Felicity estava no nono mês da sua gravidez, sentia dores nas pernas, nas costas, seus pés estavam inchados, sentia duas melancias na barriga, estava de pé em frente ao espelho no closet dela e de Oliver, acariciando a barriga, e conversando com os bebes, sorria feito uma boba, Oliver havia tirado uma folga da empresa para cuidar de sua esposa, mesmo tendo três médicos morando em sua casa ele queria estar com ela, tava parado na porta do closet observando Felicity, ela olhou para ele e sorriu, naquele momento várias imagens passaram em sua cabeça, desde quando á conheceu, as brigas, as trocas de olhares, coisas que ficaram ditas pela metade, a primeira vez dos dois, seus beijos e caricias, um largo sorriso se espalhou em seu rosto.

– Ei papai o que foi? – Perguntou Felicity, notando os pensamentos dele longe, quando ele escutou a voz dela, as lembranças escaparam da sua cabeça, vivia da realidade e, a realidade era estar ao lado dela, ele á beijou.

– Nada só estava pensando na decisão que tomei, á algum tempo atrás. – Ele sorriu e envolveu ela em seus braços, ela afundou o rosto no peito dela.

– E que decisão foi essa? Posso saber. – Perguntou um pouco curiosa.

– Ter escolhido você. – Responde com a boca nos cabelos macios e cheirosos dela.

– E foi a decisão certa? – Perguntou, com um pouco de medo da resposta dele.

– Você me deu uma família, dois filhos, me deu a luz, a salvação, trouxe o amor de volta para meu coração, foi a melhor decisão que tomei em toda a minha vida. – Ele ergueu o rosto dela, viu seus olhos cheios de lágrimas, lhe deu um beijo. – Eu amo você. – Falou, sentiu seus olhos cheios de lágrimas também.

– Eu amo você. – Falou ela, e deu um beijo intenso e profundo nele, escutaram uma tossidela.

– Desculpa ter atrapalhado, mana preciso da sua ajuda. – Felipe falou, com duas gravatas na mão.

– Vou deixar vocês dois conversarem. – Oliver deu um beijo na testa dela e saiu do quarto.

– O que foi Felipe? – Perguntou Felicity.

– Vou sair com Laurel não sei qual dessas gravatas combina com meu terno, me ajuda? – Felipe estava desesperado, com o olhar confuso, ela se divertiu um pouco com a situação.

– Já é o quarto encontro de vocês, ainda esta nervoso? – Perguntou, olhando para as duas gravatas.

– Não é sempre que a gente encontra a pessoa certa. – Respondeu, estava suando de nervoso.

– Ok, não precisa de gravata, está lindo assim mesmo. – Ela tirou as gravatas das mãos dele.

– Tem certeza? Será que ela vai gostar?

– Ela vai adorar, olha para você, é lindo. – Felipe sorriu. – Aliás, já aconteceu algo entre vocês? – Ele não tinha comentado nada com a irmã sobre os encontros.

– Já, alguns beijos. – Falou ele com um enorme sorriso no rosto. – Nunca pensei que encontraria alguém, ainda mais aqui.

– É, mais acho melhor você ir, mulher não gosta de esperara. – Felipe deu um beijo no rosto da irmã, e saiu dali, em seguida Oliver entrou.

– Qual o motivo da felicidade dele, é a Laurel? – Perguntou.

– Sim, ele diz que encontrou a mulher certa. – Reponde Felicity.

– Fico feliz por eles, vamos descer, sua mãe disse que o jantar está na mesa. – Ele alcança o braço para ela, que se entrelaça nele.

– Que bom estou morrendo de fome. – Os dois descem as escadas, sorrindo, , Thea e Roy estavam na mansão também, eles eram padrinhos de um dos bebes, Oliver e Felicity, optaram por não saber o sexo dos bebes. Depois do jantar, os homens se sentaram na sala, jogando conversa fora, as mulheres continuaram na cozinha, Thea estava feliz, Roy tinha pedido a mão dela em casamento, estava rindo, Felicity estava de pé, com a gravidez, ficava um pouco em pé e um pouco sentada, olhava a mãe e a cunhada conversando sobre os preparativos do casamento, sentiu uma dor terrível em seguida sua bolsa estouro, Thea se assustou na sabia o que fazer, a mãe de Felicity correu para a cozinha e chamou Oliver, em poucos segundos estavam todos na cozinha.

– Fe.li.ci.ty, você esta bem? – Oliver perguntou atônito.

– Oliver amor, eu não estou bem, essa dor é pior do que eu pensei, vai até o quarto e pega as bolsas com as minhas roupas e as dos bebes, lembra que conversamos sobre isso. – Ela falou calmamente para ele, que escutou atentamente.

– Sim lembro. – Ele correu até o quarto, rapidamente estava na cozinha com três bolsas. – Vamos já peguei as chaves do carro, ele entregou as bolsas para Roy e pegou a mulher no colo, foi até o carro e a ajeitou no banco, colocou as malas no porta malas do carro, e entrou no carro, arrancou rapidamente para o hospital, quando chegaram na porta do hospital os enfermeiros correram com uma maca, colocaram ela sobre a maca e entraram em uma sala.