Todo Mundo Odeia As Gregas. escrita por The duck next door, Alice Kirkland


Capítulo 3
Godofredo


Notas iniciais do capítulo

Geia sas!
Então... Esse capítulo foi inspirado em um sonho meu (já comentei com alguns leitores que teria um assim), e, sim, minha mente é estranha a esse ponto.
Aproveitem!



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ANGEL

Depois que Lucy terminou a faculdade em Nova Roma, ela e Octavian resolveram fazer uma “grande viagem”, ou seja, cansaram de ser a futricação no meu reino de diveza. Mas deixar a chave do apartamento deles com a Cat foi o cúmulo da estupidez.

– Anda logo! Alguém pode nos ver! – reclamei. Nós estávamos no apartamento dos gênios que largaram a chave com a Cat. Fazendo o que? Roubando aquela coisa de passar roupa.

Nós tínhamos um até semana retrasada quando resolvemos assistir Soul Eater de novo, mas as coisas não acabaram muito bem e a nossa tábua de passar roupa foi parar no Mundo Inferior (literalmente). A gente estava passando roupa com o micro-ondas até então, mas, sei lá, é desagradável.

– Pronto! Consegui pegar, agora vamos...

– Espera. – barulho... barulho... Ah, sim, meu celular –Moshi moshi?

– Angel, você não é japonesa.

– Blá, blá, blá, oque você quer, Leia? Pelo o que eu sei, ninguém morreu.

– Ninguém morreu, mas a Lucy está no hospital.

– O QUE?! Ela não estava viajando?

– Aqueles praguentos passaram a última semana em São Francisco.

– E do nada ligam falando que a Lucy está no hospital? Eu hein.

– Pois é, agora saiam logo do apartamento dela. Estou esperando vocês aqui em baixo.

– Como você sabe que nós estamos aqui?

– Eu sei de tudo.

– Você não é A.

– Eu posso ser. Desçam logo!

XXX

SO LIGHT ‘EM UP, UP, UP, LIGHT ‘EM UP, UP, UP, I’M ON FIRE!– Cat estava cantandoberrando . Não dá para andar de carro sem música, e como eu sou muito má, mudei a música. Cat fez cara de ofendida até perceber que música era, daí ela começou a cantar comigo.

THEY SAY “BEFORE YOU START A WAR, YOU BETTER KNOW WHAT YOU’RE FIGHTING FOR”, WELL BABY YOU’RE ALL THE I ADORE, IF LOVE IS WHAT YOU NEED, A SOLDIER I WILL BE! I’M AN ANGEL WITH A SHOTGUN, FIGHTING TILL THE WARS WON, I DON’T CARE IF HEAVEN WON’T TAKE ME BACK! I THROW AWAY MY FAITH BABY, JUST TO KEEP YOU SAFE, DON’T YOU KNOW YOU’RE EVERYTHING I HAVE? AND I WANNA LIVE NOT JUST SURVIVE, TONIGHT!

Chegamos! – Leia gritou – Não aguentava mais vocês cantando.

– Nojenta! – reclamei mostrando a língua (como podem ver, eu sou muito madura) e depois desci do carro. Credo, parece que eu não ando há um tempão! Quanto tempo a gente passou no carro...?

CAT

Seguimos Leia até dentro do hospital até aquele balcão na entrada (esqueci o nome, mas vou chamar assim mesmo!). Antes que Leia pudesse falar alguma coisa, a mulher do balcão tirou os olhos do computador e começou a falar:

– Vocês estão procurando a senhorita Lucy Lammor, certo?

– Sim... Como você sabia? – Leia perguntou.

– O loiro oxigenado que estava com ela avisou que se um grupo estranho e possivelmente problemático aparecesse, deveria estar procurando a Srtª. Lammor.

– Ah, sim. Entendo. – Leia falou. Só eu que me senti ofendida aqui? – Onde o loiro oxigenado está?

A mulher apontou para frente e nós nos viramos e fomos em direção ao sobrinho, que estava andando em círculos. Ele me chama de esquisita, mas tem moral para falar isso? Não, nem um pouco. Ele mata bichos de pelúcia e fica andando em círculos (o.k., eu também faço isso)!

– Ah, vocês... – Octavian começou, mas como Angel é a educação em pessoa, começou a gritar.

– EU SABIA QUE VOCÊ IA TENTAR MATAR A LUCY ALGUM DIA! EU DISSE ISSO PARA ELA, MAS ELA SÓ DIZIA “OH, NÃO, ANGEL, VOCÊ ESTÁ PARANÓICA COM ASSASSINATOS E TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO”. EU ESTAVA CERTA! CERTA! COMO VOCÊ TENTOU MATAR ELA? ASFIXIA? FACADAS? VENENO?! SIM, CLARO QUE FOI VENENO! EU SABIA O TEMPO TODO! CADÊ A POLÍCIA, AHN? CADÊ A PO-LÍ-CI-A?

– Não foi nada dis... – Octavian foi interrompido por um tapa que Angel deu na cara dele. Ha, ha! – OUTCH! Não foi nada disso!

– Angel, não acho que seja uma boa ideia chamar a polícia, você por acaso tem passaporte? Nem visto para estar aqui você tem! – falei.

– Ela não tem visto?! – o sobrinho exclamou. Que cara dramático!

– ... E ai você coloca o tempero do saquinho e pronto! Seu miojo está pronto! – uma senhora sentada explicava para Leia, que assentia com a cabeça com muita seriedade.

– Senhor? – uma enfermeira disse se referindo à Octavian. Não ria... Não ria... NÃO DÁ, QUEM CHAMA O OCTAVIAN DE SENHOR?!

– Agora não é hora para rir! Estamos em um hospital, pelo amor da lamparina! - Me repreendeu Angel. Quem é ela para falar isso? Me senti ofendida.

– Vocês podem entrar se quiserem. - Disse a enfermeira aleatória que apareceu do nada.

Entrei no quarto, e Angel foi junto gritando alguma coisa sobre como ela ia chamar os amigos mafiosos dela se a Lucy não estivesse bem.

– Olá, garotas! - Disse Lucy. Vocês querem saber o estado dela? Lucy está bem, graças aos Deuses... Mas acho que tem alguma coisa errada com ela... Cabelo loiro praguento - Ok... Sorriso de modelo da Vistoria's Screts - Ok... Bebê desconhecido aleatório e oxigenado - Ok... Espera! Bebê desconhecido aleatório e oxigenado? Como assim?!

– Lucy... Você... Você... Esse bebê é seu? - Perguntou Angel. Lucy assentiu.

– OCTAVIAN SEU PEDÓFILO! COMO VOCÊ OUSA FAZER ISSO COM A MINHA QUERIDA AMIGA!! E COMO VOCÊ OUSA COLOCAR MAIS UMA PRAGA OXIGENADA NO MUNDO, LUCY??? JÁ NÃO BASTAVA OS MALFOY'S E ESSE BUNDÃO!! - Gritei. Como assim? Esse pedófilo!! - PEDOFILIA É CRIME, SABIA? EU VOU CHAMAR A POLÍCIA, EU VOU TE MANDAR PARA A CADEIA, SEU PEDÓFILO! CADÊ MEU CELULAR? EU VOU LIGAR!

– Cat, você está andando demais com a Angel, não seja tão dramática... - Leia falou.

– NÃO SER DRAMÁTICA? NÃO SER DRAMÁTICA?!

– Isso acontece muito? - a senhora do miojo perguntou. Espera, por que ela entrou aqui?

–Sim. - Angel respondeu comendo pipoca. De onde diabos ela tirou isso?! - Quem é ela?

– Minha tia-avó Nancy. Nós a encontramos no caminho. - Lucy deu de ombros.

– Ah, sim. E não dê de ombros, só franceses podem fazer isso!

– Qual o nome da criança? - Nancy perguntou. Lucy deu um sorriso amarelo e olhou para os lados antes de responder.

– Err... Bem, é que... Não tem nome. - ela suspirou - Eu perdi uma aposta com a Cat, então ela vai dar o nome e ser a madrinha. Ah, a propósito, é um menino.

– Quem faz uma aposta dessas? - Octavian perguntou, mas foi ignorado.

– Oh, sim. Apostas são coisas sérias e não podem ser desfeitas. Então, minha jovem, qual o nome que você vai obrigar Lucy a dar para a criança?

Cara... Eu não pensei nisso. Eu preciso de um nome! Hmm... Awn, que bebê fofo! Esses braços gordinhos... Adoro braços de bebês. Parecem tão macios! Dá vontade de morder! Argh, se concentre!

– Hmm... Err...

– Ande logo! - Nancy reclamou.Credo, mulher apressada!

– Ahn... - murmurei. Então, um nome apareceu na minha cabeça - Godofredo Alejandro Nathaniel James Goldenberg¹!

O que? De onde eu tirei isso?!

– Ótima escolha, menina! - Nancy parecia muito feliz - Olá, Godo! - o bebê se mexeu e Nancy pareceu ficar mais feliz ainda - Ele gosta de mim!

– ... Sério? - Angel preguntou.

– Sim! Quem não gosta de mim? - ... Está explicado porque a Lucy é tão egocêntrica. É de família.

Angel deu de ombros e cumprimentou Godofredo também. Awwn, que bebê fofo!


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Notas finais do capítulo

¹- Octavian não tem sobrenome, e nós precisávamos de um para esse capítulo. Eu resolvi que tinha que parecer com Dinkleberg e saiu isso '-'
O final original do meu sonho era diferente, lá aparecia uma mulher com aparência de zumbi com um buraco de bazuca no estômago e ficava andando por ai.