Regina não conseguia pronunciar nada, estava em choque. Elsa sentou ao lado de Regina e segurou a mão dela. A loira mostrou o vídeo à Regina que acreditou nas palavras dela. Como que seu marido podia fazer aquilo com ela? Com Emma? Qual seria o real motivo? Não entendia o fingimento em se importar com a policial.

– Mas... Co... Como ele pode fazer isso? – Regina quase chorava.

– Eu também não entendo, querida. – Elsa se pronunciou. – Agora, mais do que nunca, você terá que ser forte por você e por Emma. Ela ainda não sabe de nada e não sei se será bom para ela saber sobre isso agora. – Regina concordou. – Se você quiser, eu posso falar sobre isso com ela.

– Não, Elsa! Você já fez muito por nós duas. – Regina a abraçou. – Pode deixar comigo, Graham é meu marido e Emma é a mulher que amo. Eu mesma falarei para ela. – Elsa assentiu. Regina agradeceu.

– Por enquanto, deixe as coisas como está, Regina. Vai ser melhor, mas conte à Emma hoje ainda. Se possível agora, ela merece saber disso. – Regina concordou.

– Tudo bem. Eu vou contar a ela hoje. Se você estiver cansada já pode ir. – Regina sorriu docemente. As duas despediram-se e Elsa foi embora.

A morena ficou mais um tempo ali na sala e depois saiu e foi ao quarto de Emma, abriu a porta devagar e viu a loira sentada na cama olhando para o nada.

– Hey querida! – Regina chamou tirando a policial de pensamentos.

– Hey! – Emma exclamou e fez sinal para que ela entrasse. Henry dormia tranquilamente de um lado da cama e Emma estava sentada na ponta da cama. A morena andou até ela e sentou no colo da policial que sorriu e deitou no pescoço da outra a abraçando. Com aquele simples gesto, Regina esqueceu-se que tinha que falar com Emma, apenas deixou aquele momento acontecer. A policial levantou o rosto e sorriu tímida para a outra que a puxou devagar pelo queixo e deu-lhe um selinho demorado.

Ficaram algum tempo assim, até que Regina se levantou e estendeu a mão para a loira que aceitou. No lado de fora do quarto, Regina colou seus corpos e beijou Emma com voracidade prensando-a na parede.

– Eu te amo. – A morena pronunciou olhando nos olhos de Emma. – Eu te amo! Eu quero você para sempre ao meu lado. – Disse convicta, com toda a coragem do mundo. Emma sorriu abertamente e puxou a morena para si novamente, abraçando-a com força sem machucá-la, Regina respondia ao abraço com a mesma intensidade.

– Eu também te amo! – Exclamou a loira.

– Se eu pudesse, gritava para o mundo ouvir, minha menina! – A psicóloga falou passando as costas da mão pelo rosto angelical de Emma. – Eu prometo que vou arrumar isso tudo que está acontecendo. Eu preciso te contar umas coisas, mas vou deixar para amanhã.

– Eu confio em você! – Sussurrou apaixonada.

– Namora comigo? Deixa eu te fazer feliz para sempre? – Regina indagou sorrindo com lágrimas nos olhos. – Eu não me importo que esteja com Graham, porque a partir de amanhã eu vou pedir o divórcio e...

– Sim! – Emma interrompeu. – Eu não preciso de respostas, por enquanto. Só preciso de você ao meu lado, sendo só minha! Eu sei que tudo aconteceu muito rápido, mas eu realmente amo você. – Ambas tinham lágrimas nos olhos e estavam ali, do lado de fora do quarto de Emma que estava prensada na parede abraçando Regina pelos ombros, enquanto a morena a abraçava pela cintura.

– Eu não duvido de você. – Sorriu novamente. – Vem aqui, meu amor. – Puxou a loira pela cintura e a beijou andando para o quarto da psicóloga.

– Gina, e se Graham... – A loira não teve oportunidade de falar, pois seus lábios estavam sendo esmagados pelos da morena novamente.

Beijando-se adentraram ao quarto. Não havia nenhuma pressa naquele momento, mesmo que Graham pudesse chegar. As duas estavam em pé perto da cama, ainda beijavam-se com paixão.

– Hmm... – Regina disse entre o beijo. – Tenho que admitir... – Falou sendo cortada pelos lábios de Emma que entre uma palavra e outra a beijava. – Você estava muito gostosa hoje. Quis pular no pescoço de Elsa, mas vi que ela é uma boa pessoa. – Falou séria, o que fez Emma rir da atitude da mulher.

– Eu nunca beijei Elsa. Ela quis, mas eu não. – Sorriu. – Eu já pertencia a alguém, até mesmo de esse alguém saber. – Sussurrou a última frase.

Os olhos de Regina brilharam e novamente seus lábios se encontraram.

A morena virou Emma de costas para ela e beijou-lhe a nuca abrindo o zíper do vestido a loira. Quando o vestido estava devidamente aberto, escorregou até os pés de Emma que não usava sutiã algum. Com os pés, Emma jogou o vestido longe. Regina colocou os corpos. Abraçou a cintura da loira por trás, logo em seguida colocando as duas mãos, uma em casa seio de Emma e apertando fortemente. Emma gemeu. Regina estava disposta a dar prazer para Emma.

A psicóloga colocou as mãos na calcinha de Emma e logo retirou. Deixando a loira toda nua, enquanto Regina ainda estava com todas as peças de roupa no lugar, até com os saltos a morena estava.

Regina empurrou Emma até perto da cama, porém não deixou que a loira se deitasse. A morena fez com que a loira colocasse uma perna em cima da cama, ficando totalmente exposta para ela, deixando a morena completamente excitada. Regina colocou a mão no sexo de Emma e viu que estava totalmente úmido, começou a acariciar Emma, tocando-a de leve.

– Regina! – A loira suplicou arrancando uma gargalhada de Regina que não perdeu tempo e penetrou-a com dois dedos. Emma sorriu satisfeita e começou a gemer descontrolada. Regina tinha um poder sobre Emma que não demorava muito e a morena já fazia a loira gozar. Era incrível. Por esta razão, Emma gozou rapidamente tombando a cabeça para trás, descansando no ombro da outra que a segurava com força pela cintura enquanto beijava seus cabelos.

Depois de recuperada, Emma virou para Regina e atacou a boca da morena com a sua subindo o vestido dela e tirando em segundos. A psicóloga sorriu com a pressa e atitude da outra. Logo, as mãos da loira passavam por toda a extensão do corpo de Regina. A morena empurrou a loira na cama e deitou sobre ela. Emma, não querendo ser dominada novamente, trocou as posições e ficou por cima de Regina. Posicionou-se entre as pernas da morena e começou a chupá-la com voracidade e desejo. Regina colocava a mão entre os cabelos de Emma e forçava mais contra sua intimidade.

Percebendo que Regina gozaria, a loira parou com a carícia recebendo um olhar de reprovação de Regina. Porém, a loira colocou suas pernas entre as da morena, ficando por cima e colando seus sexos. Emma fazia um vai-e-vem rápido e gostoso por cima de Regina, queria gozar junto à sua amada. Primeiro, Regina gozou, logo em seguida, Emma também gozou e caiu exausta sobre Regina.

– Mulher, eu amo você. – Falou Emma se aconchegando nos braços de Regina, pelo menos até se recuperarem ficaria ali, pois depois iria voltar para seu quarto.

– Eu não quero que você vá para seu quarto. – Falou Regina triste.

– Será uma das últimas vezes. – Sorriu. – E eu também não quero ir. – Emma beijou os lábios de Regina com paixão.

– Eu sei. – Afirmou a morena. – Acompanha-me em um banho? – A morena disse colando suas testas.

– Como eu poderia recusar? – Sorriu Emma.

Depois de algum tempo, saíram da cama e foram ao banheiro. Regina ligou o chuveiro e entrou com Emma, as duas beijavam-se. Trocavam muitas carícias durante o banho prolongando ao máximo aquele momento que desfrutavam ao máximo. Não queriam que a noite acabasse. Por um momento, as duas conseguiram esquecer todas as preocupações que existia lá fora e só deixaram que aquele momento durasse, porque sabiam que dali para frente seria assim. Até o resto de suas vidas. Demoraram muito no banho, quando saíram, Emma pegou uma camisola de Regina.

– Isto não é justo! – Exclamou a morena. Emma levantou uma sobrancelha como se não entendesse. – Isto. Você. Toda sexy. Gostosa. Perfeita e não vai dormir comigo. – Fez biquinho que Emma fez questão de beijar.

– Calma, meu amor. Será por pouco tempo. – Deu um último beijo em Regina, virou-se se costas e saiu rebolando. Parou na porta, virando o rosto e piscou para a morena que sorriu e balançou a cabeça negativamente e correu em direção à Emma. Encostando-a na porta e beijando-a ferozmente, a morena não perdeu tempo e já estava passando a mão nas coxas de Emma.

– Nã, nã, nã! – A policial empurrou Regina. – Agora, a senhorita vai dormir e sonhar comigo! – Riu da morena que ficava emburrada. – Boa noite, bebê. – Chamou Regina de forma carinhosa.

– Boa noite, amor. – Regina respondeu da mesma forma, doce e carinhosa. Esperou até que Emma entrasse no quarto para voltar à sua cama que logo dividiria com sua amada.

Com estes pensamentos, adormeceu tranquila.