, Regina sabia que o marido estava aprontando contra Emma.

No outro dia, pela manhã, Emma fez o café e esperou Regina acordar. A morena acordou com o celular tocando e se impressionou porque o outro lado da cama estava intacto. Olhou para o visor do celular e viu o número de Elsa na tela. Pegou o telefone e atendeu.

– Alô?! – Regina diz com a voz sonolenta.

– Bom dia, flor do dia! – Elsa se anima e a morena ri da amiga. Sim, amiga. As duas estavam mais próximas nestes últimos dias.

– Bom dia, Elsa! O que aconteceu para me ligar a essas horas da madrugada? –Brincou Regina olhando para o relógio digital ao lado da cama que já marcava 09h38min.

– Ai meu Deus, Regina! – Sorriu. – Okay, o que tenho para te contar é sério. Emma está por ai? – Indagou.

– Não. Ela está na cozinha, eu acho. Eu estou no quarto. – Fez uma pequena pausa, preocupou-se. – Por quê?

– Então, Regina... Eu falei com August, mostrei para ele o vídeo e ele, digamos que, me deu uma ajudinha. – Riu maleficamente. – Nós seguimos seu marido ontem depois que ele saiu da festa e ele foi até a casa de Neal, e estavam acompanhados de uma morena. No momento, não sabemos o nome dela ainda.

– Hm... – Regina falou pensativa. – Acho que deveríamos comunicar o FBI, porém tenho que falar com a Emma primeiro. – Sorriu ao lembrar-se da noite anterior.

– VOCÊ NÃO FALOU AINDA? – Elsa praticamente gritou, arrancando um riso algo de Regina.

– Calma, querida. Contarei hoje. Ontem estávamos fazendo coisas melhores. – Falou com a voz carregada de malícia.

– Ai, não acredito! Okay. – Falou zombeteira. – Agora volte para o seu amor que eu vou voltar a trabalhar, porque alguém aqui ainda tem que trabalhar aos sábados para se sustentar. – Brincou.

– Okay, loirinha. Beijos. Até mais! – Falou rindo.

– Beijo.

Regina finalizou a ligação rindo da amiga e logo em seguida se levantou. Tomou um banho rápido e foi para a cozinha. Lá encontrou Emma de costas para a mesa que Henry estava sentado e falava alguma coisa com o pequeno. A psicóloga olhava admirada para Emma, ela era uma super mãe. Admirava o cuidado e o amor que tinha por Henry, admirava ter cuidado tão bem daquele pequeno anjo por três anos sozinha e claro que Emma se orgulhava do menino. Ele era um amor.

– Hey meus amores! – Chamou-os.

– Tia Ginaaaaaaaaa!!! – O pequeno gritou sacudindo as mãozinhas na cadeira enquanto a morena se aproximava para pegá-lo no colo.

– Hey, querida! – Exclamou Emma enquanto recebia um beijo na testa. – Acordou tarde, amor. – Deixou a última palavra escapar sem que percebesse, a morena percebeu e apenas sorriu.

– Eu estava tomando banho. – Sorriu acariciando o cabelo de Emma. – Hm... Estou com fome. – Sentia o ótimo cheiro do café que Emma preparava.

– Sente-se que já vou colocar o café na mesa. – Emma ordenou enquanto a morena apenas assentiu colocando o pequeno no lugar de antes e sentando-se logo em seguida. Fizeram o desjejum rindo e conversando. Aquela era a nova família de Regina, sentia-se tão bem com a loira e com seu filho. Sentia uma felicidade incondicional que há tempos não sentia com o marido, agora menos ainda.

* * *

As duas estavam sentadas no sofá da sala, enfrente a televisão enquanto Henry estava sentado no tapete e brincava com seus dragões e outros brinquedos.

– Emma... Eu preciso falar algo contigo e é muito sério. – Comprimiu os lábios em nervosismo.

– Tudo bem, pode falar. – Emma disse encorajando-a segurando-lhe as mãos. Regina olhou para Henry e viu que ele não estava nem aí para as duas e começou a falar.

– Em... Quando estávamos dançando lá no baile, Elsa saiu para respirar um pouco de ar puro na rua... E... – Sua fala era cortada por tamanho nervosismo. – Ela viu Graham conversando com Neal... Ele está por trás disso também. – Emma abriu os lábios surpresa, nunca imaginaria isso. – Ela até gravou um vídeo e mostrou para mim ontem à noite. E eu decidi te contar apenas agora, pois eu precisava ter coragem. – Olhou para baixo totalmente nervosa. Emma apertou as mãos da morena mais forte ainda.

– Eu... C... Como? – A loira gaguejava e quase chorava. – E o que estão esperando para pegá-lo? – Ela se alterou um pouco.

– Calma, Emma! – Pediu Regina, dizendo-lhe para falar mais baixo por causa de Henry. – Nós vamos comunicar o FBI, precisamos fazer isso com cautela, para podermos pegar os dois. Não quero que prendam apenas um e o outro fique à solta novamente.

– Tudo bem... – Ficou um pouco mais calma. – Eu preciso de água. – Falou se levantando. Regina foi atrás da sua mulher.

– Emma... – Abraçou-a por trás. – Nós vamos conseguir!

– Eu não sei Gina! Eu tenho medo! Eu achei que Neal estava fazendo isso sozinho, mas agora descubro que tem um cúmplice e que eu achava que era meu amigo. Henry pode estar em perigo convivendo aqui! Regina! Você pode estar correndo perigo, eu posso estar correndo perigo! Eu não quero isso para nós. Só quero ter uma família, ter a minha família! Ter a família que eu nunca tive! É pedir de mais? Eu realmente não agüento mais. – Emma falou tudo com a voz embargada.

– Meu amor, calma! Vai dar tudo certo. Eu vou estar ao seu lado. Para sempre! E nós protegeremos Henry, protegeremos uma a outra. Porque é isso o que eu vou fazer. Sempre te protegerei. – Ambas estavam com lágrimas nos olhos. A loira assentiu passando os braços envoltos ao pescoço de Regina e descansando ali. Regina deu-lhe um beijo rápido e carinhoso. – Eu vou proteger vocês. – Repetiu baixinho.

***

Henry, Regina e Emma brincaram o dia todo. O menino se divertia muito com as duas, até chamou Regina de mãe. A morena abraçou o pequeno e chorou sendo acompanhada por Emma.

Agora sim a família estava completa. Regina apenas teria que pedir o divórcio para seu ‘’querido marido’’ e tudo ficaria bem, ou pelo menos achava.

Graham não apareceu o dia todo, era até melhor porque se ele aparecesse na frente de Emma, a loira era capaz de matá-lo por tamanha raiva que sentia do chefe. Agora entendia tudo, tudo se ligava. Graham foi o único que não deixou Emma processar Neal, dizendo-lhe que havia que esperar. A sorte que Emma foi teimosa e pelo menos um boletim de ocorrência a loira fez, mas claro que o policial não dava atenção àquele caso.

Regina e Emma namoraram o dia todo, deitadas no sofá enquanto Henry assistia a um desenho qualquer totalmente concentrado. As duas, vez em quando, trocavam alguns beijos. Aquele ali era o lugar de ambas. Tudo estava tão perfeito que nada deveria estragar aquele momento.

O dia passou voando, logo estava na hora de dormir. Regina ligou para Graham perguntando se ele não iria voltar para casa, queria pedir o divórcio. Porém o marido atendeu friamente dizendo-lhe para que não incomodasse naquele momento e que não voltaria para casa naquela noite.

Regina não se importou e chamou Emma para dormir consigo. Ela queria sentir a loira em seus braços, queria contato, pele na pele, respirações juntas, corações batendo no mesmo ritmo. Queria mais que tudo a loira em sua cama para sempre se possível. Emma hesitou por um momento, porém concordou em seguida, pois também precisava do corpo da morena junto ao seu.

Emma colocou Henry para dormir e depois trocou sua roupa, colocando a camisola que Regina havia lhe emprestado na noite anterior, faria de tudo para provocar a morena. Depois de contar uma história para o pequeno, saiu do quarto e foi para a suíte de Regina. Entrou lentamente e viu que a morena usava um óculos na ponta do nariz e estava lendo algum livro e usava um baby-doll pequeno e sexy.

– Psiu, gatinha! – Chamou se aproximando. Regina apenas virou os olhos na direção de Emma sem mover a cabeça e viu a loira tímida um pouco vermelha.

– Ai meu Deus! Fui para o céu e nem morri. – Exclamou a morena enquanto a loira sentava ao seu lado. Totalmente envergonhada, Emma bateu no braço de Regina de leve.

– Boba! – Emma falou ficando totalmente vermelha.

– Querida, você está muito sexy! Olha pra você! Olha essas pernas, esses seios, esse corpo! – Regina elogiava o corpo de Emma que realmente era perfeito e a loira ficava muito envergonhada.

– Okay! Já pode parar. – Emma riu baixinho olhando para baixo. Não demorou muito, Regina tirou seus óculos e beijou a loira com todo desejo que tinha. Prontamente, a língua da morena passou pelos lábios de Emma pedindo passagem. Regina não conseguia descrever as sensações que o beijo de Emma lhe causava, seus lábios doces em contato com o seu, a textura macia, o gosto, parecia que a morena estava flutuando. Ambas dominavam o beijo, línguas se entrelaçavam e conheciam a boca uma da outra. Aos poucos se separaram e as duas estavam ofegantes.

Regina passou a língua por seus próprios lábios e disse-lhe pausadamente:

– Você é de-li-ci-o-sa. – A morena puxou a outra para seu colo, fazendo com que a loira sentasse sobre seu ventre e ficasse com uma perna de cada lado de Regina. Agora, os beijos eram mais urgentes e prazerosos enquanto Emma rebolava lentamente sobre Regina. A morena não perdia tempo e passava a mão pelas coxas de Emma, indo até o bumbum e levantando a camisola dela.

Emma suspirava e gemia baixinho enquanto a outra lhe beijava o pescoço. Agora, a camisola estava à altura da cintura da loira enquanto ela rebolava cada vez mais em cima de Regina querendo contato. Estava cada vez mais molhada. Regina gemia apenas por ter o sexo molhado de Emma em contato com seu abdome.

Regina retirou a camisola de Emma e gemeu quando viu que ela não usava sutiã. Seus seios estavam ali, na altura de sua boca. Logo em seguida, a psicóloga caiu de boca no seio direito enquanto acariciava o outro com as pontas dos dedos. Emma, por sua vez, colocava as mãos dentre os cabelos da morena e a puxava cada vez mais para si, querendo que ela não parasse com a carícia.

A morena trocou de posições com Emma, mantendo-a por baixo enquanto tirava sua regata e seu short, ficando quase nua perto da loira. Ficou de quatro sobre Emma e beijou-lhe novamente. Logo em seguida, começou a acariciar o pescoço da loira com a língua, chupava e lambia a região que, para Emma, era tão sensível.

As mãos de Emma passavam por todo o corpo da morena. Deslizou sua mão pela barriga da morena, indo até a calcinha e acariciando o sexo da morena por cima do fino tecido. Colocou a calcinha de lado e começou a tocar a morena, sem tirar a calcinha dela. Regina chupou forte o pescoço de Emma e mordeu o ombro dela ao sentir o que ela fazia consigo. De tanta excitação que Emma sentia, dois de seus dedos escorregaram para dentro da companheira começando um vai-e-vem rápido e forte.

– Oh Emma... – Regina procurava palavras, porém não conseguia falar nada além de chamar pelo nome da outra. – Não pare! – Falou saindo de cima da loira e ficando de lado na cama. A loira se virou para Regina e começou a estocar mais forte.

Regina saiu daquela posição pois queria dar prazer à Emma também, chegou mais perto da loira e puxou sua perna, para que ficasse por cima da perna de Regina, puxou a calcinha da loira para o lado e começou a tocá-la também. Ambas davam prazer uma a outra e gemiam incontrolavelmente. Com a mão livre, a policial puxou a outra para um beijo enquanto gozavam juntas.

Quando se recuperaram, ambas tiraram as mãos e chuparam os dedos uma da outra.

– Fica assim, nesta posição. – Regina disse dando um beijo rápido na loira e ficando na posição contrária da loira. Emma entendendo o que Regina queria fazer colocou a cabeça entre as coxas da morena, enquanto Regina fazia o mesmo. Ambas se chupavam e cravavam as unhas no bumbum da outra por tamanho prazer que sentiam. Enquanto se chupavam, ambas rebolavam e gemiam. Regina penetrou a língua no sexo de Emma que parou de chupá-la para gemer alto.

– Oh Regina!!! – Quase gritou, porém lembrou-se que Henry dormia no quarto ao lado. Hoje, o sexo estava mais selvagem e prazeroso, pois ambas se davam e se entregavam ao prazer, sem preocupações ou pesares. Emma gozou primeiro e Regina continuou deitada entre as coxas da loira enquanto estava prestes a gozar. Emma chupava a outra com ferocidade, Regina gozou logo em seguida.

Ficaram naquela posição por mais algum tempo até se recuperarem do prazer que estavam sentindo. Emma tirou as pernas que estavam envolta da cabeça da morena e a puxou para cima dando-lhe um beijo cheio de tesão. Ambas estavam exaustas, Regina caiu cansada sobre a loira e deitou no pescoço de Emma que prontamente a abraçou.

– Eu te amo. – Sussurrou Regina entre o pescoço e os cabelos da loira. Emma sorriu com a declaração, porém não conseguiu responder porque o sono havia tomado conta de seu corpo.