Beauty and The Beast escrita por angiebiiondi


Capítulo 2
Capitulo 2 - Destino I


Notas iniciais do capítulo

>.< Péssima em nomear capitulos



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O Átrio estava apinhado de pessoas correndo enlouquecidamente. Vários chefes de setor, chefes de gabinete, aurores, cuidadores, especialistas e toda aquela gente que trabalhava ali todos os dias feitos loucos. Kristin correu para os elevadores junto de sua filha, recém formada na Academia de Aurores da Inglaterra, considerada por muitos a melhor do mundo. Pegaram o elevador exclusivo para os aurores, sim, tempos extremos, medidas extremas, e em segundos já estavam na sala do chefe dos aurores que via dezenas de pontos vermelho brilhando no painel na parede, o painel com o mapa de toda Inglaterra. Rapidamente os aurores chegavam e saiam como suas missões dadas e esclarecidas e alguns outros aguardavam num canto, que foi para onde o Sheklebolt mandou Kristin e Luiza, que totalizaram 15 no canto aguardando.

Rapidamente Shek se virou para eles e indicou para eles irem para o metro de Londres, já havia alguns aurores no local, mas estava muito ruim, pois parecia que os melhores Comensais da Morte, a elite do mal, estavam atacando por lá e os outros pontos era apenas uma distração. Um auror romeno ficou na liderança da missão, alto, loiro, olhos azuis e uma cicatriz em forma de garra de dragão no rosto. Olhar firme e frio, um guerreiro experiente, cedido pelo Ministério da Romênia para lutar naquela guerra sem fim.

Rapidamente se dividiram em trios e cada um deles iria aparatar num ponto diferente do metro para fazerem um cerco aos Comensais e tentar neutralizar o máximo deles que conseguissem. Kristin ficou junto da filha Luiza e mais um auror do Canadá, que parecia bem jovem, mas com uma animação sobrenatural. O trio deles iria aparatar dentro da plataforma 9 ¾ e dali de dentro pegar os Comensais pelas costas instantes após o ataque dos outros aurores começar. Todos os aurores se reuniram no beco que era à entrada do Ministério e com muitos 'cracs' eles sumiram e foram encarar um destino incerto.

Assim que o trio aparatou diretamente na plataforma 9 ¾ se depararam com dois Comensais, na qual conversavam distraidamente como se nada estivesse acontecendo. Ambos, ao verem o trio de aurores primeiramente levaram um susto, pois pelo que parecia não esperavam ter que combater com alguém naquele exato momento. Antes mesmo que eles pudessem pensar em pegar as varinhas, Luiza e o garoto que as acompanhava não precisaram fazer esforço algum, apenas apontaram a varinha a dupla e ao mesmo tempo falaram:

Estupefaça. – Ambos os Comensais sem terem tempo para agir, ao receberem o feitiço diretamente no peito foram jogados contra uma coluna da plataforma, que depois do baque caíram desacordados sobre o chão do lugar. Antes que fossem atrás de outros comensais, Kristin com a varinha apontada aos dois murmurou algo na qual Luiza de imediato não entendeu, mas ao ver os dois Comensais ainda desacordados sentados de costas um ao outros amarrados, compreendeu o que sua mãe havia feito.

Deixando aqueles de lado, o trio rapidamente saiu correndo pela plataforma a procura de outros para prender. Colunas destruídas, corpos inertes no chão, pessoas que ainda corriam a procura de um lugar para se proteger, choro de alguma criança perdida e muitos Comensais e aurores duelando arduamente. A plataforma estava um caos, bem como os Comensais sempre deixavam os lugares na qual atacavam. Apesar do barulho que as pessoas faziam em meio a toda a agitação, o choro da criança ainda era alto, alto o bastante para chamar a atenção de Kristin.

– Vocês dois, ajudem as pessoas a saírem logo daqui. Só se envolvam em uma batalha se for muito necessário. Eu preciso encontrar essa criança que tanto chora e a tirar daqui, ela não merece isso. – Kristin logo se explicava, pois sabendo como sua filha era teria lhe feito perguntas desnecessárias. – Luiza, se cuide e novamente não se envolva em nenhuma batalha desnecessária.

Luiza queria debater com a mãe, dizer coisas, tipo, como que já era grande o suficiente para batalhar, mas não tinha tempo para aquilo. Kristin internamente não queria ter de se distanciar da filha, como mãe tinha medo que algo lhe acontecesse e ela sabia que aquela batalha era a primeira oficialmente na qual a filha se arriscava.

Kristin correu agilmente na direção do choro, enquanto Luiza e Adam, o auror canadense tratava de evacuar o local, enquanto novos aurores adentravam ali. Adam já havia neutralizado mais dois Comensais e estava animado, haviam formado uma dupla e tanto, lutando juntos lado a lado. Logo outras dezenas de aurores apareceram no local e fizeram um corredor seguro para os muggles saírem em segurança. Luiza olhou para o lado e viu Adam batalhando com outro Comensal e aproveitou para ajudá-lo e logo o outro Comensal estava no chão, amarrado. Ela olhou sorrindo para Adam e seus olhos se encontraram por alguns segundos e um sorriso brotou no rosto de cada um deles. Quando estavam voltando para continuar ajudando os muggles um vulto negro postou-se no centro da formação que os aurores fizeram para os muggles saírem em segurança, Luiza apontou a varinha para ele, mas esse não parecia ser como os outros, rapidamente ele se abaixou e sua varinha tocou o chão. Luiza não soube explicar o que aconteceu, mas foi rápido, muito rápido e forte.

– отблеск солнечного света. (Explosão de Luz Solar)

Luiza não entendeu nenhuma palavra do que aquele bruxo disse, mas sentiu o feitiço. Um grande clarão e uma lufada de ar muito quente se chocaram com todos num raio de, pelo menos, 10 metros de diâmetro e todos, todos foram arremessados longe e se chocaram com o que veio pela frente. Adam ao perceber o que aconteceria aparou Luiza e se chocaram numa pilastra, com ele ficando desacordado e ela pouco desorientada. O Comensal da Morte olhou a volta e Luiza percebeu que a mascara dele era diferente, era de osso, diferente dos demais, que pareciam ser de metal e ela já tinha estudado sobre aquilo, ele era um dos mais antigos.

Luiza não quis perder a chance, tinha que mostrar a todos o seu valor. Debilmente apontou a varinha para o Comensal e tentou desacordá-lo, mas errou por muito e pior, chamou a atenção dele. Com um sutil gesto de varinha ele arrancou a varinha da mão dela que foi parar não se sabe onde. Com a varinha apontada para o peito dela o Comensal foi andando calmamente na direção de Luiza, que estava totalmente desamparada e desprotegida. Olhou para os lados freneticamente a procura de alguma coisa a fazer até vê-lo levantar a varinha e começar a brandir algumas palavras, mas ele simplesmente parou e olhou para baixo. Reparou que alguém segurou o tornozelo dele e com um braço que parecia quebrado tentava apontar a varinha para azará-lo ou sei lá o que, antes ele tivesse ficado quieto.

O Comensal apontou a varinha para o auror e este começou a flutuar, os olhos do Comensal transpareciam uma fúria intensa e uma aura verde emanava deles, apenas um gesto foi o que Luiza viu, ele passou a varinha de cima abaixo na frente do corpo dele e nada pareceu acontecer até ele se virar e o corpo cair novamente no chão, uma metade para cada lado. O torpor e agonia de Luiza voltaram rapidamente e uma flecha fina de prata saiu da ponta da varinha do Comensal sem ela perceber e cravou-se no ombro direito dela, que gritou freneticamente. A respiração rápida, o sangue escorrendo, a cada segundo a ardência parecia aumentar onde a flecha estava até o Comensal fazer o mesmo gesto que fizeram antes, quando matou o ultimo auror, mas ele se virou muito rápido e dobrou o braço esquerdo na altura do peito, que estava com a varinha em mãos. No mesmo instante que um feitiço explodiu na frente dele, Luiza pode ver a fina proteção que o envolvia tremeluzir, como se fosse feita de água ou coisa parecida e sua mãe vir correndo junto de outros muitos aurores.

O Comensal olhou profundamente nos olhos verdes da menina e pareceu perceber algo familiar, mas não iria averiguar aquilo naquele momento. Sorriu para ela e disse algo que ela não escutou, mas soube na hora o que era: 'Te encontro em breve', e com um 'crac' ele sumiu de lá e reapareceu na plataforma suspensa acima de todo terminal e apontou para o centro de tudo, conjurando a Marca Negra, logo todos os outros Comensais da Morte aparataram no mesmo instante que a marca explodiu no espaço totalmente destruído, praticamente em ruínas de onde fora a estação principal do metro de Londres.


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