Me apaixonei pelo seu sorriso... escrita por Suzanna


Capítulo 102
2º temp. " Positivo."


Notas iniciais do capítulo

Bem, agora vem o momentos das dificuldades maiores.
Como enfrentar os pais e aceitação deles.

E tenho uma noticia não muito boa:
* Estamos na reta final da fanfic e da temporada :'(



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Quando seu único desejo é que o dia passe o mais depressa possível.

__ COMO ASSIM, GRAVIDA? – gritou minha mãe, com aquela terrível expressão de “que merda você fez garota”. Engoli em seco e sentir a mão do ruivo segurar a minha na expectativa de me acalmar, talvez.

__ Ainda não temos certeza... – respondeu o ruivo. De mim eles se contentem por que não sairia nada, não agora. As palavras haviam sumido em minha garganta.

__ Pelo menos, resta uma esperança. – meu pai disse aliviado como nunca antes. E de certa maneira me irritou, por que se caso mesmo eu estivesse isso não é o fim do mundo, ou é?! E é um ser humano dentro de mim, não é nenhum monstro.

__ E se eu estiver?! Não se preocupem que não vão ter nenhum tipo de envolvimento com isso. – falei num tom bem irritado, peguei minhas coisas e sai o mais rápido, para não xingar todo tipo de nome existente no mundo.

CASTIEL:

__ Essa é minha garota... – sussurrei sem imaginar que as pessoas ali presentes tinham uma ótima audição, quando se trata do que não queremos que seja ouvido.

__ Sobre o casamento. Não acham que estão muito novos? – perguntou minha mãe de forma normal, era difícil saber se ela estava preocupada, irritada ou nenhum dos dois.

__ Não a idade para se concretizar o amor! – respondi e depois sorri comigo mesmo. Não sei se isso era uma citação de algum filosofo e se eu estava realmente inspirado.

__ Isso é o de menos agora. Minha filha não pode acabar com o futuro dela colocando um filho no mundo. – disse a mãe de Jenny de forma ofensiva.

__ Sua vida acabou quando Jenny veio ao mundo? – perguntei irritado.

__ Não. Pelo ao contrario. – respondeu.

__ Então se me permite dizer, a da Jenny também não. Um filho no mundo?! Um filho que por acaso é um ser humano e que por acaso será seu neto e terá seu sangue. Então não diga que o futuro dela acabou quando só está começando. E vocês não precisam aceitar nada, não pedimos autorização ou ajuda, ela só precisa de mim e eu não vou abandona-la nunca. – cuspi as palavras e os olhos de todos expressavam susto e talvez uma pitada de surpresa. Minha mãe por sua vez demonstrava orgulho e nada incomodada com as noticias de um possível neto.

JENNY:

“Imagina sentir que existe uma vida dentro de você, que você vai escutar seu coraçãozinho e seus movimentos, alguém que você vai amar incondicionalmente mesmo antes de vê-lo, ser capaz de dar sua própria vida por ele, capaz de exatamente tudo sem pensar duas vezes. Ver aquela barriga crescendo mais e mais até chegar a hora de podê-lo ter em seus braços, de poder cuidar, proteger, dar o seu melhor para ele.”

Eu precisava de alguma maneira esquecer esse assunto e focar em outra coisa, nos últimos dias era só oque eu pensava e isso estava me matando. Suguei todas às lagrimas que ameaçavam descer e me levantei do chão gelado do quarto, encarei a bagunça de roupas na cama e fui imediatamente arrumar, eu precisava me distrair...

__ Sabia que mesmo com a barriga grande você vai ficar uma gravida sexy?! – a voz do ruivo soou e o encarei na porta encostado ao batente sorrindo malicioso. Revirei os olhos, eu queria fugir do assunto e ele vem com ele.

__ Você está começando a criar uma gravidez psicológica. – resmunguei.

__ Você realmente não quer esse filho, não é?! – perguntou depois de um suspiro cansado e desanimado, se sentou na cama e me olhou decepcionado.

__ Você quer? – perguntei parando de arrumar as roupas e o encarando.

__ Perguntei primeiro... – respondeu.

__ Não é que eu não queira, mas que estabilidade nós temos para termos um filho agora? – disse e ele meio que assentiu sem querer. Seus olhos se fecharam e logo se abriram novamente.

__ Larga essas roupas ai e vem comigo... – falou tirando tudo de minha mão e me puxando para fora do quarto. Eu queria repreende-lo mais apenas deixei.

***

__ Rosa? – perguntei assim que avistei a grisalha na porta da farmácia a qual o ruivo me puxou. Ela me olhou e sorriu confortante.

__ O que faz aqui? – perguntei.

__ Castiel me contou e pediu para eu vim te ajudar caso o resultado não fosse de seu agrado. – respondeu sorrindo e me abraçando de modo acolhedor. E ai a ficha caiu, o ruivo queria saber logo o que estava por vir.

Ele entrou sozinho na farmácia enquanto eu a grisalha esperamos do lado de fora:

__ O que espera ver no teste? – perguntou.

__ Sinceramente, eu não sei... – respondi e suspirei cansada.

__ Pronto. – disse o ruivo saindo da farmácia com uma sacola em mãos, bem transparente.

__ Podemos fazer isso em sua casa, Rosa? – perguntei e a mesma assentiu. Novamente o ruivo segurara minha mão me passando conforto e apoio.

AMBRE (ELA ANDA SUMIDA):

Estava praticando minha rotina “Correr pela praça próxima a minha casa duas vezes em uma hora somente”. Quando avistei Rosalya e a brega Jenny em frente à farmácia, ou elas estavam terrivelmente mau o que eu amava que fosse verdade, ou elas estavam aprontando algo o que eu estava curiosa demais para ver. Parei por detrás de uma arvore e esperei ver algo interessante.

O lindo e meu Castiel, saiu de dentro da mesma com uma sacola em mãos e dentro dela:

__ UM TESTE DE GRAVIDEZ? – gritei assustada. Jenny estava gravida dele?!

Consegui pensar no obvio plano para sua derrota. Peguei meu celular e ampliei o zoom da câmera até ficar num bom zoom para se notar a sacola e bati uma foto maravilhosa, digna de uma legenda no twitter.

JENNY:

Castiel e Rosa ficaram na cozinha preparando algum lanche e eu fui para o banheiro depois de beber centenas de copo com agua. O ruivo mais ansioso do que eu queria por que queria entrar junto comigo no banheiro, mais Rosa não deixou. Sentei no vaso sanitário e fiz tudo que eu tinha que fazer. Voltei para sala com o teste em mãos esperando pelo bendito resultado.

__ E ai? – perguntou o ruivo se aproximando de mim. Ele estava eufórico.

__ Olhem vocês... – entreguei o teste nas mãos de Rosa e eles olharam. As expressões não me permitiram distinguir oque aconteceu. O ruivo sorria e franzia o cenho e Rosa se mantinha normal até demais.

__ Então? – perguntei e os olhos foram voltados para mim.

(...)Positivo. Dia em que meu mundo desabou.


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