Cinde...rela? escrita por Devvy


Capítulo 2
Você gosta de porquinhos?


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Estou indo à venda comprar alguns legumes para a refeição do dia seguinte quando me encontro com o filho do dono da vendinha.

–Olá Bê. Como anda o dia hoje?

Ele sempre dá em cima de mim, isso é tão ridículo, ele me enoja, sempre com uma prostituta quando o vejo às noites.

–Como sempre Sr. Genyn.

–Ora, sem formalidades “Bêzinha”, me chame de Mark, por favor...

Aquela voz me faz embrulhar o estomago, cheia de luxuria. Revirei os olhos e escolhi logo os legumes frescos.

–Vai querer somente esses, Bê?

Ignorei-o, apenas lançando um olhar de fúria e de nojo. Ele me entregou os legumes, mas não me deixou em paz.

–Vamos lá Bê, sei que você está louca para conversar comigo. -ele segurou meu braço antes que eu pudesse partir- Eu não mordo. Pelo menos não em publico.

Soltei-me das garras daquele imundo paguei-o e me retirei. Aquele desgraçado... Sai dali o mais rápido possível, mas ainda pude ouvi-lo falar:

–Um dia você ainda vai ser minha “Bêzinha”, pode ter certeza.

[...]

Fui ao padre me confessar como faço todo o mês e deixei escapar uma pergunta:

–Padre, o que você acha da milady?

–Por que a pergunta minha jovem?

Demorei a responder a pergunta, qualquer coisa que ele desconfiasse sem duvidas contaria para ela.

–Apenas por curiosidade.

Ele me encarou de maneira gentil, acho que ele estava tentando decifrar meus pensamentos.

–É realmente uma mulher nobre de pensamentos puros, eu diria. -ele me respondeu com sinceridade.

–Entendi... -eu estava desanimada, se eu contasse o que acontecia comigo ele nunca acreditaria. Provavelmente me chamaria de louca.

Ele ficou me encarando por uns instantes, aguardando alguma resposta mais agradável. Porém não a obteve, não iria fazê-lo desconfiar de algo embora quisesse acabar com isso, eu teria que fazer sozinha.

[...]

Estava cozinhando quando Hellen chega causando um barulho ensurdecedor ao bater a porta, eu já sabia o que ela queria: começar seus joguinhos.

–Cindereeela... -ela cantarolou com uma vozinha infantil- você gosta de porquinhos?

Não entendi que tipo de pergunta era aquela. Olhei rapidamente para ela que estava segurando algo em sua mão esquerda e a mantinha escondida em suas costas.

–O que você quer Hellen?- perguntei irritada mesmo sabendo os riscos que eu corria.

Ela ficou cada vez mais perto de mim a ponto de que e podia ouvir sua respiração pesada e sua risada baixa atrás de mim. Ela segurou minhas mãos me fazendo parar de cortar os legumes e as levou para dar um beijo em ambas.

“O que diabos ela está planejando?”-pensei.

Ela me puxou me fazendo cair no chão eu olhei para ela desafiando aquela mente doentia. O que ela tinha guardado atrás de si? Ela se sentou atrás de mim em uma cadeira e puxou meu pé e começou a cantar.

–Esse porquinho saiu... Esse porquinho dormiu... Esse porquinho foi brincar...– ela cantava uma musica infantil passando os dedos em cada um dos meus dedos dos pés- Esse porquinho foi nadar...–Quando ela chegou ao ultimo dedo do meu pé ela tirou um instrumento estranho aos meus olhos, de onde ela havia tirado aquilo? Ela apertou na minha unha com força e a puxou, eu dei um uivo de dor. Aquilo dói tanto olhei para meu pé, ele estava totalmente sujo de sangue. - Esse porquinho buá, buá... Só quis chorar...–Ela riu


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capítulo!
Desculpem a demora a culpa é da escola D:
Provavelmente os capítulos vão ser um por semana. Beijos!!
Caso a imagem não apareça: http://img.historiadigital.org/2010/04/Tortura-Apetrechos-de-Mutilacao.jpg



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