Everything Has Changed escrita por Anne Atten


Capítulo 37
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

Caramba, faltam quatro dias pra fic completar seis meses :o eu to assustada, sério, tá passando muito rápido! O que também está quase acabando é as minhas férias, ainda tenho duas semanas, provavelmente quando eu voltar só poderei postar nos fins de semana :/ Maaas não vamos pensar nisso!
Quero agradecer a Jackiie Trevisan e a Wana Grigori por terem favoritado a história.
A Sthefani Niquio me ajudou com o nome do shipp da Kriss e do Adam, vai ser Kradam ♥
Boa leitura :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/528071/chapter/37

Como sempre, saio pra almoçar com a minha mãe e logo vou pra casa. Penso em dormir um pouco, mas simplesmente não consigo parar de olhar pra tela do celular, como se de repente alguém fosse me ligar. Bufo em frustração. Ninguém vai me ligar, não tem porquê alguém me ligar!
Os dias estão cada vez mais estranhos. Não sei explicar. Eu simplesmente não fico satisfeita com nada, tenho um desanimo que nem sei de onde saiu. Hoje mesmo na hora do almoço minha mãe perguntou se eu estava me sentindo bem, já que ultimamente eu fico olhando pro além e como pouco.
–Não é que eu como pouco, eu só não to com fome. – expliquei pra minha mãe dando de ombros.
–Lydia, você mal tocou na comida esses últimos dias. – disse ela e respirou fundo. –Se tá acontecendo alguma coisa, fale.
Respirei fundo.
–Mãe, eu já disse, eu estou bem. Só estou sem fome.
–Você vai ver as suas amigas no final de semana, seu pai vem na semana que vem. Faz sete anos que você não o vê. Que desânimo é esse, menina?
Revirei os olhos. Odeio quando falo uma coisa e duvidam. Eu já tinha dito que to bem caramba!
–O desânimo deve ser por causa dessas drogas de prova, muita coisa na minha cabeça. – falei por falar mesmo, não sei por que to desanimada.
Minha mãe não ficou convencida, mas não falou mais nada. E agora estou aqui, deitada na cama olhando pro teto branco do meu quarto.
Olho mais uma vez pro celular e vejo que chegou uma mensagem. Aleluia, já tava morrendo de tanto tédio. É a Jane, mas não no grupo.
Jane: Lydiaaaa, tá viva?
Eu: Desculpa não ter falado com vocês, não sei o que tá acontecendo comigo.
Desde segunda eu não falo com ela e a Kriss, e acredite, dois dias é muita coisa pra quem vai se ver daqui dois dias. Vai fazer um mês que não falo com a Kriss e nem com a Jane, eu devia estar mantendo contato pra caramba. Mas não, fico fazendo qualquer coisa, menos falando com elas. Me xingo por isso.
Jane: quer desabafar?
Respiro fundo.
Eu: sim
Eu: só que não sei oq eu tá acontecendo mesmo, Jane.
Eu: minha mãe acha que eu tenho alguma coisa, mas eu to bem
Jane: ok, por que sua mãe acha que você não tá bem?
Eu: ela diz que eu fico olhando pro nada
Eu: e que não to comendo direito, o que não deixa de ser verdade...
Jane: isso tem alguma coisa haver com o Thomas?
Bufo.
Eu: vai começar com isso?
Jane: não, não falei por mal
Jane: é só que você contou pra mim e pra Kriss que o pai dele está mal e tudo mais e ele ficou uns dias fora.
Eu: é, mas o que isso tem haver?
Jane: não me mate, ok?
Solto uma risada.
Eu: não tem como eu te matar, você tá longe
Eu: se bem que qualquer coisa eu te mataria no dia do seu aniversário asoaosmaso
Jane: verdade kkkkkk
Jane: mas o que eu vou falar é bem sério, não quero que você ache que eu to rindo da sua cara.
Eu: pode falar
To sentindo que lá vem bomba, mas eu que vim pedir ajuda dela, então é melhor eu ouvir. Ela tá fazendo o favor de me ouvir desabafar sobre alguma coisa que eu nem sei o que é.
Jane: já parou pra considerar a ideia de que você está sentindo falta do Thomas?
Eu: ah, Jane, vai catar coquinho, vai!
Jane: é sério, para um pouco pra pensar. Você estava toda feliz na outra semana, e de repente, esse desânimo, essa perda repentina de fome. Isso é saudade, Lydia.
Eu: mas eu sinto falta de você e da Kriss e nunca perdi o apetite por causa disso!
Jane: bom, é diferente. Ele é um garoto que você tenta com todas as forças odiar, mas acho que não tá conseguindo.
Eu: Como assim?
Jane: nada, Lydia, só to dizendo que talvez ele seja seu amigo e você nem percebeu, e o único jeito de você cair na real foi ele ficando uns dias afastado, e olha que nem foi muito.
Jane: vou ter que te deixar com seus pensamentos, porque agora eu vou fazer as unhas.
Eu: okay, até depois.
Jane: vou voltar depois pra você me falar o que acha sobre o que eu te disse
Chega outra mensagem logo em seguida.
Jane: e antes que você se ache anormal, é normal sentir falta das pessoas, viu? Não se sinta uma alien e nem fique negando isso pra você mesma.
Eu: sentia falta de falar com você
Disse isso de coração, sinto falta de falar com ela. Jane é uma ótima conselheira.
Jane: também :/ uma pena sua mãe ter mudado emprego, maaaas eu não vou te abandonar nunca, não vai se livrar de mim e da Kriss tão fácil!
Abro um sorrisinho.
Eu: e nem vocês de mim ♥
Jane: ♥ mas agora eu tenho mesmo que ir, bjs
Eu: bjo
Bloqueio a tela do celular e volto a olhar pro teto branco. Jane disse que talvez toda essa falta de fome, essa cabeça avoada e o meu desânimo pode ter haver com o fato de o Thomas estar longe. Eu não tinha parado pra pensar nisso. O Thomas... ele é só ele. Não tem nada entre nós, não mesmo. Nem somos amigos assim. Se bem que quando ele ficou me ignorando eu fiquei bem chateada e senti falta dele...
Certo, talvez eu esteja sentindo falta dele. Pronto, é isso. Thomas é um amigo, não um amigo como os meus outros amigos, mas ainda sim é. Não sei explicar porque ele não é que nem o Peter, a Katherin, a Jane ou a Kriss. Ele simplesmente não é como eles, é um tipo diferente de amigo.
Será que toda vez ele tem que sumir pra eu perceber que sinto falta dele? Mas ele não pode saber, ninguém pode. Ele ia tacar na minha cara que eu sinto falta dele, não ia ser legal. Na verdade, ele ia me zoar muito, porque ele mesmo disse que eu iria sentir falta dele.
O Thomas disse que ia me ligar ontem, mas ele não ligou. Então isso quer dizer que ele não sente a minha falta e é exatamente por isso, que eu não deveria estar sentido e que ele não pode saber. Pronto, ele nunca vai saber que senti falta dele.
Solto uma risada e balanço a cabeça. Não acredito que eu perdi o apetite e tenho vontade de dormir o dia inteiro só porque ele foi pra outro lugar.
Quer saber? Não vou mais sentir falta dele.
Tenho que acordar, meu pai chega semana que vem. Não vou mesmo ficar um monte de preguiça, não. Nem ficar viajando. E também não vou parar de comer.
Me levanto com um pulo da cama e saio do apartamento. Vou dar um passeio. Chega dessa Lydia sedentária se arrastando.
Ligo pra minha mãe e aviso que vou dar uma volta no parque, volto logo, afinal tenho que estudar.
Pego quinze reais e coloco no bolso, meu celular no outro e saio do prédio. Decido ir no parque, lá é um lugar bom. Só fui uma vez, mas me fez bem. Quem me levou lá foi o Thomas. Bufo. Por que toda hora eu tenho que pensar nele? Tudo bem, posso até estar com saudade, mas me irrita toda hora o meu cérebro colocar a imagem dele na minha cabeça. O que me irrita mais ainda é quando eu me lembro do beijo dele. Essa coisa nunca vai sair da minha cabeça não?
Chego no parque e logo vejo um carrinho de hot dog. Vou até lá, pago quatro reais pro moço e falo pra ele rechear. Isso ai, vou comer um monte de porcaria. Vou me distrair tanto comendo que nem vou ter tempo pra sentir falta dos outros.
Em uma hora devorei dois hot dogs, três algodões doces e uma coca cola. Estou me sentindo um balão. Faz tempo que não como desse jeito, é pra compensar o que deixei de comer nesses dias.
Vou pro prédio feliz da vida e quando estou no elevador, meu estômago começa a revirar. Entro em casa e me obrigo a parar por um momento. Comi demais e vim andando um longo caminho do parque até aqui, mesmo que o sol não estivesse muito forte, não to passando bem. Deve ser porque comi demais.
Tomo um copo de água e vou pro quarto. Sento-me e pego as apostilas, preciso estudar pra prova de História e Geografia.
Quando são cinco e meia termino de fazer tudo. Abro um sorriso, estou confiante com essas provas.
Sento-me na cama e vejo que a Jane me respondeu.
Jane: voltei
Duas horas atrás.
Eu: tava estudando, foi mal
Jane: beleza
Jane: pensou no que eu diss
e?
Seguinte: uma coisa é eu admitir pra eu mesma que eu senti falta do Thomas, e isso eu já achei bem estranho, agora outra coisa é falar isso pra outra pessoa. Mesmo que a pessoa em questão seja a minha amiga.
Eu: não que eu esteja muito feliz com que eu percebi, mas sim, estou com saudades do Thomas.
Eu: obrigada por me livrar dos meus problemas, agora que sei o motivo estou bem melhor, e acredita, nem to pensando tanto nele!
Jane: ok, se você diz...
Faço uma careta.
Eu: sério, não to mais sentindo falta dele
Jane: saudade não passa assim de uma hora pra outra, mas tudo bem.
Jane: enfim, vou te contar como foi minha semana.
Me sinto meio mal por não ter perguntado.
Eu: devo ser mesmo uma péssima amiga, nem te perguntei o que aconteceu
Jane: imagina, não vou te culpar por pensar no Thomas, ele deve ser o maior gato
Reviro os olhos e começo a rir.
Eu: tava demorando pra começar a me zoar
Jane: meu espírito de zoar não se vai nunca, baby
Ela com certeza está rindo no momento.
Eu: sei bem disso kkkk
Eu: mas vem cá, o que aconteceu de tão importante nessa semana? A minha foi bem normal.
Jane: e se eu te disser que o Jake levou uma surra e pegou suspensão de cinco dias?
Fico curiosa.
Eu: mentiraaa, como foi isso?
Jane: daí vem a parte que me afeta. Ontem eu e a Kriss estávamos conversando quando de repente uma rodinha se forma, os barraqueiros de plantão começam a gritar “briga”, eu chego perto e ouço que tem haver com o Jake e alguém que tinha se transferido pra turma da manhã.
Eu: wow
Jane: só de saber que o Jake tava apanhando comecei a gritar “briga” também
Solto uma risada.
Jane: daí só vi a Kriss entrando na rodinha, fui atrás obviamente e quem eu encontro brigando com o Jake? O garoto idiota da festa da Lexi!
Minha boca se abre em um “O”.
Eu: chuta que é macumba!
Jane: pra você ver! Tantas escolas pro infeliz estudar e ele estuda na nossa mesma escola, agora no mesmo período que eu!
Jane: e agora ele fica me enchendo, acredita? Tenho que aturá-lo todo dia... E olha que ele tá na turma da manhã desde ontem!
Então a Jane fica reclamando do tal do Oliver pra mim, eu zoo ela, é claro. Depois eu vejo série e minha mãe chega.
Eu não estava me sentindo muito bem, meu estômago ainda insiste em revirar. Vejo que minha mãe está cansada e decido não comentar nada sobre isso. Daqui a pouco passa.
–Como foi lá no parque? – pergunta ela.
–Foi ótimo, tava precisando mesmo sair.
Minha mãe sorri.
–Vejo que tá mais alegrinha.
Sorrio e faço que sim com a cabeça.
–Escuta, o que acha de irmos num restaurante japonês?
Mesmo que eu tenha comido horas atrás, ainda me sinto um balão. Droga, mas eu adoro yakisoba...
–Só vou escovar os dentes e a gente já vai. – falo e ela faz que sim com a cabeça.
Vou pro banheiro e escovo os dentes. De novo, parece que eu vou vomitar. Lavo o rosto. Vai passar.
Nós duas vamos pro restaurante japonês, falamos do meu pai, que vem na semana que vem e minha mãe fica séria de repente, parecendo lembrar de algo.
–Mãe, tá tudo bem? – pergunto preocupada.
Ela dá um sorrisinho amarelo.
–Sim, querida. Tudo certo. – mas parece que ela tá me escondendo alguma coisa.
Cruzo os braços.
–Tem alguma coisa sobre a visita do meu pai que você não está falando?
Ela toma um gole da coca-cola. Um gole longo, se quer saber. Ela realmente não está me contando algo. Conheço ela.
Minha mãe coloca o copo em cima da mesa novamente e dá uma risada um pouco nervosa.
–Não, por que eu te esconderia alguma coisa?
Dou de ombros.
–Eu sei lá, mas alguma coisa tá errada. – me apresso a acrescentar. –E nem tente dizer que está tudo certo.
Nesse exato momento chega o garçom com as nossas comidas. Salva pelo garçom.
–Obrigada. – falo pro moço e logo ele se retira.
Olho pro yakisoba e lembro de tudo que comi hoje. Eu não deveria comer mais nada, estou me sentindo pesada. Minha sorte é que vou dividir a comida com a minha mãe. Não falamos sobre o meu pai no restante do jantar.
–A Clarisse vem te buscar na sexta depois da escola. – fala a minha mãe.
–Achei que ia me levar. – falo e dou mias uma garfada no yakisoba.
–Ia ficar meio fora de mão ir e voltar no mesmo dia, então ela disse que vinha te buscar, já que queria me ver também. – diz ela dando de ombros e termina de comer.
Deixo um pouco no prato, porque não consigo comer mais nada mesmo, e nós pagamos a conta.
Logo estamos em casa. Coloco o pijama, escovo os dentes, lavo o rosto e arrumo a cama. Amanhã uma escola vai pra minha. Espero que sejam pessoas legais. Dou uma última olhada no celular. Nada. Solto um suspiro e desligo-o.
Deito e fecho os olhos, morta de sono. Em pouco tempo estou dormindo.

E é na madrugada de quinta feira que eu acordo com gotículas de suor na testa, mil vezes mais enjoada, pior do que nunca. Vou correndo pro banheiro e felizmente, consigo chegar a tempo na pia. Coloco tudo que comi no dia de hoje pra fora.
Estou me sentindo tão mal.
Fico um bom tempo no banheiro, me sentindo péssima. Me encosto na parede e fecho os outros, tentando normalizar a respiração.
–Acho que acabou. – murmuro e me levanto.
Parece que eu estava errada. Me inclino de novo na pia e vomito. É, acho que agora sim acabou.
Escovo os dentes, porque o gosto é insuportável e decido finalmente alertar a minha mãe. Vou em seu quarto e entro.
–Lydia? – pergunta ela e acende a luz do abajur. Ela se senta rapidamente, com susto. Não a culpo. Está escuro e sei que meu estado não é dos melhores. Devo estar parecendo aquelas bonecas assassinas de filme de terror.
–Oi. – falo me aproximando dela. –Mãe, eu não to passando bem.
–O que você tem, Lydia? – pergunta ela com a testa franzida.
Falo pra ela que comi demais e que agora to passando muito mal.
–Quer ir no hospital? – pergunta ela preocupada.
Faço que não com a cabeça.
–Já to bem melhor.
–Certeza?
–Absoluta. – asseguro. –Só vim te avisar. Vou voltar a dormir, amanhã tenho escola.
Ela boceja.
–Escola? Você tá passando mal, não mesmo que vai na escola amanhã!
–Acontece que eu tenho duas provas amanhã, estudei pra caramba.
–Se não der pra ir, avise.
Assinto e saio do quarto dela. A última vez que passei mal desse jeito eu tinha dez anos e tive que tomar soro por desidratação. Óbvio que foi pior do que isso. Espero que eu não piore, porque sinceramente não estou afim de ficar internada. Eu tenho um aniversário pra ir, não posso ficar mal não.
Vou na cozinha e bebo um copo de água. Então volto pro quarto e me deito. Fecho os olhos, mas dessa vez não consigo parar de pensar no Thomas. Coloco o travesseiro na cara e solto um grito abafado. Cansei dessa vida viu.

Acordo me sentindo melhor, mas não totalmente bem. Combinei com a minha que se eu passar mal, eu ligo pra ela e ela me dispensa. Simples assim.
Na hora que desço do carro dou de cara com um ônibus. Sim, um ônibus.
–São os alunos da outra escola. – explica o Peter que agora está do meu lado.
Viro-me pra ele.
–Oi.
–Bom dia. – diz ele e andamos na direção da escola. –Lydia, você tá com uma cara péssima. Aconteceu alguma coisa?
Faço uma careta.
–Nossa, que gentil da sua parte. – ele ri. –Passei mal, só isso. – falo dando de ombros. –Isso que dá comer pouco e do nada, devorar dois hot dogs, três algodões doces, uma coca cola e metade de um yakisoba.
Ele arregala os olhos, assustado.
–Caramba.
Solto uma risada.
–Pois é.
Nós dois sumimos as escadas, o folgado do Peter coloca o braço ao redor do meu ombro. Reviro os olhos rindo.
–Ei, hum, você tem notícias do pai do Thomas? – pergunto meio que sem pensar.
Peter levanta a sobrancelha.
–Você quer saber do pai do Thomas ou dele?
Dou um tapa na cabeça dele e ele faz uma careta de dor.
–Claro, do pai do Thomas. – diz ele ironicamente. –Falei com o Thomas ontem e ele disse que o pai dele está bem melhor.
Quer dizer que com o Peter ele fala? Tudo bem então!
–Que bom. – falo.
–É, e sabe o Thomas também tá bem.
–Bom pra ele. – rebato.
Peter ri.
–Qual é o seu problema com ele?
Franzo a testa.
–Absolutamente nenhum. – ele me olha sem acreditar. –Que é, Peter? O que você acha que eu tenho com ele? Que eu tenho vontade de enforcá-lo porque ele disse que ia ligar e não ligou? É claro que eu não! – disparo dessa vez totalmente sem pensar. Meu rosto esquenta.
–Então é isso? Chateada porque ele não te ligou? – pergunta o Peter com um sorrisinho nos lábios.
Olho irritada pra ele.
–Eu nunca disse que fiquei chateada! – digo em minha defesa. –E de qualquer modo, não fale isso pra ele se não eu te mato.
–Tudo bem. – diz ele rindo e levanta as mãos em sinal de paz. –Não sou fofoqueiro.
–Bom não ser. – ele entra na sala e chamo-o de volta. Peter me olha com a testa franzida.
–Sim?
–E eu não fiquei chateada, entendeu? - falo cruzando os braços.
–Perfeitamente. – diz ele, solta uma risada e entra na sala dele.
Respiro fundo e vou pra minha. Percebo que tem mais cadeira que o normal. Katherin já está aqui, então vou até ela.
–Bom dia, Lydia. Uma parte dos alunos vão ficar na nossa sala hoje. – diz ela.
–Respondeu tudo. – falo e me sento no lugar de sempre.
Uma cambada de gente chega e vai se sentando. A coordenadora vem dar boas vindas e tudo mais, logo a aplicadora das provas chega e nos entrega-as.
Quando termino a prova de história, sinto meu estômago embrulhar de novo. Começo a fazer de geografia, mas tem uma hora que não aguento mais.
Me levanto rapidamente e saio correndo da sala, sem nem pedir permissão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? Com 8 reviews continuo :3