Heartbreak Girl escrita por Chloe


Capítulo 10
Coming Back


Notas iniciais do capítulo

OI! Gente, me desculpem se não gostarem do capítulo. Ando meio sem tempo, e talvez fique ainda mais, explico o motivo lá em baixo.
Ah, e mais uma coisa, fofolecos. Queria agradecer a vocês que leem! Hã... obrigado. (?)



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Percy

No nosso ultimo dia na praia, tentamos aproveitar o máximo a Califórnia, ninguém tinha certeza que voltaríamos para lá tão cedo. Afinal, morávamos em Nova York. Eram duas cidades em lados completamente contrários dos Estados Unidos. NYC fica a Leste, Califórnia a oeste. A pessoa que estava mais ansiosa para voltar era Annabeth, que sentia falta do Central Park e da movimentação.

Mas o que eu não gostava mesmo era da parte do avião. Eu adoro viajar. De carro. Infelizmente, para ir de carro demorariam uns dois dias, e todos concordaram em ir de avião. Lembro da primeira vez que entrei num avião, estava indo para o Novo México. Quase desisti, mas meu pai me bajulou dizendo que lá tinha um confeiteiro que fazia o melhor cupcake de blueberry de toda a America do Norte. E, como não resisto a coisas azuis, eu fui.

Estávamos separando as malas para colocarmos elas mais rápido no carro mais tarde. Eu já havia terminado, mas minha mãe insistia em separar os perfumes, maquiagens e roupas por cor e marca. Quem faz isso!?

–Mãe, vai logo aí! - Reclamei.

–Vão você, seu pai e a Annabeth por enquanto, já estou indo - Ela revirou os olhos.

–Não! - Meu pai exclamou - Eu... ér... tenho que guardar mais algumas coisas que deixei... no banheiro. Vão vocês - Tem caroço nesse angu.

–Bom, por mim, O.K. - Annabeth sorriu simpática e começou a andar em direção a porta, e eu fui atrás.

Fomos até o carro e eu liguei o rádio antes mesmo de colocar o cinto de segurança.

–Queria conversar - Annabeth reclamou e eu revirei os olhos, desligando o rádio.

–O que quer conversar?

–Quero conversar, estou entediada. E com saudades da Thalia.

–Ligue para ela, então! - A encarei.

–Só da na caixa postal, se bem que ainda não liguei para ela hoje...

–Então, ligue logo - A encorajei e ela sorriu, discando o número de Thalia e colocando no viva-voz.

–Alô? - Uma voz masculina de sono atendeu o celular depois de duas chamadas

– Quem é? - Annabeth disse, franzindo a testa.

–Luke Castellan, quem é? - Annabeth arregalou os olhos para mim e começou a estapear o botão de desligar como uma louca. Olhei para ela com uma expressão divertida, ela me olhou de volta com cara de assustada, mas logo adquiriu um sorriso no rosto. Começamos a rir descontroladamente. Nem era tão engraçado, mas foi uma situação bizarra.

–Você com susto parece aquele gato da internet que faz cara de susto - Eu disse entre os risos.

–Que gato? - Ela me perguntou, ainda rindo também.

–Nem eu sei, me veio uma imagem de gato assustado na cabeça.

–Você é retardado, Perseu - Ela riu - E eu te amo retardado do jeito que é - Sorri com o comentário, mas por dentro, eu não sorria.

Eu dava pulos de alegria. Pulinhos muito gays.

(...)

–Já acabou? - Minha mãe me perguntou.

–Já, todas as minhas malas estão no carro - Respondi com um sorriso. Aposto que ela queria me dar mais tarefas ou me dar uma bronca por não ter levado as malas para o carro.

–Então vá ajudar Annabeth - Ela sorriu cínica. Ah, tão doce quanto uma mistura de limão e vinagre.

–Claro, mamãe, você quem manda - Resmunguei indo até onde Annabeth estava para ajudá-la.

–Precisa de ajuda? - Sorri simpático para minha melhor amiga.

–Claro. Pode pegar aquela ali, por favor? - Ela apontou para sua única mala grande e eu assenti.

–O que tem aqui, afinal? Tijolos? - Perguntei-a. Ela riu e veio me ajudar a levantar a mala - Okay, no três, força. Um... - Comecei a contar mas ela me interrompeu.

–Espera, é no três ou depois do três? - Ela perguntou.

–Tanto faz... - Revirei os olhos - Depois do três.

–Okay, pode contar agora - Annie sorriu.

–Um... dois... três... - A mala foi colocada no porta-malas de forma brusca, fazendo com que eu cambaleasse e Annabeth quase caísse, mas é claro que o melhor amigo, mais conhecido como eu, a segurou.

–Obrigado... - Ela sorriu envergonhada e só depois de alguns segundos fui perceber que ainda a segurava.

–Ah, de nada - A soltei e andei até o carro sem dizer mais nenhuma palavra.

(...)

–Meu bum-bum está tão amassado que acho que já podem compará-lo com purê de batata - Annabeth comentou se remexendo no banco do carro. Estávamos perto de casa, depois de algumas horas num avião.

–Não reclame, se estivéssemos de carro demorariam mais de 43 horas. Li no Google - Sorri amarelo.

–Você deveria ler mais, é bom para o cérebro - Ela levantou as sobrancelhas.

–Ei! Eu leio um pouquinho... - Disse indignado.

–Não, não lê.

–Leio sim!

–Cite dez livros que você já leu - Ela desafiou-me.

–Hum... Harry Potter, os sete livros, aqueles dois livros do Sherlock Holmes na aula de Inglês... e... Alanys, a Coelha Poetisa?

–Não conta! - Ela riu.

–Ah, qual é, Alanys é um clássico!

–Um clássico para crianças de dez anos!

–Alanys é uma heroína!

–A coisa mais emocionante que ela já disse foi "Sejam vocês mesmas, não importa o que sejam, crianças" - Ela citou.

–Isso é minha inspiração na vida - Falei com uma expressão séria e ela revirou os olhos. A voz da aeromoça invadiu meus ouvidos. Ela dizia que estávamos pousando e mais alguma coisa que eu não escutei, porque já estava me encolhendo.

Eu odeio altura, odeio o céu. Os pés foram feitos para pisarmos no chão. Seres humanos podem nadar. Mas nenhum humano comum tem asas. Não fomos feitos para voar.

–Relaxa aí, Percy - Annie riu.

–Não dá - Respondi e a fitei. Ela respirava fundo indicando para eu fazer o mesmo. Puxei a respiração devagar e soltei. Fiz isso mais algumas vezes e finalmente consegui equilibrar a respiração, esperando somente o pouso para sair logo daquele avião.

(...)

–CHÃO, TERRA, AEROPORTO, FINALMENTE.

–Annabeth, foram só três horas de viagem.

–Mesmo assim, minha bunda dói - Ela reclamou passando a mão pelo traseiro.

–Pelo menos a volta para casa é rápida - Meu pai sorriu.

–É, agradeço aos céus para não precisar dessas... crianças... dançando no banco de trás do carro por mais de meia-hora.

–Vamos logo para o carro - Annabeth disse - Preciso dormir.

–Você dormiu a viagem inteira! - Exclamei

–Você está com inveja porque não conseguiu dormir, medroso! - Ela disse infantilmente e eu mostrei-lhe a língua. Ela riu e se agarrou ao meu braço quando abrimos as grandes e bonitas portas do aeroporto. Meu pai levava um carrinho com malas, minha mãe com outro e eu com o outro.

–Folgada, nem para ajudar com as malas - Reclamei estreitando os olhos.

–Deixe-a em paz, Percy! - Minha mãe exclamou.

–Se fosse eu você estaria rindo e deixando ela reclamar.

–Annabeth é uma convidada, merece ser tratada de forma especial - Ela sorriu para Annie, que sorriu de volta.

–Okay, tanto faz - Fechei a cara.

–Awn, ta emburrado? - Annabeth fez um bico falso olhando para mim enquanto se pendurava no meu ombro.

–Não - Respondi seco.

–Fica assim não - Annie riu.

–Assim como?

–Emburrado.

–Não estou emburrado.

–Ah, está sim! - Ela abriu um sorriso brincalhão, que automaticamente me fez sorrir também. Não tenho culpa! Foi involuntário. Sabe, involuntário é uma palavra que resume o que eu sinto pela Annabeth. Seria impossível evitar isso. Seria impossível olhar para ela sem sentir meu coração bater mais forte.

Mas eu não tinha culpa. Afinal, foi tudo involuntário.


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Notas finais do capítulo

Bom, pelo que parece, passei num teste lá. Fui convocada para fazer um programa bostinha aqui da cidade de perguntas e respostas, mas não to afim. Aí que ta: tem vários premios não só para mim, como para a escola. Estou num dilema. Tive várias provas essa semana, me desculpem por ter demorado alguns dias.
Beijos :*



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