Me apaixonei pelo seu sorriso... escrita por Suzanna


Capítulo 103
2º temp. " Eu Só Preciso Dele..."


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que eu disse que estamos na reta final da Fanfic. Mas vejam, não fiquem tristes por que em seguida vou postar uma historia baseada nessa, que será sobre a filha ou filho de Jenny E Castiel, então praticamente vai ser uma "terceira temporada" mais com nome diferente e personagens diferentes.
Beijocas meus amores...



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__ Jenny, podemos conversar?

Depois do resultado eu não consegui conversar com ninguém, simplesmente vim para casa e corri para o quarto, me joguei na cama e deixei os sentimentos tomarem conta do meu corpo. Castiel até tentou conversar comigo, mais o expulsei do quarto e pedi para ficar sozinha. Minha cabeça estava uma bagunça enorme a ponto de explodir e voar toda minha pouca massa encefálica que eu tinha. Deixava as lágrimas descerem pelo meu rosto demonstrando toda minha angustia, não sabia como contaria para meus pais e tios que eles seriam avós.

__ Mãe, eu não estou muito a fim de papo agora. – respondi sem animo.

__ Castiel nos contou que fez o teste de gravidez. – ela disse e as palavras caíram sobre mim como pedras. Levantei-me com impulso e me permaneci sentada na cama encarando minha mãe com cara de susto.

__ Eu mato aquele garoto... – sussurrei enquanto tentava manter a calma.

__ Mais ele disse que o resultado só iria contar quando você estivesse pronta. – disse se sentando na cama próxima á mim. Encarei seu rosto com uma expressão, misturada à decepção e tristeza.

__ Pelo menos isso... – sussurrei novamente depois de um suspiro aliviado.

__ Não nos deixe esperando! – ela disse autoritária e se pôs para fora do quarto.

***

Já era quase meia-noite e eu não conseguia dormir, tudo teimava em permanecer nos meus pensamentos. Virava de um lado, virava pro outro, me deitava em todas as posições possíveis, mas era impossível pensar em outra coisa que não fosse como minha vida mudaria daquele momento em diante e como minha barriga cresceria milhares coisas que eu passaria. Nas noites que acordaria em plena madrugada com o choro de bebê, em como meus pais reagiriam, se eu teria ajuda para cuidar de uma criança sendo que ainda sou uma criança também. Se eu teria apoio e se isso tudo daria certo.

Procurava consolo nas paisagens escuras que eu via da janela, na lua e nas estrelas, enquanto o vento frio tomava conta de meu corpo.

__ Preocupada? – a voz sonolenta do ruivo soou em meu ouvido e logo senti seus braços me envolver pelas costas. Aconcheguei minha cabeça em seu ombro e suspirei cansada.

__ Só imaginando como nossas vidas mudarão daqui pra frente. – respondi e fechei os olhos segurando algumas lágrimas que queriam sair. Não que eu esteja triste por estar esperando um filho, um filho do cara que amo. Mas acho que eu não estava pronta para mudar minha vida, deixar minha carreira e focar em cuidar de uma vida inocente.

__ Escute, tudo dará certo. Eu não te deixarei sozinha com essa responsabilidade nunca! – disse ele me virando para encarar meus olhos e sorri com suas palavras, seus braços me envolveram em um abraço apertado e aconcheguei minhas cabeça em seu peito.

__ Promete? – perguntei.

__ Prometo. – respondeu e beijou o topo de minha cabeça.

***

Acordei mais cedo que o normal e fui direto para o banheiro, o enjoo era terrível. Debrucei sobre o vaso e joguei tudo que havia comido noite passada para fora. Suava frio enquanto sentava no chão e limpava a boca com um pedaço do papel toalha. Encarei a porta e vi o ruivo com cara de sonolento me fitando de modo preocupado.

__ Você está bem? – perguntou se ajoelhando ao meu lado.

__ Vou ficar. Só preciso de um banho, isso é normal quando esta gravida, não se preocupe. – respondi me levantando e pegando uma toalha. Ele saiu do banheiro e eu fechei a porta.

Tomei aquele banho que estava necessitando e voltei para o quarto. O ruivo adentrou o banheiro logo em seguida e eu tratei de me vestir em um vestido branco e muito meigo por sinal. Arrumei meus cabelos em um rabo de cavalo frouxo e não exagerei na maquiagem. Calcei minhas sapatilhas, peguei minha bolsa, meu celular e desci para tomar um café da manhã, ou pelo menos tentar com tanto enjoo.

__ Bom dia... – falei assim que me sentei á mesa e joguei a bolsa no chão.

__ Bom dia, querida! – meus tios disseram sem delongas e sem estranhamento.

__ Bom dia. – minha mãe disse sem animo.

__ Bom dia, o que vai querer querida? – disse Marta.

__ Bom dia, Jen. – a pequena disse animada e Gabi somente sorriu graciosamente. Enquanto meu pai nem se pronunciou.

__ Um copo de iogurte somente, Marta. – respondi a pergunta da meiga Marta. Ela logo me serviu e forcei engoli o liquido. Meu estomago se rebolava e isso me causava mais ainda os enjoos. O ruivo se sentou ao meu lado sem pronunciar uma palavra e tratou de comer logo um sanduiche e tomar um copo de suco.

__ Vamos? – perguntou tocando minha perna. Assenti e peguei minha bolsa do chão.

__ Tchau. – falei sem esperar resposta de ninguém.

***

__ Notou o clima estranho? – perguntei para o ruivo enquanto caminhávamos de mãos dadas para o colégio. Ele estava um excesso de meigo comigo.

__ Notei. E olha que ainda nem contamos o resultado. – respondeu suspirando alto.

__ Olha ai, os futuros papai e mamãe! – gritou Rosa assim que nos viu chegando.

__ Grita mais alto, Rosa. Ainda não ouvi. – disse o ruivo irritado.

__ Foi mal. – ela disse. Já imaginava que todos meus amigos já sabiam, ela não aguentava a língua mesmo.

__ Quem mais já sabe? – perguntei.

__ Digamos que... – ela foi interrompida.

__ Diva... Quantos meses? – Alexy veio correndo e gritando em nossas direções.

__ Agora o colégio inteiro... – disse o ruivo soltando um sorriso debochado.

__ Desculpa mesmo... – Rosa disse decepcionada.

__ Tudo bem. Relaxa! – respondi.

__ Se for um menino, vou me congelar, pois ele será gostoso que nem o pai. – Alexy disse malicioso e encarou o ruivo de cima á baixo enquanto mordia os lábios.

__ Ei, mal nasceu e já está de olho em meu filho! – reclamei.

__ Ou filha. – completou o ruivo.

__ Já pensaram nos nomes? – perguntou o azulzinho.

__ Acabamos de saber da gravidez, Alexy. Uma coisa de cada vez! – o ruivo respondeu enquanto eu e Rosa caiamos no riso.

__ E seus pais, como reagiram? – perguntou Rosa.

__ Ainda não contamos. – respondi e suspirei logo em seguida. Isso era o que mais me aterrorizava nesse momento.

***

E o assunto do momento era minha gravidez. Meus amigos estavam mais animados do que eu, comentavam sobre isso até no intervalo. Castiel já estava ficando enjoado e eu não tiro a razão dele. Quando você descobre que será mãe, tudo muda, não só a sua vida e rotina, mas você muda, seus conceitos mudam claro que primeiramente se leva um susto, mas, tudo se torna mais claro, mais bonito, mais intenso, mais puro, e mais verdadeiro…

Meus amigos me aconselharam a ir ao medico saber de quantos meses eu estava, eles estavam ansiosos para me ver redonda e nem um pouco sexy.

__ Contamos aos nossos pais, hoje á noite? – perguntei em sussurro para o ruivo.

__ Quanto antes melhor... – sussurrou em resposta.

__ Acha que vai ser menino ou menina? – perguntou Iris.

__ Menino... – respondeu o ruivo.

__ Menina... – respondi e os outros riram. Era de se esperar que não concordássemos no sexo.

__ Se for uma menina, Castiel vai ser um pai muito ciumento. – disse Lysandre rindo e recebeu um olhar ameaçador do mesmo.

__ E se for menino, ele já é meu. Vou me congelar! – disse azulzinho.

***

Ao cair da noite meu coração não cabia mais dentro do peito de tão nervoso. Tomei um banho sem pressa no intuito de fugir daquela conversa ao jantar. Castiel disse que me esperaria lá embaixo e isso me prendia mais aqui em cima. Sai do banheiro e observei meu corpo no espelho, em pouco tempo ele mudaria de todas as formas. Vesti um vestido simples, amarrei os cabelos em um coque frouxo e calcei minhas havaianas negras.

__ Então? – minha mãe não sabe nem esperar a pessoa terminar de descer as escadas. Permaneci calada e terminei os degraus me juntando ao ruivo.

__ Veja você mesmo. – disse o ruivo entregando o exame de farmácia para minha mãe.

Sua cara ficou totalmente pálida e seus olhos bem arregalados. Meu pai não expressou nada mais nada menos que decepção e por incrível que pareça meus tios se mantinham felizes e animados por ter um neto ou neta chegando.

__ Vocês são uns irresponsáveis... – meu pai disse num tom ofensivo e rancoroso.

__ Duas crianças, cuidado de outra. – minha mãe resmungou.

__ Tem um bebezinho dentro da Jenny... – a pequena começou a cantarolar e Gabi a rir descompensada.

__ Pretendem casar? – perguntou minha tia, bem animada.

__ Já viu o anel no dedo dela?! Pretendo substitui-lo por uma aliança o mais rápido o possível. – respondeu o ruivo encarando meus pais de forma “segura essa, retardados”.

__ Poderíamos fazer uma pequena cerimonia e vocês poderiam continuar aqui em casa. – meu tio disse de forma consolante. Eles estavam recebendo a noticia da melhor forma possível.

__ OQUE?! Parem com isso. – gritou meu pai.

__ Não ficarei aqui para ver você estragar sua vida! – minha mãe disse apontando para mim de forma bem raivosa, parecia um cão feroz prestes a pegar um gato.

__ Não estou estragando minha vida. Estou pondo um sentido nela, pondo um pedaço meu no mundo. E não precisamos da senhora aqui, pode ir embora se quiser. – respondi irritada e decepcionada com a maneira de meus pais receberem a noticia.

__ Pode ter certeza que vai se arrepender de tamanha irresponsabilidade. – ela disse ofensiva.

__ Eu só necessito do pai do meu filho e do meu filho. Sumam daqui. – rebati.

__ Acabou com sua carreira. Ainda está em tempo de resolver esse problema. – disse meu pai.

__ FODA-SE CARREIRA! ESTÁ SUGERINDO QUE EU ABORTE MEU FILHO? – perguntei em gritos.

__ É o melhor a fazer, filha. – meu pai disse.

__ SUMAM DAQUI! – gritou o ruivo, eu já estava em prantos. O apoio de meus pais eu não tinha. Meus olhos já não suportavam segurar as lágrimas.


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