A Lenda De Wander - Lados Opostos escrita por Komorek
Mono acorda com o despencar da última estátua. Ela se levanta, e sobe sua cabeça.
– Finalmente, o último colosso... A última sombra gigante será agora enfrentada... Teu poder, pode ajudar... Apressa-te, pois o tempo é curto...
A jovem então, abaixa a cabeça.
– Finalmente... O último...!
Subindo em Agro, Mono sai do Santuário, e levanta a espada. Seu último adversário será enfrentado ao oeste, um pouco para o norte. Ela atravessou a ponte natural, e novamente, levantou a espada. Passou-se então alguns minutos, e a jovem chegou a uma gigante parede de pedra, com uma passagem no meio.
Realmente, era um corredor de fendas. Era fácil se perder ali. Haviam saídas para todos os lados. De repente, a jovem pôde ver, de longe, algumas escadas. Esperançosa, Mono seguiu naquele caminho.
Ao subir a escada, não havia nada de mais. Apenas algumas árvores secas, e um monumento. A jovem se aproximou, e lembrou de que já havia visto alguns destes templos pelas terras por onde passou.
De repente, um lagarto apareceu. Ele possuía uma cauda branca, e um pouco brilhante. Ela estendeu o arco, e atirou uma flecha no bicho, acertando a cauda. O lagarto então, se soltou da cauda, e fugiu dali, sem ela.
Mono se aproximou, e pegou a calda. Parecia comestível, e ela estava com fome. A jovem então, comeu aquela cauda, e do nada, pôde sentir uma grande força dentro de si.
– Mas... O que são esses lagartos...?
– “ São os lagartos de cauda branca.”
– Wander?!
– “Sim!”
– Você... Ainda está falando por telepatia comigo?
– “Pode acreditar...”
– Então... O que são esses lagartos?
– “Como já disse, são lagartos de cauda branca.”
– Isso é meio... óbvio...
– “Essas caudas são capazes de aumentar sua energia. Funcionou comigo, deve funcionar com você...”
– Sim, senti uma grande força dentro de mim...
– “Que bom...”
Um silêncio pareou pela conversa dos dois.
– “Pelo jeito, está a caminho de enfrentar o último colosso...”
– Sim, estou...
– “Força, Mono. Você consegue!”
– Obrigada, Wander
Os dois então, pararam de conversar. De repente, um grande estrondo foi ouvido. Mono olhou para trás, e ele vinha de um outro local que nem aquele. Rapidamente, a jovem subiu em Agro, e correu em direção de onde viera aquele barulho. E encontrou. Havia uma enorme parede de pedra, rachando-se.
– Este é Adar Flam, a Fênix Flamejante. O 8º e Último colosso que deverás enfrentar.
A parede se rachou. Saiu dela, uma enorme fênix de mais ou menos, 55 ou 60 metros. Possuía um enorme pescoço, e suas asas brilhavam. Aparamente, o colosso estava encoberto de chamas, por isso o brilho.
– Meu... Deus...
Adar então, percebeu a jovem. Sua boca também começou a brilhar, e então, uma grande bola de fogo foi disparada. Correndo, Mono conseguiu desviar. Rapidamente, ela disparou em direção das patas do colosso, buscando um jeito de escala-lo.
Porém, foi em vão. As patas da criatura estavam encobertas por fogo. Não era possível escala-las. O mesmo de suas asas.
– Como vou conseguir derrotar isso?!
– Use o ambiente a seu favor...
– O ambiente?! Não tem nada aqui! Apenas um solo seco, umas árvores podres, e um lago que não dá nem pra... Espera... Um lago?!
A jovem então, teve uma ideia.
– Se leva-lo para o lago, talvez eu consiga apagar todas essas chamas que encobrem o corpo dele! Mas... como?!
Mono então, percebeu que Agro também havia notado a estratégia. Ela estava chamando a atenção do colosso.
– Agro...? O que você pretende?
A égua então, se aproximou do lago, com o colosso a seguindo.
– Agro... Não!
Agro pulou dentro do lago, em um ponto que ainda era raso para ela. Adar estava se aproximando cada vez mais.
– Se ele pisar na água com a pata em chamas, a água irá se aquecer! Agro! Sai daí!!
Era tarde demais. A égua estava dentro do lago, e o colosso, havia colocado sua pata na água.
– AGRO!!!
Uma grande nuvem de fumaça surgiu do lago. Mono caiu, com os olhos cheio de lágrimas, mas fixada na direção do lago.
– Agro... Não! NÃO!!!
A nuvem começou a sumir, pouco a pouco. De repente, o colosso surgiu. Ele não estava mais em chamas. A jovem olhou em direção ao lago. Nenhum sinal da égua. Mono abaixou a cabeça, e deixou as lágrimas escorrerem.
– Seu... Maldito...!
A garota começou a brilhar. A emanar uma luz de dentro dela. De repente, a Espada Ancestral começou a mudar de forma.
– Eu... Não vou te perdoar!!!
Como um raio, Mono partiu em direção do colosso. Ela subiu na pata dele, e cravou a espada uma vez, fazendo-o cair. Aproveitando, a jovem subiu para as costas. Lá, havia um símbolo. Com apenas uma cravada, o símbolo sumiu.
Seguindo, ela chegou ao longo pescoço. Era impossível escalar mais que aquilo. Estendendo a espada, ela cravou em um ponto qualquer. Adar desceu o pescoço, dando chances para Mono escalar mais ainda. Repetindo o processo até chegar à cabeça, havia um símbolo. Aparentemente o último. Estendendo a espada para cima, a jovem parecia não estar com pena de nada.
– Essa, é por você... Agro!!!
Dando a última de todas, a cravada foi o suficiente para matar o colosso de uma vez por todas.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O nome "Fênix Flamejante", é a tradução do nome em latim do colosso, "Flammeum Phoenice". Esse nome eu mesmo que inventei, já que esse colosso foi excluído do jogo.