Parte de mim. Metade de mim. escrita por Larian Gonzales


Capítulo 7
Um sinal extraordinário.




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Ao sair no jardim, Elena correu ao encontro de Stefan que desceu do carona do guincho. Ele trazia o carro de Damon. Restaurado.

Ela correu para o carro cobrindo a boca com as mãos em meio às lágrimas. Não sabia o que dizer. Olhou para Stefan que sorria e deu pulinhos, emocionada. Foi como trazer o cachorrinho perdido de volta para casa.

– Stefan! Como? – Elena não acreditava e tocava as laterais do carro que não estavam completamente impecáveis. Havia algumas imperfeições.

– Sabia que causaria essa reação em você Elena! Hei... Isso é um sorriso? – Stefan apontou de longe para o rosto de Elena.

Ela ria e chorava ao mesmo tempo. Caroline observava cena, e via a amiga entrar no carro restituído.

– Porque seu rosto está vermelho? – Stefan viu o sinal do tapa no rosto de Caroline que sumiu assim que ele passou os dedos sob a face dela.

– Ah, não foi nada!

Caroline disfarçava e tentou fugir do olhar de Stefan que perseguia os olhos dela. Mas ela persistia tentando escapar do olhar dele. Ele continuava insistindo em olhar nos olhos dela. Caroline se constrangeu, foi quando ele segurou o queixo dela e a forçou olhar para ele.

– Deixe-me adivinhar... Você andou a aprontando, e essa marca é devido a um tapa que você levou de alguém que está passando pelo maior luto da vida dela...

Ela riu envergonhada.

– E você com essa cabecinha oca, com certeza usaram toda a sensibilidade do mundo para dar apoio a essa pessoa a qual você se refere como “melhor amiga”. E ela te acertou com um tapa por desequilíbrio emocional, já que você se mostra uma amiga completamente emotiva que entende e compreende os sentimentos da mesma, apesar de não poder fazer nada a respeito a não ser ajudá-la a se levantar sem usar palavras que machucam. Não é mesmo Caroline?

Nesse momento ela ficou séria. Foi quando percebeu que ele estava dando razão para Elena. Ela abaixou a cabeça.

– Precisa se controlar Caroline... Fazer coisas desse tipo, veja! – Ele apontou para Elena que já estava dentro do carro. Ela pegou a chave e tentou ligá-lo. Ela deu a partida. Sem sucesso. Tentou outra vez, nada. Elena arriscou a terceira...

– Ele não liga Elena! – Gritou Stefan.- O motor não só fundiu... Ele explodiu. Já era!

Elena pendeu a cabeça para trás decepcionada.

Jeremy saiu de casa olhando-os e observou o carro, porém passou direto por eles.

– Hei onde está indo? – Perguntou Elena saindo do carro.

– Vou sair um pouco. Estou cansado e ficar trancado.

– Jeremy, espera!

Elena tentou alcançá-lo. Por sorte Alaric chegou e parou Jeremy no portão.

– Jer, eu entendo você mais do que ninguém. Também já perdi quem amo... Mais de uma vez. Mas o pior de tudo, a maior decepção pra mim foi perceber que sofri anos por alguém que não me amava! Mas antes de sair, avise!

– Ok, to saindo... Agora posso passar?

– Não seja grosseiro! Ninguém aqui está te tratando mal. Ande, eu te levo! – Alaric abriu o portão para que Jeremy passasse.

– Eu vou sozinho!

Caroline, Stefan e Elena observavam.

– Ou eu te levo, ou então não sai! – desafiou Ric.

– E o que vai fazer Ric? Vai me arrastar para dentro?

– Pode ser... se for necessário, sim!

– Não pode, eu sou um caçador!

– E eu sou um super original! Tenho habilidades para matar um original Jer... Agora vamos!

Jeremy revirou os olhos. – Não... vou ficar!

– Anda Jeremy! Aliás, ainda não tivemos aquela conversa!

– Agora sim é que eu não vou! – Jeremy saiu andando pra dentro do jardim.

Alaric puxou-o pela orelha para fora do portão contra sua vontade, mas obediente.

Elena cobriu os olhos com a mão.

– Ele voltou a ser como era antes...

– Não se preocupe Elena. Ric dá conta! – Assegurou Stefan

– Confio demais em Alaric! Tenho medo que Jeremy faça alguma bobagem!

– Deixe que Ric assuma a posição! Mas então... O que achou?

Eles se aproximaram do carro novamente,

– De que adianta? Não funciona! É só uma lata ve...

Stefan olhou para Caroline repreendendo-a. Ela então se calou.

– É importante pra mim! Eu não tinha mais nada dele, tinha perdido tudo! E você recuperou o tesouro mais precioso dele Stefan! Obrigada, obrigada! – Elena o abraçou forte.

– Esse não era o tesouro mais precioso dele Elena! Você era! – Declarou Caroline.

Ual... A garota finalmente disse algo que preste.

– Obrigada Caroline! É muito gentil da sua parte!

Elena foi sarcástica, mas verdadeira. A mesma assumiu a chave do carro “de enfeite” e entrou na pensão. Stefan e Caroline ficaram no jardim para empurrar o carro para um espaço vazio do jardim.

Ao entrar no quarto, ela guardou a chave na primeira gaveta da penteadeira. Elena abriu outra gaveta em sua escrivaninha e tirou seu diário. Ele estava marcado com a foto dos dois na página do último dia em que ela escrevera. O dia que foi visitar o tumulo de Damon no cemitério.

Com muito cuidado tirou a foto e e observou. Deslizou seus dedos sob a face de Damon na foto e então beijou carinhosamente.

Ela sentou-se na cama deixando a foto no centro dela. Começou a escrever no diário.

“ Querido Damon...

Você sempre teve ânsia para ler meu diário. Eis que agora você se torna o mesmo.

Algo que esteve comigo desde a morte de meus pais, algo que está comigo até hoje.

Realmente não sei o que me leva a escrever para você! Como sou tola... Mas só tenho algumas palavras para dizer. São poucas porque eu já falei demais, já sofri demais por você, já chorei demais por você!

Lá vai!

Há um buraco aqui! Um buraco que cada vez que tento cobri-lo ele se abre mais... Não tem como remendá-lo... Ele sempre estará aqui comigo, Damon!

Veja o que você fez comigo. Veja, Damon! Você me destruiu quando me abandonou. Eu nem pude me despedir... Dizer que... que eu...”

Elena pausou e pensou um pouco antes de escrever.

“[...] que eu te odeio! Que eu vou te odiar pelo resto da minha vida pelo que fez comigo! Por ter partido com Bonnie! Por permitir que além de perdê-la, perdi você também! Eu te odeio... Odeio! ODEI...”

A ponta do lápis quebrou com a força que ela inseria nele. Estava com tanta amargura.

Naquele momento as lágrimas dela pararam de escorrer. Foi quando Elena observou a página toda úmida e borrada. Ela estava chorando novamente e nem percebera.

Era hora de dar um basta naquilo. Já chega!

– Como sou idiota! Elena, não seja tão besta! – Disse para si mesma.

Ela então se levantou da cama, arrancou a página do diário, o qual se dirigia a Damon e então o rasgou. Picou o mesmo em vários pedacinhos e jogou na cestinha de lixo.

– Está para anoitecer Jeremy! Como você teve a idéia de que viria andando até Mystic Falls? – Alaric estacionou ao lado da clareira.

– Eu daria um jeito. Precisava vir!

– Que lugar é esse?

– Está vendo aquele pedaço de árvore? Ali nós realizamos o memorial da Bonnie!

Jeremy e Alaric se aproximaram da árvore cortada. As coisas e objetos que ali foram colocados em prol a ela já estavam podres. Jer deslizou os dedos delicadamente pelos mesmos.

Ele tirou da bolsa com cuidado um quadro deles com seus amigos e colocou ali encima. Alaric observou que logo em seguida ele tirou uma garrafa de bebida e tomou um gole.

– Você foi a terceira a me deixar! – E tomou outro gole. – Mentiu pra mim! Restituiu minha vida pra depois acabar com ela de vez!

Jeremy de um chute no toco da árvore derrubando o quadro dela. Ele começou a espernear em meio aos prantos que agora revelava. Ric correu e segurou seus braços o colocando de jeolhos.

– Hei, Jer... Jer... Olha pra mim!

Jeremy desviava o olhar chorando.

– Você tem que ser forte! Precisa superar! Precisa se levantar!

– Eu já superei de mais! Já agüentei o bastante!

– Pare de se remoer está me entendendo? Bonnie não ia querer te ver assim!

– Ela iria querer me ver sorrindo? Ótimo! De que me adianta? Eu já perdi todos os meus parentes! Todos os que eu amei. Meus pais, minha tia! Minha namorada... Pela terceira vez Ric! Do que me adianta viver? Do que?

– Da sua força de vontade! Hei, olha pra mim! Um homem se resume na sua força de vontade! Está me ouvindo Jeremy? Você pode! Vai encontrar alguém que vai te amar e vai cuidar de você! Elena precisa de você também agora mais do que nunca! Vocês dois precisam um do outro!

– Minha vida está desgraçada! Acabou tudo.

– Só se você acreditar que está acabado! Jeremy... Olhar pra mim. Veja!

Jeremy levantou os olhos inchados para ele.

– Eu não tenho nada... Ninguém para estar comigo! Ninguém pra cuidar de mim! Não tenho família, não tenho esposa, filhos. Nada! Mas mesmo assim me propus a voltar por vocês! Vocês são o que eu tenho de mais valioso agora. Perdi até meu melhor amigo!

Jeremy permaneceu quieto.

– Mas mesmo assim, sei que Damon me mataria se não cuidasse de vocês e permitisse que continuasse se drogando!

Um pequeno sorriso apareceu para os dois. Foi quando Alaric se afastou um pouco apresentando uma dor no peito.

– Ric? Você ta bem?

– Ah... Na verdade não! Aaai! Temos que ir,está anoitecendo... Essa magia de viajante logo não permitirá que seres sobrenaturais entrem na cidade, Jer!

– Vamos!

Alaric se apoiou em Jeremy e então saíram do local.

– Que bom que vocês chegaram! Estava preocupada! – Disse Caroline vendo Jeremy entrar com Alaric. – O Jantar está pronto, Jer!

– Não estou com fome! – Declarou Jeremy se dirigindo para o quarto.

– Hei, espera! Eu não cozinhei a toa!

Jeremy fechou a porta na cara de Caroline.

– Deixa ele! – Alaric serviu um pouco do revirado. – Ele prometeu que vai parar com as drogas e bebidas!

– Prometeu? E quem disse que ele vai cumprir? – Interveio Stefan também se servindo.

– Vamos ver! Precisamos confiar uns nos outros agora!

– Hei... Não sabia que vampiros gostavam tanto de comer assim! – Riu Caroline.

– Não resisti ao cheiro! – Disse Stefan com uma piscadela.

Alaric observou de canto. – Foi muito bom o que você fez Stefan! O negócio do carro do Damon. Apesar de não funcionar!

– Estou com fome! – Disse Elena saindo do quarto de braços cruzados e de cabeça baixa se dirigindo a porta da frente.

– Hei, hei... Onde pensa que vai? – Chamou Stefan.

– Preciso me alimentar, estou faminta!

– Espere eu vou junto para me assegurar de que você não vai fazer besteira. – Caroline pegou um casaco.

– Posso ir sozinha, me deixa!

– Espera!

Elena abriu a porta e deu de cara do Matt que estava se preparando para bater na mesma.

– É invasão? – perguntou Stefan na brincadeira.

– O portão estava aberto! Só vim dar um aviso, mas este cheiro me chama! – Elogiou Matt.

– Que aviso? – Perguntou Caroline.

– O diretor vai mesmo sair de Whitmore e passar o cargo para a coordenadora. Daqui a uma semana eles darão um baile em homenagem ao Brian e em prol do diretor que vai se despedir! Serão coroados o rei e a rainha da “Valsa Brian”. Esse valsa será diferente das outras!

– Isso é... Muito triste! – Stefan olhou para Elena.

Todos olharam para Elena.

Ela desviou dos olhares. Saiu pegando o carro de Alaric o mais rápido possível para não ser alcançada. Caroline saiu com Stefan na garagem para tentar impedi-la. Mas não obtiveram sucesso.

– Calma, calma! Se vocês ficarem o tempo todo encima dela ela vai se estressar mais ainda! Deixem a Elena respirar um pouco. Já é o bastante ficar trancada o tempo todo em casa! – Defendeu Alaric.

– Ela não quer respirar, mas sim fugir da culpa. Ela está fazendo como ele! Quando começa a se importar, ela foge! Ela não era assim... - Lamentou Caroline cruzando os braços.

– Bom, eu já vou... Depois de comer um pouco desse revirado! – Confessou Matt.

Minutos depois Elena voltou. Desta vez estava um pouco mais alegre, porém com a boca suja de sangue.

– Não se preocupem, a moça está viva! Já deve está em casa dando mamadeira ao seu bebê! – Revelou Elena.

– Ah, por favor, poupe-nos dos detalhes! – Pediu Caroline.

Matt riu. – Bom, eu já vou indo! Está tarde!

– Ah, Matt, obrigada por nos avisar! Aliás, nós vamos a esse baile!

– Vamos? – Questionou Stefan.

– Sim! Iremos a caráter. Tenho que tentar concertar um pouco do que fiz com o diretor, ele não merecia isso.

– Deveria falar com mais sensibilidade Elena! – Estranhou Alaric.

– Eu, eu estou arrependida! Eu não deveria ter matado o Brian. E se não estivesse, nem iria a esse baile! Por favor, me deixem concertar o que fiz... Pelo menos como posso... Quero tirar o sofrimento dele!

– Está bem, está bem Elena... Agora vá pro seu quarto descasar, está tarde! – Pediu Ric a acompanhando até a porta do mesmo. Elena entrou e se fechou nele.

– Tenho medo que ela esteja mentindo! – Confessou Caroline.

– Mas precisam confiar nela agora para que ela possa se recuperar! – Opinou Matt.

– Isso só o tempo fará.

Stefan olhava pela janela vendo as árvores reagirem à brisa fria que passava por entre seus galhos.

Depois de se lavar, Elena arrumou sua cama para se deitar. Mas antes pegou seu diário na escrivaninha e se sentou para escrever.

Ao abri-lo, deu de cara com a folha qual escrevera para Damon mais cedo. Ela estava intacta. Escrita exatamente como ela havia escrito.

Não podia ser... Não era real. Mas como?

Ela correu para a cestinha de lixo na qual ela havia picado e jogado a carta do diário, mas não havia nenhum papel jogado ali. Nenhum pedacinho, nem uma mísera bolinha amassada. Estava completamente vazia.

– Meu Deus! Devo estar delirando! Isso não é possível. Eu arranquei essa folha e rasguei... Me lembro muito bem!

Isso não foi tudo. A carta estava exatamente como ela havia escrito, porém as manchas das lágrimas tinham sumido. Nenhum borrão, nem uma umidade. Nada. Estava intacta.

Só para deixar aquilo ainda mais tenebroso, ao virar a página seu coração reagiu ao que seus olhos viram. Ela mesma podia ouvi-lo bater.

“[...] Por permitir que além de perdê-la, perdi você também! Eu te odeio... Odeio! ODEI...”

"Querida Elena!

Porém eu... Eu te amo ainda mais!!!"

– D.S

Elena não se conteu e gritou. Fechou o diário e correu para fora do quarto. Lá fora encontrou Stefan na sala.

– Elena, o que foi isso? Por que gritou? – questionou Caroline saindo do quarto apressadamente.

– Alguém entrou no meu quarto enquanto estive fora?

– Não, ninguém! Por que isso há essa hora Elena? Está tarde! É quase uma da manhã... – Disse Stefan.

– Vejam isso!

Elena abriu o diário folhando-o trêmula, tentando achar a página dirigida ao Damon. Porém nada encontrou. A folha não estava mais ali.

Ela estava realmente eufórica. Com os olhos todos cheios de lágrimas, folhava e folhava. Nada. Aquela euforia e explosão de esperança foram se transformando em desespero.

– Meu Deus... Estava aqui!

– O que estava aqui Elena? – Perguntou Stefan.

Ela correu para dentro do quarto e pegou a cestinha de lixo e trouxe para fora. Não! Aquilo era demais. Os pedaços da carta estavam todos ali. Rasgados em vários pedacinhos. O diário, vazio.

– Elena pode, por favor, explicar o que está acontecendo? – Pediu Caroline impaciente.

– Eu... Eu escrevi mais cedo para o Damon hoje no diário, mas depois rasguei e joguei a folha fora! Quando o peguei de novo agora, a carta estava intacta aqui dentro... Não tinha nada na cesta de lixo! Eu juro! – Elena chorava tentando se explicar.

Caroline revirou os olhos.

– E isso não é tudo... No final da carta havia uma mensagem do Damon! Ele respondeu o que eu escrevi á ele! Eu vi Stefan... Caroline... Eu vi! Estava aqui... Eu juro que estava... Eu juro que vi! Eu juro... – Ela chorava outra vez desesperada.

Stefan abraçou Elena. – Hei, hei... Shhhh! Eu acredito em você, Elena! Eu acredito! Agora vá se deitar um pouco... Amanhã conversaremos todos sobre isso, ok?

Elena assentiu um pouco mais calma e entrou para o quarto, abatida, desacreditada, olhando para Caroline. Fechou-se lá. Abraçou fortemente seu diário.

Para ter certeza de que não estavam lhe pregando uma peça, ela examinou outra vez o diário e a cesta de lixo. A cestinha ainda possuía todos os pedacinhos da carta rasgada. O diário... Bom, nada possuía.

– Você acredita mesmo Stefan? – Cochichou Caroline se retirando da sala com Stefan.

– Não, mas temos que falar com Ric... Elena está perdendo a razão! – Lamentou Stefan.

Uma posição de tristeza invadiu os dois. Foi como se uma nuvem negra desceu sobre suas cabeças.

Não havia esperanças.


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Notas finais do capítulo

Sabem o que me deixa feliz?O fato de eu ter visto a promo da sexta temporada e ter percebido que acertei nas cenas que vão acontecer.
"Elena cheirou vagarosamente e blusa de Damon" e também que "Elena pegou o quadro dos dois nas mãos e os observou", "Elena atacou ferozmente"... "Ela está perdendo a razão"... Isso me deixou empolgada. Me deu ainda mais ânimo para escrever!
Nossa princesa está em desespero... No momento em que ela tenta seguir em frente, lhe jogam um balde de água fria!
Teria Damon realmente lhe respondido? Dito que a ama? Seria aquilo real, ou mais uma alucinação? Elena não entendeu... Por que?
Um baile está por vir... Um dia mais descontraído talvez faça bem à eles... Sem tirar o fato de Stefan estar se sentindo profundamente culpado com tudo isso...
Era pra ser um baile de luto em prol ao filho do diretor morto por Elena... Mas será apenas isso? Uma valsa em que ela não poderia dançar com Damon. Uma festa sem a presença dele e de Bonnie, não seria nada... Pra quê comparecer nele?
Pra quê? As maiores surpresas... Estão no que menos esperamos...