Mono, recém observada por seis silhuetas, volta ao templo e acorda com o despencar da sexta estátua.

– Teu próximo inimigo é... No deserto ao extremo leste... Seus caminhos são ocultos... Ataque somente com um plano em mente...

A jovem subiu em Agro, e andou até o templo de onde permanecia morta há poucos anos atrás.

– Foi neste lugar... Que eu voltei a vida. Foi a mais de 17 anos, mas me lembro vagamente. Wander, tudo que você fez por mim... Pode deixar que eu vou fazer por você...!

A jovem então, seguiu sempre na direção leste, de acordo com a luz da espada e a dica de Nimrod. Porém, foi no meio do caminho, que ela se notou de que não podia atravessar a imensa cadeia de montanhas.

– O que eu vou fazer... – dizia a jovem, confusa.

De repente, uma voz estrou na mente da jovem.

– “Está me ouvindo, Mono?”

– Essa voz... Wander?!

– “Sim, sou eu.”

– Como... Como está se comunicando comigo?

– “Com uma pequena ajudinha do seu vô. E estou aqui para te dar uma ajudinha também!”

– Como assim?

– “Vejo que não está conseguindo encontrar o colosso... Mas se Nimrod disse que ele está a leste, existe apenas um caminho para conseguir atravessar essas imensas montanhas.”

– E qual é?

– “Quando enfrentei o 12º Colosso, tive que atravessar por um pequeno lago. Depois que me notei, que aquele lago dava em algum outro lugar, que era a leste!”

– Então, se eu chegar a esse local, poderei atravessar as montanhas?

– “Possivelmente...”

– Tudo bem... Mas, uma coisa, desde quando está em minha mente.

– “Desde que você partiu em busca dos colossos, desde o primeiro...”

– Então... Ouviu o que eu disse há poucos minutos atrás...?

– “Sim... Muito obrigado, Mono”

– Não há de que, Wander. Você fez por mim, agora, eu irei fazer por você...!

Wander deu as instruções de como chegar até a arena do 12º Colosso. Demorou um pouco, mas ao chegar, Mono encontrou o caminho a ser seguido. Ela atravessou o lago, mas não seguiu na direção de onde o colosso morto estava. Seguiu em frente, até o outro lado do chão.

A jovem então, começou uma trilha para subir nas montanhas. Demorou um pouco, mas chegou a um ponto, onde ela podia ver todas as Terras Proibidas. Aquelas montanhas eram grudadas com um outro grande pasto, mas o chão era desértico.

– Esse é o topo das montanhas? Mas aqui... Parece ser um deserto...!

De repente, um grande tremor pôde ser sentido. Vinha todo de dentro da terra, e em questão de segundos, uma enorme criatura emergiu do solo. Era parecido com uma cobra, e possuía uma boca enorme. Era parecido com um verme. Não tinha olhos nem nada. Apenas o enorme corpo e uma boca.

– Este é Dionin, o Tremor Subterrâneo. O 7º Colosso que deverás enfrentar.

Aquele verme era enorme, e parte de si ainda permanecia dentro do solo. Ao avistar a jovem, Dionin se enterrou.

– Será... Medo?

Mas, de repente, a terra por baixo de Mono começou a tremer. A garota saiu correndo, e conseguiu escapar. Daquele ponto, Dionin havia tentado devorar a jovem de baixo da terra.

– Onde está seu ponto fraco?! – disse a jovem, enquanto levantava a espada – Dentro de sua boca?!

A criatura se virou, e tentou novamente atacar Mono. Desta vez, com o corpo ainda de baixo da terra, e moveu apenas a parte que estava fora. Novamente, a garota desviou.

– Aproveite os momentos em que não pode se mexer.

Dionin havia parado de se mexer. Parece que não podia mais sair da terra, ou seu corpo não conseguiria mais entrar novamente. O corpo do colosso podia ser escalado. A jovem então, começou a escalar a parte que saiu da terra, e entrou novamente.

A boca da criatura estava sempre em direção da jovem. Mono subiu o corpo, e percebeu que poderia simplesmente pular para dentro da boca do verme. Sem prensar duas vezes, a garota pulou.

E conseguiu. Um pouco mais adentro, estava um símbolo. Cravando a espada três vezes, o símbolo desapareceu. Expelindo uma gosma, a criatura conseguiu tirar Mono de dentro dela. Se movimentando rápido, o verme conseguiu entrar dentro da terra.

– Droga! Tem mais um?!

Repetindo o processo até o colosso ficar preso, a jovem então entrou novamente na boca da criatura. Desta vez, mais profundo, estava outro símbolo. Cravando a espada novamente três vezes, o símbolo desapareceu. Mono foi novamente expelida para fora, mas desta vez, Dionin havia morrido.

– Agora... Só falta... Um...

As essências da criatura voaram em direção de Mono, que caiu, desacordada.