O Filho do Diabo - Agente Ruschel escrita por TM


Capítulo 8
O seu amor pela Isabella vai matar você, e você vai queimar




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Adam chegou em sua casa e ligou de imediato para seu psicólogo.
– James falando, qual o seu problema?
– Doutor Smith, aqui quem fala é Adam Cooper, eu preciso que você venha em casa agora. Acho que como eu estou fazendo psicologia e você é meu psicólogo, eu e você temos um papo pra conversar, não acha?
– Por que agora? Adam, já falamos sobre isso! Seu horário está marcado pra dia 7, nada antes disso, ok? Você pode me entender?
– Por favor, venha agora! Antes que ele volte a falar comigo!! - Adam não estava mais suportando o fato de ter que ouvir duas vozes, sendo que uma era mais forte que a outra, pareciam que seus tímpanos iam sair a qualquer hora.
– Ele quem, Adam? - James se mostrou preocupado quando se tratava do seu paciente preferido, como assim ele dizia.
– Lúcifer!
Adam jogou o celular no chão e começou a gritar, tampando os ouvidos e ficou de joelhos. Parecia que aquilo eram facas cortando-o. Até que do nada toda aquela dor parou, a voz sumiu. O que estava acontecendo?
– Adam, você errou quando não matou aquela moça pra mim. Você não merece nada mais que queimar no inferno quando morrer, e se deixar a paixão pela tal Ruschel falar mais alto que você me ouvir, isso vai acabar lhe matando. - Adam ouvia aquela voz grossa, parecida com a de seu pai, mais essa lhe dava mais medo.
– Não! É mentira! Não vou morrer, você é apenas uma voz na minha cabeça, você não existe... - Foi quando as lágrimas molharam sua camisa que ele percebeu que estava igual uma criancinha de 8 anos, chorando sem parar.
– Eu existo sim, meu filho. E você sabe disso. Daqui a pouco seu doutor vai aparecer, e quero que você coloque veneno junto com algum suco na geladeira pra ele tomar. Assim que o fizer, jogue ele num terreno baldio. Mas não seja burro o suficiente pra não usar luvas! - Aquela voz era mandona, como se ele não fizesse aquilo que pedia, iria morrer. Talvez morresse. Talvez não.
Adam começou a chorar mais ainda, sem controle da situação. E sentou num canto com uma faca na mão. Apenas aguardando a hora que a tal alucinação aparecesse na frente dele.
Ele sentiu algo em seu ombro, talvez uma mão. Sua adrenalina subiu á mil, e ele fincou a faca no que estava em seu ombro. Só foi quando viu o doutor gritando de dor que percebeu que não estava sozinho. James fora lá pra ajuda-lo.
– Que diabos você fez Adam? - James segurava a mão, tentando estancar o ferimento. Sua tentativa era em vão.
– Ele mandou eu fazer isso, ele mandou... - Adam via James como um borrão. Suas lágrimas agora o atrapalhavam.
– E se você não fizer o que ele manda? - James falava com a maior calma do mundo, e Adam começou a ter certeza que ele sentia totalmente ao contrário do que aquilo que ele queria passar para ele.
– Ele me mata, eu vou pro inferno. Fim de história. Por que você não sai daqui antes que ele mande eu te matar? Suma antes que seja tarde demais! - E assim, Adam foi enxotando o seu psicólogo de sua casa.
A mente dele estava rodando, ele estava confuso. Quando foi passar as mãos no cabelo pra bagunçar um pouco o cabelo, percebeu que estava tremendo.
As emoções dele estavam todas bagunçadas, o ódio predominava.
E ele não sabia o que ia fazer a partir daquele momento.


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