She&Him escrita por River Herondale


Capítulo 2
O meio


Notas iniciais do capítulo

Durante o namoro entre ela e ele. Está sendo tão gostoso escrever sobre eles



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– Dois meses! – Victoire deu um beijo rápido em Teddy.

– Parece que foi ontem, na verdade. – Teddy deu uma risada bem sonora.

Faziam dois meses que Teddy pedira Victoire em namoro. Seus pais ainda não sabiam, eles esperariam as aulas acabarem para dar a notícia.

Era abril, e Teddy faria então seus dezesseis anos. Victoire queria fazer a ele uma surpresa, por mais que não soubesse bem o quê. O que Teddy Lupin gosta? Rock, coturnos pesados, piercings, dar risada... Não poderia ser tão complicado.

Eles estavam no jardim de Hogwarts, próximos do lago. Victoire deitara sua cabeça no colo de Teddy, que acariciava seus cabelos. Quando se virou para encará-lo, viu que o cabelo dele estava loiro da cor do dela. Ela sorriu.

– Você gosta?

– Gosto de você de qualquer jeito. – ela murmurou, o sol batendo em seus olhos.

– Te amo.

– Também te amo.

E eles se beijaram. Ela não cansava do sabor dos lábios dele.

¨¨¨

O jogo de Quadribol do dia era Grifinória x Lufa Lufa. Não demorou muito para a Grifinória vencer, e Victoire foi correndo até seu namorado para comemorar.

Ela entrou no vestiário e pulou em seu colo, o cabelo desamarrando com o pulo. Ele a segurou com intensidade, as mãos fazendo carinho em sua nuca. Ela era tão pequena perto dele! Mas se encaixavam perfeitamente. Se não tivesse tanta gente os observando era provável que nunca parassem. Jules deu um grito do outro lado do vestiário:

– É assim que se faz, cachorrão!

¨¨¨

– FELIZ ANIVERSÁRIOOOOO! – Victoire disse quando pôde finalmente ver Teddy no Salão Principal. Ele a beijou em agradecimento.

– Obrigado, Vic.

– Sua surpresa vem depois, ok?

Ela comprara a ele novos discos de vinil. Era difícil achar ultimamente, e Teddy tinha um toca-discos trouxa, mas poucos discos. Ele queria mesmo era um do Beatles.

Ao abrir o presente, os olhos cor de âmbar do garoto brilharam. Ele a beijou com muita força e sussurrou:

– Você não existe.

¨¨¨

– Nunca vi casal mais engraçado em toda a minha vida, sem exagero. – Lydia comentou.

– Não entendo! – Victoire disse, confusa.

– Pior que é verdade. – Claire já estava prestes a rir.

– Lembra daquela vez em que eles estavam se beijando e o cabelo do Teddy ficou mudando de cor sem parar? – Lydia enquanto lembrava já ria.

– E quando eles pararam, a Vic o encarou e ele estava com as madeixas roxas. Foi tão bizarro! – Claire completou.

– Ele só estava nervoso, gente. – Victoire tentava apaziguar.

– E aquela vez em que fomos para Hogsmeade, e Teddy ficou todo enrolado naquele doce novo da Zunkos? Aquele que parece uma teia de aranha? A Victoire teve que ficar meia hora arrancando aquela coisa grudenta dele. – Claire lembrou.

– Mas não é só Teddy que faz isso. Uma vez ele contou uma piada tão engraçada para a Vic que ela caiu do banco e sua saia levantou! Ele nem conseguia ajudá-la a se levantar de tanto rir.

– Vocês são o casal mais engraçado da escola, aceitem.

E Victoire aceitou.

¨¨¨

As férias finalmente chegaram. E era hora de revelar o namoro aos pais. Não tinha jeito, eles teriam que aceitar. Afinal, já até estavam namorando! Era hora.

Estavam n’A Toca, e na mesa estavam sentados Gui, Fleur de um lado, Teddy e Victoire do outro.

Gui gostava de Teddy. Ele se identificava com o menino. Quando ele era jovem, suas atitudes eram parecidas com a do garoto. Piercings, cabelo diferente, e coturnos. Mas saber que sua filhinha estava namorando, isso foi demais para ele.

– Pai! Se eu fosse menino você nem ligaria!

– Você é nosso bebezinho, Vic, não pode namorar!

– Eu já estou namorando! Vocês conhecem muito bem o Teddy, não a nada para se espantar.

– Tudo bem, não há o que eu possa fazer não é?

– Aê, sogrão! – Teddy disse, tentando descontrair.

– Não me chame de sogrão.

– Ok.

¨¨¨

– Venha aqui.

Estavam na casa de Victoire, e ela puxou Teddy até seu quarto. Ela o beijou, passando a mão no peito de Teddy, sugando seu lábio inferior durante o beijo. Ela o amava tanto.

A porta de abriu, Louis entrou e exclamou:

– Ecaaaaaaa...!!!

– Louis, saia já do meu quarto!

– Vou contar tudo pro papai!

– Não, Lou! Escute bem, mocinho, eu faço qualquer coisa para você ficar calado.

E durante a tarde inteira, Victoire e Teddy foram obrigados a jogar Quadribol com o garotinho.

¨¨¨

Teddy agora estava no sexto ano. Parecia que fora ontem que finalmente entrara em Hogwarts. Aos dezesseis anos, Teddy era cobiçado por diversas garotas, mesmo estando namorando.

Uma garota da Sonserina mandara para ele uma carta durante a aula de Poções:

“Que tal um encontro secreto?”

Teddy se virou para a menina e fez uma careta, dizendo apenas com os lábios: não, eu passo.

Jules estava ficando com uma garota do terceiro ano, Amelia Rendall.

– Como vai você e Amy?

– Sei lá. Ela é legal, mas as vezes é confusa.

– Todas são, cara.

– Só tenho medo de falar para ela que não quero nada a mais.

– Bom, você já fez isso antes, então lá antes que se envolva mais.

– E se eu disser que já estou envolvido demais?

– Aí ferrou.

– Eu sei.

¨¨¨

– Você tem que parar de achar que eu quero outra garota, Vic!

– Teddy, eu não posso mais aturar isso! – Ela gritava contra mim. Estávamos na porta de entrada do Salão Comunal da Corvinal. Ela estava prestes a chorar. – Não é a primeira vez que acho bilhetinhos nas suas coisas.

– E realmente acha que eu já aceitei uma das propostas desses bilhetinhos?

– Não sei, mas será difícil provar o contrário.

– E isso prova? – ele a beijou com delicadeza, e ela se rendeu. Então o beijo foi ficando mais forte, e ele a empurrava na parede, sua mão apertando a cintura dela. Ele estava tão apaixonado que era um absurdo ela pensar o contrário. Ela o amava, com todos os seus defeitos, e sua vida era melhor com ela. – Eu não sou eu sem você.

¨¨¨

Eles estavam viciados um no outro. Dos beijos comuns os amassos tomaram lugar. Victoire amava sentir o corpo de Teddy próximo ao seu, os beijos calorosos do garoto nela, ele por inteiro. Um dia Victoire levou Teddy sorrateiramente até o dormitório feminino da Corvinal. As meninas com quem ela dividia o quarto dormiam, e eles tinham que fazer silêncio.

– Por que você me trouxe aqui?

– Só... deite comigo.

Teddy deitou, e Victoire se aconchegou no braço dele. Ele beijou a testa dela, e sussurrou: “Eu te amo Victoire Weasley” bem baixinho no ouvido dela, e adormeceu. O modo calmo que o coração dele batia fez ela adormecer também.

¨¨¨

– Por Merlin, o que Teddy Lupin faz no nosso quarto? – Lydia exclamou quando acordou.

Victoire fez um sinal de silencio para ela e pediu que ficasse calma.

– Ele só passou a noite aqui, por favor, não conte.

– Tá ok, Vic, mas é melhor ele sair rapidamente daqui.

Era seis horas da manhã, e não demoraria muito para todos acordarem.

– Teddy, vamos, acorde.

– Oi? – ele estava sonolento.

– Você tem que sair daqui antes que te vejam.

Ele calçou o sapato correndo e deu um beijo nela de despedida.

– Temos que repetir isso – ele falou para ela antes de ir.

¨¨¨

A notícia da morte da vó de Teddy fora inesperada e dolorosa. Teddy percebera tarde demais que deveria ter passado mais tempo com ela, conversado mais com ela, sido um neto melhor.

Mas esses sentimentos sempre surgem quando alguém próximo morre, não é?

A diretora McGonagall chamara-o até sua sala. Teddy não tinha ideia de qual poderia ser o motivo, já que ele e Jules não faziam pegadinhas havia um bom tempo. Quando entrou, McGonagall pediu que ele se sentasse. Ela começou:

– Sua avó Andrômeda Tonks faleceu esta madrugada, Sr. Lupin. Sinto muito.

A sensação era que ele afundava. E tantas coisas passavam em sua cabeça que era difícil raciocinar.

Antes de você nascer, Ted, eu estava com medo. Minha única filha, minha Dora, casada com um lobisomem! Sem querer soar preconceituosa, mas não queria ver minha filha seguir os mesmos caminhos que eu.

Quero dizer, eu sou uma Black de nascença. Minhas irmãs Bellatriz e Narcisa não decepcionaram papai e mamãe, mas eu sim. Eu fugi com seu avô Teddy. E eu fui feliz.

Quando Ninfadora veio me contar que esperava um bebê, eu falei coisas horríveis. Oh, sim, eu fui cruel. Disse a ela que nunca acreditara naquele casamento, que ela era jovem e bela para casar com Remo Lupin, e que o filho dela nasceria sujo. Mas ela então me disse uma coisa. Uma coisa que nunca esquecerei:

“A senhora não desistiu da família pelo amor? Não quebrou barreiras, envergonhou os Black, foi tirada da família para ficar com meu pai? E não valeu a pena? Se tivesse feito como os Black mandam provavelmente estaria casada com um Rosier ou Malfoy. Estaria triste, azeda, mal amada. Pensei que de você teria o maior apoio, mãe! Mas me parece que uma vez Black, sempre Black.”

Dora sempre fora uma menina forte. Independente. Decidida. Vejo que seu filho é como ela.

A velha Andromeda Tonks tinha muita história para contar.

Na casa dos Black, ou você é louco, ou você não é Black. É fácil reconhecer um, sabe Teddy. Mas hoje em dia não existe mais ninguém com o sobrenome Black, o último fora enterrado com meu primo Sirius. Bem, você sabe muito bem quem fora Sirius Black, o amado padrinho de seu padrinho. A mulher dera uma risada após falar isso. Para reconhecer um Black, o só ver o nariz empinado, a postura nobre, os cabelos negros e os olhos escuros como o céu da madrugada. Blacks costumam não levar desaforo para casa, sendo ambiciosos e fanáticos por puro sangue. Claro, não podemos generalizar essa última parte. A velha sorriu. Você tem um pouco do sangue Black, quer queira ou não. Os Black não acabaram, a não, não acabaram. O sobrenome se foi com Sirius, mas a marca deixada no mundo bruxo é irreparável.

Memórias e mais memórias da avó passavam pela mente de Teddy. Quando ela o arrumava para ir na casa do padrinho, quando ela o ensinou a ler e escrever, quando a via olhando fixamente para o quadro de seu falecido marido Teddy Tonks.

¨¨¨

Victoire não sabia como consolar Ted.

Ela nunca esqueceria de como tudo começara entre eles. Era natal, Teddy estava arrependido de ter brigado com o padrinho e queria ficar sozinho. Victoire levantara seu astral.

Mas agora que sua avó tinha de fato morrido era mais difícil.

O garoto estava sentado no banco que ficava na frente do lago, e seus cabelos estavam em uma cor sóbria. Victoire nunca havia visto Teddy chorar, mas naquele momento percebera que os olhos do menino estavam molhados.

Ela suspirou e apoiou sua mão no ombro de Teddy. O menino soltou um soluço, e era a gota d’água. Ela o abraçou forte, consolando-o como podia no momento. Era melhor não falar nada, apenas apoiar. Era difícil, ela sabia. Mas como agir?

– E-eu deveria ter me despedido melhor... – ela falou entre os soluços.

– Shhh – ela apenas dizia.

Na tarde, eles foram dispensados para ir ao enterro. Toda a família estava lá, e Victoire admitia, queria reencontrar os primos e irmãos. Mas não daquele jeito.

¨¨¨

Era o último ano de Teddy em Hogwarts. Tanta coisa mudara. Hoje ele tinha um grande amigo Jules, uma linda namorada Victoire, três taças de Quadribol conquistadas e grandes memórias.

Numa noite de novembro, ele e Victoire haviam tido uma briga séria.

Ele odiava brigar com ela, pois nunca sabia formar frases direito em sua defesa. Ela era bem inteligente e pensava rápido demais para usar o melhor em seu favor.

– Você tem que parar de ser tão egoísta, Edward Lupin! Você não pode tentar fazer tudo sozinho, tentar se distanciar, porque não está ajudando! Você tem a mim, a Jules para te ajudar. Aprenda que nada se faz sozinho.

– Isso não pode ficarr assim, Vic. Eu não vou ficar sentado sem fazer nada.

– Algumas pessoas têm que aprender a ficar longe de minha namorada.

– Eles não fizeram nada, Ted!

– Mas eles tentaram! Poderia ter se machucado.

– Não estou, ok? Não estou sangrando, nem preciso ir na enfermaria. Agora relaxa.

– É inadmissível.

Victoire se aproximou dele e o abraçou.

– Eu sei que quer me proteger, mas se quiser fazer isso sozinho eles te arrebentam no soco. Brigar não é a melhor saída, por favor. Só relaxe.

Naquele dia quatro garotos Sonserinos haviam interceptado Victoire no corredor, fazendo insinuações sujas, dizendo que uma veela como ela merecia maior atenção. Eles eram nojentos, e quando um encostou a mão rapidamente no seio dela, ela tirou a varinha e apontou na cara dele, pronta para um feitiço estuporante.

– Me deixe em paz, ou eu arranco a sua cabeça.

Depois da ameaça eles haviam espalhado pela escola mentiras sobre ela, de vingança. Dizendo que ela era a “fácil” da escola, que traía seu namorado com qualquer um que pagasse uma cerveja amanteigada pra ela. Quando Ted soube, implorou para que ela contasse quem fora os idiotas que mentiram sobre isso. Ela estava tão nervosa que ao contar tremia. Ele quis fazer pedacinhos dos moleques, e faria, se Victoire tivesse permitido.

¨¨¨

– Você lembra daquela festa de Halloween que fizemos escondido na sala precisa? Foi épica, fala sério. – lembrava Jules. Faltava um mês para suas aulas acabarem e Teddy dizer adeus definitivamente para Hogwarts.

– Eu nunca havia ficado tão doidona antes. – Lydia comentou. Victoire, Teddy, Claire, Lydia e Jules estavam juntos em uma detenção. Teddy e Jules queriam fazer várias pegadinhas antes do ano letivo acabar, e as meninas quando menos perceberam estavam também envolvidas. – É pouco inteligente beber whisky de fogo e cerveja amanteigada misturado, mas eu precisava experimentar.

– Seja menos corvina, por Merlin! – Jules exclamou. – É pouco inteligente não querer aproveitar tudo o que tem de melhor no mundo.

Teddy se lembrava perfeitamente daquele dia. Ele e Jules haviam ido até Hogsmeade e comprado bebidas para a festa de Halloween que dariam. As meninas ficaram responsáveis por convidar a galera acima de doze anos e que fossem ok. Nenhum fedelho para estragar a festa, ou seja, isso excluía metade dos Sonserinos da festa.

Todos deveriam ir fantasiados, e quem não fosse não entrava. Às onze da noite os alunos começaram a sair sorrateiramente, cada casa seguindo uma das meninas que levavam de cinco em cinco cada aluno com a capa da Invisibilidade de James Potter. Claire levou os Sonserinos, Lydia os Lufanos, Victoire os Corvinos e Molly Weasley os Grifinórios em rodízio com a capa. Victoire como uma das monitoras, ela envolveu todos os outros monitores também para a festa dar certo. E deu.

Até cinco da manhã eles dançaram tanto música de trouxas quanto bandas bruxas. Victoire se fantasiara de rainha Guinevere, enquanto Teddy de rei Arthur. Jules se fantasiou de Sir Lancelot, porque de acordo com ele, o bromance entre Arthur e Lancelot era semelhante ao bromance que ele tinha com Teddy.

Tinha Morganas, Dumbledores, caras fantasiados de jogadores de Quadribol zumbis, dementadores e até um Harry Potter.

Teddy e Victoire não se desgrudavam. Na parede de mármore da Sala Precisa eles estavam de amassos, Teddy apoiando Victoire na parede, ela com as mãos na costa do garoto, ele segurando-a envolta de sua cintura, tomando conta para ela não cair. As pernas da menina envolviam o quadril dele, e o tempo parecia ter parado. Ela beijava o pescoço dele, dado calafrios em todo seu corpo. Ele a amava tanto, e ela era o suficiente para ele ser feliz.

¨¨¨

Era o último dia de Teddy em Hogwarts. Victoire não conseguia pensar em como seria dali em diante, sem seu namorado. Ela estava acostumada em estar com ele todos os dias, e agora tudo mudaria. Teddy passara em todos os NIEM’s com notas boas, e era claro que ele gostaria de seguir a carreira de Auror como seu padrinho e sua mãe.

Ela observava para seu namorado, analisando-o. Ele já tinha uma barba rala no rosto, o que ela achava extremamente sexy. Ela gostava de observar sua mandíbula subir e descer enquanto ele comia, e como ele tinha um olhar intenso e apaixonante quando a beijava. Ela queria ser beijada por ele eternamente.

– O que Ted Lupin é pra você? – uma vez perguntaram a ela.

– Ted Lupin? – Ted Lupin faz com que eu me sinta especial, única. Me faz rir e me faz ver a beleza do mundo. É meu porto seguro e é impossível que eu um dia enjoe dele. E eu o amo. – Teddy Lupin é o namorado que qualquer garota gostaria de ter, e ele é meu. – respondeu por fim.

¨¨¨

– No seu último dia em Hogwarts é melhor terminar com chave de ouro. – Victoire sussurrou no ouvido de Teddy. Ela sentou no colo dele de frente e começou a beijá-lo com fervor. E ele retribuía. Eles estavam sentados no banco de frente para o lago vendo o pôr-do-sol, o último pôr-do-sol do garoto em Hogwarts. Parecia não ter muitas pessoas no lugar, então Victoire tirou a camiseta de Teddy e depois tirou a faixa que prendia seu cabelo e colocou nos olhos do namorado. Ele ria, e confiava nela, não importasse o que ela fosse fazer.

Ela o arrastou até perto do lago e abraçada nele, se jogaram no lago. O lago era fundo, e rezava a lenta que lá tinha um polvo gigante. Mas eles beijavam com tão intensamente que anulavam a hipótese de serem pegos. Ele tirara a faixa dos olhos, e encarava sua namorada por bons segundos.

– Seria pedir muito congelar esse momento e viver para sempre?

Naquele dia todos voltaram para casa pelo trem. Os alunos do último ano saíram de barco como a tradição, e no trem Victoire dormira no colo de Teddy. Teddy não ousava dormir; queria ver inteiramente sua viagem de adeus de Hogwarts em detalhe, pois era sua última chance.


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Notas finais do capítulo

Notas importantes:
— Eu decidi matar a Andrômeda, porque sou vida loka. Ted passou a morar com o Harry, claro.
— A fic é como uma "coletânea" de momentos entre os dois.
— Falta apenas uma parte pra fic acabar :D
Quem sabe amanhã eu não posto
E por favor, REVIEW! Bjos