O Garoto dos Sorrisos - HIATUS escrita por Sabrina Azzar


Capítulo 2
Ai tá quente!


Notas iniciais do capítulo

Oi povo! Queria agradecer aos não comentários que recebi! ~SQN~ Porque ninguém comentou? Está tão ruim assim?
Mas eu sou boazinha, mais um capitulo pra vocês!
Boa leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/528649/chapter/2

POV – Katniss

Entrei no apartamento e fechei a porta, olhei para a sala e ela estava totalmente lotada com as minhas coisas. Rapidamente comecei a desembrulhar as coisas e guardar no meu quarto, no fim do dia estava quase tudo arrumado, minhas roupas e sapatos no closet, e o resto... Bom, o resto está por aí. Já estava tarde e Colve ainda não tinha chego do trabalho, eu não estava com a mínima vontade fazer comida e eu precisava respirar ar puro, então resolvi tomar um banho e ir comprar uma pizza, assim eu teria o que comer e também aproveitaria pra esfriar a cabeça. Terminei o banho e me arrumei, peguei dinheiro na minha bolsa e saí do apartamento, havia uma pizzaria ali perto. Entrei no elevador e logo estava no térreo, cumprimentei o porteiro e saí em direção ao meu jantar. No caminho aproveitei pra pensar um pouco na vida, em como me viraria daqui em diante. Preciso de um emprego urgente! Assim que cheguei, fui até o balcão e pedi uma portuguesa e em seguida me sentei em um banco para esperar a pizza ficar pronta. Vinte minutos depois meu nome é chamado, me levanto pago e pego a pizza. Quando estava entrando na portaria do prédio ouço uma buzina de carro e olho pra trás pensando que é a Clove e então eu bato em alguém e caio no chão com a pizza em cima de mim.

— Ai ta quente! – Grito e empurro-a pro lado.

— Desculpa. – Ele diz me ajudando a levantar. – Eu estava no celular e não prestei atenção.

— Tudo bem. – Digo sorrindo ao olhar naquele lindo par de olhos azuis. – Eu estava olhando pra trás e também não te vi.

— Olha a sua pizza! – Ele diz olhando pro chão. – Caiu tudo no chão.

— Droga! Vou ter de fazer janta. – Digo torcendo o nariz.

— Eu pago outra! – Ele diz rapidamente.

— Que isso... Não precisa. Esquece isso.

— Eu insisto...

— Só aceito se você comer comigo. – Digo e ele sorri. Por Deus! Que sorriso era aquele?

— Tá me convidando pra jantar? – Ele pergunta arqueando uma sobrancelha.

— Não é bem um jantar... Mas já que você vai pagar a pizza, nada mais justo que você coma também.

— Entendi... – Ele diz. – Então vamos pedir, não quero que aconteça algo que nos faça perder outra pizza. – Ele diz e eu assinto.

— No meu apartamento ou no seu?

— Você quem sabe...

— Melhor no seu, o meu está meio bagunçado por causa da mudança. – Digo dando de ombros.

— Ok. – Ele diz e então nós fomos até o elevador, entramos e ele aperta o botão com o número 12. Assim que chegamos, ele nos guia até o seu apartamento. – É aqui. – Ele diz e abre a porta. Ele entra e me convida, eu assinto e entro em seguida. – Senta ai, fica á vontade. Vou ligar na pizzaria. Você quer de que?

— Pode ser portuguesa. – Digo e ele assente. Pega o celular e liga na pizzaria, pede a pizza em seguida senta ao meu lado no sofá. – Katniss... – Ele diz.

— Meu nome.

— O que você fazia da vida? Digo, trabalhava em que?

— Eu sou estilista. Na verdade eu era né? – Pergunto torcendo o nariz.

— Acho que sim. – Ele diz e dá de ombros. Ficamos conversando e ele me fez rir tipo, um milhão de vezes. Ele é muito engraçado quando se sente á vontade.

— Você é assim com todo mundo? – Pergunto ainda rindo da piada que ele fez.

— Assim como? – Ele pergunta confuso.

— Assim... Palhaço.

— Eu acabo de te conhecer, te chamo pra vir no meu apartamento comer pizza e você me chama de palhaço? – Ele pergunta bravo.

— Me... Me desculpa. Eu não quis... Eu não quis te ofender... – Falo envergonhada e então ele ri.

— Eu tava brincando... – Ele ri ainda mais. – Você tinha que ver a sua cara!

— Isso não foi engraçado! – Digo me levantando, falando brava.

— Ai meu Deus! Foi mal... Eu só estava brincando. – Desta vez ele falou envergonhado e então eu começo a rir.

— Você acreditou mesmo? – Pergunto rindo ainda mais.

— Engraçadinha... – Ele diz revirando os olhos. – Mas foi justo... Eu mereci. – Ele diz de uma forma engraçada e eu começo a rir incessantemente. Ele tenta dizer algo, o que me faz rir ainda mais, e então eu tropeço na mesinha de centro e caio com a cara no vidro fazendo-o quebrar e minha testa sangrar.

— Droga! – Resmungo e então ele tira a camisa rapidamente e a coloca sobre a minha testa.

— Você está bem? – Ele pergunta me olhando preocupado, mas meus olhos não desviam de seu peito forte e definido. Meu Deus! O Senhor está me testando ou algo do tipo? Porque esse homem é lindo de mais! – Você está bem? – Ele repete a pergunta me fazendo acordar do meu transe momentâneo.

— Tudo bem. – Digo tentando sorrir. Ele tira a camiseta da minha testa por instante e a analisa.

— Vou fazer um curativo. – Ele diz e me entrega a camisa. – Segura isso apertado, eu já venho. – Eu assinto e então ele sai e em seguida volta com um kit de primeiros socorros. Ele pega uma gaze e passa alguma coisa nela e em seguida limpa minha testa, ele assopra e em seguida coloca um curativo, mas meus olhos estão fixados em um único ponto, seu corpo. Por Deus! O que esse fotógrafo faz pra ser tão forte? – Pronto. – Ele diz e me olha nos olhos.

— Hã? O que foi? – Pergunto sem entender.

— Pronto! – Ele diz rindo. – Sua testa, já concertei. – Ele diz e então eu caio na gargalhada.

— Concertou? – Pergunto arqueando uma das sobrancelhas.

— Você entendeu... – Ele diz e se levanta. – Cuidado com os cacos, eu vou limpar isso. Subo no sofá tomando cuidado com os cacos de vidro no chão e então me abaixo pra pegá-los. Vou colocando-os em uma pilha na minha mão e quando ela já está cheia eu me levanto pelo lado que não tem vidros e vou até a cozinha onde ele está de costas pegando alguma coisa.

— Tá querendo me matar? – Penso alto e então ele se vira pra mim. Droga! Eu e minha boca grande!

— Como é? – Ele pergunta confuso.

— Nada não, esquece. – Digo e levo os cacos até a pia. – Onde eu coloco isso?

— Nessa caixa. – Ele diz e me entrega uma caixa de leite com a parte de cima cortada. Jogo os cacos lá dentro e então nós vamos até a sala e terminamos de pegar o resto, ele pega o aspirador de pó e passa no chão pra tirar os cacos minúsculos e então a pizza chega. – Atende pra mim? Vou pega o dinheiro. – Ele diz e eu assinto. Abro a porta e pego a pizza, logo ele vem e paga, o cara da pizza sai e ele fecha a porta.

— Hnnn... O cheiro tá bom! – Digo sentando no sofá.

— Tá mesmo. – Ele diz erguendo a tampa e pega uma azeitona. – Vou pegar pratos. – Ele vai até a cozinha e em seguida traz dois pratos já com a pizza, ele me entrega um e se senta ao meu lado.

— Você vai comer assim? – Pergunto apontando pro seu corpo.

— Se incomoda?

— Nem um pouco. – Digo sorrindo de lado. Meu Deus! Acho que vou enlouquecer!

— Quer assistir alguma coisa? – Dou de ombros. – Ok. – Ele pega o controle e liga a TV, procura alguma coisa na TV á cabo e então coloca em um filme.

— Esse é bom. – Digo mordendo um pedaço da pizza.

— Uhun. – Ele assente e continua mastigando. Comemos a pizza assistindo Os Estagiários, e rindo pra caramba. Esse filme é demais! Terminamos de comer em meio a varias risadas sobre o filme e então o filme acaba, começa a passar alguma coisa chata o que me deixa com sono. – Katniss... – Ouço uma voz me chamar de longe, mas não respondo. – Katniss você está ONDELINE? – Peeta pergunta com o rosto bem na frente do meu me fazendo rir.

— Sim, eu estou ONDELINE. – Digo e ele ri.

— Minha companhia é tão ruim assim? – Ele pergunta se sentando novamente. Ah! Com certeza não é! Ainda mais com você sem camisa.

— Não! – Digo rápido. – Você é ótimo!

— Eu sei, eu percebi quando você não parava de olhar pro meu corpo. – Pow! Um soco no meu estômago!

— Eu... Eu não... Eu não estava... – Ele ri.

— Relaxa! Eu tava brincando.

— Idiota! – Digo cruzando os braços e olhando pro chão.

— Então agora eu sou palhaço e idiota? – Ele pergunta me fazendo olhar pra ele.

— Não começa... – Digo e ele ri.

— Sabe qual o meu sonho?

— O que? – Pergunto desentendida.

— Sonho... Você não tem um?

— Claro que tenho. – Digo revirando os olhos.

— Então... Sabe qual o meu?

— Não, não sei Sr. Palhaço idiota! – Digo rindo.

— O meu sonho é fazer as pessoas sorrirem. Na verdade não é bem um sonho, é mais como um objetivo.

— Parabéns! Você o alcançou! – Digo sorrindo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!