Contos de Enigma escrita por DezzaRc


Capítulo 3
Jason Cole - Parte 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/526536/chapter/3

A ambulância chega, mas não posso acompanhá-lo até o hospital. Os policiais me arrastam até a viatura, minhas mãos presas por algemas nas costas. Apesar do péssimo histórico, nunca fui preso. Sou cuidadoso o suficiente para escapar. Tenho que informá-los quem são meus pais, e sei que assim que colocar os pés na delegacia, Ethan estará lá para arrancar meu rim.

E ele está. Com uma cara nada boa.

Em câmera lenta, vejo todo meu futuro mudar. Sei qual será minha sentença. Irei embora daqui.

Escuto o sermão desnecessário de um homem que interpreta o papel de pai. Parece tão convincente agora. Eu acreditaria em suas palavras fingidas se não estivéssemos juntos há 18 anos. Se não conhecesse os caminhos que nos trouxeram a este lugar. Ele está realmente furioso. Ouço-o citar o sobrenome dos Darim, e algo dentro de mim se remexe desconfortavelmente. Tudo menos os Darim. Eu não irei para os Darim.

O seu olhar cortante diz tudo.

Eu vou para os Darim.

Sou levado para casa como um pequeno delinquente, e trancado no quarto como uma adolescente que foge para encontrar o namorado estúpido. Quero ver Thomas. Quero saber se ele está bem. Ele levou o tiro que deveria ser meu. Eu deveria estar naquela cama hospitalar, sendo operado. Recuso-me a perguntar a Ethan pelo meu melhor amigo. Meu orgulho me impede.

Livro-me de ser preso, graças ao dinheiro de Kelly. Minha carteira de motorista não passa ilesa. Por seis meses, não posso tocar em um volante. Não terei como fugir da casa dos Darim. Por que logo para aquela maldita casa? Solto uma risada sem humor. Claro. Que outro lugar poderia me atingir como a casa dos Darim? Ethan não é idiota, afinal.

Não consigo dormir esta noite. Prego os olhos, mas eles não se mantêm fechados. Estou preocupado e nem sei qual foi a última vez que senti essa merda. Pensando melhor, nunca passei por isso na vida. Não é um dos melhores sentimentos. Remexo-me por horas na cama, até que pego no sono perto do amanhecer. Não devo nem ter cochilado por três horas, quando destrancam a porta do quarto e me sacodem.

Abro os olhos preguiçosamente e me sento. A claridade me deixa tonto e coloco a mão na cabeça sentindo a ressaca da noite mal dormida. Ethan senta à minha frente, e, ainda grogue de sono, escuto o que diz com o semblante sério.

— Você vai para Barker amanhã de manhã comigo. Seus tios estarão nos esperando.

Então não é um pesadelo. Eu irei para os Darim.

— O que Julie tem a dizer sobre isso?

Estou realmente ansioso por sua resposta. Julie Darim é minha prima pirralha que me detesta. Talvez seja a pessoa que mais me odeia no mundo, fica lado a lado com Douglas. Não posso dizer que gosto dela também, no entanto. Julie é o tipo de garota que me dá nojo. Certinha demais. Bonitinha demais. Personalidade de menos. E sem um tostão furado.

— Julie não sabe — responde rapidamente, contrariado. Um sorriso se forma em meu rosto. — Sua prima não desrespeita os pais como você. Ela é compressiva, vai entender.

Meu dever é fazer com que ela não entenda e me expulse de sua casa suburbana.

— Você vai estudar com ela — ele continua, e antes que eu diga algo, me interrompe. — É a melhor escola da cidade e tem uma vaga para você.

Ethan prossegue a explicação sobre minha estadia na casa dos meus tios no qual eu detesto. Ele é irmão de Anne Darim, a patética mãe da minha prima horrenda. Todos pobres. A casa sem o menor luxo. Talvez até passem fome se bobear. Lembro-me até hoje de quando vinham para cá nos fins de semana, como se fosse a viagem de férias deles. E era, já que eles não têm dinheiro para uma viagem decente. Logicamente, tomei providência para que fossem as melhores férias da minha querida prima. Ou as piores. Até que um dia meu plano deu certo e eles se afastaram de vez. Uma das melhores conquistas que tive na vida. Agora a mesa girou e estou na mão dos Darim.

O mundo realmente dá voltas.

Finjo escutar o restante das coisas que ele diz e só capto informações como: “Anne irá me colocar na linha”, “Eu não terei mais liberdade para sair”, “Irei passar a andar com Julie e me dedicar aos estudos”, “Sairei de lá direto para a faculdade”. O que realmente me interessa é quando informa que posso visitar Thomas depois do almoço, embora Ethan pretenda me levar. Isso é melhor que nada.

§§§

Espero que sua mãe saia com o padrasto da vez para eu entrar. Não posso demorar muito por causa do pouco tempo da hora de visita, e também preciso arrumar as coisas para ir embora.

— Que tipo de escola aceita alunos no meio do ano?

— Uma escola onde alguém morreu. A vaga de um tal de Lyan Schneider será minha.

— Que mórbido — Thomas responde e franze o nariz.

O tiro de Douglas, para sua sorte, foi de raspão e não tocou em nenhum órgão vital. O tiro tinha ido direto para sua coxa esquerda, agora enfaixada e erguida. Aparentemente, não é nada grave, uma vez que ele terá alta amanhã.

— Antes ele do que eu — digo, sentado em uma cadeira ao lado da cama de Thomas. A TV do quarto está ligada em algum programa de auditório qualquer, o volume tão baixo que só ouvimos sussurros.

— Verdade. Mas se esse cara era um queridinho da escola, você estará em maus lençóis.

— Por quê? — indago, confuso.

— Não te aceitarão com tanta facilidade. Vão dizer que você está tomando o lugar do defunto.

Absorvo suas palavras mais rápido que imagino a cena. Thomas tem razão, mas não sei se vale mais a pena continuar com esse tipo de vida em um lugar que nem quero ir, para início de conversa. Não quero ter laços com Barker como tinha em Providence. Minha vida está aqui, não lá.

Conversamos por mais algum tempo, até uma enfermeira entrar no quarto e dizer que o horário de visitas já está quase no fim. Thomas continua pálido, da mesma forma quando levou um tiro ontem. Seus lábios estão brancos e o cabelo oleoso de suor. Não está em seus melhores dias, mas, ainda assim, é meu velho e bom amigo. Irei sentir falta de sua companhia, nós nos conhecemos há tanto tempo, que não imagino minha vida sem as piadas péssimas e o cabelo de mauricinho.

— Então, isso é um adeus? — ele pergunta melodramático. Reviro os olhos e contenho o impulso de dar-lhe um soco de brincadeira. Tenho medo que ele desmonte.

— Não, Tommy, irei te ligar todos os dias. Não se preocupe — entro na brincadeira, a voz alguns tons mais finos.

— Assim me sinto aliviado, Jay-Jay.

— Nos vemos na faculdade — digo sério desta vez.

Uma pausa se estende entre nós, até que ambos caem na gargalhada. Ele finge limpar uma lágrima solitária nos olhos.

— Claro, nos encontramos em Harvard.

— Nos encontramos em uma estadual — digo convicto por fim.

Saio do quarto alguns minutos depois e Ethan me leva de volta. Ele me deixa em casa e segue para a empresa. Kelly está rodeada de mulheres tão peruas quanto ela, e quando me chama, viro o rosto e subo os degraus de dois em dois, sem olhar para trás. Tranco a porta do quarto, por garantia, e passo o resto da tarde enfiando roupas dentro da mala e limpando o quarto de qualquer resquício de droga enfiada pelos cantos. Provavelmente não voltarei mais aqui, uma vez que irei direto para a faculdade. Ou assim Ethan acha. Mas, no fundo, bem lá no fundo, será melhor mesmo que eu suma de vez daqui. Os Darim não podem ser pior que os Cole. Tirando a criação rígida, é claro.

Amor. É com base nisso que vivem. Por isso são tão caretas.

Quando termino de fazer as malas, me dou conta de que não tenho mais o que fazer no restante do dia. Com Thomas preso em uma cama, não há alguma festa que eu queira ir, e mesmo sem o tiro da noite passada, eu evitarei os rachas por algum tempo. Lembrar-me da noite de ontem me faz sentir ondas de raiva. Douglas não pode sair impune do que fez. Ele provavelmente será preso assim que Thomas fizer a queixa, mas será solto o quanto antes graças à influência do pai político. Preciso fazer justiça com as próprias mãos. Afinal, ele já aprontou poucas e boas comigo. Não tenho mais nada a perder. Amanhã irei embora.

Destranco a porta do quarto com cuidado e saio ao confirmar que o corredor está limpo. Desço as escadas com cuidado, escutando as vozes finas e irritantes das amigas de Kelly. Por sorte, elas estão na sala que fica atrás da escada. Pelo menos na descida, elas não vão me ver. Sigo pelo lado oposto e entro na cozinha, procurando as chaves do Cooper dela. Meu Mitsubishi foi confiscado e não me resta alternativa a não ser pegar o carro dela emprestado. Opto por sair pela cozinha e me vejo livre no crepúsculo. Tenho algumas horas até Ethan retornar da empresa. Não que me importe com sua desaprovação, mas estou de saco cheio de ouvir suas censuras.

Entro no carro verde-cana berrante e dou partida, dirigindo para casa de Douglas. Pela hora, ele está prestes a sair. Douglas raramente fica em casa à noite; conto que hoje não seja seu dia de exceção. Depois de atravessar algumas quadras, entro na rua de sua mansão. Noto o Mustang estacionado próximo à entrada, paralelo a casa, a rua deserta de um lado a outro. Paro o Cooper algumas casas antes para não chamar a atenção, e caminho até o carro dele, apoiando as costas na porta do motorista. Puxo um cigarro da carteira e prometo a mim mesmo que este será o último.

Quase uma hora depois, e apenas um carro passa por ali. O tempo está esfriando rapidamente e torço para que não chova. Saí totalmente despreparado. Escuto uma movimentação vindo da casa de Douglas, e me abaixo no carro. Não dá para ver através do vidro fumê, então me espicho no capô e levanto a cabeça o suficiente para ver quem está vindo.

Para minha sorte, é Douglas. E sozinho.

Ajeito-me atrás da porta do motorista novamente, ainda agachado, e me concentro no som dos passos se aproximando lentamente. Ele assobia e gira a chave do Mustang nas mãos, e assim que contorna o carro e dá de cara comigo, ergo-me do meu esconderijo e dou-lhe um soco com o punho direito de supetão.

— Mas o quê... — ele murmura, surpreso.

Douglas não tem tempo de pensar, tampouco eu. Ele cai como um saco de batatas no chão, atordoado com o golpe, e aproveito para dar-lhe um chute na barriga sem nenhum remorso. Ele solta um guincho de sangue pela boca, e isso é tudo o que preciso para sair de controle. Cada murro, soco e pontapé que distribuo naquele crápula, é o acúmulo de todos esses anos que ele ganha vantagem e nos oprime. Isto é, Thomas e eu. Não sinto pena, pelo contrário, quero apenas fazer justiça com as mãos. Em nenhum momento Douglas teve pena ao atirar em Thomas ontem à noite. Ele agiu com tamanha frieza que foi um tiro a queima roupa. Meu amigo teve sorte da péssima mira dele, e talvez nem me perdoasse por vingá-lo sozinho. Mas preciso fazer isso. Amanhã tudo irá mudar, e, provavelmente, não terei essa chance novamente.

Não há um pé de gente naquele lugar, e os que estão escondidos em suas casas quilométricas, não escutam os gemidos e pedidos de socorro de Douglas. Quando, enfim, domino a raiva, o que um dia foi um playboy debochado e presunçoso, se transforma em uma poça de sangue. Ele não está morto e nem irá morrer pelas minhas mãos, apesar do estrago que o causei. Meu trabalho aqui está feito.

Posso ter sido um covarde por atacá-lo sem sequer dá-lo a chance de se defender. Covarde, no entanto, seria eu dar às costas há anos de tirania e simplesmente fingir que nada disso aconteceu comigo. Porque aconteceu. E Jason Cole, em nenhum milhão de anos, será um covarde oprimido.

Deixo-o lá estirado no chão e vou embora.

§§§

No final das contas, Ethan nem suspeita da minha saída, quanto menos Kelly que, quando volto, ainda está com as amigas patéticas. Vou direto para o banheiro tomar um banho e me livrar dos vestígios do que fiz esta noite. Tem sangue respingado na minha roupa e por baixo das unhas. Limpo-me, enojado, e decido que irei dormir cedo depois da péssima noite que tive ontem. Posso voltar a ter sete anos e fugir de casa. Mas sei que não irei muito longe. Posso tomar vergonha na cara e tentar me virar sozinho. Porém, só de pensar na possibilidade, me sinto cansado.

Mais seis meses e estarei livre. Anne é irmã de Ethan, afinal. Não será nem um pouco difícil enganá-la e dar minhas escapulidas costumeiras. Só preciso tomar cuidado com a enxerida da minha prima. Ela sim pode estragar meus planos.

No dia seguinte, Ethan e eu partimos para Barker na hora do almoço. Kelly tenta fazer o papel de mãe triste por ter que se despedir do único filho. Suas lágrimas são mais falsas que seus peitos. Aposto que aquela vadia está comemorando por poupá-la de mais algumas rugas, se é que ela se importa comigo a ponto de interferir em seu rosto plastificado. Ethan, no entanto, guarda as despedidas para a casa dos Darim; será mais dramático na frente dos parentes. Não me surpreenderia nem um pouco se ele me esquecesse por lá e ignorasse a existência do filho. Da minha família falida, não duvido nada.

São três horas de Providence para Barker. Três horas que faço de tudo para ignorar a presença do meu pai. Coloco os fones de ouvido, cochilo na metade do caminho, e, na outra, finjo que ainda durmo. Disfarço os hematomas na mão com luvas, já que o tempo está frio. Eu realmente peguei pesado com Douglas e nem faço ideia se alguém o socorreu. Ele não será louco de abrir o bico e dizer quem é o culpado da surra que recebeu. Apesar de me enfiar em suas confusões, tenho provas o suficiente para deixá-lo de vez na cadeia.

Barker é uma daquelas cidades pacatas serranas, rodeada por montanhas e florestas, que só falta um dedo para ser considerado interior. Imediatamente me lembro das poucas vezes que vim aqui com minha família. A maioria delas foi alguma data festiva que sempre acabava em confusão. Meus avós por parte de pai sabem ser inconvenientes como ninguém. Eu simplesmente odeio Barker. O que terei para fazer neste fim de mundo, afinal? Se eu tiver sorte, haverá uma turma descolada no colégio para me afiliar.

Ethan estaciona a Ferrari na frente de uma casa modesta, na rua suburbana onde os Darim moram. Há um SUV de segunda mão estacionado na frente da casa da minha tia, que nos impede de ficar mais próximos a casa. Deve ser a lata velha do pai de Julie.

Apesar de ainda serem duas horas, parece que estamos no fim da tarde. O céu está escuro e a iluminação da rua não é das melhores. Se olharmos o horizonte, dá para ver neblina. Às duas horas da tarde!

Desço do carro a contragosto, e sigo Ethan, em silêncio, pelo passeio estreito até o portão da casa de Anne, que alcança minha cintura. Que sistema de proteção patético. Ethan, sem nenhuma cerimônia, abre o trinco e nós entramos. Uma mochila de viagem está pendurada em meu ombro, enquanto puxo outra de rodinha.

Anne ainda insiste em criar um jardim na frente de casa, naquele espaço minúsculo que mal dá para caminharmos. Desvio de um galho pertencente a uma árvore que dá flores cor-de-rosa; não faço ideia de que espécie exótica ela tirou aquela coisa. A mala faz um barulho irritante ao bater no chão de pedra e esfolar o solado da bolsa. Tenho vontade de pegar aquele troço e jogar em cima das rosas com cheiro enjoativo.

Antes de Ethan bater na porta, ele me adverte com o olhar.

— Espero que não apronte nada por aqui, ouviu bem? Se Anne se queixar de qualquer coisa que você fizer, dê adeus a sua mesada.

Não respondo e ele tampouco se dá ao trabalho de me lançar um segundo olhar. Ao invés disso, toca a campainha na parede e aguarda alguém abrir a porta. Minha tia, provavelmente, pois eles mal têm dinheiro para comida, quanto mais para pagar uma empregada. Não serei porteiro nas horas vagas.

— Ethan, Jason! Entrem, por favor! Chegaram cedo.

Como esperado, Anne abre a porta. Não mudou nada desde a última vez que a vi, talvez o rosto esteja mais parecido com uva passa. O cabelo ainda é castanho, e o rosto em formato oval e bronzeado. Não está gorda como a maioria das mulheres americanas da sua idade, e não é rebocada que nem Kelly. Ela dá um abraço esmagado em meu pai, que retribui com a mesma intensidade. Fico sem jeito. Não posso entrar, já que os dois bloqueiam a passagem, e preocupado ao mesmo tempo, pois sei que serei o próximo a ganhar um abraço afetuoso. Não gosto de abraços, muito menos de contato íntimo com gente que não tenho o mínimo interesse de ter um.

Anne larga Ethan e vem para cima de mim. Ela logo percebe meu distanciamento no ato amoroso e se afasta sem graça. Não peço desculpa.

Quando boto os pés na casa, a atmosfera do lugar me atinge como um baque, e tenho a sensação estranha de que algo está prestes a mudar. Só espero que eu não termine pobre que nem eles. Nem como um cachorro acorrentado, como minha prima idiota.

O cheiro de bolo caseiro domina o lugar. George, o pai de Julie, também está lá e logo vem nos cumprimentar. Para o meu alívio, dirige-se a mim com um breve aperto de mão. Está com os cabelos quase grisalhos e continua com cara de comediante de stand-up falido. Pelo visto, Julie está na tal escola que vou estudar.

Finjo que recebi educação e os trato bem na maior parte do tempo, embora permaneça calado em meio a tantas conversas chatas. Ainda assim, naqueles poucos minutos que passo ao lado daquele casal, noto o que nunca presencio em casa: o tal do amor. E não é fingimento. É real.

Encolho-me no lugar que sento no sofá meio desconfortável, e torço para que isso não me afete. O amor não é para pessoas como eu, não faço parte da população doente que precisa se sentir amada para ser feliz. Eu faço minha própria felicidade, e espero continuar assim por um bom tempo.

Afinal, eu sou Jason Cole.

Um playboy inveterado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Essa foi a segunda e última parte do conto do Jason. E aí? O que vocês acharam dele? Apaixonaram-se, odiaram, gostaram ainda mais do personagem... Vou adorar receber a opinião sincera de vocês! O segundo conto ainda não está em andamento, mas provavelmente será sobre Georgia Darim, a avó de Julie Darim (personagem principal de Enigma). À medida que irei avançando com a ideia, irei compartilhar lá no tumblr oficial de Enigma. Se ainda não segue, é só acessar o link: http://oenigmadosschneider.tumblr.com/. Não se esqueçam também de curtir a página oficial no facebook: https://www.facebook.com/EnigmaBR.
Beijos, e até o próximo conto!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Contos de Enigma" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.