A Lenda De Wander - Lados Opostos escrita por Komorek


Capítulo 11
Capítulo 11: Asas Negras




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De volta ao Santuário, Mono acorda com o despencar da quinta estátua.

Teu próximo inimigo é... Uma enorme sombra se estende ao deserto... Ao provoca-lo, sua fúria reina... Para alcança-lo, use tua coragem.

A jovem então, como sempre, levantou sua espada. Os feixes de luz apontaram novamente para o sul, porém, um pouco mais para o oeste. Subindo em Agro, seguiu seu caminho.

Desta vez, a jovem não foi pela floresta. Ela utilizou um caminho pelas fendas que haviam na direção sul. Atravessando uma, ela teve que escolher entre ir pela direita ou pela esquerda. Como o colosso estava para oeste, a jovem escolheu ir pela esquerda.

Após alguns minutos, Mono chegou à um local um pouco destruído. Haviam blocos no chão, e alguns grandes pilares. O chão, era arenoso. Parecia uma construção recém destruída no meio do deserto, A jovem continuou andando, até chegar em um precipício. Do outro lado, havia um pilar enorme, mas nada de mais.

De repente, um grande rugido pôde ser ouvido. Uma enorme sombra encobriu a jovem. Ao olhar para cima, Mono notou o colosso que tinha que enfrentar. Era uma ave gigante, com asas negras.

Este é Avus, A Sombra do Deserto. O 6º Colosso que deverás enfrentar.

– Isso vai ser impossível... Como irei alcançar um colosso voador?!

Avus chegou perto do pilar que havia do outro lado, e aterrissou nele. Sua cauda chegava até o chão, porém, o precipício era um pequeno obstáculo.

Mono assoviou, mas nada. Ela então desceu de Agro, e retirou seu arco e flecha.

– Vamos ver se agora você me ignora! – disse Mono, atirando uma flecha em direção ao colosso.

O tiro acertou a cabeça da criatura. Ao sentir, Avus levantou voo, e partiu em direção da jovem. Sem saída, Mono subiu em Agro e correu para o lado. O colosso passou de raspão, mas errou na colisão, e pousou em outro pilar. Eram cerca de 10 metros que separavam a jovem da criatura.

Pegando outro arco, Mono acertou novamente na cabeça. Do mesmo modo, o colosso preparou o voo. Desta vez, a jovem ficou em pé em cima de Agro, esperando Avus chegar.

Ao faltar muito pouco para o impacto, Mono pulou, e conseguiu subir no colosso. O vento era muito forte, e a adrenalina que a jovem sentia, era incrível. Não havia nada de mais nas costas da ave. Apenas uma longa pelagem azul. Ela seguiu em direção de uma asa. Lá, havia um símbolo.

Sempre tomando cuidado para não cair, Mono agarrava-se à pelagem enquanto seguia para o ponto fraco. Lá, ela precisou de apenas uma cravada para fazer aquele símbolo desaparecer. Aquela asa havia perdido a força, e Avus se inclinou um pouco para poder se equilibrar no ar.

Estava mais difícil agora para a jovem se manter em pé. Correndo para a outra asa, e novamente cravando a espada no símbolo, ela se sentiu vitoriosa. Porém, o colosso não morreu.

– Droga, tem mais um?!

Com as duas asas feridas, Avus teve que pousar em um dos pilares novamente. Se equilibrando o quanto pudesse, Mono levantou a espada para descobrir onde estava o próximo símbolo. Estava na cauda da criatura.

Mas agora, como o colosso não estava em voo, era difícil simplesmente andar sobre ele. A jovem se agarrou nos pelos, e desceu o corpo de Avus, até chegar na cauda.

– Agora, “comandante” Avus, sinta a dor que senti quando me sacrificou!!!

Com raiva, Mono esfaqueou sua espada três vezes. O suficiente para a criatura morrer, despencando-se de cima do pilar.


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Notas finais do capítulo

O nome "Sombra do Deserto", é a tradução do nome em latim do colosso, "Umbra Solitudine". Esse nome eu mesmo que inventei, já que esse colosso foi excluído do jogo.



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