The Song Of The Love escrita por Maju


Capítulo 34
I don't need anyone's approval, I just need you


Notas iniciais do capítulo

Hello sunshines! Tudo bem com vocês? Adivinhem quem está de volta? Ai, eu estava morrendo de saudade! Peço desculpas pela demora, mas minha vida estava um caos (como sempre). Consegui organizar algumas coisas do colégio e já que sobrou um tempo, resolvi terminar de escrever o capítulo e vim aqui postá-lo para vocês. Espero que gostem! Boa leitura! :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/526706/chapter/34

Emma falou com um sorriso, enquanto Regina tremia, mas se esforçava em sorrir também.

– Do que você está falando?

David perguntou confuso.

– Regina, você está grávida?!

Mary perguntou tentando conter a sua emoção.

– Estou.

– Eu não acredito! Por que vocês não contaram antes?

A senhora se levantou da onde estava sentada e abraçou forte a filha e a nora, que ainda não tinham soltado as mãos.

– Mas, espera. Como isso aconteceu?

David questionou sem entender direito. Ele havia se levantado também.

– Bem, nós...

Antes que Emma pudesse começar a falar à explicação que tinha combinado com Regina, esta lhe lançou um olhar que dizia para ela contar a história inteira, sem cortes, contendo apenas a verdade.

– Mary, David, eu acho melhor vocês se sentarem.

A morena comentou com um tom sério e os dois rapidamente fizeram o que ela havia pedido. Foi então que Emma começou a contar toda a história desde o dia em que se conheceram, de uma maneira resumida, mas para que seus pais pudessem entender aquela situação. Regina ia a ajudando em algumas partes, principalmente quando chegou à parte da traição de Killian e da recusa do filho, que deixaram a repórter um pouco constrangida diante dos sogros, mas ela era forte e precisava que Mary e David soubessem de tudo.

– Emma, Regina...eu...nós...

David tentou, mas não conseguiu terminar a frase.

– Nós não sabemos nem o que falar para vocês.

A senhora de cabelos curtos completou a fala do marido se sentindo um pouco abalada.

– Olha, eu não quero que vocês pensem que eu só estou com a Emma porque eu estou grávida e...

– Fique tranquila, querida. Sabemos que não.

Mary sorriu e tocou a mão de Regina sobre a mesa. Após alguns segundos de silêncio, David abriu um sorriso gigante.

– Então, eu e Mary vamos ser avós de um garotinho ou uma garotinha?

Ao ouvir aquilo, Regina suspirou aliviada e encarou a loira, que assim como todos ali, também tinha um sorriso no rosto.

– De uma menininha.

Emma respondeu logo em seguida, vendo seus pais ficarem totalmente animados e começarem a falar o quanto sempre sonharam em serem avós.

***

Quase uma semana e meia depois, o grande dia de Anna e Kristoff havia chegado e a cidade inteira estava alvoroçada, afinal, os preparativos tinham sido planejados de uma forma muito rápida e graças a Deus, estava dando tudo certo. No horário marcado para a cerimônia começar, todos se encontravam na igreja. Emma e Regina estavam impecáveis e não paravam de trocar olhares e sorrisos apaixonados.

– Uau! Isso está simplesmente lindo!

Regina exclamou encantada, se referindo à decoração. Ela e Emma estavam sentadas em um dos primeiros bancos da igreja.

– O nosso também vai estar.

Emma falou de uma forma doce, segurando a mão dela e depositando um beijo ali.

– O nosso?

A morena perguntou encarando Emma com um sorriso enorme no rosto.

– Com toda a certeza.

***

O casamento foi simplesmente incrível, assim como a festa após. Todos tinham se divertido muito e Regina até conseguiu trocar algumas palavras com Clara sem ficar se mordendo de ciúmes. Dois dias depois do casamento da prima, Emma e Regina arrumaram as malas, para a infelicidade de sua família, que insistia para que elas ficassem e não as deixou ir sem que prometessem que voltariam em breve e que os manteria constantemente informados sobre a gravidez. Quando retornaram para Nova York, o relacionamento delas tinha crescido de uma forma gigantesca. Sem ciúmes bobos, sem brigas desnecessárias, sem nada que pudesse atrapalhar a alegria que sentiam. Parecia que as duas tinham realmente dado aquele importante passo no relacionamento, onde as pessoas começam a diminuir quase totalmente a insegurança que sentem em relação ao mundo e ficam sem medo, sem receio, sendo apenas duas almas e dois corações conectados, que acabam se transformando em um só. Depois do táxi em que estavam deixar Regina em seu apartamento, fez o mesmo com Emma, que assim que colocou os pés em casa, o telefone começou a tocar.

Ligação On:

– Então quer dizer que a senhorita viaja para Storybrooke para apresentar a Regina para o seus pais e não me avisa?

– Hey, Scott! Me desculpa, mas é que aconteceu tanta coisa nesses dias.

A loira deu um meio sorriso do outro lado da linha.

– Imagino. Mas e aí, me conta, o que seus pais acharam da sua nova namorada?

Scott perguntou com um tom brincalhão.

– Eles a adoraram! Como se fosse possível não gostar dela.

Emma soltou um suspiro apaixonado.

– Hm, pelo visto o casamento vai sair logo. Não duvido muito que logo venha o primeiro bebê.

O empresário riu, mas sentiu a garota ficar séria.

– Scott, tem uma coisa que eu preciso te contar.

– O que houve?

Scott assumiu uma postura séria e preocupada rapidamente.

– A Regina está grávida. Mas você não pode contar para ninguém, ok? Só meus pais sabem.

– Emma, como isso é...

– Calma! Ainda não é possível uma mulher engravidar outra mulher. O filho é do ex noivo dela.

– Emma, me explica essa história direito.

Foi então que a loira começou a contar desde o dia em que descobriu que Regina estava grávida até o presente momento.

– Eu não acredito que você não me falou nada.

O empresário soou um pouco chateado.

– Desculpa, Scott, de verdade, mas é que não sabia se a Regina se sentiria confortável se eu contasse essa história toda para alguém, mesmo esse alguém sendo você.

– Tudo bem. Eu entendo.

– Obrigada, amigo.

Emma suspirou aliviada.

– Mas então, vocês já sabem o sexo da criança?

– Adivinha!

– Deixa eu ver...hm...é uma menina?

Scott perguntou com um tom fofo, o que fez a cantora quase cair para trás.

– Você só pode estar brincando!

– É uma menina mesmo?

– É!

– Nossa, acho que depois que eu me aposentar, vou abrir uma barraquinha de vidência lá no Central Park.

O homem comentou em um tom divertido, o que fez Emma rir.

– Eu te apoio!

Os dois ficaram conversando por bastante tempo, tentando colocar o papo em dia.

***

– Regina, você voltou!

Tinker exclamou animada assim que a morena apareceu em seu apartamento.

– Oi, amiga!

– Me dá um abraço aqui.

Tinker a puxou para dentro e lhe deu um abraço apertado, que foi correspondido na mesma maneira.

– E aí? Como foi com os pais da Emma?

– Maravilhoso, Tinker! Eles são realmente incríveis e o Henry, irmãozinho da Emma, é um amor. Todos me trataram muito bem e você não vai acreditar, ficaram super felizes quando descobriram que vão ser avós.

Regina abriu um sorriso gigantesco, vendo a expressão da loira ficar surpresa.

– Vocês contaram?!

– Contamos. Não era certo esconder isso deles.

– Ai, eu estou tão feliz por vocês.

Tinker se aproximou e abraçou a repórter.

– E não estaríamos assim se você não tivesse me ajudado.

– Estou me sentindo importante agora.

A loira falou em um tom divertido.

– Mas você é, Tinker, e muito.

– Awn! Que linda!

Tinker exclamou com um tom meloso, fazendo Regina rir.

– Acho que a fofura da Emma passou pra você!

As duas sorriram, mas de repente, a fotógrafa ficou um pouco séria.

– O que foi?

– Você pretende contar para o seus pais, né?

– Meu Deus! Eu tinha esquecido!

Regina exclamou em um tom elevado.

– Como assim esquecido?

– Ai, eu não quero nem imaginar a reação da dona Cora quando souber!

A morena travou o maxilar. Tinha ficado tensa e não era para menos.

– Meu pai é tranquilo, você sabe, mas a minha mãe...

– Amiga, olha, eu acho melhor você contar o mais rápido possível. Porque aí ela vai ter tempo para se acostumar com a ideia.

– Tudo bem. Irei fazer isso.

***

No mesmo dia, Regina conversou com Emma e lhe explicou toda a situação, chegando à conclusão que deveriam marcar um jantar com os pais da repórter e contar a notícia. Regina ficou responsável por ligar e convidar seus pais, enquanto a loira escolhia o restaurante e fazia as reservas. Uma semana se passou e o dia combinado havia chegado. As duas se arrumaram, mas quando pretendiam ir, Emma recebeu uma mensagem de John, pedindo para que ela fosse no estúdio assinar um ou dois papéis. O homem pediu desculpa pela hora e prometeu para cantora que seria algo rápido. Emma iria responder que não podia, mas Regina insistiu para que a garota fosse, enquanto ela iria para o restaurante recepcionar os pais.

***

– Regina, minha querida!

Cora exclamou se aproximando da mesa onde a morena estava sentada, lhe dando um abraço.

– Quanto tempo! Como você está?

– Estou ótima, mãe. E você?

– Melhor do que nunca.

A senhora sorriu e deu espaço para que Henry também chegasse perto e abraçasse Regina.

– Eu estava morrendo de saudade, filha!

– Eu também, pai!

Os dois abriram um sorriso.

– Sentem-se, por favor.

Regina apontou para as cadeiras que estavam à sua frente e também se sentou.

– Onde está o Killian? Não pôde vir?

– Para falar a verdade, mãe, nós não estamos mais juntos.

– O quê?

Cora praticamente gritou.

– Quando isso aconteceu? E por quê?

– Mamãe, quer se acalmar?

A repórter revirou os olhos.

– Tem uma coisa que eu tenho que contar para vocês...

Regina respirou fundo e recebeu um olhar encorajador de seu pai para que continuasse.

– Eu estou grávida.

– Então eu vou ser vovô? Não acredito, que coisa maravilhosa!

Henry transbordava alegria, se levantando de seu lugar e indo até a filha para lhe abraçar, enquanto Cora parecia absorver aquela informação.

– E foi exatamente por isso que eu resolvi terminar com o Killian, mãe.

– Desculpe, mas eu não entendi.

– Ele não quis o filho.

Regina viu a expressão dos pais ficar chocada.

– Mas depois de um tempo, ele se arrependeu e me disse que iria dar o sobrenome para a criança.

– E por que você não deu uma segunda chance para ele?

– Olha mãe, a minha relação com o Killian já não era a das melhores. Eu não estava feliz e para ser sincera, não tinha certeza se eu o amava mais, principalmente depois que eu conhecia a...

– Me desculpem pela demora.

Emma falou já próxima a mesa, sorrindo um pouco envergonhada e sendo convidada pela repórter a se sentar.

– Mãe, pai, eu quero apresentar para vocês a minha namorada, Emma Swan.

Cora e Henry paralisaram por um minuto, sendo o senhor o único a abrir um sorriso e estender sua mão para a loira, que rapidamente a segurou.

– É um prazer.

– Todo meu, senhor Mills.

– Me chame só de Henry, por favor.

– Mãe, você não vai falar nada?

Regina perguntou apreensiva.

– Eu não tenho nada para falar. Se for isso que você quer para sua vida, a escolha é sua. Não tenho que me meter.

Cora respondeu em um tom totalmente rude.

– Mas se você quer mesmo saber a minha opinião, eu acho que isso não vai durar. Você teria mais chances de ser feliz com o Killian. E agora se me dão licença, eu vou embora.

A senhora simplesmente se levantou, pegou sua bolsa e começou a se direcionar para a saída do restaurante.

– Filha, fica tranquila. Você sabe como sua mãe é, ela vai acabar aceitando. Da minha parte, você sabe que eu vou estar do seu lado sempre. E se você estiver feliz com essa bela moça, eu vou estar feliz também.

Henry sorriu de um jeito doce, que conseguiu acalmar o coração das duas, principalmente o de Emma, que tremia por dentro ao ouvir as palavras de Cora.

– Mas agora eu preciso ir. Se não ela me mata.

O senhor soltou uma risada baixa, se levantou e se aproximou da filha, lhe beijando carinhosamente a testa, fazendo o mesmo com a Emma logo em seguida, pegando-a de surpresa.

– Vejo vocês em breve.

– Eu te amo, pai.

– Eu também, querida.

– Tchau senhor, que dizer, Henry.

– Tchau.

Assim que Henry sumiu da vista das duas, Regina suspirou frustrada e quando encarou Emma, viu que a mesma se encontrava tensa.

– Não liga para a minha mãe, amor.

A repórter alcançou a mão da namorada.

– Eu te avisei que ela reagiria desse jeito.

– Eu sei, mas será que o que seu pai disse é verdade? Ela vai aceitar mesmo?

– Não pensa nisso agora.

Regina arrumou o cabelo da loira para trás de sua orelha, fazendo um carinho no rosto dela.

– Você me faz feliz e eu te amo muito. Eu não preciso da aprovação da minha mãe, só preciso de você.

A morena sorriu de um jeito apaixonado, o que conseguiu arrancar um sorriso de Emma, ficando mais próxima dela e depositando um beijo delicado, mas ao mesmo tempo intenso, em seus lábios rosados.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, o que vocês acharam? Gostaram? Se o capítulo mereceu, comentem, por favor. Não sei quando postarei de novo, mas prometo tentar não demorar tanto. Beijos e até o próximo s2. :)