Que Droga, Cas! escrita por Tribitch


Capítulo 8
Mar de Céus


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente: Boa dia! (boa dia mesmo, sem erros)
Segundamente: Está palavra não existe.
Terceiramente: Está também não. Mas já que estamos aqui... Este foi o capitulo mais longo da fic né? Que doideira.
Outra coisa, eu nunca devo ter falado isso aqui, mas mesmo assim, eu tenho dislexia. As palavras dançam na minha frente. Não tanto quando o Percy, claro. Mas mesmo assim, eu leio palavras erradas, então eu posso ter escrito uma palavra errada mas lido certo. então, peguem leve comigo. Isso também se aplica a escrita. eu imagino uma palavra e escrevo outra. Agora mesmo, eu ia escrever ''peguem'' e escrevi ''pequem'' .-.
E deixando meus problemas mentais de lado, esse é um dos ultimos capitulos :(
terá mais dois e olha lá...
Fazer o que né...
e se tiver erros muitos fdp, me mandem uma mensagem que eu irei corrigir. Afinal, eu só quero agradar a vocês pitchucos do meu core



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– Eu não sei nada sobre isso! – Mais um soco no estômago.

– Você transita por todos os lugares. Você deve ter ouvido alguma coisa. – Castiel falava com veemência e fúria nos olhos. Estaria disposto a passar horas e horas interrogando-o se preciso fosse.

– Eu não faço ideia de quem pôde ter te tirado de lá! A única coisa que podia... – cuspiu um punhado de sangue no chão do galpão sujo e vencido pelo tempo. – te salvar, fugiu há anos atrás. Isso mesmo, seu papaizinho querido. – Mais um soco no estomago, seguido por outro no rosto. Ele já estava desfigurado de tanto apanhar do anjo. Já fazia uma hora que eles estavam ali. Ao som de gritos de dor e sangue derramado.

– Espero que seja verdade... – Castiel silabou para o corpo já desmaiado, antes de dar o golpe de misericórdia no ceifeiro.

Com o sobretudo manchado com respingos de sangue, deixou o galpão para trás, indo em direção à próxima criatura que soubesse alguma coisa. Ele já havia matado varias criaturas em suas buscas por respostas. Ceifeiros, demônios, vampiros, djinns... Qualquer coisa que soubesse como entrar e sair do Purgatório.

A próxima visita de Castiel seria a criatura mais perigosa de se perguntar. Talvez por que ele tivesse as mesmas habilidades do anjo. Ou porque ele seja tão velho quanto o anjo. Ou talvez por que ele seja um anjo.

Victor era o nome dele.

Um anjo pouco conhecido por não haver historias fantásticas sobre ele ou que ele tenha feito alguma coisa importante na ultima tentativa de apocalipse. Mas era forte. Tão forte que o próprio Lúcifer o queria para o seu exercito quando quis tramar a primeira queda dos anjos do céu. Victor quase foi tentado para mudar de lado, mas na ultima hora mudou de ideia, voltando para o lado do céu. Assim ganhando o nome de Victor, vitorioso em Latim. Por vencer a tentação.

Ao contrario do que Castiel estivesse pensando, Victor não estava mais no céu. Optou por descer e morar com os humanos. Isso sem cair, como Castiel. Não iriam sentir muita falta dele lá mesmo. O céu deve ter é comemorado a saída dele. Mas com o anjo fora do céu, isso só tornaria a procura ainda mais difícil. Teria que visitar o céu assim mesmo, ver se algum anjo saiba o paradeiro de Victor. Se você se questiona o porquê que Castiel quer tanto esse anjo, a resposta é simples: Deus, enquanto convencia Victor a continuar a lutar pelo Céu, mostrou-lhe toda a sua criação. Desde os humanos até o Purgatório. Mostrando a ele, se ele queria ver aquilo tudo destruído pela ira do seu irmão. Isso dava ao anjo uma boa ideia de como entrar lá e sair.

O fato de Deus ter mostrado tudo isso a Victor, deixou os outros anjos com certo sentimento impuro no Céu.

Os anjos se sentiram traídos por Deus. Não gostaram da ideia de um anjo sem nenhuma importância, ser revelado a todo os segredos de seu Pai. O anjo que não passava de um filho adolescente, que reclamava e desobedecia a seu Pai todo tempo. Mas se preciso, possuía uma fúria enorme. Capaz de fazer até mesmo Miguel pensar duas vezes antes de enchê-lo o saco.

Castiel deu o primeiro passo adentrando a seu antigo lar. - Pois o novo seria ao lado de Dean. O Céu era complicado. Não era um lugar onde todas as pessoas se reuniam de vestes brancas num lindo campo verde. Cada um tinha o seu próprio. E às vezes, anjos gostavam de ficar em alguns deles. No tempo que Castiel ainda morava aqui, ele gostava particularmente do céu de um menino autista que morrera afogado. Achar algum anjo que saiba de alguma coisa nesse mar de Céus, provavelmente seria algo difícil de fazer.

Passou primeiro por um Céu de uma mulher de aproximadamente 50 anos. Seu Céu era composto por ela, sentada a mesa fazendo uma refeição, ao lado de sua filha e marido. Que foram mortos num acidente de carro. Não havia nenhum anjo ali.

Outro se passou, uma tarde chuvosa e fria de um garoto de 18 anos. Estava deitado em seu quarto, embaixo da coberta com seu primo mais velho de 22 anos. Os dois partilhavam um amor incondicional e mau visto aos olhos dos outros. Mas que tivera um ponto final quando o primo mais velho morreu, levando o mais novo, quatro anos depois a suicidar-se. Não havia nenhum anjo ali.

O próximo era uma enorme biblioteca, com cheiro de livros e tudo mais. Onde uma senhora de 70 anos se aventurava atravez de um livro de romance, sentada em sua poltrona em frente à lareira. Dessa vez havia um anjo ali. Hannah. Uma velha conhecida de Castiel, aliás.

– Hannah? – Castiel disse sem medo de chamar a atenção da senhora.

– Castiel? – A mulher pareceu assustada em ver o anjo por ali. Desde sua queda, nunca voltara para lá.

– Eu preciso de ajuda.

– Primeira vez em muitos anos hein?

– Você sabe que você sempre foi umas das minhas preferidas.

– E você passou longe de ser o meu. – riu a mulher. Afinal, havia anjos com bom humor sim. – O que posso fazer por você?

– Preciso saber onde está Victor. Eu preciso de algumas respostas.

– Claro, mas que respostas são essas? – Castiel contou a historia do jeito mais resumidamente possível. Deixando Hannah espantada com tudo aquilo.

– E você conseguiu sair... Mas ainda não sabe como. Uma boa pergunta.

– E onde está Victor?

– Claro, desculpa. Ele está bem longe daqui.

– Washington?

– Brasil.

– Brasil, América do Sul?

– Tem outro por acaso?

– Obrigado assim mesmo. Eu sei Hannah, eu vou tomar cuidado.

–Eu só ia dizer que você irá sentir a sua presença quando estiver perto.

– Como vai a vida de Anjo Caído? – Continuou Hannah. Castiel pensou em responder usando seus momentos ao lado dos Winchesters, principalmente de Dean. Mas estava sem tempo para ficar ali falando com a velha amiga a respeito de seu amor por Dean. Optou pelo modo mais rápido.

– Bem. Mas ficaria melhor se eu achasse quem me tirou de lá...

– Entendo... boa sorte em sua busca Castiel. – Sorriu a mulher. Castiel concordou com a cabeça e foi em direção ao país.

Por ser um anjo, pode vasculhar o país inteiro em questão de segundos. Até que ele se deparou com uma força um tanto fora do comum, na região norte do Brasil. Seguiu aquela força até uma cidadezinha na beira de um rio. Viam-se pequenas casas de madeira na beira do rio, algumas até tinham seus firmamentos dentro d’agua. Mas tinha uma casa que chamava a atenção. Era a melhor casa dali. A madeira parecia que não sofreu com o tempo e a agua. Sem falar no pequeno detalhe de existir sigilos enoquianos nas paredes da casa, que brilhavam como faróis aos olhos do anjo de sobretudo.

Já que não podia entrar direto na casa, teria que fazer como de costume: bater.

Bateu duas vezes antes de um senhor de seus 50 anos, baixo e gordo vir atender a porta. Imediatamente reconheceu Castiel, sacando sua lamina dos anjos e partindo para cima de Castiel.

– Porque se atreve a me perturbar em meu exilio? – desferiu um golpe em Castiel, que desviou a tempo.

– Só quero fazer uma pergunta. Sobre o Purgatório. –Mais um golpe, que atravessaria o estômago dele se não fosse mais ágil que o gorducho.

– Não sei nada sobre ele. E você também não deviria saber. – Castiel tentou um movimento de desarmamento e falhou. Fazendo o velho rasgar seu sobretudo na altura do ombro.

– Tem como alguém entra ou sair de lá? Sem ser Deus? – O velho já vermelho de raiva, parte para cima de Castiel encurralando-o na beira do rio.

– Não se pode entrar ou sair de lá sem ter morrido. Somente Deus podia transitar por lá livremente. E será o lugar onde você ira daqui a pouco. – O senhor desferiu o golpe do ombro de Castiel. Uma dor extremamente insuportável atravessou o corpo do anjo. Parecia que sua graça estava sendo arrancada de sua casca sem seu consentimento. Enquanto o velho comemorava de alegria ver a dor do outro anjo, Castiel, puxando a lamina que machucava seu ombro, gravou-a na barriga de Victor. Fazendo seu sorriso virar uma careta de dor, e segundos depois uma explosão de luz branca tomou conta do local. Assim que a casca tornou-se vazia, caiu no rio, sendo levada pela correnteza.

– Ei, você aí? O que fez com o senhor? – Castiel viu um morador próximo se aproximando do lugar e com o resto das forças que ainda lhe restava, tentou ir para o único lugar seguro que conhecia.

O seu Céu.


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Notas finais do capítulo

E vi que tem leitores novos!
Sejam-Bem Vindos a loucura que é o ship DESTIEL
(simbolo de coração que o Nyah! não deixa aparecer aqui)



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