Saint Seiya: A Semente de Érebo. escrita por Fernando


Capítulo 3
Capítulo 2 - O Teste de Sagitário


Notas iniciais do capítulo

Um capítulo bem "motivacional" para o Hikaro kkkk espero que gostem.



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De volta ao Santuário, após a batalha de Shiryu e Hikaro contra Krishna. Shiryu, Hyoga e Shun no grande templo de Atena. Onde Hikaro recebe tratamento e repousa junto de sua mãe, que convocou os cavaleiros para uma reunião.

Hyoga: "Esse garoto... ele realmente alcançou o oitavo sentido?"

A expressão de Hyoga é de preocupação.

Shiryu: "Sim, por meros instantes, mas ele fez isso. Oque nós, levamos inúmeras batalhas pra despertar e anos de treino para controlar."

Shun: "Ele é filho do Seiya, não se esqueçam disso. Seiya foi o primeiro de nós a despertar o sétimo sentido, e fez o mesmo com o oitavo. Não me surpreende seu filho, despertar esse poder de maneira mais fácil."

Hyoga: "Shun está certo. Mas mesmo assim, um garoto que tem todo esse poder a disposição, pode ser um valioso aliado... ou um poderoso inimigo. Temos que tomar cuidado com ele."

Shiryu e Shun se olham, incrédulos, para Hyoga.

Shun: "Hyoga!!"

Shiryu: "Está levando em consideração, desconfiarmos do filho de Seiya e Atena?! O filho de nossos amigos?!"

De trás de uma das colunas gregas do templo, uma voz conhecida diz.

Sujeito: "Não o julguem. Mesmo, Hikaro, sendo filho de Seiya e Saori, um poder tão grande em um adolescente imprudente... é muito perigoso."

Shiryu e Hyoga se assustam, ao verem quem é o dono da voz, que agora retorna ao Santuário.

Shun: "Ikki!"

Exclama Shun, feliz ao ver seu irmão novamente.

O cavaleiro traz em suas costas a urna da sagrada armadura de Leão, herdada de Aioria.

Ikki: "Bom vê-lo novamente, Shun"

Os irmãos se abraçam rapidamente, Ikki deixa o irmão e se dirige aos companheiros de batalha.

Shiryu: "É bom saber que você ainda está vivo."

Shiryu tem a expressão séria, como se estivesse zangado com o cavaleiro de Leão.

Ikki: "Trago informações importantes para Atena. Preciso vê-la."

Hyoga: "Se veio avisa-la sobre o retorno da essência de Érebo, chegou tarde."

Ikki olha de maneira tensa para o cavaleiro de Aquário. E sorri, como se estivesse debochando de Hyoga.

Ikki: "Acha mesmo que eu viria até aqui, para dar uma noticia que vocês já têm? Parece que não me conhece mais, Hyoga. E você Shiryu, não ouse me julgar. Nesse tempo que estou fora, venho fazendo oque nenhum de vocês aqui tem feito, tenho enfrentado os que ousam se levantar contra Atena."

Shiryu: "Como ousa..."

O cavaleiro de Libra é interrompido.

Ikki: "Vocês, todos vocês, se acomodaram aqui no Santuário! Você, Shiryu, foi arrogante e isso quase lhe custou à vida recentemente. Diga-me, no passado, quando você daria as costas para um oponente? Isso fez com que seu discípulo, se arriscasse para salva-lo. Acho que esqueceu os ensinamentos de Dohko, velho amigo."

Shiryu se enfurece e seu cosmo cresce.

Ikki: "Você não quer fazer isso."

No momento que Ikki eleva seu cosmo, Atena aparece para os cavaleiros.

Saori: "Basta! Já aconteceram problemas demais por um dia. Se quiserem lutar guardem seu cosmo para os inimigos que ainda estão por vir."

Os quatro cavaleiros se alinham, perante a deusa. Como já fizeram inúmeras vezes no passado.

Saori: "Ikki, diga oque o trás de volta ao Santuário?"

Ikki: "Em minha ultima batalha, lutei contra um homem. Seu poder era mediano e não foi muito difícil derrota-lo .Mas, quando usei meu golpe fantasma, tive um vislumbre de sua mente por um curto período, e a mesma me mostrou coisas...preocupantes."

Hyoga: "Como por exemplo?"

Ikki: "Primeiro,eu vi imagens de um pequeno exercito de guerreiros com armaduras negras. E a figuram de um trono vazio, pouco afastado dos guerreiros. O trono tinha a marca de Érebo, a escuridão encarnada.”

Shiryu: “Então Krishna dizia a verdade. Érebo está voltando de fato, e tem um pequeno exercito consigo.”

O cavaleiro de Libra estava pensativo.

Shun: "Isso... isso quer dizer... "

Hyoga soca um dos pilares.

Hyoga: "Quer dizer que a morte de Seiya, apenas atrasou os planos de Érebo."

Ikki: "As coisas ainda pioram. Na ausência de Hades, seus três juízes e os deuses gêmeos, Érebo, se viu livre para tomar controle das fronteiras do submundo. Foi assim que ele conseguiu montar seu exercito, usando almas que caem em seus truques. Como aconteceu com o Krishna."

Saori: "Isso quer dizer... que ele tem a disposição todos os que estão no mundo dos mortos... inclusive..."

Todos no templo sabiam o nome que Atena iria dizer, mas ela se detém. Era insano demais penar que Seiya, ou qualquer outro cavaleiro, se uniria a Érebo.

Ikki: "Não. Apenas os que venderem sua alma a escuridão. Creio que cavaleiro algum faça isso... muito menos ele."

Nesse momento, Hikaro que ouvia toda a conversa aparece aos cavaleiros e a deusa.

Hikaro: "É do meu pai que estão falando, não é?"

Hikaro parece estar desorientado. E por algum estranho motivo, Ikki não consegue olhar para o garoto nos olhos.

Saori: "Filho... devia estar se recuperando."

Hikaro cerra seu punho e berra.

Hikaro: "Parem de me tratar como criança!!! Chega de esconderem tudo de mim!"

Saori e os demais se surpreendem.

Hikaro: "É do meu pai que estão falando, não é?! Estão com medo que ele volte como um inimigo!!"

Saori: "Filho..."

Ikki: "Sim, garoto. É de Seiya que nós estamos falando."

Hikaro: "Como podem se dizer amigos dele, se acham que ele pode se voltar para o mal! Meu pai nunca faria isso!! NUNCA!!!"

Hikaro corre para fora do templo. Saori vai atrás de seu filho.

Ikki: "Garoto imprudente..."

Shun: "Igualzinho ao pai."

Os irmãos sorriem.

Atena chega a seu filho, a tempo de ver o mesmo se envolver em seu cosmo e alçar voo. O garoto some em meio ao céu azul. A deusa se enfurece e sente um calafrio, logo depois ela sente um mal estar e desmaia.

Shiryu e Hyoga, que seguiram a deusa e seu filho, assistem Saori desmaiar e vão a seu amparo.

Hyoga/Shiryu: "Atena!"

Mas a deusa nem esboça reação.

Muito distante dali, Hikaro, sem saber oque houve com sua mãe, chega a uma montanha e aterrissa na mesma. O garoto se senta sobre uma rocha e ali permanece, tentando achar respostas para as questões que encarou hoje.

Hikaro: "Pai... mostre-me oque fazer... eu imploro."

Na frente do garoto uma luz dourada surge uma luz tão intensa que é impossível distinguir oque a causa. O garoto protege seu rosto com as mãos, estreita os olhos e assim vê oque tem a sua frente: A sagrada armadura de Sagitário.

Hikaro: "Pa...pai...?"

O garoto não acredita no que vê. A sagrada armadura de seu pai que desaparecera desde o dia em que o mesmo derrotou Érebo. A armadura começa a emitir ondas de cosmo, e algo como uma ressonância nessas ondas, e um som se forma.

Armadura: "Não... não desista... an... antes mesmo... de... começar."

A armadura se move no ar, girando seu tronco e braços na direção de Hikaro. A sagrada flecha de Sagitário, agora é apontada para o coração de Hikaro.

Hikaro: "Pai...? Oque está fazendo?!"

Armadura: "Me... mmeee... mostre-me a sua vonnnttade."

O garoto não entende oque está acontecendo. Apos anos de espera, finalmente algo de seu pai se manifesta para ele pórem isso agora pode mata-lo.

Hikaro cerra seus punhos.

Hikaro: "É isso? O senhor me abandona por treze anos... e é isso que tem pra me mostrar?!"

O cosmo do garoto se eleva, enquanto o mesmo seca as lágrimas de seu rosto. Ele é tomado por todo o ressentimento que guardara de seu pai. Mesmo com todas as lendas, historias de sua mãe ele sempre teve um pouco de raiva de seu pai, por ele mesmo não estar ali para lhe contar essas historias. Hikaro armazenou isso por treze anos, e agora decidiu deixar tudo aparecer.

Hikaro: "Se é realmente isso que o senhor tem para mim... EU NÃO CAIREI TÃO FACILMENTE!!!!"

Hikaro grita, e com isso seu cosmo o envolve como um manto azulado. Seus cabelos se erguem, enquanto o garoto arqueia seu corpo para trás, e desaparece em um piscar de olhos. Reaparecendo acima da armadura com seu punho banhado em seu cosmo azulado.

Hikaro: "NUNCA MAIS ME SUBSTIME, PAI!!!!!!!!"

O punho de Hikaro acertaria o tronco da armadura, pórem no ultimo segundo, a armadura gira em seu eixo novamente. Agora colocando punho do garoto contra sua flecha.

O choque de poderes é imenso, o cosmo azulado de Hikaro combate de igual para igual o cosmo dourado que manipula a armadura. Mas Hikaro começa a fraquejar, ele nunca manteve seu cosmo tão alto por mais do que alguns segundos, aos poucos ele começara a perceber que não havia saida, seu coração seria transpassado por aquela flecha. Hikaro estava pronto para se entregar, quando sente algo tocar seu ombro direito.

Sujeito: "Você é o Pégaso dessa geração. Nunca se renda."

O garoto ouve em sua mente.

Hikaro: "Mas... é uma armadura de ouro... ela é mais forte do que eu."

Responde o garoto com um pensamento.

Sujeito: " '...Mais forte do que eu.' O cavaleiro de Pégaso, não conhece essa frase."

Hikaro desvia seu rosto para a direita, e vê a figura de seu pai. Seiya de Pégaso. Mas ele não traja sua armadura, apenas suas veste normais, camisa regata vermelha e sua calça jeans.

Hikaro: "Pai..."

Diz Hkaro com lágrimas em seus olhos e um sorriso nos lábios.

Seiya: "Vamos lá meu filho. Você não vai perder, vamos lute!"

O garoto, ao ouvir as palavras de seu pai, fecha os olhos e então explode seu cosmo.

Hikaro: "Eu não vou me render!!! MÊ DE SUA FORÇA, PÉGASO!!!!!!!"

O grito do garoto ecoa pelas montanhas e como se o mesmo renovasse suas forças, ele atravessa o cosmo dourado da armadura e acerta a armadura. A mesma se desfaz em várias partes de ouro.

Hikaro olha para trás, e vê que a imagem astral de Seiya ainda esta lá. Ele corre para tentar alcança-lo.

Seiya: "Desculpe Hikaro. Aparecer dessa maneira é muito exaustivo, até mesmo para mim. Não posso ficar aqui por muito mais tempo."

Hikaro: "Pai... meus deuses... eu esperei tanto por esse momento."

Seiya: "Eu também, meu filho. Você é bem forte, sabia? E se tornou uma ótima pessoa.”

Hikaro: “Oque aconteceu com a armadura? Foi o senhor que a enviou?”

Seiya diz que não com a cabeça.

Seiya: “Isso foi coisa de Aioros ou Sisifo. Eles têm essa mania de testes perigosos para quem acham que possa, no futuro, vir a trajar a armadura de Sagitário.”

Hikaro estava de boca aberta.

Hikaro: “Eles... eles acham que eu posso usar a armadura de Sagitário algum dia?”

Seiya: “Talvez você a use antes do que imagina. Mas não só por isso que estou aqui, meu filho.”

Hikaro desvia o olhar.

Hikaro: “Érebo, certo?”

Seiya assentiu com a cabeça.

Seiya: “Você já descobriu como ele pretende atacar dessa vez. Ele não vai arriscar indo pessoalmente de novo, ele mandara seus piões.”

Hikaro se lembra das palavras do guerreiro que atacou Shiryu mais cedo, ele dizia que era um enviado de Érebo. Se o que seu pai falara fosse verdade, eles teriam muitos problemas no Santuário.

Hikaro: “E por que o senhor está me dizendo isso? Nem um cavaleiro eu sou, o senhor deveria aparecer para o mestre Shiryu ou algum dos seus amigos. Eu sou inutil nessa batalha, pai.”

Seiya sorri e coloca a mão na cabeça de Hikaro.

Seiya: “Você é inútil? O garoto que deixou Ikki de fênix desconfortável é inútil? Filho você terá um papel vital nessa batalha. Você é o Pégaso agora, o dever de proteger Atena é seu. O poder do matador de deuses está em você agora, meu filho.”

‘Poder do matador de deuses’, Hikaro pensou. Já ouviu todos no Santuário chamarem seu pai assim. Ou como ‘O homem que superou a morte’.

Hikaro: “O senhor... o senhor acha mesmo que eu posso fazer isso?”

Seiya: “Você é meu filho, Hikaro. Você é filho de um cavaleiro com a personificação, mortal, de uma deusa. Desafiar as chances e vencer é meio que de família.”

Diz Seiya com um sorriso no rosto.

Seiya: “Queria ter mais tempo... Hikaro me escute. As forças de Érebo logo marcharão para o Santuário. Proteja sua mãe, avise aos cavaleiros de ouro, as Doze Casas precisam estar prontas e o relógio de fogo aceso! Sua mãe está em perigo, ela precisara de você logo.”

Hikaro olha para seu pai e vê a confiança em seu olhar. Ninguém nunca o olhara daquele jeito, todos o olhavam esperando algo dele, como se esperassem algum sinal dizendo: “Ei, eu sou tão bom quanto o Seiya foi, fiquem tranquilos.”. Pela primeira vez, ele sentia que alguém esperava que ele fosse apenas ele mesmo.

Hikaro: “Eu vou pai, prometo para o senhor. Eu irei proteger Atena, minha mãe, com a minha vida!”

Seiya sorri.

Seiya: “Otimo! Agora vá, meu filho. Eu ajudarei como puder, mas por ora sou inútil. Até logo e boa sorte, Hikaro de Pégaso. Ah e mais uma coisa. Confie em seus amigos, eles serão importantes.”

Após dizer tais palavras, a forma astral do cavaleiro se esvai em um clarão de luz azulada.

Hikaro olha para onde seu pai estava segundos atrás. Seus olhos brilham de felicidade, o mesmo se vira e se envolve em seu cosmo.

Hikaro: "Até logo... pai."

E alça voo.


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Notas finais do capítulo

E ai? Curtiram? Comentem ai galera.



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