O Filho do Diabo - Agente Ruschel escrita por TM


Capítulo 7
Cahill, você nem sabe o que te aguarda




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Passado ás 6 horas, Adam decidiu que tinha coisa mais importante á fazer do que matar. Ele escreveu uma carta, mas a deixou no bolso, pra quando ele sair, deixar na porta de Angella. Ele chamou Mary, e ela veio 5 minutos depois.
– Senhor Cooper, o senhor me chamou? - Ela olhou entre a porta entreaberta e depois de bater, entrou.
– Mary, eu posso lhe chamar assim, certo? - Ela concordou com um aceno de cabeça.
– No que posso lhe ajudar, senhor Cooper? Minha prima, Angella gostaria de confirmar que o senhor vá encontrá-la. - Mary estava segurando uma pasta de papéis, possivelmente de currículos.
Adam começou a analisa-la, e percebeu que os cabelos que antes estavam todos arrumados, agora davam á um lugar que pareciam um ninho em sua cabeça. Os cabelos pretos estavam arruinados, e Mary estava exausta.
– Algum problema, senhor Cooper? - Mary perguntou com toda a ingenuidade do mundo, e Adam começou a pensar que se existissem mais pessoas como ela, talvez não existisse mal no mundo. Talvez.
– Nada, Mary. Só queria lhe falar para avisar á Angella que hoje não vai dar pra eu sair, por que como você sabe estou muito ocupado com os currículos e ainda tenho que mandar e-mail pros finalistas. Não me entenda mal, eu estava vendo o quanto você tá exausta em relação ao trabalho. - Ele forçou um sorriso. - Agora me passe essa pasta que provavelmente tenha todos os currículos necessários pra eu amanhecer em claro. Pode ir, você não precisa se preocupar com isso. Eu cuido disso pra você.
Ela sorriu, e ele retribuiu o sorriso.
– Claro! Muito obrigada, você tirou um peso enorme das minhas costas agora, por que eu deveria passar a noite digitando e digitando, mas agora que deu a notícia, eu posso falar pra Angella dormir em casa. - Ela continuava sorrindo.
– Sim Mary, divirtam-se.
Mary estava saindo quando ela virou pra trás e mais uma vez mostrou pra Adam aqueles dentes tão brancos e tão bem alinhados que possuía.
– Tem certeza que o senhor vai ficar bem sozinho? Sabe, aqui é grande. - Mary demonstrava grande preocupação por Adam.
– Tenho sim Mary. Pode ir, é uma ordem. - E Adam sorriu.
Mary saiu levando consigo toda a alegria que um dia o F.B.I. poderia ter, e deixando apenas o silêncio.
Adam estava digitando a carta que deixaria na porta de Angella, como um aviso e ameaça juntos. Ele sabia que o F.B.I. faria o possível pra esconder aquele caso, pois talvez não queiram que os americanos saibam que tem um novo assassino em seu glorioso e respeitado país. A população iria ficar com medo, com tanto medo que se trancaria em suas casas e de lá, jamais vão sair até que a polícia pegue o tal assassino, pensou Adam. E completou mentalmente o que nunca vai acontecer.
Quando terminou a carta, a deixou em cima de sua mesa e começou a ler tudo de novo, pra ver se aquilo deixaria alguém com medo.
– Com certeza deixaria. Eu quero que todos os agentes, principalmente o meu novo superior, Nathan Moon o tema. Quero que ele fique com tanto medo que desista do cargo, e então, só assim, eu poderei ser o chefe disto aqui. - Adam sussurrou enquanto embrulhava a carta e o deixava na porta da senhorita Cahill.
Foi saindo assoviando uma canção dos anos 90, aquela que seu irmão costumava gostar de cantar. Gostava, até morrer afogado.
Adam nunca tinha contado á ninguém, mas foi ele que matou seu irmão, Thomas. Ele nunca sentiu remorso, nem pena de Thomas. O que ele fez apenas foi pegar a cabeça do menino que tinha apenas 5 anos a menos que ele, e segurar na água, até o corpo boiar e ele chamou a mãe, falando que Thomas queria brincar de pirata. O que era a mais patética piada já contada.
Rosalie Cooper caiu na conversa do filho, Chad não.
Não se pode ficar pensando no passado quando se tem um futuro glorioso, não é? Eu vou fazer história! Adam começou a sussurrar pra si mesmo enquanto seguia o caminho de casa.


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