Coração de Soldado escrita por Incrível


Capítulo 20
Capitulo 20 - Presente


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tudo blz?
Bom cap pra vcs :)



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Pov's Leon

Eu lembro que a ultima coisa que pensei antes de apagar completamente foi Violetta, eu consegui escutar a sua risada gostosa que eu tanto amava.

– ....Pi....pi....pi....pi....pi....pi...pi...pi...pi...pi... - o som irritante não parava.
Percebo que estou acordando e me assusto ao lembrar que estava naquela torre. Abro os olhos rapidamente e por instinto tento me sentar.
– Calma - diz uma mulher de branco me impedindo de sentar e me forçando a deitar novamente - você está bem, Sr. Vargas.
– Onde estou? - pergunto confuso sentindo a garganta seca.
– Esta em um hospital na Italia - responde sorrindo um pouco - sente alguma dor?
– Sim - digo como se fosse obvio.
– Onde?
– No corpo todo, mas principalmente no ombro esquerdo e na coxa esquerda - respondo devagar, me sentindo cansado.
– Você levou dois tiros no ombro e levou um tiro na parte superior da coxa - explica.
Eu vejo que meu braço esta apoiado em uma tipóia, meu ombro estava cheio de gase com um curativo que o revestia, além de meu peito estar esposto com aparelhos ligados à ele.
– Se recuperou muito bem e em tres semanas ja terá alta- me diz - mais alguma duvida? - pergunta calmamente.
– Ha quanto tempo estou aqui? Minha família sabe?
– faz tres semanas que esta aqui e sua família não esta ciente de sua situação pois seu responsavel pediu cigilo.
– Quem é meu responsavel? - pergunto.
– O Senhor..... - olha na ficha da prancheta - Andrew Jackob.
– Posso falar com ele? - peço.
– Claro, vou chama-lo - se retira.
Logo Andrew entra no quarto.
– Leon - se aproxima aliviado, vejo que tem olheras profundas em seus olhos e ele vestia uma roupa comum de soldado: a camuflada.
– Andrew - sorrio - é otimo te ver - digo e assim que digo isso ele me abraça.
Tava tudo bem ate que eu resolvo passar meu braço esquerdo em sua cintura e sinto uma dor latejante.
– Aii - gemo tirando o braço e Andrew se afasta.
– Ei rapaz, você acabou de levar um tiro - brinca.
– "Acabei"? Faz tres semanas que estou aqui...porque?
– Você se recuperou de forma impressionante, mas seu corpo precisava "te desligar" pra você se recuperar - explica.
– Nossa. Tudo isso porque fui me intrometer naquela torre - brinco.
– Sabe o que você fez, neh? - pergunta retoricamente e eu o olho confuso - Leon, você matou o principal terrorista da guerra.
– E?
– A guerra acabou - sorri - você fez isso, claro que todos nos fizemos mas você foi o principal. Eu ia morrer e ele escaparia.
– Nossa é coisa demais pra minha cabeça - brinco e ele ri - a guerra acabou quando?
– Faz uma semana, mais ou menos. Vamos nos apresentar depois de amanhã numa base para sermos dispensados - diz alegre.
Então me recordo que estou à tres semanas aqui, isso significava que.....
– Andrew, que dia é hoje? - pergunto rapidamente o assustando.
– Sexta-feira? - responde em duvida.
– Não, criatura. Que dia do mês é hoje? - digo impaciente.
– Dia....8 .
– Você tem que me tirar daqui - peço - é muito importante.
– Ta louco, garoto? Você mal consegue andar.
– Andrew eu estou implorando: me tira desse hospital - falo serio.
– Ta legal....mas so porque você salvou minha vida - se rende - vou preparar os papeis pra você sair - diz começando a se afastar.
– Espera - peço e ele para - preciso de um telefone, ou celular.
– Pega o meu - entrega seu celular - ja volto - se retira.
Otimo, agora eu tinha muitas ligações a fazer.

Pov's Violetta

Mais quatro semanas se passaram. A guerra acabou e até agora nenhum sinal de Leon. Parece que meu maior medo se concretizará.....
Tentamos de diversas maneiras encontra-lo ou saber como ele estava mas sem resultado. Meu medo é que ele tenha morrido.....ugh me da até calafrios e um desespero pensar nisso, por isso tento ao maximo não pensar.
Eu e as meninas finalmente tomamos coragem e criamos a nossa banda. Marotti amou a ideia e nos ajudará atravez do U-mix (que agora fez uma parceria com o Studio).
A banda dos meninos esta otima, começando a ficar famosa pela cidade com uma ajudinha do U-Mix.
Hoje seria meu aniversario e meu pai teve a "brilhante" ideia de fazer uma festa de gala num Buffet. Apesar de eu quase implorar pra não ir, meu pai me obriga à ir. Meus amigos amaram a ideia e estão tentando me animar.
Acordo às 8 da manhã com o toque do dispetador.
Ao abrir os olhos vejo que ha uma cesta de flores enorme ao lado de minha cama. Me levanto e sinto seu perfume, eram rosas vermelhas e perfeitas. Sorri e peguei o bilhete:
"Parabéns para a pessoa mais importante da minha vida"
Era de papai. Em um certo momento eu até pensei que pudesse ser.......vocês sabem quem, mas não.
Com esse pensamento me sinto mal. Era o dia do meu aniversario de 18 anos e a unica coisa/pessoa que eu queria presente neste dia,não estava aqui...
Me arrumei e desci o mais rapido possível. Assim que chego na cozinha, sou recebida com um "SURPRESA!" de papai, Angie, Olga, Ramalho e Federico. Eles estavam com uma mesa repleta de guloseimas para o café-da-manhã. A maior surpresa foi ver Federico, achei que ele e Ludmila estavam no Estados Unidos.
Fui ao Studio junto de Fede. La eu fui recebida por varios "Parabéns, Vilu", "muitos anos de vida" ou "feliz aniversario". O dia foi seguindo seu rumo normalmente.
– Vilu, nossos presentes vão estar na festa - avisa Fran.
– Tudo bem, não ligo pra presentes. É so mais um aniversario - digo indiferente.
– Não se faz 18 anos duas vezes, Vilu - diz Andre.
– Não se faz nenhuma idade duas vezes, Andre - ri Cami e todos, menos André, riem também.
– Bom o que importa é você vai amar nossos presentes - diz Broadway.
– Verdade, mas vai amar uma surpresa que estamos preparando - Fala Maxi.
– Maxi - protestam os outros.
– Não era pra contar - diz Naty dando um tapinha em seu braço.
– Ai, desculpa - diz Maxi.
– Que surpresa? - pergunto curiosa.
– Se contarmos, não será surpresa - diz Fran sorridente.
– Vai ter que aguentar até a festa - sorri Diego e eu lanço um olhar mortal para todos.
– Ta bom - digo brava. Antes que eles pudessem responder, Alex aparece.
– E ai gente? - diz sorridente e todos o cumprimentam de volta mas eu fico quieta - Feliz aniversário, Vilu! - olha diretamente pra mim e eu fico quieta.
– Nossa, que tenso... - diz Marco pela primeira vez - eu acho que vou.....tocar alguma coisa, vem comigo Fran - diz evazivo.
– Claro - ela responde.
– E nós vamos....vamos.... ver uma musica pra banda - diz Diego e André, Maxi e Broadway concordam se retirando.
– E eu vou....pra casa - diz Cami.
– Eu vou com você - diz Naty.
– Nos vamos ver nossos fãs, neh? - fala Fede para Ludmi.
– Claro, meu amor - responde saindo.
Ficamos sozinhos e ele suspirou.
– Me desculpe - diz.
– Tchau - digo saindo.
– espera - me impede - Qual é Vilu, ja fazem 2 meses, eu me arrependo de coração pelo o que fiz - diz calmo - me perdoa por favor, vejo que você realmente ama esse Leon e prometo ser seu amigo e não fazer aquilo denovo - diz com um sorriso torto.
– Okay....eu perdoou - sorrio - mas é bom ter comprado um bom presente pra mim - brinco.
– Claro - sorri e me abraça - Parabéns, Vilu - ele diz carinhosamente.
Voltei pra casa e passei o resto do dia com Fede. Assistimos filmes, comenos e fizemos bagunça (não contem pro papai).
Ja eram 17:30 e começava a anoitecer. Ja havia perdido as esperanças de ver Leon no dia de hoje e isso acabou comigo, me senti horrivel........se eu pudesse trocar todos os meus presentes para poder ver Leon, eu o faria.
Lagrimas silenciosas escorrem por meus olhos.
– Preciso de Leon - digo com voz de choro, entre lagrimas - Não da mais! Não da....eu não suporto mais isso.
– Vilu, você tem que vir la fora pra pegar seu presente - diz Federico entrando no quarto e eu seco as lagrimas rapidamente.
– Porque? - pergunto.
– porque sim, mulher - diz pegando meu braço - não discuta comigo.
– Federico, espera - digo enquanto ele me arrasta pra fora do quarto.
Chegando la fora ele me fez parar na calçada.
– Cade meu presente? - pergunto manhosa querendo voltar pro meu quarto.
– Acabou de chegar - diz sorrindo e olhando para algo atras de mim.
Me virei, confusa. La no fim da rua alguem andava devagar, mancando na verdade. Forcei meus olhos à enxergar quem era e então eu percebi, mas não acreditava em meus olhos: Leon.
Sorri largamente, começando a correr ao seu encontro. Ele mancava um pouco mais rapido, impaciente com o espaço entre nós.
– Leon! - grito tentando chegar logo à ele - Leon! Meu amor!
– Vilu! - Ele sorria largamente pra mim tentando se aproximar. Vi que usava as mesmas roupas de quando foi embora: militar.
Assim que estavamos mais proximo ele passa a mão pela cabeça, deixando a "boina" militar cair atras dele.
E então o espaço acabou. Eu o abracei com minha força, esmagando a saudade, a raiva, o medo, a angustia, a solidão, o vazio....


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Notas finais do capítulo

Aeeeee, o Leon Voltoooooouu!!!!!!
É isso, gente! Espero que tenham gostado e ate a proxima.
Beijos