Everything Has Changed escrita por Anne Atten


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Acho que demorei um pouco mais do que o normal pra postar mas em compensação esse capítulo tá um pouco maior (pra deixar claro eu geralmente escrevo seis páginas, esse tá com sete). Semana que vem a fic faz quatro meses :o Socorro, esse ano tá passando rápido demais! Queria avisar pra quem não sabe que na história só se passaram duas semanas e dois dias (a história começou no dia 30 de julho e nesse capítulo acaba no dia 15 de agosto) sei que pareceu mais, mas foi só isso kkkk E eu não vou pular mês agora e planejo fazer um natal, então bom, são boas notícias: a fic não vai acabar tão rápido!
Quero agradecer a lovejoshifer por ter favoritado.
Depois dessa grande nota inicial, boa leitura! Tem uma coisa que vou explicar nas notas finais caso alguém não entenda.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/528071/chapter/27

Eu acho que vou explodir.
Ele se afasta em poucos segundos, dá uma olhada rápida nos meus olhos sai andando em direção da saída da escola.
Fico parada no mesmo lugar, o coração batendo loucamente. Meu corpo inteiro formiga e eu estou fervendo. O que ele acabou de fazer? E como ele sai desse jeito?
Levo meus dedos à boca e fecho os olhos. Foi uma coisa tão rápida, mas nossa, eu to tendo um ataque. E ao mesmo tempo foi uma coisa boa... Pera o que? Boa? Não que isso. Não foi. E ele nem me beijou. Ah não, ele beijou sim. Não vou negar que ele beijou. Mas por que? E por que eu to me sentindo um ser humano de outro planeta? Meus batimentos ainda não se normalizaram e ainda sinto seus lábios nos meus e eu não queria que ele parasse...
Dou um tapa na minha testa. Que pensamento é esse? Eu não gostei do selinho dele, não mesmo. Até parece. Só foi como se o sol batesse fortemente na minha cabeça e ao mesmo uma chuva torrencial caísse em mim. Abro um sorriso, mas por que? Sorrir por causa do que ele fez? Não, eu to ficando maluca. Simplesmente não consigo parar de sorrir.
Foi uma sensação diferente de qualquer outra coisa que eu já tenha sentido antes. Eu nunca beijei alguém e por mais que isso não possa ser chamado de um beijo, eu também nunca tinha sentido outra boca sobre a minha e eu quase morri na hora que ele fez isso. E eu acho que eu gostei...
Eu acho que nunca mais vou olhar na cara dele depois de hoje.
–Lydia? - chama a Katherin e levo um susto fenomenal.
–Caramba, você me assustou!
–Menina, você ta bem?
–Sim. - falo sentindo de novo os lábios de Thomas nos meus. Eu preciso tirar isso da minha cabeça, mas simplesmente não consigo.
–Não parece.
–Por que? - pergunto com a testa franzida.
–Você tava com um sorriso bem idiota na cara e encostada na parede com os olhos fechados e também parecia estar meio confusa. - diz ela rindo.
Meu rosto esquenta.
–O que aconteceu? - pergunta ela.
–Nada.
–Lydia, você pode contar pra mim seja o que for. – diz ela. –Eu sou sua amiga.
Okay, ela me falou do Peter, mas é diferente. E bom, eu não forcei ela a contar e não estou me sentindo confortável com o que aconteceu e nem com os meus pensamentos, que estão todos embaralhados.
–Ok, se não quer contar, tudo bem. – diz ela.
–Não vai ficar chateada?
–Não. – vejo que ela está sendo sincera. –Você tava na biblioteca?
–Aham.
–A Amanda foi pra lá também que eu vi.
Bufo de lembrar nessa garota.
–E ela tava mesmo. Katherin, ela é tão insuportável.
Ela ri.
–Realmente.
–Ela é um capeta. – falo e ela ri mais ainda. –Alguém chama o Sam e o Dean, por favor! – grito rindo.
–Ai Lydia, só você mesmo. – diz ela rindo. -Eu vou beber água, vai comigo?
Encolho os ombros, como um pedido de desculpa.
–Não dá, eu tenho que ir. Te vejo na segunda.
–Ah, tudo bem. Mas a gente não ia amanhã no shopping com o Thomas e com o Peter?
Droga, tinha esquecido completamente disso.
–Não vai dar. – minto. A verdade é que eu simplesmente vou ficar morrendo de vergonha do Thomas.
–Por que?
–Umas paradas aí. – falo. –Mas a gente se fala.
–Okay. – diz ela e sai pra beber água.
Vou apressada para a saída.
Sinto que meu rosto está muito vermelho e repasso a cena na minha cabeça. O Thomas vindo na minha direção com passos decididos e encostando os lábios nos meus. O que foi aquilo? Meu senhor, eu preciso tirar isso da minha cabeça se não eu vou pirar. Fora que eu estou sentindo um calor do inferno, sendo que está friozinho.
Vejo o carro da minha mãe, respiro fundo e sento no banco da frente.
–Oi, Lydia.
–Oi... – eu não consigo parar de pensar, eu to viajando no mundo da lua, distraída demais pro meu gosto. Foi só um selinho, como que ele conseguiu me deixar desse jeito?
–Filha, você tá bem?
–Eu to... to sim...
Minha mãe franze a testa.
–Lydia. – sei que ela tá me chamando, mas eu estou completamente desligada e sentindo meus lábios formigarem. –Lydia!
Pisco e saio do meu transe.
–Ah oi.
–Menina, vai me contar o que aconteceu ou não?
–Não aconteceu nada!
Os olhos castanhos dele são tão lindos... Pera o que, Lydia? Tá louca? Que pensamentos são esses? O modo como ele me olhou nos olhos depois de ter me beijado... Parecia haver uma mensagem. Eu literalmente não posso mais ver ele, eu vou ficar morrendo de vergonha do que aconteceu. Não é raiva dele, é vergonha. Mas eu não deveria estar sentindo raiva dele? Então por que eu não estou brava com ele?
–Não nasci ontem não. – diz a minha mãe. –Vai me contar ou não?
Conto ou não conto? Eu sempre conto as coisas pra minha mãe, ela é minha amiga além de ser minha mãe.
–Mãe, não quero falar sobre isso. Tudo bem?
–Certo, mas se quiser alguém pra conversar...
–... você está aqui. – completo com um sorriso.
–É isso aí. – diz ela sorrindo e começa a dirigir.
Fico olhando pela janela ainda tentando raciocinar o que aconteceu. Eu poderia ter chutado ele, poderia ter batido nele, mas não, eu não consegui nada. Ele conseguiu me paralisar e me deixar assim de um jeito que eu não sei explicar de jeito nenhum.
Chegamos no restaurante e entramos.
–Mãe, a gente vai ter que parar de comer aqui?
Ela olha pra mim.
–Não, querida. Recebo meu salário no fim do mês, e bom, já que estou trabalhando mais, vou receber uma quantia maior. – ela sorri. –Fique calma, vai dar tudo certo.
Forço um sorriso e pego comida. Nem presto muita atenção no que estou pegando. Só consigo pensar no Thomas, no Thomas e imagina em mais o que? No Thomas! Estou brava comigo mesma. Por que eu não tiro ele da minha cabeça pelo menos por um segundo?
Sento num a mesa e peço uma água. Minha mãe logo chega e senta.
–Seu pai ligou. – diz ela depois de um tempo.
–Sério? – falo animada.
–Sim. – diz ela.
–Mãe, fala logo! – meu sorriso se fecha. –Ele não vai mais vir?
–Calma, Lydia. Ele vai vir sim.
Solto um suspiro de alívio.
–O que ele disse?
–Perguntou se você gostaria de algum livro da França.
Livros. Eu simplesmente amo livros.
–Percy Jackson. – falo sem pensar duas vezes. –Ou Harry Potter. – fico pensativa, pensando em qual dos dois. –Ah, eu sei lá. Pode ser um desses, pra mim tá ótimo.
–Se da próxima vez que ele ligar e você não tiver em casa, eu aviso pra ele. – diz ela e dá uma garfada no macarrão.
Faço que sim com a cabeça e continuo comendo. Terminamos de almoçar e entramos no carro. Chegamos no prédio e minha mãe para pra eu descer.
–Lydia, você arruma a janta pra você. Eu volto só nove e meia.
–Okay.
–Pode ir na padaria se quiser. Na outra rua tem um supermercado, se for lá não vá muito tarde.
–Tá bom. – falo e ela me dá um beijo na bochecha.
–Até mais tarde.
O porteiro abre o portãozinho e eu vejo Thomas saindo da garagem. Acho que ele não me viu, mas eu que não vou ficar aqui pra descobrir. Vou em disparada em direção das escadas e subo-as correndo. Não posso ver a cara dele, pelo menos não hoje.
Chego em casa ofegante e abro a porta. Tranco-a em seguida e vou até o bebedouro. Pego um copo e encho-o de água. Bebo e vou pro meu quarto. Na hora que me sento na cama, lembro de novo do beijo do enxerido. Bufo em frustração e vou pro banheiro tomar um banho.
Saio do chuveiro com os cabelos molhados, eu tinha a esperança que um banho tiraria esses pensamentos da minha cabeça, mas não. Não adiantou absolutamente nada.
Coloco uma calça de moletom, uma camiseta branca e pego uma coberta. Me encosto na almofada da cama e me cubro. Preciso falar imediatamente com alguém. Vejo que a Kriss e a Jane estão online. Perfeito. Não sei exatamente o que contar, mas se eu ficar parada olhando pro nada só vou conseguir pensar no Thomas.
Vou no meu grupo com elas.
Eu: Oi, preciso falar com vocês
Eu: É tipo urgente!!!
Menos de cinco segundos depois, a Jane responde.
Jane: Pode falar.
Eu: Vocês podem entrar no skype? É meio complicado digitar.
Kriss: Aham, o bom é que eu to na casa da Jane daí fica mais fácil.
Eu: Vou chamar vocês lá.
Jane: Ok
Pego meu computador na cômoda que tem do lado da minha cama e ligo-o. Demora uns 20 segundos pra ligar. Ô coisa lenta! Finalmente ele abre, coloco a minha senha (senha muito idiota, qualquer um que me conheça direito saberia minha senha: Stiles.) e abro o skype. Mais dez segundos. Isso que eu chamo de computador lerdo. Faço login e clico na Jane, já que ela que tá online. Inicio uma chamada de vídeo e me ajeito na cama.
Logo olhos azuis eletrizantes aparecem na câmera.
–Aqui... – um barulho. –Agora tá funcionando eu acho. – fala Jane e então ela vai para trás e vejo Kriss ao seu lado.
–OI! – grito empolgada, já que faz duas semanas que eu não vejo a cara delas.
–Oi! – grita a Kriss.
–Oi. – fala a Jane.
Faço uma careta.
–Nossa, que “oi” seco.
Ela mostra a língua.
–Oi flor do dia! – fala ela rindo.
–Oi! – repito rindo. –Como que você tá?
Ontem eu descobri que a Jane gosta do Will e o Will tá namorando e ele contou pra Jane que tá namorando então tipo a Jane deve estar mal por causa do Will.
–Indo... – murmura ela e dá um sorrisinho. –E você?
–Eu to bem. – falo enrolando uma mecha de cabelo molhado nos meus dedos. –E você Kriss?
Ela abre o maior sorriso do universo.
–Eu to ótima! – fala ela animada. –Quem me chamou pra sair? Quem? O Jake!
–Iupi. – diz a Jane sarcasticamente enquanto revira os olhos.
Kriss dá um tapa no seu braço.
–Ei! – protesta a Jane.
–Você que pediu. – diz a Kriss.
Dou risada da situação. Fico preocupada com esse relacionamento-não-relacionamento da Kriss porque o Jake, como eu disse antes, não vale nem poeira de rua.
–Pra onde vocês vão? – pergunto curiosa.
–Eu vou numa festa.
Levanto uma sobrancelha.
–Você? Festa? Quem é você e o que fez com a Kriss?
Acontece que a Kriss mal vai pras festas. Ok, eu e ela não fazemos muita questão de ir em festas. A festeira é a Jane e quem sempre arrastava a gente pras festas era a Jane. Teve uma vez que eu fui sozinha com a Kriss e a gente ficou moscando porque a gente ficou sem companhia.
–Ah nem vem. – diz ela rindo. –É a festa da Lexi.
–Desde quando vocês são amigas daquela coisa?
Toda escola tem uma rata, na minha antiga era a Lexi. Menina metida que senhor ninguém aguentava. Ela se daria muito bem com a Amanda.
–Amiga dela? Só morta! – fala a Jane com desgosto. –Acontece que ela chama todo mundo, porque ela gosta de muita gente nas festas.
–Eu sei. – falo. Ano passado ela me chamou e eu não fui porque tava passando mal no dia.
–E como a comida é de graça,a gente vai. – fala a Jane.
Eu e Kriss damos risada.
–Mas a Kriss não ia com o Jake?
–E vou, mas a Jane vai junto.
–Vou mesmo, aquela garota pode ser insuportável, mas as festas dela parecem que são boas. – fala a Jane e logo parece ficar triste. –Pensando bem, não sei se vou. O Will e a Malu provavelmente vão.
Eu e a Kriss franzimos a testa, chateadas por ela.
–Sabe de uma coisa? Vai sim, vai e aproveite! – falo. –Faça novos amigos, quem sabe você encontre alguém legal lá?
–Mas eu vou ver os dois juntos... – fala a Jane olhando pra baixo.
A Kriss dá outro tapa nela e ela levanta a cabeça.
–Para de me bater!
–Foi mal, é só que a Lydia tem toda razão! Não fica aí chorando, vamos lá, vai ser divertido.
–Eu vou ficar a noite inteira de vela de você e daquela coisa ruiva. – resmunga a Jane.
Reviro os olhos.
–Jane, vai! Vai ser pior se você ficar chorando as rosas.
Ela e a Kriss olham uma pra outra e começam a rir.
–Chorando as rosas? Virou sertaneja agora?
–Choram as rooosas, porque não quero estar aqui. – começo a cantar, rindo feito uma condenada.
–Sem teu perfumeee – continua a Kriss.
–Porque já sei que te perdi e entre outras coisaaas – canta a Jane, pra ela essas coisas fazem mesmo sentindo já que ela tá realmente chorando as rosas, mas ela sorri.
–Eu choro por ti! – cantamos juntas.
Começamos a rir.
–Mas é sério, não sei se vou. – fala a Jane.
Cruzo os braços.
–Quer dizer que a gente faz um show e você fala que não vai? Ah não, agora que você vai!
–É isso aí! – fala a Kriss. –Pode animar querida, porque amanhã a gente vai à festa da Lexi!
–Você vai mesmo, nem que eu tenha que me teleportar aí e te arrastar praquela festa!
Jane olha pra Kriss e depois pra mim com uma cara de “fala sério vocês duas”.
–Tá bom eu vou.
–Uhul! – grito junto com a Kriss.
–Mas só se você prometer não me deixar muito de vela. – fala ela pra Kriss.
–Beleza, mas você vai ter que falar com o Jake.
Jane ri.
–Eu, falar com ele? Não vai acontecer.
Eu também não falaria com ele.
–Jane, vai falar sim. O que você tem contra ele?
–Você quer dizer o que nós temos contra ele né? – fala a Jane e aponta pra mim.
Reviro os olhos.
–Pra que me meter no meio do negócio?
–Você também não gosta do Jake? – pergunta a Kriss na expectativa.
–Não. – falo sem cerimônias. –Você sabe que não, não vou mentir pra você. Pra mim ele não presta, mas não posso fazer nada. Só espero que ele não te machuque, é só isso.
Eu achei que ela ia esbravejar comigo e com a Jane, mas ela fica quieta. Eu já fiz minhas alertas pra ela, agora chega. Jane decide quebrar o silêncio:
–O que você tinha de urgente pra falar com a gente?
A conversa tava boa que eu tinha até esquecido do Thomas.
–Umas coisas aí... – falo. –Eu to confusa.
–Que tipo de confusa? – pergunta a Kriss com a testa franzida.
–Sei lá, quantos tipos de confusa existem? – falo rindo.
Kriss revira os olhos, rindo.
–Ok, agora é sério. O que foi?
–Não sei. – falo dando de ombros. –Sentimento estranho e to confusa, é só.
Se eu vou falar do beijo do Thomas? Hoje não, no aniversário da Jane talvez eu reúna coragem pra falar.
A Jane e a Kriss se entreolham.
–Você tá pensando o mesmo que eu to pensando? – pergunta a Jane.
–Eu não sei o que você tá pensando!
Jane vira-se para mim.
–Você é lésbica?
Eu quase engasgo com a minha saliva e começo a rir, rir muito.
–Não! – falo rindo.
As duas já estão se matando de rir também.
–O que vocês duas tem na cabeça?
–Não tenho preconceito! – fala a Kriss dando tapinhas nas costas da Jane, que engasgou de tanto rir.
–Nem eu, mas não sou lésbica. – dou mais risada. –Fala sério, vocês duas. – continuamos rindo.
–O que é então? – pergunta a Kriss. –Tem haver com garotos?
–Hmmm, deixa eu adivinhar. Tem haver com... Como o nome dele mesmo, Kriss?
Tenho certeza absoluta que ela lembra o nome do Thomas.
–Thomas, não é? – pergunta a Kriss colocando a mão no queixo, parecendo pensativa.
–É, isso mesmo. Thomas. Ele é bonitinho, Lydia? Até hoje não mandou foto.
–Ele não é bonitinho, ele é lindo. – falo sem pensar e meu rosto esquenta.
As duas começam a rir.
–Aô! – fala a Jane. –Cadê a menina que disse que mal se conheciam e que não gostava dele?
–Isso não tem nada haver! Ele é bonito, o que eu posso fazer?
–Mandar uma foto dele pra gente, oras! – fala a Kriss. –Ah, Lydia. Admite, uma quedinha por ele você tem, não é possível. Olha o jeito que você falou dele!
Reviro os olhos, mas minhas bochechas ainda queimam e pela milésima vez lembro do beijo.
–Se a gente for ficar falando dele, eu desligo.
–Ok, parei. – diz Jane levantando os braços como forma de rendição. –O que tá fazendo de bom?
–Só falando com vocês e vocês?
–Eu to falando com você e fazendo as unhas da Jane. – diz ela e levanta a mão da Jane. –Só lixando por enquanto.
–Com que roupas vocês vão amanhã?
–Vestidos. – diz a Jane dando de ombros.
–Já compraram? – pergunto curiosa. Uma coisa que eu gosto é de escolher roupas pra festas, mesmo que eu não vá muito.
–Ainda não. – fala a Kriss e volta a lixar a mão da Jane. –A gente vai ver amanhã.
–Entendi. – falo.
Olho o relógio, já são três horas o que significa que ficamos muito tempo conversando.
–Vou dormir um pouco. – falo.
Kriss faz sinal de positivo com o dedo, concentrada nas unhas da Jane.
–Ok, quando quiser falar do seu problema de confusão estamos aqui. – diz ela sorrindo.
Dou um sorriso também. Elas são as melhores amigas da face da terra. Elas e a Katherin. Conheço a Katherin fazem só duas semanas e meia, mas ela é uma ótima amiga.
–Bom sono! – fala a Kriss.
–Obrigada. – falo e desligo a chamada.
Desligo o computador, coloco-o na cômoda. Levanto e pego meu travesseiro. Tiro as almofadas e coloco o travesseiro. Me deito e fecho os olhos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Dean e Sam são caçadores de demônios na série Supernatural então por isso a Lydia fala de alguém chamar os dois pra Amanda kkkk
Estava falando com a minha amiga esses dias e ela disse isso, então gostei da ideia e coloquei. Minhas amigas as vezes falam umas coisas e eu aproveito a ideia, então muito obrigada



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Everything Has Changed" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.