Coração de Soldado escrita por Incrível


Capítulo 19
Capitulo 19 - Fogueira e um Ato de Coragem


Notas iniciais do capítulo

Eu Voltei agora pra ficar...kkkkkkk
Gente, mais um cap. Sei q todo mundo ta curioso, assim como eu kk
Agradecimento especial à Bia Gervazoni pela maravilhosa recomendação, amei flor



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Pov's Vilu

– Vai, por favor - pede Fran pela quinta vez.
– Não sei Fran...- digo indecisa - talvez não seja muito bom pra mim.
– Vai sim, Vilu. Vai te animar. Vamos estar todos juntos, além de que é só uma fogueira, nem pode ser chamada de festa - argumenta almentando a voz.
– Ta legal, eu vou. Agora fala baixo se não você acorda a Laura - aviso.
– Okay, mas não entendo porque você esta cuidando dela se a Sra. Vargas tem baba.
– A baba esta de folga e a Sra. Vargas tem o trabalho dela - respondo - mas não ligo de cuidar dela, os olhos são identicos aos de Leon e isso me faz lembrar dele - sorri - além do mais minha mãe é que cuida mais dela.
– É, deu pra ver que Angie gostou da ideia de uma bebe aqui - ri Fran.
Se passaram tres semanas, e com o tempo eu criei o costume e o carinho de chamar Angie de Mãe. Todos ja se acostumaram com a ideia, inclusive Papai. Tenho quase 90% de certeza de que papai vai pedi-la em casamento ♥
Fran foi embora e logo a Sra. Vargas veio busca Laura.
Então eu pedi a meus pais se podia ir à tal "fogueira" e eles permitiram.
Me arrumei e fiz minha mala por conta de termos de passar a noite.
Era pra eu esperar Fran vir me buscar pois a fogueira seria no enorme quintal da casa dela, mas deu um problema com o carro de seu pai, e pra não causar nenhum transtorno eu fui de moto.
– Olha a Vilu, chegando no maior estilo - comenta Broadway enquanto tiro o capacete e todos riem.
– Claro, eu chego chegando - entro na brincadeira e todos riem mais, então abraço Broadway de lado.
– Larga ai, Vilu. Ja tem dona - brinca Cami e todos riem mais ainda.
– Nossa, ciumenta - diz Fran - Vamos la, gente - chama e todos acompanham-na.
Chegando ao quintal encontramos a grande fogueira acesa com troncos aos seu redor para sentarmos.
Todos se sentaram, e começamos a conversar sobre assuntos diversificados, o tempo passava rapido. Logo ficamos com fome e ficamos comendo as besteiras que todos os adolescentes/jovens amam, tentando nos aquecer com cobertores e (é claro) com o calor do fogo pois o vento se tornou forte.
– E a Ludmi e o Fede? - pergunta Diego.
– Soube que estão na sua terra natal, Diego - responde Naty.
– Devem estar amando a Espanha - diz Marco.
– É, eles estão fazendo muito sucesso - completa Andre.
– A musica pode nos levar para lugares que nem imaginamos - falo.
– Então, vamos de música - fala Cami e todos concordam.
Broadway e Alex pegam violões enquanto Cami e Fran pegaram pandeiros.

Enciende tu equipo
Sube el volume
Para entender al mundo
Abre tu puerta
Grita en tu muro
Para encontrar el rumo
Deja que pase
Llora si quieres
Quita el dolor profundo
Rie por nada
Cuenta comigo
Dejale a tù corazon
Mostrà tù destino

Ven y canta
Dame tu mano
Cura tus heridas busca hoy tu melodia

Vamos
Ven y canta
Sigue cantando
Piensalo en color es hoy
Que tu sueño es mi cancion

Sueña mas alto
Dime que quieres
Muestra tu envida al mundo
Sigue tu istinto
No te detengas
Rompe tu laberinto
Si abre tus ojos
Luces y aplausos
Sube el telon
Y tu pulso vuela (tu impulso vuela)
Rie por nada
Eres mi amigo
Dejale a tù corazon
Mostrà tù destino

Ven y canta
Dame tu mano
Cura tus heridas busca hoy tu melodia

Vamos
Ven y canta
Sigue cantando (ahora vien y canta)
Piensalo en color es hoy
Que tu sueño es mi cancion
Ven y canta
Dame tu mano
Cura tus heridas busca hoy tu melodia

Vamos
Ven y canta
Sigue cantando (vien y canta)
Piensalo en color es hoy
Que tu sueño es mi cancion

El camino puede ser mejor
Si cantamos com el corazon
Ven y canta
Sigue cantando
El camino puede ser mejor
Si cantamos com el corazon
Cura tus heridas busca hoy tu melodia

Vamos
El camino puede ser mejor
Si cantamos com el corazon
De tu mano
Siempre juntos
Ven y canta
Sigue cantando
Piensalo en color es hoy
Que tu sueño es mi cancion

Terminamos e nos aplaldimos. Realmente, ir para a fogueira estava me animando, me sentia muito feliz com meus amigos, so faltava Leon....
Quando ja estava bem tarde, e ja tinhamos comido muuuito e cantado mais ainda, todos colocaram seus sacos de dormir proximos da fogueira para observar as estrelas.
– Meu amor, olha aquelas ali - aponta Marco falando com Francesca. Um arrepio me percorreu, "meu amor" era algo que eu não ouvia a muito tempo.
– Olha ali.
– Parece um coração aquela constelação.
– Parece uma cruz - diziam ao mesmo tempo.
– Se chama Cruzeiro do Sul - respondo sorridente.
– Vilu, qual era a estrela que você ama ver? - pergunta Fran.
– Sírius - respondo procurando-a. Mas percebo que ela não esta la - não a vejo - começo a me preocupar.
– Calma Vilu.
– É, fica tranquila.
– Não posso, tenho que ve-la - respondo.
– Escuta, Vilu. Ela esta lá, mas tem dias em que é mais dificil observar uma estrela sem um telescópio - explica Alex e eu evito contato visual por conta de não nos falarmos ainda.
– Ta bom - respondo seca e me deito de lado - boa noite pessoal.
– Boa noite, Vilu - dizem ao mesmo tempo.
Demorei pra dormir, em parte porque todos ficaram conversando por um tempo, e em parte porque tinha medo de que não ver Sírius fosse um mal sinal...

Pov's Leon

– Agachados, agachados - fala o "chefe" do nosso grupo.
Estamos tentando chegar ao centro da cidade, onde os líderes estão concentrados. Os outros grupos dos outros países estão se espalhando pela cidade, atacando tudo.
Ao chegar ao centro encontramos os outros grupos argentinos.
– Grupo 1 vai pra esquerda; grupo 2 vai pra direita; grupo 3 pro norte do centro; grupo 4 pro sul do centro e o grupo 5 vai comigo, pra torre - comanda o tenente. Eu era do grupo 5, assim como Andrew.
Isso significava que teriamos que invadir a torre centrar, onde o "chefão" se encontrava. Cada grupo foi pro seu lado e nós seguimos para a torre.
Somos surprendidos por atiradores, assim que invadimos a torre. Seriamos atingidos, TODOS.
Eu só esperei eles atirarem e acabar logo com isso. Eles começaram realmente a atirar, mas antes de eu ser atingido, Andrew nos joga no chão à tempo. Ja no chão, atiramos nos atiradores e eles caem.
Nos levantamos, vendo os "estragos": 10 soldados mortos, 13 feridos (incluindo o tenente, desacordado) e 20 atingidos nos coletes à prova de bala.
– Fiquem aqui e levem os feridos pra base, eu e os 15 soldados seguimos caminho - Andrew nos da a ordem.
– Sim senhor - eu e os 5 soldados mais novos que ficariam comigo concordam. Eu agradeço por não ter de seguir com isso.
Eles se afastam começando a subir uma escada. Eu e os cinco chamamos reforço pelo radio, e em 10 minutos a ajuda chegaria.
Enquanto examino um ferimento, escutamos muitos tiros e gritos la em cima.
– O que é isso? - pergunto assustado.
– Não deve ser nada, nosso grupo deve ter destruido o chefe - responde um Soldado indiferente.
– Eu vou lá - ando em direção a escada. Todos protestam achando melhor eu ficar mas não pensei duas vezes e subi as escadas.
Chegando ao primeiro andar, com a arma em punho eu encontro homens caidos (tanto terroristas, quanto soldados), isso não era bom.
Continuo subindo as escadas e a cada andar vejo mais homens caidos. Entre eles eu sempre procurava Andrew, mas ele não estava entre os mortos e feridos.
Logo vejo que subindo uma escada eu estaria no ponto mais alto da torre. Subo correndo e abro a porta de uma vez.
Andrew estava no chão, imoblizado com um homem em cima dele (provavelmente o terrorista), lhe apontando a arma, pronto para a apertar o gatilho.
Assim que me viu, o homem apontou a arma na minha direção e deu tres tiros. Antes que eu pudesse cair, atirei no terrorista, e ele caiu pra tras, deixando Andrew livre.
Então eu desabei no chão, sentindo a pior dor da minha vida.
– Leon - chama Andrew desesperado se agachando perto de mim. Eu não respondi, por conta da dor e a falta de raciocínio.
– Hum.....ummm - gemo.
Ele me faz ficar meio-sentado no chão, me encostando na parede.
– Olha pra mim - fala apontando para seus olhos. Minha visão começa a ficar embassada e eu vou entrando num sono profundo - NÃO DESMAIA, CONTINUA COMIGO, LEON - grita tentando chamar minha atenção, mas eu não resistia aquilo, a dor era insuportavel, mas o "sono" que vinha parecia alivia-la.
Agora ele gritava coisas que eu nem ouvia, e eu só enxergava vultos. Então era assim que eu ia morrer? Pelo menos eu estava "quit" com Andrew.


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Notas finais do capítulo

Sei que querem me matar kkkkkkk fazer oq neh? Kkkk calma gente, vcs sabem oq vai acontecer no final...
Volto assim que puder :)