Starligth escrita por Tinista Alone


Capítulo 3
Um dia quase que perfeito


Notas iniciais do capítulo

Obg gente, pelas as 2 favoritações(foi oq apareceu lá) os 4 coment's (eu sei que é pouco, mas tem 2 caps.) e os acompanhamentos!!! Sinceramente obg seus lindos!!! ;) Sem mais delongas...
Enjoy



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Abaixei a cabeça, não por achar que aquilo era perda de tempo, mas sim por também estar apaixonada.

−O que houve?

−Nada, estou refletindo. Não foi isso que você disse?

−Foi sim! –Ele abriu um lindo sorriso, suspirei rapidamente. Fiquei pensando, como anos atrás eu gostava de um garoto que nem sequer gostava de mim? Naquela época tinha 13 anos, nem sabia o que era amar, mas desde pequena sabia o que era ser amada! No meio da noite, antes de dormir, sussurrava para mim: EU TE AMO TOMÁS E SEMPRE TE AMAREI.

Eu não sabia que palavra estava dizendo. Tomás era um garoto cruel, um dia pisou em meu pé sem motivo algum, eu tinha 14 anos, foi nesse dia que comecei a odiar Tomás Heredia. Após esse dia liguei para minha tia, que conversou com meu pai para mandar eu e Fran para a Itália, fazer intercâmbio, Fran aceitou numa boa, pois tinha 12 anos e dizia que morar na Itália seria um sonho! Na verdade ela nasceu na Itália em plena turnê da mamãe, que morreu quando Fran tinha 14 e eu 16. Nós nos envolvemos com um garoto cada, mas logo queria nos chamar para experimentar drogas e álcool e logo caímos fora. Depois de mais alguns meses voltamos para B.A e eu comecei a frequentar o Studio e Fran também. E quem diria que a menininha inocente iria se tornar em uma inspiração de vida para a irmã mais nova?

Leon começou a me cutucar.

−Oi? –Disse.

−Tá refletindo muito, hein?

−Nunca havia refletido, então deixei tudo transcorrer. –Ele beijou meu pescoço e eu me arrepiei.

−Minha mãe tá ligando, ela disse que tem surpresa para mim. –Disse com animação.

−Pode ir! Eu fico aqui.

−Mas eu quero te apresentar aos meus pais e meu irmão.

−Serio?

−Vamos Vilu. –Ele desceu da rocha e estendeu os braços para eu descer. Logo desci e fomos para a casa de praia. Entrei envergonhada.

−Mãe, pai, cheguei! –Disse sentando-se no sofá e pediu para eu me sentar.

−Filho, temos uma surpresa para você! –Disse a mãe olhando para mim, ela fez sinal de “venha” e uma garota bonita apareceu.

−Lara?!-Leon se assustou.

−Lion, tudo bem? –Ela era bonita, mas a voz era irritante.

−Estava tudo bem até você aparecer.

−É desse jeito que trata sua namorada? –Disse a mãe.

−Namorada coisa nenhuma, ela é uma puta que dá o c* para todos. Pensa que eu não sei de nada, né Lara? Eu vi você saindo de uma casa de prostituição, tenho fotos, querem ver? –Leon pegou o celular e começou a procurar algo. –Ué, cadê as fotos? Eu tenho certeza que não as apaguei.

−Isso prova que você está mentindo Lion! –Disse olhando para as pontas do cabelo e mascando chiclete. A PURA VADIA!

−Então o casamento ainda está de pé? –Casamento?! Perguntou o pai dele.

−Casamento? Que casamento? Eu não me lembro de ter pedido a Lara em casamento.

−Mas amor eu estou grávida, isso já é um motivo para nos casarmos.

−Isso é o cumulo! –Disse Leon indignado.

−Filho, veja bem, você casando já poderá ficar com a empresa.

−Quem disse que eu quero ficar com a merda daquela empresa? O senhor é o primeiro que sabe que eu quero cantar e pilotar.

−Mas nestas circunstâncias você tem que aceitar a empresa.

−Primeiro me obrigue. –Desafiou Leon. –Eu odeio aquela empresa e sempre odiarei, não é porque sou filho de você que devo fazer tudo o que VOCÊ pede!

−Filho, por favor, aceite! Eu e seu pai queremos dar um futuro melhor para o seu filho. –Disse a mãe dele calma.

−Leon já vou indo! –Eu disse, não queria ouvir discussões que não me diziam respeito.

−Ok te levo até a porta! –Disse ele vendo que estava incomodada com a ocasião. Fomos ele fechou a porta e começou a falar:

−Linda, desculpa. Eu queria te apresentar aos meus pais, mas não foi possível por causa de Lara.

−Eu sei... –Disse baixo. –Mas não se preocupe isto é apenas uma fase, será ótimo ver você sendo um pai.

−Mas eu queria que isso fosse... –Ele pensou um pouco e disse outra coisa. –Ah, bobagem!

−Agora eu quero saber.

−Ok, ok, eu queria que isso fosse com você.

−Mas nem sequer tivemos relações.

−Mais para frente, né? Obvio!

−Sim. –Ele beijou de leve minha boca. –Tchau! Podemos nos ver mais tarde, sim?

−Acho que sim. –A mãe dele apareceu.

−Leon, entre! Precisamos terminar nossa conversa.

−Ok mãe, só vou me despedir dela, ok? –Ela entrou em forma de concordância. –Vilu, eu quero que entenda que é com você que eu quero ficar. –Fechei os olhos sentido à brisa que soprava do mar.

−Leon, não vamos nos apressar, mas também é você com quem quero ficar. –Não queria brincar com meus sentimentos e não queria brincar com os dele também.

Fui para casa 9:30 e cheguei 9:45.

−Cheguei! –Gritei do primeiro andar e logo ouvi risadinhas de garotas vindo da piscina. Fui para ver o que era. E era nada mais, nada menos, que Lua Castillo, minha sobrinha, filha da minha prima.

−Lua Castillo.

­ −Dinda! –Gritou ela vindo me abraçar.

−Saudades de você, minha pequena. E de você também Naty. –Fui abraçar minha prima, que tinha 21 anos, ela engravidou de Lua com 18.

−Vilu, vim buscar conselhos! A Lua está impossível, só faz o que quer e quando quer. –Brincou ela.

−Não sou a indicada no momento. –Brinquei.

−Dinda, dinda! O que é aquilo na água? –Era um mosaico no centro da piscina.

−Aquilo é um desenho.

−Tipo plincesinha Sofia?

−Não Lua, totalmente diferente! Quer tomar sorvete com a tia Olga?

−Quelo! –Entrei com ela e pedi para Olga levá-la para o Quiosque. Que fez de bom grado. Voltei para onde estava Naty, que estava com uma expressão triste no olhar.

−Naty, o que houve?

−Maxi... –Caiu no choro.

−O que tem o Maxi?

−Ele... –Disse entre soluços. – Ele... Engravidou... A Lud... A Ludmila.

−Como é que é? Maxi nunca foi um homem de uma mulher só, mas engravidar sua melhor amiga? Isso é o cúmulo do absurdo.

−Não para por... Aí... Ele pediu o divorcio. O único que... Me ajudou... Foi o Di... Diego!

−O Maxi vai pagar, ah se vai, brincou com uma Castillo brincou com os outros Castillo’ s.

−Violetta, deixa isso quieto.

−Ah não! Isso não vai ficar assim. –Meu telefone tocou, atendi, com ódio! Era Maxi.

Ligação on:

−Violetta, a Naty está com você?

−Maxi! Maxi! –Ironizei. –Pensei que ela estivesse com você.

−Mas não está.

−Maxi, o que aconteceu para você ligar tão apavorado?

­−Um probleminha familiar, nada de mais! Cadê a Naty?

−Probleminha familiar? Eu quero saber.

−Você não tem nada a ver com a nossa família.

­−Ah é? Pois não me ligue para saber onde a Naty está! –Desliguei.

Ligação off:

− E aí?

−Idiota, cara-de-pau, cínico! –Falei! A campainha tocou, fui atender, mas antes Naty subiu para meu quarto. Era Diego.

−Oi Diego! A Naty está lá em cima, terceiro quarto à esquerda.

−Oi Vilu, obrigada.

−Eu vou sair, qualquer coisa me ligue.

−Valeu! –Saí e ele entrou, fui para a garagem e peguei as chaves do carro e rumei para a praia mais distante do que aquela.

Lá, vivi boa parte das férias de minha infância.

Havia uma pequena casa, em que era de apenas um andar, mas era confortável.

Na sala, havia um sofá-cama e uma televisão, logo mais a frente a cozinha, do lado havia um quarto, e no fundo da cozinha havia outro quarto.


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Notas finais do capítulo

Favoritem, comentem eu deixo... ;)