Enchanted escrita por LuSeokJin


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá gente... Aqui está a segunda e ultima parte dessa one. Espero que goste... Ah, vou deixar o link do trailer da fanfic para assistirem...

https://www.youtube.com/watch?v=H_NQ0qf-O3c&feature=youtu.be



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Hoje o dia era novamente o mesmo como qualquer outro que vivia... E até agora me pergunto o que deu em minha mente para vir até esse lugar que não tem nada? Além de não tem nada, fui obrigado a mudar minha dieta para não acabar com toda essa população de pessoas insignificantes. Porém, ao mesmo tempo em que me faço essa pergunta, já sei a resposta. Aqui encontrei o que queria e há muito tempo não havia encontrado. Solidão.

Muitos se perguntam por que deixei os Volturi e acreditam que foi por não suportar a morte de Chelsea. Mas não me importo. Aquela vadia me manipulava, só usava seu poder para que eu pertencesse a ela, como se fosse minha dona. Ela não era minha dona, nem mesmo Aro. Nunca negaria em dá-la prazer, mas Chelsea estava longe de ser uma companheira aos meus olhos. Jamais em minha existência encontrei alguém ideal para estar ao meu lado e agora mais do que nunca não só é questão de não encontrar, é desejar que não acontecesse. Independente de não fazer parte da guarda Volturi carrego grande corja de inimigos que fariam de tudo para acabar com a minha existência ou me tirar algo que me machucaria e desejar a morte verdadeira. No entanto isso é irrelevante, mas a questão é que procuro a solidão porque não me sinto motivado a seguir uma vida de pompa sendo subordinada a realeza Volturi, e ninguém tentando me convencer de voltar. Desejo algo diferente, mas ainda não sei o que seja. Depois que meus laços com Chelsea romperam-se, os laços com Aro e seus irmãos também e de alguma forma não sentia que aquele lugar era certo para viver.

Por todo esse tempo venho tentando encontrar o lugar certo em que posso viver, mas nada parecia o certo. Cogitei até a possibilidade de juntar-me aos Cullen, porem não conseguia visualizar-me vivendo o resto de minha existência com outro clã e seu estilo pacifico. Então aqui estou eu mesmo sozinho vivendo esse estilo, por outro lado parece que encontrei um pouco do que desejo.

Vivo distante da cidade, um lugar que me dar liberdade e acesso para ser quem sou sem que algum humano me veja. Só que de vez em quando acabo me misturando um pouco, não que tenha intenção de conviver com humanos, pois minhas necessidades pessoais faz com que seja obrigado a ter contato.

Hoje não havia essa necessidade, eu somente queria sair um pouco e acabei parando no centro comercial. Começou a nevar, e se continuasse andando por ali chamaria atenção, então decidi entrar numa lanchonete, que por sorte não havia muitas pessoas. Só queria sentar em algum lugar fingir está bebendo algum liquido para humanos e depois sair, porém... antes que prosseguisse com meu intuito um som de um coração acelerando me chamou atenção. Sei que humanos tem esse tipo de reação quando se deparam com a nossa espécie devido a nossa beleza, mas a questão era que esse som unido com um aroma atípico de um ser humano me chamou atenção. Tive que me controlar para não deixar minha natureza falar mais algo ali e só limitei-me em olhar para criatura que possuía o aroma delicioso.

Assim que meus olhos encontraram os dela, não sei o que era, mas foi como se tudo fazia sentido. A ardência em minha garganta passou e meu desejo era de ir até ela. Contudo algo em seus olhos me fez parar. De alguma maneira estranha acredito que já tenho visto em algum lugar ou tenha visto, mas não sei aonde.

Pude ver nitidamente sua reação quando meus olhos encontraram os dela, de alguma forma parecia que ela me conhecia ou sabia que não teria como ser.

Inferno! De alguma forma não sabia o que fazer. Ir até ela ou ignorá-la... Algo me dizia que o certo era ir até ela. Ao invés disso, optei em me sentar num lugar distante, mas que poderia me dar uma boa visão dela. Pude sentir a decepção exalada por ela por possivelmente não ir ao seu encontro, e ao me sentar vejo que ela ainda mantinha seus olhos em mim e fiz o mesmo... Até que algo a incomodou fazendo com que se levantasse e deixasse o dinheiro para pagar o que havia comido e saiu da lanchonete com uma expressão irritada. Mais uma vez senti que deveria segui-la e foi que fiz. Porém ao sair da lanchonete acreditei que a veria caminhando pela rua um pouco mais distante, mas não a vi, era como se tivesse desaparecido. Ainda sim isso não seria um problema para mim que usei o meu dom para poder rastreá-la.

Segui seu rastro, sua essência e o mais estranho era que não levava a alguma outra rua ou entrada de qualquer loja dali, e sim para o lado que não levaria a algum lugar e sim a um amontoado de neve. Mesmo assim continuei a seguir e nesse momento que me dei conta de que o que estava seguindo não era um ser humano normal, mas esse detalhe não me repeliu, motivou mais ainda a chegar a ela...

(***)

Eu não sei o que me deu, porque fugi desse jeito... E se eu não o visse mais... Sou uma burra por está fugindo do homem com quem venho sonhando e sentindo que o amo mesmo sem saber quem é. De alguma maneira acredito que o amo, pois ao continuar olhando em seus olhos mesmo quando foi se sentar longe, vi que estranhamente eu o amo... Devo ser uma louca mesmo...

Com essa fuga toda, nem ao menos prestei atenção para onde estava indo. Bem... o certo afirmar é que não estava indo de volta para casa... Lá não teria privacidade para pensar. Senti o ar gelado começar a congelar meus pulmões e parei um pouco de correr, e dessa vez sentindo o desejo de me lançar ao chão por ter agido como uma idiota...

Esse pequeno choque de realidade, me distraiu do que se passava ao meu redor, fazendo com que não percebesse sua aproximação. Quando me dou conta, escuto sua voz fazendo com que o encarasse.

– Quem é você? – ele me perguntou transparecendo confusão e curiosidade em seu rosto de mármore.

Abro minha boca numa tentativa falha de respondê-lo, mas nada sai.

–Você não é humana pelo que vejo, mas também não é uma vampira... - ele analisa um pouco a mim se aproximando o suficiente para me inebriar com seu cheiro, até que volta a dizer. – Uma hibrida... Interessante encontrar alguém como você.

Eu não sabia o certo o que dizer, mas acabei dizendo algo que poderia não ser o certo ou ter sentindo.

–Você nunca viu alguém como eu? Ou isso te incomoda?

Seus olhos me medem dos pés a cabeça e com um semblante indiferente responde.

–Tanto faz... – não sei se poderia respirar em alivio ou ter medo, mas medo não era o certo a sentir, pois não havia nenhuma gota desse sentimento em mim.

–Não parece com medo de mim. – ele afirma avaliando minha reação.

Percebi que finalmente estava falando com ele e que não poderia bancar a idiota novamente, e sim olhar em seus olhos encontrar uma forma dele sempre estar comigo por mais que seja absurdo.

–Deveria ter? – disse olhando em seus olhos.

Ele franziu a testa, não por conta de minha pergunta e sim como se estivesse lembrando-se de algo que o incomodasse.

–Deve voltar para sua casa garota... a nevasca irá aumentar. – ele disse passando por mim mostrando que aquela conversa havia acabado.

(***)

Olhando em seu rosto me dei conta de quem era ela... Não havia duvidas quem estava diante de mim era filha de Edward e Isabella Cullen concebia quando ainda era humana. Não havia duvidas, pois ontem quando voltava para casa senti o cheiro de Edward e alguns de seus irmãos, mas não me incomodei com isso e segui meu caminho... Se estão na cidade com certeza trouxeram sua cria, e agora mais que nunca como prova em pessoa a mesma esta diante de mim.

Infernos! De tudo que poderia aparecer de mais interessante teria que ser ela? Não quero confusão, embora fosse interessante ter uma boa luta com Edward, mas não.

Decidido voltar para minha casa,e a recomendo voltar para casa lhe deixando onde está parada, mas o que aconteceu naquele momento foi algo que jamais esperava.

(***)

Eu sei que isso era uma loucura, mas eu tinha que encontrar algo que fizesse ele ficar mais um pouco e que se dane a nevasca... Não me importa ser enterrada por ele, porque tudo que queria era o ter por perto mais um pouco. Então sem pensar muito usei minha velocidade inumana ficando de frente para ele, mas não deu tempo de raciocinar o que deveria dizer em argumento, e quando me dei conta meus lábios foram de encontro com os dele. O senti enrijecer com minha atitude, mas nada parecia importar quando senti o sabor de seus lábios, e seu aroma delicioso me impelindo por obter mais.

–O que está fazendo? – ele pergunta segurando em meus braços me afastando.

Meus olhos arderam com vontade de chorar e abaixei a cabeça com vergonha...

–Eu... e-u... Des-cu-p... - me livrei de suas mãos e o deixei sozinho enquanto voltei a correr para longe dele...

(***)

Aqueles lábios rosados e quentes me convidavam a retribuir, mas não seria tolo em cair naquela armadilha.

Afastei-lhe na intenção de repreendê-la, mas tudo que consegui foi deixá-la envergonhada e novamente vendo a correr pra longe de mim... O certo era deixá-la ir, mas aquela tola corria para o lado errado e não para onde a levaria de volta a sua casa. Uma parte em mim queria deixar que ela aguentasse as consequências de sua tolice e morresse enterrada pela neve, mas a parte que está me tornando um vampiro burro fez com que novamente fosse atrás dela...

– Ei... – disse assim que a alcancei.

–Me deixa em paz. – ela disse, e pude ver que chorava.

–Se quer morrer pouco me importo. Mas se essa morte der a conclusão a sua família de que eu quem a matei isso me importa, então venha comigo.

Sem dá-la opção a tomei no colo e levei em direção do chalé em que vivo. Ela não relutou somente colocou seus braços em volto do meu pescoço me deixando a conduzi-la.

Assim que estávamos dentro do chalé, acabei fazendo algo totalmente diferente do que deveria. O certo era deixá-la próxima a lareira ou até mesmo dar meia volta e levá-la para casa... Mas tê-la tão perto e frágil em meus braços, seu cheiro delicioso, fez com que dessa vez eu a beijasse...

(***)

Por raios do céu... Não entendia mais nada, na verdade já não queria saber... Estava com raiva de mim mesma por bancar a tola, e achar que um sonho poderia ser real quando na verdade o vampiro diante de mim não era nada que por anos idealizei em meus sonhos... Ele nunca poderia ser o homem que amei ou acreditei que já amava...

No entanto, tudo mudou novamente quando ele me beijou... O beijo começou como uma pequena pressão, mas cedi a ele o direito de me tomar profundamente. Sua língua tocou a minha de maneira ávida, até que tornou urgente...

Parecia que não precisava mais de ar e só o que era necessário é que ele continuasse a me beijar. Suas mãos apertou um pouco minha cintura quando ele colou mais meu corpo no dele, para em seguida deixar que percorresse outras extensões...

Ele parecia que tinha esquecido de que eu precisava respirar e continuou e me beijar, mas eu não liguei a necessidade do ar quando tinha em meus braços o homem que sonhei.

Por mais que as coisas pareciam esta sendo rápidas demais, não me importava e o deixei conduzir todo o ritmo.

(***)

Não entendia por que em frações de segundos eu estava desejando como nunca desejei uma mulher seja humana ou inumada ate mesmo sangue no ultimo grau de cede, como estava por aquela garota...

Eu a queria para mim, e ela não mostrava deseja contrario disso... Então a levei até o quarto a deitando na minha cama, por um segundo me arrependi de ter deixando de beijá-la caso a razão volte... Mas a vendo tão entregue e ofegante, e seu olhar queimando de desejo, fez com que a beijasse novamente, descendo meus lábios por seu pescoço enquanto minhas mãos trabalhavam retirando sua roupa... Ao mesmo tempo ela fazia o mesmo comigo retirando minha jaqueta, camisa... Não durou muito tempo até estarmos completamente nus, para em seguida continuar a degustar o sabor de sua pele enquanto me deleitava com o som de seus gemidos...

(**)

–Hum... – não conseguia parar de gemer.

Esse vampiro parecia que conhecia cada ponto sensível do meu corpo, por que não havia nenhum lugar que ele não me tocasse. Seus lábios movia tão avidamente que fez com que perdesse todo raciocínio lógico que poderia ainda ter, e quando imaginei não faltar lugar para sua língua me levar à loucura eu percebi que havia me enganado.

Ele se posicionou entre minhas pernas, deixando seus lábios beijasse minhas coxas, virilha, então finalmente minha intimidade... Nesse ponto ele não hesitou em deixar sua língua mergulhar em minha cavidade que aquela altura estava completamente molhada...

–Hum... é tão saborosa...- ele sussurrou continuando sua degustação intima.

Não consegui dizer nada coerente somente gemer, pois nunca havia sentindo ou tido uma experiência sexual assim. Na verdade nunca fiz algo assim... Eu sei que estava errado está fazendo sexo com um vampiro que mesmo tendo sonhado com ele por anos, ainda não conhecia e tão pouco sabia seu nome... Mas acredito que naquele momento isso não importava...

Um formigamento começou a subir por minhas pernas, e uma sensação deliciosa explodindo de dentro para fora em minha intimidade começou a me dominar, e é quando percebo que havia acabado de alcançar o prazer. Sentia-me mole e ofegante, mas ao ver os olhos dele completamente envolto de desejo percebo que não havia acabado...

Ele volta a posicionar por entre minhas pernas, mas dessa vez, posicionou o seu quadril...

(***)

Que sabor era aquele? Era melhor que sangue sendo drenado direto da fonte... Eu tive que me controlar para não acabar também experimentando seu sangue...

Tão aberta, tão entregue... Uma delicia... E ao sentir seu mel quando veio seu gozo, foi o momento em que não pude mais me segurar, querendo mais que nunca sentir seu interior.

Posicionei-me por entre suas pernas, e aos poucos foi colocando cada polegada de mim bem devagar... Acredito que nunca tenha tido uma experiência sexual, e não poderia fazer de sua primeira vez uma porcaria...

Inclinei para beijá-la, mas seus seios prensando meu peito fez com que deixasse de beijá-la para tomar seu mamilo direito em minha boca. O chupei delicadamente e percebi que estava causando prazer imenso nela, por ver meu membro deslizar com mais facilidade, até que a barreira de sua virgindade impediu que invadisse de uma vez só. Parei por um segundo, mas isso fez com que ela implorasse...

–Não pare... Eu o quero.

Suas palavras foram como ordens para mim, e sem muito esforço a invadir...

(***)

–Ahmmm... - gritei com o prazer de ser preenchida. Não havia espaço naquele instante para dor e sim prazer.

Sentir seu membro preencher meu interior foi maior que qualquer coisa prazerosa que tenha experimentando, e queria mais dele.

Percebendo que sua invasão não me incomodou, ele passou e movimentar deliciosamente, aos poucos aumentando as estocadas... Sei que ele era bem mais forte do que eu, mas era suportável, e nenhum momento poderia dizer que havia dor em mim só prazer...

Seus lábios sugando meu mamilo deixavam-me ainda mais excitada. Acredito que ele não mais aguentou, e por fim aumentou suas investidas até que novamente sou tomada pela sensação de prazer total ao mesmo tempo em que ele...

Mesmo tendo chegado ao prazer, ele continuou dentro de mim... Beijou-me delicadamente, acariciou meu rosto... Ficamos nos olhando em silencio por um bom tempo, e percebi que o vampiro diante de mim realmente era o grande amor da minha vida... Não há uma resposta concreta de porque de eu ter essa certeza, eu só sei... Agora, basta saber se ele sabe que sou o amor de sua existência...

(***)

Eu a olhava sem saber o certo do que estava acontecendo comigo e de como a parti do momento em que pus os olhos nessa garota tudo parece ter mudado em mim. Não sou o tipo de vampiro bonzinho, sou o que sou, mas estando perto dela faz com que queira ser melhor para merecer está em seu lado.

O certo é me afastar, assim que ela for embora desaparecer porque no momento em que ela por os pés em casa Seu pai leitor de mentes virá atrás de mim para lançar meus membros numa fogueira e dançar sobre ele. No entanto, sei que esse não é o melhor a fazer, pois sinto o desejo de ficar e lutar por ela...

–O que foi? – ela pergunta por ver que havia algo errado.

– Acho que foi um erro isso ter acontecido. – digo.

Ela respira fundo deixando transparecer tristeza, e me repreendo internamente por talvez esteja passado uma ideia errada.

– Diz isso pelas consequências ou outra coisas?

Sem querer, deixo seu corpo, mas ainda mantenho meus olhos nos dela.

–Não tanto pelas consequências... Mas porque posso está trazendo risco para você.

Ela nega com balançando a cabeça e diz.

– Você não me obrigou a nada e fiz porque quis. Não me importo com o resto, eu só não quero que... – ela para como se fosse algo constrangedor o que diria, mas incentivo a continuar.

–Que...

–Que fique comigo... – ela olha nos meus olhos estando prestes a confessar algo. – Pode ate achar que estou sendo uma boba, ou idiota tola, mas eu sinto que o certo é estarmos juntos ainda que pareça muito errado... Eu tenho medo do que sinto, mas esse medo não é nada comparado do que em algum momento não possa ter você por perto.

Surpreendo-me com a sua coragem em revelar seus sentimentos. E acredito que há mais, a saber, ainda sim só saberei com o tempo... Por outro lado, percebo que de uma maneira sobre natural também quero estar com ela, e que parece ser o certo estarmos juntos ainda que aparente for errado.

–Eu sei que vampiros tem esse negocio de que quando encontra sua companheira é para sempre... Mas não estou pedindo isso... Só quero que não acabe por aqui e seja até quando durar.- ela continua, mas a interrompo com um beijo, mas não demorei muito e volto a olhar em seus olhos.

–Você ao menos tem ideia de quem eu sou? O que fiz em toda minha existência até então?

Ela se afasta ainda sim continuando a me olhar com uma expressão indecifrável.

–Sei que é o amor da minha vida, talvez de minha existência. - disse seriamente. – Mas se não for o suficiente, podemos começar com você me dizendo seu nome.

Eu não sabia o certo do que pensar daquela garota, mas por fim revelei o que poderia ser o fim de tudo... Até porque, eu fui um dos que um dia foi até ela na intenção de matá-la por ser uma criação contraria das leis no mundo vampírico.

–Demetri.

Sua expressão é de surpresa ao ouvir meu nome. Foi como soubesse sobre mim, embora nunca tenha conhecido. Além do mais faz tanto tempo que a vi, que não é estranho que tenha lembrado-se de meu rosto.

Acreditei que ela fugiria, e dessa vez todas suas palavras românticas ditas anteriormente tenha morrido, mas não. Estranhamente era sorriu estendendo sua mão na intenção de cumprimento e disse...

–É encantador conhecê-lo finalmente Demetri. Já ouvir falar sobre você, mas jamais imaginei que o homem que sempre sonhei, o amor de minha existência fosse o mesmo que tenha ouvido falar. Confesso que foram coisas terríveis que escutei sobre você, mas não importa... Continua sendo meu amor... Além de que, quem nunca fez coisas terríveis ou tenha cometido erros?

Não conseguia entender aquela criatura diante de mim mostrando que pouco se importava quem eu era e o que fiz de errado, somente querendo que estivesse com ela. O que faço... será que seria capaz de fazer outra coisas terrível a deixando-a? Ela parecia àquelas humanas sonhadoras que algum dia encontrasse o amor de sua vida... Poderia dizer que ela era patética, mas não...

Tudo o que sei é que eu estava encantando em conhecê-la...

(***)

Ele parecia refletir após minhas palavras, mas de algum modo pude ver em seus olhos que estava sendo correspondida, e prova disse, foi ele me beijando novamente. Voltamos a fazer amor e dessa vez pude ver que ali não seria o fim... nem mesmo minha família poderia nos separar...

Depois de algumas horas tivemos que nos separar, até porque já era noite e essa altura minha família estariam desesperado. Acho estranho eles não ter vindo ate aqui por não ser difícil de encontrar meu rastro...

–Nevou bastante lá fora... e os rastros foram cobertos .- disse Demetri quando comentei sobre esse detalhe.

No entanto, ele estava decidido em me levar de volta e fiquei feliz com isso porque assim enfrentaríamos logo o primeiro desafio, minha família...

Enquanto corríamos em direção a minha casa pude perceber preocupação na expressão de Demetri e acabei parando de correr temendo que isso seja sinal de arrependimento. Quando ele deu conta de minha súbita parada, veio a mim com expressão preocupada.

–O que foi?

–Nada... só quero saber se ainda quer levar adiante sobre nós... Parece que você não...

Ele me calou com um beijo, e voltou a separar nossos lábios sorrindo e disse.

–Eu quero... E se sua família não me permitir a levo comigo para longe e garanto que ninguém irá nos encontrar. Sou um rastreador, mas também sei me ocultar... Não se preocupe. –Sorri – Agora vamos...

Deixei de lado minha preocupação e voltamos a correr, e logo estávamos em frente a casa, não demorou segundo para que toda minha família e inclusive os Denali estarem do lado de fora. Em fração de segundo meu pai estava segurando Demetri pelo pescoço, o mesmo empurrou meu pai e antes que ele atacasse novamente me lancei entre eles , mas acabei sendo empurrada junto a Demetri que me segurou para que não me machucasse . Então tio Emmett e minha mãe foram segurar meu pai enquanto Jasper usava seu dom para tentar acalmar meu pai... Claro que Demetri estava tranquilo embora não teria ideia de que isso aconteceria.

– O que fez a ela?- perguntou Edward entre dentes. Se não fosse minha mãe perto dele, acredito que já tenha voado novamente em cima de Demetri.

E para garantir que ele não tentasse, abracei Demetri.

–Renesmee fique longe dele. – ordenou Rosalie que era contida por Alice, Katie e Garrett.

Eu a ignorei e voltei atenção a meu pai, mas Carlisle tomou a frente da situação, pois acredito que ele não era drástico em suas ações.

–Brigando não se resolve nada... Ao invés de querer agredir, porque não os escutamos? – ninguém nada disse então Carlisle olhou para mim. – Renesmee, Demetri. Entrem... vamos conversar civilizadamente dentro de casa.

–Carlisle tem certeza? Acho que se soltar Edward vamos todos ser soterrados nos escombros da casa. – comenta Emmett ainda segurando meu pai.

Carlisle olhou em direção a Edward com um olhar severo, daqueles que se desobedecer às coisas não ficaram boas. Mesmo contrariado papai assente... Ainda assim continuo agarrada a Demetri que parecia pouco se importar com si mesmo, e sim a mim.

Quando todos estavam dentro de casa, Carlisle tomou novamente a frente e me pergunta.

–Renesmee querida... O que foi que aconteceu que simplesmente desapareceu nos deixando preocupado?

Engoli a seco me sentindo mal por ter feito isso com ele, mas ao mesmo tempo não poderia dizer detalhadamente o que estava fazendo... Olhei para Demetri que só assentiu para que respondesse, só não sei se era a parte literal da verdade.

–Eu... estava com Demetri em sua cabana... E como nevava muito não tinha como vir no meio da nevasca... - respondo. E não foi de fato uma mentira...

–E o que você foi fazer em direção onde vive esse ai? – perguntou em acusação Rosalie. Mesmo que Carlisle tenha olhado com repreensão parecia que todos queriam saber a resposta daquela pergunta.

Voltei a olhar para Demetri que tão pouco parecia saber como responder quanto eu... Mas iria dizer o que... Só fui lá... Bem, não havia intenção de ir... só aconteceu e acabou que... Foi o que bastou para as lembranças do que vivemos naquela tarde voltasse, e senti meus lábios sorrirem de felicidade porque acabei descobrindo que o sonho que tenho sonhado a anos se tornou real, e que o homem que povoava neles era Demetri e que por sua vez é o amor que o destino preparava para trazer a mim. E por fim não fui eu somente que se entregou a esse amor desconhecido, Demetri também...

–Ahhh eu vou matar seu infeliz... – meus pensamentos foram cortados com a voz furiosa de meu pai. Ele viu tudo o que aconteceu na minha mente e provavelmente na de Demetri também, porque como a mim ele também acabou relembrando tudo... E olha que nem usei meu dom para estimula-lo a pensar... No entanto, dessa vez não pude me conter e acabei deixando minha irá falar mais alto.

–Katie... – gritei em socorro a ela quando vi meu pai me empurrar e atacar Demitri. Sei que é doloroso para minha mãe ver meu pai machucado, mas foi necessário. Katie entendeu o que queria e fez... usando seu choque elétrico nele.

Ela só parou quando Garrett, Jasper, e Emmett conseguiram segura-lo. No entanto eu me mantive no mesmo lugar encarando meu pai.

–Já chega. - digo alto em bom tom chamando atenção de todos.

–Renesmee, eu ordeno que saia de perto desse infeliz. – disse meu pai entre dentes.

–Não vou sair. Sinto muito. – digo com toda convicção.

–Só pode está louca garota esse infeliz só quer fazer mal a você. – rebate Rosalie.

Olho para ela.

– Que tipo de mal? Estou aqui, inteira, sã e salva e viva... Se ele quisesse fazer já teria feito e não estaria olhando para você tendo ele ao meu lado.

–Ele foi um Volturi, e junto à guarda foi à procura de você e sua família para mata-la junto a todos, isso não é o suficiente? – Tanya que só observava argumenta.

–Você disse... Ele FOI, mas não é... Se um dia teve a intenção de me matar com certeza com base do que acreditava. Eu era uma criança ,mas sei o que aconteceu, todos sabem, que os Volturi acreditavam que eu era uma criança que fora transformada vampiro e não filha de um com humano... Inclusive você quis me matar quando me viu sem ao menos querer dar a chance de escutar meu pai do que se tratava... E só fez quando se deu conta que meu coração batia .Então Tanya que raios posso condená-lo de querer fazer quando você mesmo quis? Ele só recebia ordem e cumpria as regras... Mas tudo foi esclarecido, então pra que ficar remoendo o passado? E se for assim ninguém aqui era para estar perto de ninguém porque cada um aqui cometeu erros terríveis, mas no momento em que se arrependeram e tido a chance da redenção, os teve... Porque Demetri é diferente de vocês? Porque não merece uma chance para viver algo diferente? – paro um segundo de falar e vejo que minhas palavras estavam fazendo sentido a todos.

Não recuei, e continuei a dizer, inclusive olhei diretamente para meu pai dizendo.

– E pai... Sei que viu a verdade na minha mente e de Demetri do que aconteceu entre a gente, e lamento que tenha visto... Mas já que viu isso não irá mudar nada do que sinto e quero... Querer machucar Demetri é o mesmo que estar me machucando.Não peço que o perdoe seja lá que tenha de perdoar, mas aceite que ele agora faz parte da minha existência como faço da dele.

–Isso nunca... – ele diz contendo a raiva. – E farei de tudo para que fique longe... Você não enxerga que ele possa de fazer mal?

–E o que ele faria? Matar-me? O que iria ganhar com isso? Sem pompas, sem mérito... - respiro fundo tentando me controlar, mas volto a dizer. – Pai, não é obrigado a aceitar, mas tem o dom de poder ver o real sentimento e intenções que Demetri tem a mim e eu a ele, e mesmo vendo que não há intenção de morte e sim amor e não aceite. É o que basta para mim. Se quiser negar a verdade para si mesmo por conta de rivalidade quem nem sabia a existência, é com você, mas ainda sim continuarei com ele nem que tenha que deixar essa família...

–Nessie... – Bella tenta dizer algo, mas vejo Alice interrompê-la com olhar significativo e diz...

–Edward, eu acho melhor aceitar, porque por mais que não consiga ver com clareza o futuro de Renesmee, creio que ela e Demetri estão destinados a estarem juntos...

–E você viu isso? – desdenha Edward.

Alice sorri.

–Sei que o futuro de Demetri está tão embaçado quando ao de Nessie.

Edward viu que Alice dizia a verdade e que também estava decidida a está com Demetri e nada que fizesse me ficaria ficar longe dele... Então ele respirou derrotado, e disse por fim.

–Está bem... Não fico feliz com isso, mas não posso evitar... caso faça algum mal a minha filha., vivo não ficará. – ele disse olhando para Demetri.

Demetri nada disse somente sorriu, e acredito que tenha falado algo em seus pensamentos porque vi meu pai bufar, e dizer. – não teste minha paciência.

Sem importar com quem olhava, abracei Demetri e o beijei...

Um mês depois...

Acordei sentindo os lábios do meu amor acariciar a pele nua de minhas costas despertando do sono gostoso...Isso não me incomodava. Amava se despertada para fazer amor novamente...

Depois da fatídica discursão sobre minha família aceitar meu relacionamento súbito com Demetri, as coisas evoluíram um pouco... Carlisle e Esme como sempre abriram as portas de sua casa para que Demetri se sentisse da família, Jasper e Emmett tanto fazia Rosalie ainda não aceitava... Bella era que tentava manter as coisas razoáveis, porque Edward não se conformava ainda mais por que já tinha uma vida sexual.

Claro que Demetri e eu tínhamos nossos momentos íntimos quando víamos para sua cabana, ou a família tenha saído para caçar... Ainda sim, isso me incomodava... Já Demetri nada dizia, somente aceitava as coisas...

–Sabe... – ele disse em meio aos beijos. – Porque não moramos aqui?

Olhei para ele surpresa.

–Morar? Até quero, mas duvido que meu pai fosse deixar.

–Mas se eu me casar com você? Não irá me negar... – sua expressão era convicta, e isso me intrigou.

–Espera... – me sento na cama. – está me pedindo em casamento?

Ele dar de ombro.

–Um dia irá acontecer... Então porque não agora?

–Temos a eternidade para isso. – rebato.

Ele me olhar serio.

–Então tudo bem...

–Como assim tudo bem? É assim? Desistiu? – pergunto indignada.

–Bem... Não posso obrigá-la se não quer... Como também não me incomodo de não termos muita liberdade para ficarmos a sós... E se é isso que quer respeito.

Abro aboca indignada, mas fecho para abrir novamente quando percebo que ele tinha em mão uma caixa com lindo anel.

– O que... – disse.

–Ainda não quer se casar comigo Renesmee Cullen? – ele pergunta

Sorri, não contendo a emoção e o abracei, beijei com todo amor que sinto por ele, e por fim respondo.

–Aceito me casar quantas vezes me pedir... Eu te amor.

(***)

Demetri - Irei passar a eternidade me perguntando se você sabia que eu estava encantado em conhecê-la

(***)

Renesmee - Esta sou eu rezando para que essa seja a primeira página.

Não onde a história termina. Meus pensamentos vão ecoar o seu nome até eu te ver de novo

Eu estava encantada em conhecê-lo

Por favor, não se apaixone por outra pessoa

Por favor, não tenha ninguém esperando por você

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Notas finais do capítulo

N/Lu: Gente espero que tenham gostado, embora somente quatro leitores comentaram fico muito feliz.. Peço aqueles que somente deram uma olhada ou passaram um pente fino para ver se prestava, digam algo...Ok! kkkk
Ah, gente é o fim desta, mas comecei a postar uma short-Fic ( também Demetri e Renesme) realidade alternativa... Tá muito show... De uma olhada lá quem inda não leu... Deixarei o link aqui:
http://fanfiction.com.br/historia/529272/Crazy_Bout_You/

Por hora é so gente... Bjs e obrigada pelo apoio!!!



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