Blind escrita por AnneBlack
Notas iniciais do capítulo
Cenas quentes ;p
Ela escolheu o quarto mais distante de Klaus, mas tudo a sua volta tinha o cheiro e o toque dele. Os moveis eram elegantes, escuros e de madeira maciça com um ar de muito caro.
Às vezes ela ficava curiosa para saber de quanto era a fortuna de Klaus, ele era um original, portanto vivera mais de mil anos. Quanto dinheiro era possível acumular nesse período?
Caroline não tinha trazido muitas roupas, apenas um pijama e algo para passar o dia seguinte. Também trouxe alguns lençóis, mas a cama king size estava elegantemente feita com cobertores bordô e lençóis brancos.
O quarto rapidamente se tornou entediante, depois que ela guardou as roupas e ajeitou seus objetos pessoais em cima da cômoda, ela pensou que poderia explorar o resto da casa. Começou com a porta que tinha em seu quarto, que ela supunha ser um banheiro.
Ela abriu a porta e se deparou com o banheiro mais lindo que já tinha visto. Ele era todo decorado com o mesmo esquema de cores escuras e elegantes do quarto, mas a pia tinha uma torneira onde a agua caia em forma de cascata e uma banheira onde caberiam ela e seus amigos.
Nas prateleiras ela encontrou sais de banho de todos os tipos, toalhas brancas e todo tipo de produto de beleza que ela pudesse precisar. Também havia um box de vidro com um chuveiro vichy.
Ela sempre achou a casa dos Salvatore um luxo, mas Klaus parecia um rei vivendo em seu castelo em meio ao século XXI.
Quando ela saiu de seu quarto a fim de ver o resto da casa, deu de cara com Klaus parada na porta.
– Meu deus! O que está fazendo ai parado?
– Estou observando você se deslumbrar com seu quarto. – ele sorriu divertido. – Venha. Vou mostrar o resto da casa.
Ele ofereceu o braço para Caroline e ela, relutante, o aceitou. Se eles teriam que conviver, era melhor começar a ser gentil.
Ele a levou pelo corredor cheio de portas e quadros antigos e começou a falar:
– Esse terreno sempre pertenceu a minha família. Apenas reformei a casa, mas mantive o ar de requinte de séculos passados. Os quadros são originais.
Caroline podia jurar que viu a assinatura de Da Vinci, mas podia ser apenas seus olhos impressionados.
– Esse é meu escritório.
Ele abriu uma porta no corredor. O escritório era simples, moveis escuros e algumas prateleiras com papel.
– Apenas burocracia, contas da casa. Nada demais. – ele disse quando fechou a porta.
– A biblioteca.
Era enorme, claro, com tantos anos ele acumulou muitos livros. Estantes infinitas de estendiam pelas paredes.
– Será que não há nada ai que possa nos ajudar a entender isso? – Caroline perguntou.
Klaus fechou a porta.
– Acho que não.
Eles passaram pela cozinha gourmet toda cromada, pela sala de estar com lareiras e sofás costurados a mão. Klaus também a levou para conhecer sua adega e por fim eles subiram uma escada até o terraço da casa, de lá ela podia ver toda a propriedade de Klaus.
O sol estava se pondo e de onde estava ela podia ver a exuberância da natureza. Caroline teve vontade de se sentar e ficar observando para sempre, ela estava relaxando nos braços de Klaus, agora ele não apenas estava de braços dados com ela, mas abraçava sua cintura.
– É tão lindo. Não posso imaginar como seja morar aqui e dormir todos os dias com essa vista.
Klaus suspirou.
– É bem entediante.
Ela virou-se para ele, incrédula.
– Vivo sozinho aqui, geralmente não há ninguém para conversar ou dividir tamanha beleza. Fico no porão sozinho por horas e horas, as vezes dias.
– Isso é triste. Sentir-se sozinho. – ela mordeu o lábio. – Mas agora eu estou aqui e podemos ser ótimos amigos.
Klaus deu um meio sorriso e balançou a cabeça.
– É serio. – ela disse. – Estou disposta a tentar uma relação de amizade com você. Vamos passar por isso juntos.
Ela segurou a mão dele e ambos sorriram um para o outro. O coração de Caroline sentiu-se em paz, era como se toda a felicidade do mundo tivesse invadido seu peito.
Caroline sentou-se na murada da sacada e ficou olhando para baixo, o terreno era grande suficiente para ter uma piscina de tamanho olímpico, cadeiras de sol – completamente inútil para vampiros – e um deque.
– Klaus.
Ela virou-se para encara-lo.
– Sim.
– Qual o valor de sua fortuna?
Ele gargalhou. Uma gargalhada alta e sincera, como ela nunca tinha ouvido antes dele.
– Mais do que você queira saber. – ele pegou a mão dela e beijou. – O suficiente para você ter tudo que quer.
Os olhares dele se encontraram e então eles estavam tão dentro um do outro que Caroline jurou que podia ver a alma de Klaus, todos os desejos, pensamentos e sentimentos dele.
Aqueles olhos verdes a hipnotizavam. Imploravam por ela.
E ela atendeu.
Em um instante, Caroline desceu da mureta e estava nos braços de Klaus. As mãos dele puxavam-na para mais perto enquanto suas bocas procuravam um a outra, o beijo de Klaus era sensual, dominador e ela amava estar sendo dominada por ele.
– Klaus... – ela sussurrou.
O sussurro sensual e suplicante dela rompeu todos os limites de Klaus. Ele a pegou no colo e levou para seu quarto, Klaus fechou a porta atrás de si com estrondo.
– Essa é a melhor parte da casa: meu quarto. – ele disse enquanto a jogava na cama.
Os cabelos loiros de Caroline se espalharam pelo lençol negro, um contraste tão lindo.
– Você é tão linda. – ele passou a mão gentilmente no rosto de Caroline.
Pela primeira vez, Caroline lhe sorriu com doçura e amor. Ele daria sua imortalidade por sorrisos com aquele vindo dela.
Klaus estava desejoso do corpo dela e Caroline correspondia com fervor aos beijos dele. Ele trilhou um caminho de beijos pelo pescoço dela e desceu lentamente, a blusa de Caroline foi fácil de rasgar e descartar no chão do quarto, assim como ela fez com a dele.
O corpo dela era quente embaixo dele e tão delicado!
Ele beijou e chupou os seios de Caroline enquanto ela entrelaçava os dedos no cabelo dele, gritando de prazer. Klaus desceu uma das mãos para intimidade da garota, massageando-a ali até que ficasse molhada, ele queria que ela implorasse para tê-lo dentro dela.
– Klaus – ela chamou.
Klaus continuou suas caricias ousadas até sentir os fluidos de Caroline encharcarem sua mão, então ele livrou-se da cueca e da calcinha dela. Não queria mais perder tempo com aquelas caricias, ele estava tão duro que doía.
Ela o queria como nunca quis alguém antes, talvez fosse por causa de sua ligação.
– Vamos terminar com isso Klaus, por favor. – ela sussurrou para Klaus.
Os sussurros de Caroline o puseram louco, ele colocou seu membro na entrada da vagina de Caroline e quando estava prestes a penetra-la, uma voz melodiosa disse:
– Olha quem está na cama com meu irmão.
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