Everything Has Changed escrita por Anne Atten


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Eu postei capítulo na segunda feira, mas to postando mais um hoje, ou seja foram dois capítulos só essa semana então não sei se na próxima semana eu postarei. Fiz POV da Lydia e depois da Jane, então ficou um pouco maior do que os capítulos ficam normalmente :) Boa leitura!



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Acordo com um raio de sol batendo nos meus olhos. Droga, esqueci de fechar as cortinas ontem. Hoje faz duas semanas que eu me mudei pra essa cidade e sinceramente, parece que faz muito mais tempo. Tiro os edredons de cima de mim preguiçosamente. Quando meus pés encontram o frio piso do quarto, tenho vontade de voltar pra cama e dormir. Não foi uma noite tão boa de sono, sonhei com o meu tio e a arma apontada. Espero que esses pesadelos acabem logo.
Tomo um banho e volto para o meu quarto. Coloco um tênis, calça jeans e a blusa do uniforme. Vou para a cozinha.
–Bom dia, Lydia. – fala a minha mãe.
–Dia. – falo e bocejo.
–Cansada?
–Demais. – falo.
Abro a geladeira, pego o toddynho e como duas torradas com Nutella.E então, do nada ouço a campainha tocar. Num primeiro momento, sinto um frio na espinha, achando ser Arnaldo e seus capangas. Troco um olhar com a minha mãe e ela apenas dá de ombros. Levanto-me da cadeira e abro a porta. Não é Arnaldo, mas o meu coração dá uma acelerada.
–Oi. – fala Thomas.
O motivo do meu coração acelerar? É simples, esse menino tentou me beijar. Ok, já conversamos ontem, mas mesmo assim estou com vergonha dele.
–Hum...oi. O que você quer?
Ele ri.
–Sempre direta. – diz ele. –Eu vim trazer as caixas pra você levar, porque eu vou de bicicleta.
–Mas e o seu ombro? – pergunto.
–Tá indo, mas minha mãe vai desconfiar se a minha bicicleta não sair da garagem por mais um dia. – diz ele e me entrega duas caixas quadradas grandes e repletas de doces. –Te vejo na escola. – Thomas me dá um beijo na bochecha e se vai.
Eu fico parada na porta e levo a mão no lugar que ele beijou, sem saber o porque de estar fazendo isso. Dou de ombros, confusa e fecho a porta de casa.
–Quem era? – pergunta minha mãe segurando um sorriso.
–Você sabe bem quem era. – resmungo e vou pro meu banheiro.
Escovo os dentes, dou uma penteada no meu cabelo e lavo os meus óculos. Seco-os e logo coloco-os de volta. Hoje vai ser exaustivo pelo fato de que eu terei que ficar vendendo docinhos. Mas é a vida.
–Lydia, a gente vai chegar atrasada! – ouço minha mãe gritar.
Vou pra sala, pego as caixas e nós descemos no elevador. Do nada me lembro da Jane.
–Mãe, o aniversário da Jane tá chegando. Eu vou ou não?
–Lydia...
Interrompo-a.
–Eu sei me virar, sério. Eu sei que eu quase morri esses dias, mas mãe, quem não corre riscos na vida? – gente, isso foi tão sei lá. –E é a Jane! Você conhece super bem os pais dela fora que a Clarisse mora lá. – falo.
Clarisse é minha madrinha, prima da minha mãe. Ela tem uns trinta anos e é super legal. É ótimo passar um tempo com ela.
–Tenho certeza que ela não ia ligar de eu ficar uns dois dias na casa dela.
Minha mãe arregala os olhos.
–Dois dias?
–É, mãe, dois dias. O aniversário da Jane é na sexta, eu vou dormir lá na sexta, daí fico mais o sábado na casa da Clarisse e vou embora no domingo. Pronto, tudo perfeito e você não precisa se preocupar.
O elevador se abre.
–Eu vou ver com a Clarisse. – fala a minha mãe.
Eu fico tão feliz que dou um abraço entusiasmado nela.
–Não se anima muito não. – diz ela rindo. –Ela tem que concordar.
–Ela vai concordar! – falo com convicção. –Você também podia ir, né. Tem umas pessoas da sua família lá.
–Não, ainda to resolvendo umas coisas da mudança, não dá pra simplesmente eu largar tudo e ir pra lá passear. Se alguém for, esse alguém vai ser você.
Abro um sorriso largo. Eu vou ver minhas duas melhores amigas depois de duas semanas! Acho que esse é o nosso tempo recorde de separação. Entramos no carro e minha mãe dirige até a escola.
–Boa aula e boas vendas. – fala a minha mãe.
Dou um beijo em sua bochecha.
–Obrigada. – falo e saio do carro.
Ando com um pouco de dificuldade por causa da bolsa e de estar segurando duas caixas.
–Lydia! – ouço Peter chamar.
Viro-me para trás e ele acena. Espero ele chegar até mim e ele me dá um beijo na bochecha.
–Quer ajuda com essas caixas? – diz ele rindo.
Dou risada também.
–Já que você insiste. – falo e ele pega uma caixa.
–Caramba, vocês vão alimentar um batalhão com isso ou o que? – pergunta ele.
Dou risada e nós subimos as escadinhas.
–Fiquei sabendo do chute que você deu no Thomas. – fala ele quando estamos no corredor. –Na verdade, acho que todo mundo tá sabendo.
De primeira acho que ele tá exagerando, mas então eu vejo algumas pessoas que estão no corredor olharem pra mim. Algumas riem, outras me olham como se eu fosse idiota de ter recusado beijá-lo. Meu rosto esquenta. Não gosto de ser o centro das atenções.
–Eu fiz o que qualquer menina faria. – falo dando de ombros.
–Errado, acho que a maioria das garotas iria beijá-lo e com vontade.
–Bom, eu não sou a maioria. – falo dando um tapinha em seu ombro e ele assente rindo.
Nós subimos mais escadas.
–E como você ficou com ele depois? – pergunta o Peter.
–Com o Thomas? – ele assente. –Bom, eu ignorei ele bastante. Porque, bom, Peter, foi uma grande humilhação o que ele fez. Tipo, ele nem gosta de mim, pra que ficar fazendo essas coisas?
Peter balança a cabeça.
–Lydia, você é cega ou o que?
–Não entendi. – falo com a testa franzida.
–O Thomas... – ele pensa melhor no que dizer. –Ele não quer te magoar, se é isso que pensa. Ele se importa com você.
–Aham... – falo rindo sem acreditar.
–Sério, Lydia. Ele sempre tá falando de você.
Meu rosto esquenta.
–Peter, dá pra parar de falar dele? Obrigada, de nada.
–Não tá mais aqui quem falou. – diz ele.
Chegamos na porta da sala, a Katherin já está aqui e quando ela me vê, sorri e acena. Então ela vê Peter e fica vermelha. Começo a rir.
–Você gosta dela né? – pergunto baixinho pro Peter.
–O que acha? – diz ele vermelho.
Sorrio e entramos na sala.
–Bom dia, Katherin. – falo e deixo uma caixa em cima da minha mesa.
Peter coloca a caixa que ele segura em cima da mesa dela.
–Bom dia, Lydia. – diz ela.
–Bom dia pra você também. – diz Peter sorrindo.
Ela parece ficar mais nervosa ainda.
–Bom dia. – diz ela quase gaguejando.
–Meninas, eu tenho que ir. Vejo vocês depois. – ele dá um beijo na bochecha da Katherin e ela fecha os olhos com isso. Ai que fofo.
Peter sai da sala.
–Awn, Katherin.
Ela me dá um tapa.
–Parou. – diz ela e então sorri. –Olha quem chegou.
E quem chega é o enxerido, que se senta na minha frente como sempre. Vamos ter apenas duas aulas hoje e depois será o show de talentos pelo resto da manhã.

Essa escola tá uma zona. Esses alunos ficam correndo feito uns loucos, gritando como se tivesse algum astro do rock aqui. Ou sei lá do que eles são fãs. Eu e a Katherin estamos com caixas de doces na mão, trocados pra dar de troco no bolso. O Thomas vai se apresentar, então tá perdoado por não ter que ficar no meio dessa multidão de gente doida. Não sei como que eu ainda não deixei a caixa cair.
–Quanto que tá moça? – pergunta um menino.
–Quanto que tá Katherin? – grito.
–Dois reais!
–Dois reais. – repito pro garoto.
–Me dá um desconto?
Sério isso? Eu nem conheço ele.
–Não.
–Qual é, tia.
Deixo ele falando sozinho. Gente pidona credo. Uns alunos se apresentam. Uma garota cantou Playing God, do Paramore e eu surtei. Literalmente. Eu comecei a cantar junto com ela, pulando (mesmo com a caixa em mãos). Katherin me olhou como seu eu fosse doida, mas foi só começar a tocar uma música que ela gosta que ela soltou a franga. E foi aí que o Thomas subiu no palco. Ouvi umas garotas suspirarem e revirei os olhos. Qual é o probleminha delas?
É só o Thomas!
Ele começa a cantar “All Star Azul”, da Cássia Eller e eu me surpreendo. Achei que ele ia cantar alguma música americana, mas não, ele escolheu uma música de uma cantora brasileira boa. Se minha mãe visse ela ia se tornar a jovem e ia cantar junto.
Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as Índias
Mas a terra avisto em você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário.
Cantarolo junto sem notar muito isso.
Estranho é gostar tanto do seu all star azul
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras
Satisfeito sorri quando chego ali
E entro no elevador
Aperto o 3 que é o seu andar

Eu já ouvi essa música milhões de vezes, eu tenho certeza absoluta que é “Aperto o 12 que é o seu andar.”, mas ele disse “o 3”. Franzo a testa tentando raciocinar. Terceiro andar... Não, não tem sentido nenhum. Só é uma coincidência, muito estranha, mas uma coincidência apenas. Afinal, o meu apartamento é no terceiro andar, mas pra que ele ia falar disso? Fico remoendo isso enquanto vendo uns doces e ele termina a música.
Sinto alguém esbarrar no meu ombro de propósito.
–Amanda. – falo com raiva.
–Lydia. – fala ela forçando um sorriso. –Querida, você tem que aprender que tem gente que não se joga fora. Tipo aquele lindo ali. – fala ela apontando pro Thomas.
Tava demorando...
Mandys, se você quer tanto ele pra você, vai atrás dele e parar de encher, queridinha.
Ela sorri falsamente.
–Era exatamente isso que eu tava pensando em fazer. – diz ela e balança os cabelos. –Olhe e aprenda.
Eu bufo, que menina idiota, sério. Ele desce as escadinhas do palco e só vejo a Amanda correr até ele, puxar a gola de sua camisa e dar um beijão nele. Não fico pra ver o resto dessa baboseira, mas tenho certeza absoluta que Thomas está beijando-a de volta.
Dou de costas, a caixa quase vazia em minhas mãos e entro na escola. Do nada, meu estômago começa a embrulhar e eu sinto como se eu fosse desmaiar. Eu estava tão bem tempos atrás. É esse tempo louco, só pode ser.
Sento-me na escada, deixo a caixa ao meu lado e abraço o meu estômago com os dois braços, mas eu nem sei onde que tá doendo. Que droga tá acontecendo comigo? Essa dor inexplicável é tão forte, mas tão forte que meus olhos começam a lacrimejar e logo uma lágrima escorre pelo meu rosto.
–Lydia, você tá bem? – é o Peter.
–Não. – respondo. –Eu to passando muito mal.
–Vamos pra enfermaria. – diz ele.
–Não... – resmungo e logo sinto mais uma dessas dores. –Não é nada.
–Como não é nada? Você tá chorando e tá falando que tá passando mal.
Faço que não com a cabeça.
–Eu não sei o que é, devo ter comido alguma coisa. – essa é a única explicação existente. Passo a mão no rosto, tirando minhas pequenas lágrimas.
Peter franze a testa.
–Lydia, tem certeza?
Faço que sim com a cabeça.
–Pode ir. – falo. –Você tem que ajudar seu grupo.
–Se quiser eu posso te fazer companhia. – diz ele preocupado.
–Não precisa, é sério.
–Certeza? – faço que sim com a cabeça. –Qualquer coisa me chama. – e ele sai.
Fico sentada na escada, as lágrimas teimando em cair no meu rosto sem nenhum motivo aparente. Ouço passos no corredor e me levanto. Passo as mãos no rosto e pego a caixa. Mas quem passa são alguns alunos que não faço ideia de quem sejam. Felizmente, eles não me notam.
Vou pro banheiro e lavo o rosto, então seco-o. Não gosto que me vejam chorar ainda mais nem eu mesma sabendo o motivo de estar assim. Volto pro pátio e vejo a Katherin, quando ela me vê ela corre até mim.
–Menina, onde você se meteu? – pergunta ela.
–Eu fui pro banheiro. – falo.
Ela me puxa pelo pulso e me tira da multidão.
–Lydia, você tá bem?
Faço que não com a cabeça.
–Eu to passando muito mal, acho que vou pedir pra ir embora.
–Isso tem haver com a Amanda e o Thomas? – pergunta ela meio hesitante.
–Que? Claro que não. – falo. –Eu to passando mal e é só. E que bom que isso aconteceu, pra você ver que ele é um galinha e que não gosta de mim coisa nenhuma como você vive alegando.
Katherin balança a cabeça.
–Lydia, foi a Amanda que beijou ele e a Laura que beijou ele.
–E ele não reclamou né. – falo rindo.
Katherin revira os olhos.
–Fala sério. – diz ela. –Mudando completamente de assunto, vendeu tudo?
–Quase tudo. – falo e abro a caixa.
Na minha caixa tinham vinte brigadeiros, agora tem seis.
–Oi. – diz Thomas.
Na hora que eu o vejo eu fico estressada. Eu sempre fico estressada, mas dessa vez é um estressado diferente.
–Eu vou pra casa. – falo e praticamente jogo a caixa nele. –Termina de vender. – ele me olha com a testa franzida. –E tchau, Katherin.
Ela me olha sem entender e eu vou pra sala pegar o material. Disco o número da minha mãe.
–Oi, Lydia. Aconteceu alguma coisa?
–Oi, mãe. Eu to passando muito mal, será que você pode ligar na escola e me dispensar?
–Tudo bem, mas o que você tem?
–Só não to passando bem. – falo.
Ok, eu ligo pra escola e vou falar pra moça ligar pra um táxi te buscar. Você tem dinheiro?
Sim. – falo e logo desligo o telefone.
Pego minha bolsa e vou pra secretaria.

POV Jane

Quinta feira, só faltam um dia pra sexta. É, até que não é tão ruim. Tomo um café da manhã sozinha, como sempre, e saio de casa. Hoje o Will não pôde vir me buscar, mas ele me disse ontem de tarde pelo celular que tinha uma coisa pra me falar. Se eu estou ansiosa? Não, imagina.
Ontem choveu então ainda tem poças de água na rua. Estou de boas andando quando passa um carro e espirra água em mim.
–Sério isso? – grito estressada.
Faltam só uns dois minutos pra aula começar e é só atravessar a rua que chego na escola. Xingo o motorista do carro internamente das diversas maneiras possíveis. Parece que eu acabei de sair do esgoto. Eu tinha me arrumado do melhor jeito possível considerando que eu estava indo pra escola e não pra um desfile de moda porque o Will quer falar comigo, mas aquele ser humano jogou água em mim. Fala sério.
Entro na escola e vou correndo pra secretaria. A moça me olha com a testa franzida, como se estivesse se perguntando o que aconteceu comigo.
–Oi, preciso de uma outra blusa.
–Pode deixar. – diz ela e desaparece por uma portinha.
Sento-me no banco para esperá-la e roo as unhas, a todo momento me perguntando o que será que o Will quer comigo. Deve ser alguma coisa séria, porque ele não quis falar por telefone. Será que ele gosta de mim?
–Aqui. – diz a moça.
–Obrigada. – pego a blusa e vou pro banheiro.
Tiro a blusa suja e coloco a limpa. Abro minha bolsa e tem uma parte nela que não uso, então soco a blusa suja nela. Olho pro meu cabelo e ele tá um lixo. Por sorte tenho um elástico de cabelo e amarro-o.
Vou pra sala e encontro a Kriss.
–Hey. – diz ela.
–Oi. – falo desanimada.
–Que foi? – pergunta ela tirando a cara do livro que está lendo.
–Acredita que eu tava vindo pra escola e um carro passou e espirrou água da chuva de ontem em mim? – falo.
E a Kriss começa a rir, dando tapinhas na mesa. Seus olhos ficam miudinhos de tanto que ela ri. Olho-a com os braços cruzados e balançando a cabeça em desaprovação.
–Desculpa. – diz ela rindo e passa a mão numa pequena lágrima que já ia sair de seus olhos. –Mas isso foi hilário. Eu queria estar lá pra ver.
Faço uma careta.
–Eu te amaldiçoo. um dia isso vai acontecer com você. E cuidado que minha praga pega. – falo tentando soar séria, mas acabo rindo também.
Temos aulas chatas como sempre e logo é o intervalo. Meu coração acelera de lembrar que o Will vai falar comigo.
–Você vai comigo comprar comida? – pergunta a Kriss.
Faço que não com a cabeça.
–O Will pediu pra falar comigo, vai indo e eu te encontro.
Ela faz que sim com a cabeça e respiro fundo. Vou até a porta, passo pelo corredor e não demoro para ver o Will. Ele está na outra sala, saindo e quando me vê, sorri e vem até mim. Meu coração acelera.
–Bom dia. – diz ele e me dá um beijo na bochecha.
–Bom dia, o que você queria falar?
Ele ri e então fica sério.
–Quero te falar uma coisa importante.
–Fala. – meu coração parece que vai saltar.
–Queria que soubesse de mim e não das outras pessoas, porque você é minha melhor amiga. Então – ele sorri. –Eu to namorando.
Engulo em seco e meu sorriso de desfaz.
–Ah.
–Que foi? – pergunta ele. –Não gostou da notícia?
–Gostei... Só fiquei, surpresa. – falo e forço um sorriso. –Parabéns, Will. Quem é a garota?
Meu coração está murchando.
–É a Malu.
Eu nunca falei com essa garota, ela é da sala dele e parece ser gente boa.
–Legal. – falo. Eu preciso sair daqui imediatamente. –Eu tenho que ir comprar lanche, até depois.
Saio andando sem esperar uma resposta e meus olhos lacrimejam. Encontro Kriss e puxo-a pelo pulso.
–Que foi? – pergunta ela. –Por que tá chorando?
Vamos pra um banco meio afastado de todos.
–O Will... ele tá namorando.
–Ah, não. Você gosta dele. – faço que sim com a cabeça. –Não me surpreende que goste dele, mas mesmo assim... Jane, eu sinto muito.
Ela me abraça e eu me desfaço em lágrimas.
–Amiga, não fica assim. – diz ela tentando me fazer ficar melhor.
–Eu gosto muito dele.
–Eu sei. – diz ela. -Vai passar.
Só espero que ela esteja certa.


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Notas finais do capítulo

Lydia tá se tocando, minha gente