O Verdadeiro Romance Entre Nós escrita por A Veggie Dreammer


Capítulo 28
Capítulo 28 - O Sétimo Mês


Notas iniciais do capítulo

Hoi! Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! EU RECEBI 2 RECOMENDAÇÕES! Ahhhhhhhhhhhhh! Eu gritei na hora que vi! Juro! Muito obrigada a RafaMellark e a Nathiiiii 18! Eu amo vocês! Bom, agora vamos parar com a louca e vamos para o capítulo Espero que gostem!



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Eu completei sete meses de gravidez exatamente dois dias depois de Maxon voltar. Como eu senti saudades dele. Ainda me lembro de quanto ele chegou. Ele fez sua entrada triunfal e ficou parado, ao lado da porta. Corri, o máximo que eu podia, em sua direção, mas quando estava a alguns centímetros de distância, exitei. Talvez ele estivesse estressado demais, talvez estivesse apenas reservando sua braveza para a hora de ele me contar as más notícias. Eu não tinha medo dele, mas eu estava em uma época muito frágil, e ás vezes até as pessoas me assustavam com coisas ridículas. Porém, eu vi aquele brilho em seu olhar, o mesmo brilho que vi no dia que descobrimos que eu estava grávida. Talvez não um brilho de alegria, mas de esperança. Eu mal tive tempo, quando percebi, nosso lábios estavam a milímetros de distância, bastava um de nós dar mais meio passo, que nos beijaríamos. Eu dei um passo. Estava selado. Eu me afastei rapidamente, me lembrando que estávamos com toda a minha família de plateia. May sorria como uma criança de cinco anos, Gerard tinha um ar de interrogação, Kenna sorria e minha mãe fazia um gesto de negação com a cabeça. Dei um sorriso para Maxon, que correspondeu de bom grado. Talvez fosse o tempo, talvez fosse por sua expressão de cansaço ou sua barba por fazer, mas algo havia mudado, e eu podia sentir isso.

Depois, nos juntamos aos outros em volta da mesa. Maxon se sentou na cadeira do rei, ao lado da minha, como de costume. Era muito desconfortável se sentar naquelas cadeiras, mas eu fazia o possível contra a minha vontade de comer em pé. Coloquei as minhas mãos no meu colo, para manter a mínima postura de elegância que ainda me restava. Maxon olhou atento para o meu gesto, colocou uma de suas mãos sobre a minha e me olhou intensamente. Poderia ter durado segundos como poderia ter durado dias, eu não perceberia a diferença. Ele não me olhava daquela maneira desde o início da Seleção. Me senti especial novamente, como se eu soubesse desde aquela época que conquistaria seu coração, e que ele conquistaria o meu.

Acordamos dos nosso devaneios com um pigarrear. Minha mãe nos olhava incrédula. Poxa! Eu nem podia mais olhar para o meu marido por míseros segundos que já era interrompida. Decidi deixar para lá e me virei para frente, afim de comer. Maxon não desgrudou a sua mão da minha desde aquele momento. Parecia que ele temia algo e que precisava do meu apoio. Mas o quê? Bastava ele me dizer. Mas não. Ele era muito orgulhoso para dividir seus medos comigo. Nós teríamos uma séria conversa mais tarde.

Comemos todos em silêncio. O desconforto no ambiente era grande. Eu esperava que Maxon fizesse a maior festa comigo quando chegasse, perguntasse sobre os bebês e sobre mim, ou sobre o que minha família fazia ali, mas ele apenas se calou. Não seria eu a quebrar o gelo. Deixaria as coisas correrem normalmente e depois me pronunciaria, afinal era noite de Natal e as crianças queriam seus presentes. A pós o jantar, me levantei de vagar e percebi que ainda estava segurando a mão de Maxon. O puxei de leve, para ele me seguir, e fui em direção a May e Gerard. Soltei a mão de Maxon e peguei nas mãos dos dois e os conduzi até o salão das mulheres, aonde a decoração natalina estava arrumada.

Antes de entrarmos no cômodo, Maxon parou e olhou para mim, como se estivesse pedindo a minha permissão. Se James já havia entrado com Kenna, por que ele me indagava? Fiz um gesto de leve com a cabeça, permitindo-lhe de entrar. Ele abriu a porta para mim, como um verdadeiro cavalheiro. Me sentei na cadeira perto da árvore e disse a May e Gerard procurarem os embrulhos que continham seus nomes. Os presentes para os adultos eu havia deixado em cima de uma mesa. Me levantei e entreguei os três primeiros para Kenna, James e Astra. Kenna ganhou um lindo vestido azul de cetim, James ganhou um perfume e Astra um brinquedo educativo. Voltei a mesa e entreguei uma caixa grande a minha mãe. Ela me abraçou com os olhos marejados e abriu o embrulho bem devagar. Eu pedi para os criados comprarem um conjunto de chá, pois me lembrei que minha mãe sempre desejou isso antes de eu ir para a Seleção. O último embrulho eu havia escondido no meu quarto. Maxon só ganharia depois de falar comigo.

Percebi a alegria em que se encontravam meus irmãozinhos. May brincava com suas bonecas enquanto Gerard brincava com sua nova bola. Ficamos mais cerca de meia hora no recinto, mas depois todos foram para seus quartos, afinal já era tarde e as crianças precisavam dormir. A caminhada ao lado de Maxon foi um tanto desconfortável. Ninguém disse uma única palavra até a porta do quarto. Maxon parou abruptamente e me puxou de leve pela mão, me fazendo me aproximar dele. Ele olhou para mim e em seguida me beijou de leve. Eu me afastei, incrédula. Se ele acha que com apenas beijos ficaríamos bem, ele estava muito enganado.

– Maxon, o que aconteceu? Você está diferente meu amor, mal falou comigo ou com minha família.

– Meri, a guerra já começou.

– O que? Mas... nós ainda tínhamos alguns meses! Por que ela antecipou a guerra?

– Eu não sei. Eu só sei que a batalha já começou e sangue já foi derramado. Desculpe por ser rude com vocês, Meri. É só que...eu não sei como reagir em frente a uma batalha.

– Só seja você mesmo. Querido, você tem aulas sobre isso á anos!

– Mas por em prática é bem mais complicado! Eu estou tão estressado! Nosso aliados já começaram a guerrilhar, mas creio que eu tenha que lutar.

Lágrimas começaram a brotar neste instante nos meus olhos.

– Maxon, você não pode partir de novo! Eu não aguento ficar longe de você! Esse meses que você passou fora foram os piores da minha vida! - eu disse.

Ele deu um sorriso e me abraçou.

– Então, os piores meses?

Eu sorri também. Ainda era o mesmo Maxon. O meu Maxon. Podia estar com aparência mais respeitosa e madura, mas ainda era o mesmo menino que eu conhecia. Entramos no quarto e ele me beijou, desta vez com mais paixão. Eu me afastei sorrindo e fui em direção ao armário.

– O que tem aí, minha rainha? - perguntou ele, curioso.

Eu retirei o embrulho de entre as minhas roupas e o entreguei. Ele abriu e sorriu com o conteúdo. Dois macacões de bebê, um rosa e um azul. Ele fechou a caixa novamente deixou em cima da mesa.

– O que foi amor? Não gostou? - perguntei preocupada.

– Não, eu não gostei. Eu amei.

Ambos sorrimos. Ele me beijou de novo e me conduziu em direção a cama. Continuamos nos beijando e nos abraçando até cair no sono.

Eu não teria mais pesadelos a noite. Por enquanto.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Espero que sim. Muuuuuuuuuito obrigado pelo apoio de vocês! Com as recomendações, os favoritos e os comentários, eu me sinto motivada a continuar a história, pois vejo que me trabalho não é em vão! Até amanhã e Bjs