Everything Has Changed escrita por Anne Atten


Capítulo 44
Capítulo 44


Notas iniciais do capítulo

Eu estou sentindo muita falta de postar, mas é aula né gente :(
Enfim, capítulo novinho pra vocês! Vou tentar postar mais um nesse carnaval, dia 22 fazem sete meses de fic :o Daqui a pouco faz um ano!!!
Queria aproveitar essas notas pra dizer que a fic não tem relação com a minha vida. Exemplo, não existe um Thomas. Eu não sou a Lydia, só temos coisas parecidas. Por exemplo, não gosto de química assim como ela kkkkk Mas é isso, é apenas uma história. Por que to falando isso hoje? Porque uma amiga minha me zoou em relação com a história e eu resolvi dizer pra vocês também que é só uma história.
Bom, já falei demais, boa leitura :)



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Estou abraçada com o Thomas, o coração acelerado. Suas mãos acariciam os meus cabelos e isso é tão bom. É tão bom estar abraçada com ele. Mesmo que eu esteja triste por causa da briga com a Katherin, ele me conforta.
Me ajeito um pouco em seus braços e solto um suspiro, uma lágrima escorre pelo meu rosto. Eu tenho medo da Katherin nunca mais falar comigo. E também estou decepcionada pela Mary Ann, achei que a gente um dia pudéssemos ser amigas. Mas o que ela fez? Me mostrou ser uma pessoa totalmente diferente que eu tinha achado e com certeza está fazendo a cabeça da Katherin contra mim.
Sinto um beijo na testa e de repente, as coisas ruins parecem melhorar um pouco. Abro os olhos encontrando os de Thomas e abro um sorrisinho. Meu coração está batendo muito rápido por estar tão perto dele. Não sei como ele consegue me deixar assim. Quero dizer, mal faz um mês que nos conhecemos.
A música acelera e ele pega uma mão minha, me fazendo girar. Começo a rir e vejo que ele também sorri. Caio em seus braços e ele pega minhas duas mãos, me girando e dançando comigo. Isso está sendo muito bom pra mim, parece que estou dançando com um anjo.
A música fica lenta de novo e ele me abraça, voltamos a nos movimentar lentamente pra direita e pra esquerda. Sinto a boca dele no meu ouvido e ele sussurra “You are a shinning star”. Sinto um frio na barriga e fico arrepiada. Espero que ele não tenha percebido.
Sinto uma dor nas costas e abro os olhos, assustada.
Solto um grunhido de dor. Percebo que cai da minha cama, puxando cobertor e tudo. Me levanto lentamente, o sono impregnando a minha mente.
Eu devo ter pensado tanto no que aconteceu hoje de tarde, de eu e o Thomas dançando que acabei sonhando com isso.
Jogo os cobertores em cima da cama e me deito de novo, mas não consigo dormir. Repasso tudo na minha mente de novo. Foi tão bom, eu me senti melhor depois de passar um tempo com ele, depois de dançar com ele. Depois que ele me beijou...
Solto uma risada fraca. Não acredito que estou pensando nisso de madrugada. Fecho os olhos e volto a dormir.
Acordo com a minha mãe me chamando.
–Lydia, acorda.
Continuo com os olhos fechados, o sono tão próximo de mim. Só preciso de mais um segundo para...
–Seu pai chega hoje.
Abro os olhos na mesma hora e tiro todos os cobertores de cima de mim, correndo pro banheiro. Não acredito que eu queria continuar dormindo. É hoje, hoje que ele vem! Entro no chuveiro e lavo os cabelos. Mesmo que eu vá só depois do almoço pro aeroporto de São Paulo, já tenho que ir me arrumando.
Desligo o chuveiro e me olho no espelho. Tirando a cara de sono, eu até que to bem. Vou saltitando pro quarto e escolho minha melhor blusa de uniforme, fico pronta rapidamente. Seco meus cabelos.
Tomo meu toddynho, como meu pão na chapa e escovo os dentes. Abro um sorriso. Hoje o dia será perfeito.
Penso melhor, quase perfeito.
A Katherin com certeza não vai falar comigo hoje de novo. Poxa, eu já pedi desculpas, será que ela não pode aceitar? Bom, hoje nada me abala. E vou falar com ela de novo, mesmo que ela seja grossa comigo.
Penso em falar com o Peter. Ele é amigo dela há mais tempo, talvez consiga me ajudar. É, isso que vou fazer.
Balanço a cabeça sorrindo e pego meu material.
–To pronta! – falo na maior animação.
Minha mãe sorri e saímos de casa. Vejo o Thomas saindo da garagem com a bicicleta e lembro de ontem. Caramba, eu preciso não ficar vermelha na frente dele! Rosto, meu fofo, se controla! O pior é que eu sou branca, então quando fico corada é bem visível.
–Ele tá ali. – sussurra minha mãe.
Faço que sim com a cabeça. Enquanto vamos pegar o carro na garagem, a medida que o Thomas se aproxima mais de nós meu coração acelera mais ainda.
Quando ele chega do nosso lado minha mãe para. Pra que parar? É só cumprimentar e ir embora!
–Oi, Thomas. – diz ela.
Ele sorri e abaixo a cabeça, sentindo o rosto esquentar.
–Oi, Dona Eloisa.
Ela ri.
–Que isso, sem formalidades.
Reviro os olhos. Por que as mães sempre falam isso?
–Como tá o seu pai? – pergunta ela e sinto uma cotovelada. Sou meio que obrigada a levantar o rosto e encarar o Thomas.
Esse ri ao ver como estou e se volta pra minha mãe.
–Ele tá bem, deu tudo certo por lá. Vai só tomar remédios.
E fazer uma cirurgia, mas isso ele não sabe.
–Que bom. – diz ela. –Bom, temos que ir ou chegamos atrasados. Não quer uma carona, Thomas?
Mãe, por favor não! Lanço um olhar mortal pra ela.
–Valeu pela oferta, mas vou de bicicleta mesmo.
Falo um “obrigada” só movendo os lábios e ele dá uma piscadinha. Quase tenho um ataque, mas ele não precisa saber, então só reviro os olhos e continuo andando.
Entramos no carro.
–O que foi isso? – pergunta minha mãe rindo.
Finjo que nem escutei e ligo o rádio. Falo com ela sobre a briga com a Katherin e ela disse que nós vamos nos acertar, não vamos ficar brigadas pro resto da vida.
–Vocês são boas amigas, confia em mim. Vai tudo se resolver.
–Espero que esteja certa. – respondo.
Ela sorri.
–Eu sempre estou.
Faço uma careta e rio. Chegamos na escola em pouco tempo e desço do carro.
–Mãe, não atrasa, hein! Quero ir logo pro aeroporto.
–Pode deixar. – diz ela e fecho a porta do carro.
Encaro a minha escola e vou em sua direção. Vejo o Peter descendo do carro e vou até ele.
–Peter!
Ele se vira pra mim com um sorriso. Espero ele chegar até mim e Peter dá um beijo na minha bochecha.
–Bom dia, Lydia. Que ânimo é esse? São sete da manhã.
Dou uma risada.
–Meu pai chega hoje!
Eu já tinha avisado, mas deve ter esquecido. Peter sorri.
–É mesmo. Vou conhecer ele, né?
Solto uma risada.
–Vai. E assume logo com a Katherin se não ele vai encher falando que temos alguma coisa. – dou uma alfinetada.
Peter fica vermelho e tosse. Continuo rindo.
–Então, hum, o que veio falar comigo?
–Não posso simplesmente vir falar com você? – pergunto me fingindo ofendida.
Ele sorri.
–Pode, mas parece que não é só isso.
Respiro fundo.
–Não sei se a Katherin te disse, mas no teatro eu acabei gritando com ela e agora ela tá muito brava comigo. Eu já pedi desculpas, mas ela não quer nem saber.
Peter para pra pensar um momento.
–Olha, eu sei que eu, o Thomas e ela não te conhecemos a muito tempo, mas Lydia, você já é importante pra todos nós.
Abro um sorriso.
–Vocês também são importante pra mim.
–Pois então, a Katherin é sua amiga e ela vai te perdoar. Você vai ver. Ela vai sentir sua falta, vai sentir falta de conversar com você, dos seus tapas. – dou risada com isso. –Então relaxa, tudo vai se resolver.
Faço que sim com a cabeça e começamos a subir as escadas pras salas.
–Certo... Mas tem uma outra coisa. Sabe a Mary Ann? – ele assente. –Então, ela tava muito estranha ontem. Ela tinha sido super gente boa comigo dias atrás e ontem parecia que me odiava. O pior é que ela ainda disse que tá amiga da Katherin só porque quer alguma coisa.
Peter franze a testa.
–Certeza, Lydia? A Mary Ann não parece ser esse tipo de pessoa.
–Sim, certeza absoluta! – falo. –Não to dizendo isso porque a Katherin agora só ta falando com ela, a Mary Ann realmente disse que só tá usando a Katherin.
Ele não parece acreditar muito nisso e fico um pouco irritada. Qual o problema de aceitar o simples fato que a Mary Ann não é o anjo que a gente pensava?
–Tá vendo, você nem acreditou.
Peter faz que não com a cabeça.
–Claro que acreditei...
Reviro os olhos.
–Acreditou coisa nenhuma! Olha, eu to te falando a verdade. Se quiser deixar ela usando a Katherin e fazer sei lá o que, deixe. Se acontecer alguma coisa a culpa vai ser sua, tá? Porque eu to te pedindo ajuda e você nem ao menos acredita.
Ele respira fundo.
–Tá, isso é estranho, mas você não mentiria. Juro que vou falar com a Kath.
–Faça isso. – murmuro. –E você acha que eu peço desculpas de novo?
Peter balança a cabeça e ri.
–Ignora ela. – diz ele como se a resposta fosse óbvia.
Franzo a testa.
–Como?
–Ela tá brava com você, certo? E tá te ignorando, mas você está atrás dela do mesmo jeito, então ela não está completamente sem a sua presença.
Começo a entender o raciocínio dele. Faz um pouco de sentido. Vou pra minha sala e ele pra dele. Vejo a Katherin falando com ninguém menos que a vaca nova-iorquina e vou até o meu lugar sem olhar diretamente pras duas.
Sento-me no mesmo lugar de sempre e coloco a bolsa em cima da mesa. Não cumprimento nenhuma das duas e pego o celular. Clico no meu grupo com as meninas.
Kriss: bom dia cambada
Jane: bom dia
Eu: bom dia pra vocês
Eu: tudo bom?
Kriss: eu to ótima e você?
Kriss: pera não é hoje que SEU PAI VAI CHEGAR??????
Jane: TIO ANDREW CHEGA HOJE??? VERDADE!!!!!!!!!!!!!
Faz tempo que a Jane nem a Kriss chamam ele de “tio Andrew”, também né, faz tanto tempo que ele não as vê.
Eu: SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM
Jane: deve estar pulando de alegria
Eu: estou, mas tem uma coisa ruim hoje também
Kriss: que aconteceu?
O sinal bate e vejo o professor entrando.
Eu: depois falo com vocês, bjs
Primeira aula é prova. Prova de História, eu amo essa matéria. Não sei como tem gente que não gosta. Thomas está na minha frente e passa as provas pra mim. Nossas mãos se tocam levemente e meu coração acelera. Luto pra não bufar, pego minha prova e passo o resto pra trás.
Começo a fazer a prova e termino-a em pouco tempo. Estalo os dedos e entrego pra aplicadora. Sinto cheiro de dez.
Vejo que a Katherin ainda está fazendo a prova e o Thomas também. Bom, ele não curte muito História.
Vejo ele bufar, colocar a mão na testa, afundar na cadeira e me seguro pra não rir. Sento de volta na minha carteira e fico me perguntando se é assim que eu fico quando estou fazendo prova de química.
Thomas se levanta e entrega a prova, voltando a se sentar na minha frente. Ele se vira pra mim.
–Oi. – diz ele casualmente, mas mesmo assim meu coração dá uma aceleradinha.
Dou um pequeno aceno e pego o caderno na bolsa, como se eu fosse fazer alguma coisa.
–Oi. – falo olhando pra ele e volto rapidamente e olhar pro caderno.
–O que tem de tão interessante nas linhas? – pergunta ele rindo e reviro os olhos.
Decido parar com isso e fecho-o, olhando de vez pro Thomas.
–Olha, ela resolveu me notar.
Reviro os olhos.
–E aí? Como vai a vida? Tá bem? Tudo em cima? – pergunto em tom de deboche. - Assim tá bom pra você?
Thomas ri.
–Sim, tá bom. – ele se inclina na minha direção e eu fico rígida, mas ele não faz nada. Apenas fala baixinho. –Fez as pazes com a Katherin?
Por que ele tem que estar tão perto? Faço que não com a cabeça, porque sei que iria gaguejar se fosse responder. Thomas encolhe os ombros como se dissesse que sente muito e logo volta pro lugar dele. Sinto meu corpo ficar relaxado. Não acredito que fiquei tão tensa com ele perto de mim. Que raiva!
O sinal toca indicando o fim da prova.
–Entreguem as provas. – diz a aplicadora já começando a recolher da primeira fileira.
Viro pra ver quem ainda está fazendo e vejo a Katherin respondendo rapidamente com a caneta, parecendo desesperada.
–Só mais um minutinho... – grita ela tentando procurar o que responder.
Estamos na quinta fileira, a aplicadora já está no fim da quarta. Ela passa por mim e chega na Katherin.
–Acabou seu tempo. – diz a aplicadora com cara de tédio.
Katherin finge não escutar e continua escrevendo. A treta começa quando a aplicadora começa a puxar a prova, mas a Katherin coloca a mão forte em cima do papel, não deixando ele escapar.
–Entrega a prova!
–Não!
–Agora!
–NÃO!
Olho pra frente e vejo que o Thomas está rindo, não consigo me segurar e abafo uma risada. De todos esses meus dezesseis anos, nunca vi alguém brigando pra tirar a prova de outra pessoa.
As duas continuam brigando até que a Katherin calmamente tira a caneta da prova, arruma a postura, força um sorriso e entrega pra aplicadora.
A mulher por sua vez está vermelha de raiva e com a testa franzida.
–Pode levar. – diz a Katherin.
A aplicadora sai andando com passos firmes e bate a porta ao passar. Viro-me pra frente e sinto alguém cutucar meu ombro com a lapiseira. Abro um pequeno sorriso e olho pra trás.
–Oi... – diz a Katherin.
–Bom dia. – falo.
Ela fica olha pra baixo, parecendo estar se decidindo sobre o que dizer.
–Escuta, pensei no que disse ontem, que pediu desculpas. E mesmo eu tendo ficado muito chateada, eu te perdoo.
Abro um sorriso.
–Amigas, então? – pergunto.
Katherin sorri.
–Sempre. – diz ela. –E bom, acho que se eu fosse você, teria gritado comigo também. Quer dizer, eu teria gritado com você. – ela franze a testa, confusa e rimos.
–Mesmo assim, desculpa. É que você estava muito aérea mesmo.
–Eu sei, eu sei. – diz Katherin e respira fundo. –Aconteceram umas coisas lá em casa.
Fico preocupada.
–Tá tudo bem?
Ela faz que sim com a cabeça.
–Meus pais brigando, só isso. Isso me chateia, sabe? – faço que sim com a cabeça. Sei bem como é. –Mas agora eu to melhor, aquele dia eu tinha ficado mal mesmo.
–Sinto muito. – falo chateada por ela. –De verdade. Quando quiser conversar, eu to aqui.
Katherin sorri.
–Eu sei.
Sorrio e entra outro professor na sala.

HEY, HEY, HEY, IT’S A BEAUTIFUL DAY AND I CAN’T STOP MYSELF FROM SMILING! – canto alto quando estou saindo da sala com a Katherin. Acabou de acabar a última aula.
Essa música do Michael Bublé realmente mostra como estou: não consigo parar de sorrir!
Thomas está mais na frente e ao ouvir eu cantando/gritando, vira-se pra nós duas rindo. A Katherin também ri.
Pra completar o time, Peter sai da sala dele e se junta a nós.
–Impressão minha ou ouvi uma taça quebrando? – debocha ele.
Os três palhaços riem e só reviro os olhos.
Ficamos todos lado a lado.
–Não é minha culpa se eu sou feliz e vocês nãos. – falo levantando o queixo, fazendo pose de importante.
Eles riem.
–Eu to feliz. – diz o Thomas e coloca um braço ao redor dos meus ombros. Meu coração dispara.
–Ah é? E posso saber o por que? – pergunto tentando não deixar transparecer o meu nervosismo.
–Eu to feliz porque meu pai está bem em casa. – diz ele dando de ombros.
Vejo Katherin dar uma risadinha, sei que ela está me zoando internamente. Mas isso é bem nada haver. O Peter também coloca o braço ao redor do meu ombro várias vezes. Não tem porque ela me zoar!
–Ô Lydia, faz o favor de chamar a gente pra conhecer seu pai. – diz a Katherin.
–Verdade, temos que conhecer seu pai. – concorda o Peter.
–Vish, acho melhor não apresentar o Peter não, seu pai vai achar que você anda com gente mal influência. – brinca o Thomas e leva um tapa na cabeça do Peter por causa disso.
Rio deles e o Thomas tira o braço de mim. Sinto que consigo respirar melhor.
–O seu pai tem que conhecer mesmo é esse daqui. – diz o Peter apontando pro Thomas. –Ele tem que conhecer o genro.
Meu rosto esquenta e engasgo com a minha própria saliva. Vejo que o rosto do Thomas fica todo corado. A Katherin e o Peter riem feito condenados.
–Peter, eu vou te matar! – grito e ele sai correndo. –Volta aqui, desgraçado!
Passo pela porta da escola e saio fuzilando atrás dele. Os alunos olham pra gente como se tivéssemos algum problema. Devemos ter. Na verdade, o Peter deve ter! Onde já se viu isso? O Thomas ser genro do meu pai? Da onde? Acho que ele fumou umas ervinhas!
Peter para de correr e eu vou até ele, arfando. Ele levanta as duas mãos em pedido de paz.
–Peter, você me paga!- falo dando uns tapas nele.
Ele solta uma risada fraca.
–Foi só uma brincadeirinha. Que estresse. Vai morrer do coração.
–E você vai morrer de...
–Lydia! – chama a minha mãe e vejo que ela está no carro me esperando. –Para de bater no coitado e vem logo.
O Peter acena pra ela.
–Obrigado tia!
Minha mãe sorri, lanço um último olhar mortal pro Peter e entro no carro.
–Que aconteceu? – pergunta minha mãe.
Bufo.
–O Peter fazendo brincadeira sem graça. – resmungo e respiro fundo. –Vamos pra casa pra gente se trocar?
Ela faz que sim com a cabeça e logo chegamos no prédio. Vamos pro apartamento, tomo um banho e coloco meu casaco favorito. Passo meu perfume, escovo os dentes e estou pronta. Iremos almoçar quando chegarmos em São Paulo. A coisa que eu menos tenho pra me preocupar é a fome. Não vou nem lembrar dela.
Parece que meu estômago não concorda com isso. Faz uma hora que saímos de casa e ele ronca.
–Mãe, to com fome. – reclamo.
–Eu disse pra almoçarmos, mas não, você quis ir logo! Agora aguenta.
Só que ela também fica com fome e vemos um restaurante na estrada. Paramos nele e comemos. Bebo uma coca cola bem gelada e como macarrão.
Em pouco tempo voltamos pro carro. Rumo a São Paulo. Rumo ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. Rumo ao meu reencontro com o meu pai.





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Notas finais do capítulo

O que acharam??? Por favor, comentem hein!
Vou tentar postar o mais rápido possível, bom carnaval!