The Song Of The Love escrita por Maju


Capítulo 33
I never felt for anyone what I feel for you


Notas iniciais do capítulo

Oi todo mundo! Como você estão? Bom, eu sei que eu disse que postaria na semana passada, mas foi tudo muito corrido, me desculpem. Para tentar compensar vocês, fiz um capítulo bem grandinho e com momentos fofos envolvendo o Henry. Espero que vocês gostem! :)



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– Emma, você tem certeza que sabe para onde está indo?

Regina perguntou depois de vários minutos andando. Felizmente, mesmo estando grávida, andar daquele jeito ainda não era um problema. Sua barriga não aparecia muito, mas isso era algo que mais para frente ela esperava que se resolvesse.

– Claro, amor.

Emma sorriu.

– Eu conheço cada parte dessa cidade.

– Mas o problema é que nós estamos no meio de uma floresta.

– Que continua sendo na cidade.

A loira soltou uma pequena risada e Regina lhe mostrou a língua.

– Chegamos!

Emma exclamou animada, parando de repente, mas a única coisa que a repórter conseguia ver era mata, não tinha nada de diferente.

– Emma...

Quando Regina se virou para a garota, percebeu que ela olhava para cima com um sorriso estampado no rosto e ao seguir a mesma direção dela, avistou uma gigantesca casa na árvore.

– Uau!

– Vamos subir?

Antes que a morena pudesse responder qualquer coisa, Emma já estava começando a subir a escada. Em um tempo extremamente curto, a loira já se encontrava dentro da casa e ajudou Regina a fazer o mesmo.

– Como você subiu tão rápido?

– Costume.

As duas riram e começaram a andar pelo local, que tirando o pouco de pó, se encontrava todo arrumado e decorado.

– Eu construí esse lugar com o meu pai quando eu tinha oito anos.

Emma sorriu com a lembrança e alguns flashes de momentos que tinha vivido ali começaram a passar por sua cabeça como se fosse um filme.

– Isso é incrível!

Regina também abriu um sorriso. Elas se encontravam na parte de fora da casa, admirando a paisagem e a altura das árvores, que agora não pareciam ser tão altas assim.

– Então esse foi o seu primeiro refúgio antes do estúdio no apartamento de Nova York?

– Digamos que sim. Eu adorava vir aqui. Passava dias inteiros.

– E o que você ficava fazendo?

– De tudo um pouco. Mas o que eu sempre gostei foi tocar. Inclusive...

Emma entrou novamente e a morena a acompanhou, sentando-se em uma pequena cama que estava encostada na “parede”, enquanto ela começou a procurar alguma coisa, que Regina não fazia a mínima ideia do que fosse. A repórter passeou sua mão pela cama e acabou encontrando um envelope embaixo do travesseiro. Ela o pegou e viu que não estava lacrado, cedendo a sua curiosidade e vendo o que tinha ali dentro. Eram fotos. Na primeira, Emma estava toda sorridente ao lado dos pais. Regina sorriu para o quão adorável a cantora era quando pequena. Na segunda, mostrava Emma cozinhando com sua mãe. Na terceira, a loira estava construindo a casa da árvore com seu pai. Na quarta, ela segurava um cachorrinho extremamente fofo. Na quinta, Emma estava concentrada tocando um violão que parecia ser bem maior que ela. Na sexta, ela estava toda emocionada em um quarto de hospital, com Henry nos braços. Quando Regina chegou a sétima e última foto, seu coração parou. Emma estava abraçada com Clara. A loira sorria para a foto, enquanto Clara sorria para ela e o jeito que a encarava, mostrava o quanto estava apaixonada. Regina ficou olhando para aquela foto fixamente e foi quando alguma coisa lhe chamou atenção. Acabou virando a outra parte e vendo que ali tinha uma mini dedicatória, que dizia o seguinte: "Para a minha outra metade, a melhor namorada do mundo! Obrigada por existir! Eu te amo, Emma e vou te amar para sempre, não importa o quão longe você estiver."

– Achei!

Emma falou em um tom alto, que acabou assustando a repórter, que colocou a mão no coração.

– Meu Deus, que susto!

– Desculpa.

A garota riu e se sentou ao lado da mais velha, colocando o violãozinho que havia achado na cama.

– O que você está vendo aí?

– Isso.

Regina entregou as fotos para Emma na ordem que tinha visto. A loira sorria sem parar para aquilo, até que chegou à foto com Clara.

– Vocês parecem muito felizes.

– Nós realmente fomos felizes.

A cantora deu um meio sorriso.

– Mas isso ficou no passado, amor.

– Aqui nessa dedicatória diz que é para sempre.

Regina soltou o ar que não sabia que prendia.

– A Clara escreveu quando tinha dezesseis anos. Nós éramos adolescentes. Você sabe como é quando se está nessa idade.

– É, eu sei.

– Nós vivemos tudo muito intensamente e pensamos que tudo é eterno. Eu não conhecia nada ainda. Eu não conhecia o mundo, não conhecia você.

Emma tentou alcançar a mão da morena, que a impediu, se afastando.

– Você viu o jeito que ela olha pra você nessa foto? É o mesmo jeito que ela te olhou no Granny's hoje.

– Amor, não é verdade.

– É sim.

– Já se passou tanto tempo.

– O tempo não apaga as coisas, Emma, muito menos quando se trata de sentimentos.

A morena suspirou pesadamente.

– Agora eu preciso te perguntar uma coisa e quero que você seja o mais sincera possível comigo.

Regina respirou fundo e tomou coragem.

– Você ainda sente algo pela Clara?

– Claro que não. Regina...

– Olha, ela é linda, simpática. Tenho certeza que vocês estariam juntas até hoje se você tivesse continuado em Storybrooke.

A repórter disse sentindo uma dor em seu peito e indo para a área externa da casa na árvore.

– Ei, não vamos pensar no que poderia ter acontecido.

Emma falou seguindo a namorada e abraçando-a por trás.

– Eu estou aqui com você e é com você que eu quero ficar para sempre. Nós fomos feitas uma para outra, Regina.

A loira virou o corpo de Regina e segurou firme a cintura dela.

– A Clara foi e sempre será importante pra mim, mas você é a mulher da minha vida.

Emma sorriu de uma forma apaixonada e tocou o rosto da morena, se aproximando e selando os lábios dela com um beijo carinhoso, mas intenso. A loira foi guiando Regina para dentro da casa sem parar o beijo e antes que caíssem na cama, Emma tratou de tirar o violãozinho que impedia que deitassem.

– Agora me deixa te mostrar o quanto eu te amo.

A cantora sorriu maliciosamente e se sentou sobre o corpo de Regina, começando a desabotoar sua camisa lentamente, tendo os olhos da morena vidrados em seu corpo, que cansou de esperar e jogou a peça para longe.

– Eu quero você! Agora!

Regina exclamou com uma voz sexy, puxando Emma para si e segurando-a pela cabelo, iniciando um novo beijo.

***

As duas chegaram em casa no começo da noite, encontrando Mary Margaret se arrumando apressada no quarto.

– Hey mãe! Vai tirar o papai da forca?

Emma perguntou em um tom divertido, parada na porta, juntamente de Regina, que soltou uma risada, assim como a senhora de cabelos curtos.

– Para falar a verdade, acho que ele que vai me enfocar se eu não terminar rápido.

– Onde você está indo tão apressada e tão arrumada?

– Para uma reunião de negócios na casa da Clara. Ela precisa fazer algumas decisões sobre a cidade e precisa do conselho lá.

– Ah, entendi.

– Amor, vamos. Você sabe como a Clara odeia atrasos.

David exclamou em um tom elevado do meio das escadas.

– Estou pronta, querido.

Mary respondeu pegando sua bolsa.

– Emma, Regina, se vocês não tiverem planos, podem tomar conta do Henry? Se não eu peço para o Bernand dar uma olhada nele.

– Mãe...

Antes que Emma pudesse falar qualquer coisa, Regina a interrompeu.

– Pode ir tranquila, Mary. Eu e a Emma cuidamos dele.

– Obrigada!

A morena abraçou as duas e passou praticamente correndo pela porta, entrelaçando sua mão na de David e descendo as escadas ao lado dele.

– Então quer dizer que nós vamos cuidar do meu irmãozinho? Eu pensei que você estivesse a fim de outras atividades.

A loira mordeu o lábio inferior e puxou Regina para perto de si com possessividade, depositando um beijo no pescoço dela.

– Emma, para!

Regina riu e deu um soquinho no braço da garota. Não sabia da onde ela conseguia arranjar tanta energia, mesmo depois da gostosa e exaustiva tarde que tinham tido.

– Você sabe que eu não resisto quando você faz isso.

– Mas esse é o objetivo, amor.

Emma sorriu e roubou um beijo da repórter, pegando a mão dela e indo até o quarto de Henry.

– Ei kid, adivinha quem tem a casa toda para bagunçar?

A cantora perguntou animada abrindo a porta.

– Papai e mamãe saíram?

– Sim!

– Besteiras!

Henry abriu um sorriso enorme e se levantou da cama correndo, pulando nas costas de Emma, que começou a descer as escadas, seguida de Regina, que achava graça naquilo. Quando chegaram à cozinha, a loira colocou o garotinho sentado em cima do balcão e começou a procurar alguma porcaria para comerem.

– Isso é sério? Cadê os doces dessa casa?

Emma perguntou indignada e Regina não segurou sua risada.

– Mamãe e papai escondem tudo. Eles têm medo que eu ache e coma de uma vez só.

Henry deu um sorriso arteiro.

– Você é dos meus, kid!

Os dois bateram as mãos no ar.

– Mas se eles escondem tudo, o que nós vamos comer?

A loira falou pensativa, mas segundos depois, estalou os dedos com a ideia que teve.

– O que acha de pedirmos uma pizza?

– Que tal se ao invés de pedirmos, nós fazermos uma pizza?

Regina sugeriu com um sorriso no rosto e pode ver, junto de Emma, os olhinhos de Henry brilharem com aquela possibilidade.

– Bom, senhores cozinheiros, primeiro me deixem olhar nos armários para ver se tem os ingredientes.

Emma falou em um tom brincalhão, fazendo a morena rir.

– Tudo bem, amor.

Depois de botar tudo que iriam precisar em cima da mesa, os três amarraram aventais na cintura e foram colocar a mão na massa, literalmente. Cada um ia fazendo uma coisa diferente e em um tempo curtíssimo, a massa já estava pronta, só precisava ser “alisada”. A loira cuidou dessa função, enquanto Regina iria preparar o molho. Emma estava concentrada ali, quando sentiu algo atingir sua cabeça.

– Mas o quê...?

A cantora se virou para trás e encarou Henry, que ria. Quando olhou para o chão, Emma percebeu que o irmão tinha feito uma bolinha com o resto da massa que tinha sobrado.

– Kid, você está ferrado!

– Ui, que medinho!

Henry falou debochando, enquanto Emma pegou a bolinha do chão e tacou de volta, mas ele desviou. Regina estava pensativa e totalmente alheia a aquela movimentação.

– Errou!

– Errei é?

Emma andou até onde o irmão estava e pegou uma parte da massa que ainda estava na vasilha, esfregando na cara dele.

– Você não fez isso!

O garotinho exclamou indignado e a loira começou a rir, mas sua risada só durou até ser atingida no rosto por um punhado de farinha.

– Você me paga!

Emma falou se aproximando de Henry, que se levantou e começou a se afastar, não sem antes tacar mais uma bolinha, que acabou acertando Regina, que ficou extremamente surpresa ao ver a situação dos dois.

– É sério?

A morena perguntou soltando uma gargalhada.

– Seríssimo!

Emma sorriu divertida.

– Guerraaa!

Henry exclamou correndo pela cozinha e se “armando” com qualquer coisa que visse pela frente. Regina e Emma apenas se entreolharam e entraram de cabeça naquela brincadeira, que terminou minutos depois com todos sujos, sendo a cantora a mais suja dos três. Após rirem bastante do estado em que se encontravam, foram terminar de fazer a pizza, que tinha sido esquecida em um canto. Colocaram para assar e saborearam assim que ficou pronta. Após comerem, eles foram para a sala e os empregados se encarregaram de cuidar da louça e da bagunça que haviam feito naquela guerra de “ingredientes”.

– Eu acho que vou tomar um banho porque estou mais imunda que vocês.

Emma falou rindo e Regina afirmou com a cabeça, mesmo estando um pouquinho nervosa por ficar sozinha com Henry. Não sabia se iria conseguir entreter o garotinho. Depois de um tempinho, Emma descia as escadas calmamente, quando escutou a voz de Regina, mas aquilo não parecia ser uma conversa. Ao descer mais alguns degraus, a loira pôde perceber que a namorada estava contando uma história para Henry e não era qualquer história, era Branca de Neve e Os Sete Anões. Emma sorriu para aquilo e ficou escutando a voz rouca da repórter preencher o ambiente. Não queria atrapalhar aquele momento, então quando a história acabou, ela surgiu na sala e antes que pudesse bater palmas, Regina a impediu, levando seu dedo indicador até os lábios e fazendo um “shhh”.

– Ele dormiu.

Regina sussurrou com um sorriso no rosto.

– Isso é incrível!

Emma exclamou impressionada, mas na mesma altura do tom de voz que a mais velha usava.

– Henry nunca dorme no colo de ninguém, é muito difícil. O que você fez?

– Nada.

Regina riu e Emma começou a se aproximar, se sentando no sofá ao lado dela.

– Tenho certeza que você vai ser uma ótima, mãe.

A garota falou de uma forma doce, chegando bem perto de Regina e beijando sua testa. Aquele gesto fez o coração da morena bater mais rápido e um outro sorriso surgir.

– Obrigada, amor.

Depois de colocarem Henry na cama, as duas foram para o quarto. Emma se deitou na cama, enquanto Regina foi tomar um banho, voltando com uma expressão nada boa do banheiro, o que foi logo percebido pela loira.

– O que foi linda?

– Eu estou preocupada.

– Com o quê?

Emma perguntou estranhando.

– Nós ainda não contamos para o seus pais sobre a minha gravidez. Será que eles vão reagir bem?

A morena franziu o cenho.

– Vem cá vem.

Emma deu tapinhas na cama e a mais velha andou até ela, se aconchegando ao seu corpo.

– Amor, fica tranquila. Eu tenho certeza que meus pais vão entender.

A cantora depositou um beijo na cabeça de Regina e ficou trocando carinhos com a namorada até que as duas pegassem no sono.

***

No dia seguinte, todos, menos Henry, já estavam acordados e sentados à mesa para o café da manhã. Regina não tinha conseguido comer nada, ela estava nervosa e ao notar tal sentimento, Emma entrelaçou sua mão na dela em cima da mesa e fez um barulhinho com a garganta, na intenção de chamar a atenção de seus pais.

– Mãe, pai, nós temos uma notícia para dar pra vocês.

A loira comentou sorrindo e causando curiosidade em ambos.

– O que é filha?

– Bom, eu acho que vocês vão ser avós.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que vocês acharam? Como será que a Mary e o David vão reagir? Cenas do próximo capítulo hahaha. As minhas aulas, infelizmente, voltam amanhã e eu não sei quando vou postar novamente, mas podem ficar tranquilas que farei o possível para não demorar muito, ok? Beijos :)



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