O Verdadeiro Romance Entre Nós escrita por A Veggie Dreammer


Capítulo 27
Capítulo 27 - O Sexto Mês


Notas iniciais do capítulo

Hoiiiiiiiii! Hoje é sexta- feiraaaaaaaaaaaa! É tão bom ter um final de semana livre! Bom, muitas emoções nesse capítulo. Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/529485/chapter/27

Eu estava no sexto mês da gravidez. Foi então que me toquei que estávamos perto do Natal. O Natal era uma data comemorativa muito celebrada antes da Quarta Guerra Mundial, segundo o livro de história que eu pegara na biblioteca. Era uma época muito adorada pelas crianças pois elas recebiam presentes dos pais e parentes. Então eu decidi que iria ressuscitar o Natal, pois queria voltar a contar a lenda do Papai Noel para os meus filhos. Eles iriam amar. No livro também tinha uma imagem de uma árvore toda decorada, que era considerada uma tradição, e uma lareira, com meias penduradas ao longo da lareira. Eu já podia até imaginar, eu e Maxon sentados em um sofá em frente a lareira, eu com a minha cabeça escorada no ombro dele, os nosso filhos correndo em volta da árvore de natal, procurando os presentes com os seus nomes. Nesse momento pensei em May e Gerard, e o quão felizes eles ficariam se também comemorassem um Natal conosco.

Então eu tive uma ideia. O Natal seria dia 24, e hoje era dia 20. Eu poderia chamar toda a minha família para comemorar o primeiro Natal oficial de Illéa. Seria ótimo! Eu teria a companhia de minha irmã,seu marido e Astra, os abraços de May e as brincadeiras de Gerard. E eles iriam ver mamãe também, deveria ser difícil de não ter mais minha mãe lá, para cuidar deles. Era uma ótima ideia! Tratei de ir logo contar a minha grande ideia para minha mãe, que sorriu e concordou. Fui para o escritório de Maxon e liguei para casa. Kenna logo atendeu.

– Alô? Meri, tudo bem?

– Como você sabe o meu número? – perguntei incrédula.

– Eu acho que eu posso anotar o número do palácio se eu quiser. Mas diga, algum problema?

– Não nenhum, pelo contrário. Eu vou fazer uma comemoração, uma data comemorativa a muito esquecida. Achei que vocês poderiam vir para cá e comemorar comigo.

– Mas Maxon não vai...

– Primeiro, Maxon não está aqui. Segundo, ele não se importaria. De jeito nenhum.

– Bom, então okay. Nós vamos...

– Eu vou mandar um carro buscar vocês hoje mais tarde. Preparem as malas.

– Tudo bem, nos vemos mais tarde!

E desliguei. Fiquei com um sorriso bobo na cara. Eu teria toda a minha família comigo de novo. Menos Kota. Eu perdi totalmente o contato com ele depois de me tornar rainha. Do jeito interesseiro de ser, eu tentei até me afastar dele. Mas ele era parte da minha família, acima de tudo, e meu coração se despedaçava toda vez que eu me afastava. Saí do escritório e fui em direção as arrumadeiras. Quando cheguei, pedi-lhes que arrumassem a lareira e mostrei-lhes a foto da árvore de Natal que eu tinha imprimido, pedindo para fazerem uma daquelas também. Se fosse para ter um Natal, eu queria um Natal completo. Pedi também para as cozinheiras fazerem uma grande ceia, com a supervisão de minha mãe, para nenhum ingrediente errado cair na panela. Tudo seria perfeito.

Kenna, James, Astra, May e Gerard chegaram oito horas depois da minha ligação, ou seja, de noite. Enquanto eu segurava Astra no colo, May e Gerard corriam em volta de mim, e James e Kenna ajudava o motorista a tirar as malas do carro. Astra já estava bem grandinha, já estava dando os primeiros passinhos, mas ainda não tinha dito uma única palavra. May estava mais bonita do que nunca, seus cabelos pareciam mais pomposos e brilhantes que antes, seus olhos se ressaltavam em seus visual e sua boca estava mais rosada que o normal. Gerard continuava o mesmo, apesar de parecer alguns centímetros maior. Nisso eu tinha que dar crédito aos genes de meu pai. Meu pai era ruivo e minha mãe morena. Todos nós, os cinco filhos, éramos ruivos. Eu não conseguia me ver morena, os cabelos vermelhos me cabiam bem. Kenna e James pareciam melhores do que da última vez que os vi. Da última vez, eles pareciam cansados, foi logo depois do nascimento de Astra. Agora, ela tinha aquele brilho nos olhos de novo, seus cabelos brilhosos como de May, e James estava bem melhor também, pouco me lembro de sua aparência antes da Seleção, afinal eu tinha pouquíssimo contato com ele.

Eu queria que eles vestissem roupas de gala, pois no livro, as pessoas usavam as suas melhores vestes. Pedi a algumas criadas que fizessem um vestido a May, Kenna e Astra, e um terno a Gerard e James. Elas tiraram as medidas deles e foram logo costurar. Fomos para o Salão das Mulheres, que a muito tempo não era utilizado por mim, até deixei os meninos entrarem, não teria motivo para ficarem em outro lugar. Havia uma lareira no Salão das Mulheres e pedi as arrumadeiras para colocarem as meias e a árvore de Natal no local.u joguei um jogo de tabuleiro com May e Gerard, depois fiquei um pouquinho com Astra e Kenna, enquanto James brincava com os meninos, eu tentava ensiná-la a andar. Durante um tempo, Kenna só ficava repetindo para ela “titia America” várias e várias vezes. Eu me cansei rapidamente e me sentei no sofá perto de onde Astra estava sentada no chão. Incrivelmente, Astra se levantou, andou até mim e abriu a boquinha

– Ti...ti...titia...Melica...titia America. – ela disse, sorrindo logo depois.

Lágrimas vieram aos meus olhos. As primeiras palavras da minha sobrinha foram o meu nome. Kenna tinha o maior sorriso do mundo estampado no rosto. James parou o que estava fazendo e foi para junto de Kenna. Eu peguei Astra e a enchi de beijos. Ela era muito fofa! Depois eu a dei para seus pais, que ficaram lhe dando abraços e fazendo-a cócegas. Estávamos perto da hora do jantar, então pedi para Kenna e James prepararem Astra enquanto eu preparava May e Gerard. Eu os conduzi até o banheiro e os fiz lavarem muito bem as mãos. Naquele momento, eu senti uma dor forte na minha barriga. Não. Eu não podia estar parindo. Ainda faltava três meses! Eu comecei a suar, não pela dor, mas pelo medo de perder os meus filhos de novo. May e Gerard saíram saltitantes do banheiro em direção ao corredor, me deixando lá sozinha. Eu lavei o meu rosto com a água gelada que saía da pia. E finalmente, a dor parou. Eu não sabia o que havia acontecido, mas perguntaria ao doutor na minha próxima consulta.

Levei os dois até a sala de jantar, onde a comida já estava exposta graciosamente em cima da mesa. Conduzi Gerard até uma cadeira e May em outra. Kenna já estava ao lado de James, com Astra em uma cadeirinha de bebê de seu outro lado. Eu fui para o meu devido lugar, a ponta da mesa. Porém ,lá não havia apenas a minha cadeira, mas a de Maxon também. Como eu queria comemorar isso com ele. Inclusive, pedi a alguns criados irem até a cidade e comprarem presentes aos meus irmãos, minha sobrinha, algumas das minhas amigas e para Maxon.

Eu me sentei, ainda muito relutante. Quando eu estava para declarar o começo do jantar, as portas do grande salão se abriram. E de lá, saiu uma pessoa, que eu só esperava ver daqui um tempo, me pegando totalmente de surpresa. Eu lacrimejava, com um sorriso no rosto e ele com o mesmo sorriso que eu.

– Pensaram que iriam começar o jantar sem mim? – perguntou Maxon.

O meu rei estava de volta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Desculpe pelo horário, a história já estava pronta, mas só pude postar agora. Até semana que vem! Bjs