Era uma sala bonita, ampla, e bem decorada, de uma família classe alta. Do teto alto, descia um bonito e enorme lustre de cristal, que ficava exatamente a cima da mesa de centro. Na mesa de centro, os mais variados petiscos: uma bandeja de sushi, uma de nachos e uma de camarão frito. O petisco favorito de cada uma das três amigas que ali estavam. À frente, uma enorme televisão desligada presa à parede, conectada a um complexo sistema de som que se espalhava por toda a sala, dando um efeito que superava o dos cinemas mais baratos. Em suas laterais, duas elegantes prateleiras de carvalho, que exibiam decorações, bebidas e taças. Nas paredes laterais, viam-se quadros dos mais variados tipos; modernos, realistas e abstratos, além de a porta de entrada da casa em uma lateral, e as portas que levavam ao quarto de visitas e ao salão de festas na lateral oposta. Ao fundo, a escada giratória que levava ao segundo andar era enfeite bonito suficiente, mas ainda havia a grande porta que levava a cozinha. Toda a decoração era em tons de brancos ou em cristal, que combinavam bem com a parede rosa pastel.

Sentadas no sofá de couro preto, estavam as três amigas: Laura - a dona da casa -, Angel e Ruth. Elas eram amigas já fazia cerca de dois anos, e nunca tinham brigado. Já se consideravam melhores amigas. Estavam sozinhas em casa, jogando conversa fora e aproveitando o lanche.

As três podiam se gabar de serem naturalmente lindas. Nenhuma usava tintura para os cabelos, maquiagem pesada, nem nada semelhante. Laura era loira, com os cabelos extremamente longos e lisos. Tinha olhos azuis e penetrantes, e um rosto alongado, com traços finos e delicados. Sua pele era rosada. Era a mais alta do grupo, com 1.72m; praticamente o estereótipo de uma patricinha.

Já Angel era a mais baixa do grupo com 1.60m, e tinha a pele realmente branca e reluzente. Seus cabelos ruivos e ondulados iam até a altura dos ombros, e combinavam com seus atenciosos olhos verdes. Tinha um nariz pequeno, arredondado na base e fino no comprimento, marcado por sardas. Lábios médios, acentuados com um forte batom vermelho, e um rosto arredondado.

Ruth tinha os cabelos pretos e cacheados, que caiam até metade de suas costas. Sua pele era morena e seu rosto, o oposto do de Laura; traços rústicos e atraentes, cada detalhe gritando para quem olhasse, pedindo atenção e causando atração. Seus olhos eram castanhos e divertidos, e casavam bem com seu sorriso, que era o que havia de mais bonito em seu rosto. Tinha 1.67m, e devorava feliz os seus nachos.

–Como você consegue comer esses nachos e não engordar?- Angel perguntou.

–Ah, disse quem está comendo camarão empanado. Muito saudável.- Ruth respondeu, sorrindo. As três riram.

–Na verdade, acho que a gente não engorda nunca- disse Angel. -Temos sorte.

–Ah- Laura disse, em tom de gozação. -Vocês podem até não engordar, mas igual a mim, ninguém fica.

–Ah, tá se achando a gostosa?- Ruth provocou. -Aposto como você nem é tudo isso.

As três amigas nunca haviam visto o corpo uma da outra. Geralmente elas usavam roupas mais folgadas, e elas nunca haviam tocado naquele assunto. Uma sabia que a outra era magra, e isso bastava.

Naquele dia, por exemplo, Angel usava um vestido vermelho simples, bom para ficar em casa. Laura estava vestida com uma camisa branca simples, e um short. Ruth usava um tomara que caia amarelo e uma calça jeans.

–Bem, podem invejar, então.- Laura disse, e levantou um pouco a camisa, deixando a mostra uma barriga lisa e magra.

De repente, um nacho com bastante molho aterrissou na barriga, sujando a barriga e a blusa de Laura. Ruth riu.

–Acho que agora você vai engordar um pouco!- ela disse, e então Angel começou a rir junto.

–Hahahah, muito engraçada vocês duas. Agora vou ter que ir lá dentro trocar a camisa! Vocês esperem aqui.

E Laura se levantou, e subiu as escadas. Uma rápida troca de olhares entre Angel e Ruth foi suficiente para fazer as duas se levantarem e irem atrás de Laura, contendo suas risadas para serem discretas.

A suíte de Laura em muito pouco se parecia com o resto da casa, parecendo um cômodo de uma casa diferente. Uma cama tamanho king ficava bem no meio do quarto, com dois criados-mudos em suas laterais. Em cima de um dos criados-mudos, um grande abajur no formato do globo terrestre. Uma das paredes do quarto era completamente coberta por um enorme guarda-roupa, o qual se alguém abrisse, encontraria as roupas perfeitamente organizadas por cor. As outras paredes estavam cobertas por estantes de livros. No segundo criado-mudo, mais uma pilha de livros, e um óculos por cima.

Certamente Ruth e Angel teriam se admirado com isso. Elas sabiam que Laura gostava de ler, mas não sabiam que era tanto. Porém, quando elas entraram no quarto, Laura tinha acabado de tirar a blusa, e como um centro de gravidade, aquilo atraiu completamente o olhar das duas.

Laura era realmente magra, de ombros curtos. A parte mais afinada de seu tronco ficava bem abaixo de sua caixa torácica, e logo seu tronco se curvava para a largura de seu quadril. Tinha seios pequenos e um quadril médio. Suas pernas e seus braços poderiam fazer inveja em modelos, tão magros eles eram. Ela estava usando um sutiã branco.

–OK, senhora magreza- disse Ruth. -Você está em forma. Mas com certeza, a mais gostosa aqui sou eu.

–Ah, não to acreditando que vocês duas subiram! Eu não pedi para esperar lá em baixo?

–Larga de ser chata, Laura!- Ruth riu.

Enquanto as duas discutiam, Angel correu o olho por todo o quarto, observando tudo que tinha lá. Pensou em comentar algo, mas logo mudou de ideia. Reparou no corpo de suas amigas.

–Você pode até ser a mais magra, Laura.- disse a Angel. Mas quem tem mais peito aqui é a Ruth. E eu tenho mais bunda que vocês duas juntas.- As três se olharam, e constaram que aquilo era obvio. -E se quiserem, a gente tira a prova.

–Excelente ideia!- disse a Ruth.

–Espera, eu estava brincando...

–Não, eu estou falando sério!- Ruth sorriu encantadoramente. -Vamos lá, meninas!

–Ruth, é uma péssima ideia...- Laura disse, mas já era tarde demais. Ruth já havia arrancado sua blusa, e jogado em cima da cama de Laura.

Assim como o corpo de Laura, o corpo de Ruth também se afinava imediatamente abaixo da caixa torácica, mas não fazia mais nenhuma curva após isso. Tinha uma cintura reta, que se alargava muito pouco no quadril; e tinha pernas e braços comuns. Suas nádegas não eram muito grandes, mas eram perfeitamente redondas. Seus seios eram grandes e separados, apontando para as laterais de seu corpo, dando a impressão de que seu ombro era ainda mais largo. Estava com um sutiã roxo escuro rendado e sensual, mas parecia ter se esquecido desse detalhe.

“Tarde demais” Laura pensou, e tentou olhar para a amiga com naturalidade. Ela tentava esconder das amigas havia 2 anos, mas era lésbica; não apenas era lésbica, como ultimamente sua atenção estava completamente voltada para suas amigas; já não conseguia se sentir atraída por ninguém por desejar Ruth e Angel. Conseguiu esconder bem a cara de desejo.

–Sua vez, Angel! Vamos!- Disse Ruth.

Angel corou, um pouco envergonhada. Estava gostando de ver o corpo das amigas, e analisava cada detalhe, comparando com cada corpo que já vira. Mas tinha vergonha de mostrar o dela; e o que agravava mais ainda, ela estava de vestido, enquanto as amigas ainda usavam short e calça. Decidiu se prender aquele detalhe pra se safar.

–Mas eu estou de vestido Ruth, não tem como eu tirar só a blusa...

–Não tem problema! Você não estava se gabando do seu bundão? Ah, você está corada! Não vai me dizer que está com vergonha de suas amigas?

Ruth não percebia, mas era a única que se sentia confortável com aquela situação. Insistia em sorrir, diante do olhar envergonhado de Angel, e sem perceber o desejo de Laura.

–Não é vergonha! É só que… não é justo!

–É mesmo?- Disse Ruth, e então se livrou de sua calça jeans, sem perguntar ninguém se se incomodaria, revelando assim sua calcinha preta, rendada e transparente por toda sua extensão; só suas partes mais íntimas eram tampadas por uma parte grossa de tecido preto. -E aí? Sua vez!

Os olhos de Laura se abriram completamente enquanto Ruth tirava a jeans, sua respiração pesando. Não conseguiu evitar que alguns pensamentos impróprios passassem por sua cabeça. Sentia calor, e seu corpo começou a suar.

Angel, por sua vez, já não tinha mais argumentos; tão pouco vergonha, vendo Ruth apenas com suas lingeries. Em pouco tempo tinha se livrado de seu vestido vermelho, mostrando suas roupas íntimas igualmente vermelhas. Essas, porém, eram de um vermelho mais claro e gritante que seu vestido. Angel realmente gostava muito da cor vermelha e como ela contrastava com sua pele. Roupas até tinha algumas de outra cor, mas lingeries eram sempre vermelhas, enfeitadas e chamativas. Aquele sutiã tinha uma renda em formato de rosa, e a calcinha uma renda transparente na virilha, por onde vazava alguns pelos ruivos. Seus seios eram de um tamanho médio e eram firmes; sua cintura se afinava quase na altura de seu quadril, e então fazia uma curva acentuada, desenhando um quadril largo, com nádegas grandes e redondas. Não era tão magra quanto suas amigas, mas era recompensada com coxas grossas e atraentes, que complementavam perfeitamente sua cintura e seu quadril.

Laura sentiu seu coração disparar; aquilo era mais do que ela aguentava. Começou a corar, e sentiu sua intimidade se umedecer. Conseguia imaginar suas duas amigas se agarrando ali, na frente dela. Era quase irresistível dar em cima de Ruth, que ela sabia que era bi.

–Sua vez, Laura- Angel cobrou com as mãos na cintura.

–Melhor não, meninas. Mesmo.

–Ah, para com isso! Você está mesmo com vergonha da gente?- Ruth perguntou.

–Não é vergonha, é só que...- Laura não encontrou as palavras certas.

–Me ajuda aqui, Angel!- Ruth disse, e agarrou a cintura de Laura, jogando-a na cama. -Só puxa o short!

A cena era excitante demais para Laura. Não conseguiu fazer nada enquanto Angel descia seu short. Na metade das pernas, Angel parou, com uma cara de surpresa.

–O que foi?- Ruth perguntou.

–A calcinha dela...- Angel respondeu. -… está molhada.

Houve alguns segundos de silêncio, como se cada uma parasse por alguns segundos para refletir sobre o que estava acontecendo. Por fim, Laura falou desesperada:

–Eu confesso! Eu não quis falar pra vocês antes, porque achei que vocês não iam aceitar, que vocês iam se afastar e não iam mais gostar de mim, eu tive medo, desculpa...

–Espera aí- disse Angel. -Confessa o que?

–Eu sou lésbica.

As três olharam uma para a face da outra, como se procurassem alguma explicação. Laura, dentre as três, era a que mais gostava de falar de rapazes. Angel reparou que, apesar de Laura falar muito, nunca tinha visto-a com ninguém. Por fim, Ruth quebrou o silêncio, sorrindo.

–Isso aqui tá bem melhor do que a boate LGBT pra qual eu ia hoje. Então nós três gostamos de mulheres?

–Nós três?- Laura perguntou. -Espera, a Angel não gosta, gosta?

–Mas é claro que gosto- Angel respondeu.

–A Ruth eu já sabia, gosta de falar isso toda hora, mas você…?

–Sim! Eu já comentei com vocês de garotas que eu estava afim...

Laura puxou na memória, e se lembrou. Angel nunca chegara até elas e dissera “gente, eu sou bi”, mas constantemente se referia a paqueras como “ela” ou usando nomes femininos. Laura nunca reparara. Talvez porque estivesse distraída, inventando qual seria o próximo garoto que ela fingiria que ficou.

–Nós não teríamos nenhum problema em te aceitar- Ruth disse. Nós somos bi.

–Mas eu sou lésbica, é diferente!

–Fala sério, Laura! Eu e a Angel já ficamos e continuamos amigas, você acha que iriamos ter problema em você ser lésbica?

–Vocês já ficaram?- Laura perguntou, arrepiada.

E os efeitos foram imediatos. Começou a imaginar a cena, da forma mais erótica que era possível. Imediatamente, sua pele ficou vermelha, e a mancha molhada em sua calcinha aumentou. Angel percebeu o aumento da mancha, e fez uma cara de interesse; Ruth percebeu todos os detalhes, e sem dizer nada, simplesmente beijou Laura.

Laura foi pega de surpresa pelo beijo, mas retribuiu-o de bom grado. Cada uma das suas fantasias mais íntimas se realizava naquele momento, e isso a excitava cada vez mais. Sentia sua bermuda escorregando por suas pernas, sendo retirada por Angel. Levou as mãos para as costas de Ruth, desabotoando seu sutiã. Logo as duas deitaram-se de lado na cama, e Angel se aninhou atrás de Laura, apalpando seus pequenos seios. Não demorou até que Laura não conseguisse se controlar, e tentasse se tocar.

Ruth parou de beijá-la, e segurou sua mão.

–Nada disso- disse, com um sorriso maroto. Virou Laura na cama. Angel levantou o sutiã de Laura, deixando a mostra mamilos marrons, com uma pequena aréola e bico curto e arredondado. Ajoelhada, Angel abaixou-se e começou a chupar os mamilos de Laura, que já soltava pequenos gemidos.

Ruth engatinhou até atrás de Angel, se livrando de seu sutiã no processo. Seu mamilo era escuro, pontudo e comprido, com uma aréola pequena. Abaixou a calcinha da ruiva, admirando sua grande bunda. E então ela começou a tocar o clitóris de Angel com a ponta dos dedos e com a língua. Ao sentir o toque, Angel empinou sua bunda, e não demorou muito para que se sentisse molhada também, e começar a engolir cada vez mais os peitos de Laura. Chupava com força, para o delírio da loira. Ao sentir o gosto do mel de Angel, Ruth estapeou a grande bunda empinada a sua frente.

E então, Angel subiu novamente suas costas, ficando agora agachada na frente do rosto de Ruth, que continuava a fazer o oral. Laura aproveitou-se para ficar em pé sobre Ruth, de frente para Angel, e se livrar sensualmente de sua roupa de baixo, também na cor branca. Tinha uma faixa de pelos loiros cercando a ponta de seu clitóris na virilha. Abaixou-se, ficando de 4 em cima de Ruth, e passou a mordiscar o pescoço de Angel. Laura sentiu o dedo de Ruth penetrando em seu íntimo com facilidade, tão molhada ela estava. Então Laura deslizou uma mão pela barriga de Ruth, e logo a passou para dentro da lingerie da morena. Ficou surpresa e excitada percebendo como Ruth era absolutamente depilada e lisa, e como seu clitóris estava inchado. Começou a tocá-la.

Angel então pressionou a cabeça de Laura para baixo, como se pedisse para que a loira chupasse seus peitos. E foi o que ela fez; levantou o sutiã de Angel, que tinha uma grande aréola rosada com um bico curto. Ela alternava entre excitantes apalpadas e chupadas intensas, que levavam Angel a extremos diferentes de prazer.

Aquela altura, Laura já estava extremamente excitada, e não demorou a gozar quando Ruth começou a usar os dois dedos; seus gemidos eram altos e agudos, se espalhando por toda a casa. Seu corpo arqueou, e durante o orgasmo, mordiscou o peito de Angel, que soltava seus primeiros suspiros.

Laura se sentia cansada, mas não se sentia satisfeita. Finalmente realizava seus desejos, e queria no mínimo, ver suas amigas gozarem também. Caiu na cama, bufando de cansaço, e viu suas amigas se envolverem em um 69. Não conseguia desviar o olhar da bunda de Angel, e conseguiu se levantar, indo para trás dela. Começou então a chupar o cu rosado de Angel.

–Você é insistente- disse Angel, seus gemidos se intensificando. A ruiva então rolou para fora do 69, deitando-se de barriga para cima na cama. Pelos ruivos cobriam toda sua virilha, mesmo que estivessem curtos.

Laura então começou a chupar um dos peitos de Ruth. Eram peitos realmente grandes, de forma que ela conseguia apertar a base ao mesmo tempo em que chupava o grande bico roxo. Laura sugava com tamanha intensidade, que os mamilos escureceram ainda mais.

Angel então começou a chupar o outro peito de Ruth; fazia um trabalho que usava mais a língua do que sucção. Ela e Laura levaram uma mão à de Ruth, e cada uma colocou um dedo dentro da morena, juntas. Moviam-se com velocidades alternadas, fazendo Ruth gemer muito alto. Eram gritos que se alternavam com palavras como “me fode”, e “mais rápido”. Não demorou muito até que Ruth gozasse.

Angel não queria ser a única a ficar sem aproveitar o prazer de um orgasmo, e virou-se na cama. Ficou de 4, a bunda voltada para as amigas, mexendo-se. Mesmo que Laura e Ruth estivessem exaustas, aquilo era mais do que podiam aguentar ver e não fazer nada. Ruth deitou-se de baixo da loira, e penetrou com 2 dedos por sua intimidade. Laura por sua vez, ficou em pé atrás de Angel, e enfiou um dedo por trás de Laura. Sentiu que ainda conseguia mover seu dedo com folga, e usou também 2 dedos.

Ruth e Laura moviam-se com muita força e velocidade, arrancando suspiros e gemidos de Angel. Seu corpo se arqueava, sua bunda mexendo-se como se tivesse vida própria. Quando a ruiva gozou, estava tão vermelha quanto seus cabelos.

As três amigas caíram então exaustas na cama. Fora uma experiência incrível, sobre a qual todas as três queriam comentar. Mas o exausto foi mais forte, e na posição que caíram, adormeceram.