Contos de Enigma escrita por DezzaRc


Capítulo 4
Julyan


Notas iniciais do capítulo

Vocês não sabem quanta saudade eu tava de postar algo de Enigma, sério! A ideia desse conto apareceu de última hora, sei que prometi que o próximo seria o da Georgia (vó da Julie), mas ele está meio complicado para sair, então resolvi escrever esse, mais leve e rápido. Este conto é uma cena avulsa de Enigma que não está no livro, e se passa mais ou menos alguns dias depois da chegada do Jason na casa da Julie. Sim, é um conto Julyan (Julie + Lyan), e espero de coração que vocês gostem! Capítulo narrado por Julie Darim, protagonista da história. Boa leitura. :)



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Eu tenho medo do amor.

Não o amor bonitinho e romantizado.

O amor real.

Aquele que dói na alma, no qual você se doa mais do que recebe e assina a sentença do sofrimento eterno.

Alguns diriam que sou muito nova para o amor. Não acho. O amor lá tem idade para aparecer? E será mesmo que todos estão destinados a senti-lo, nem que seja uma vez na vida?

Não penso assim.

Como também acho que não dá para fugir do amor.

Aliás, amor é uma palavra muito forte para ser usada em vão. Requer responsabilidade, talvez até maturidade... Não. O amor não dá para se medir dessa forma, é um sentimento! Como podemos controlar um sentimento?

Não controlamos.

E então, é por causa disso que tenho medo do amor.

O amor não dá para ser controlado.

É de controle que tenho amor.

Peguei a folha e reli o que escrevi. Nada mau para uma poesia sobre o amor, Sra. France iria gostar com certeza, melhor que isso apenas se eu fosse o próprio Shakespeare em pessoa. Larguei a caneta de lado e levantei da cadeira me espreguiçando. Estava nessa atividade há um bom par de horas, quem diria que escrever sobre o amor fosse algo tão difícil. Tenho certeza que Ashlee faria isso em poucos minutos, minha melhor amiga tinha doutorado em amor, principalmente na área dos platônicos. Se pensasse no Matt então, o garoto da vez, a coisa ficaria pronta em segundos.

Sorri internamente.

Se Ashlee me escutasse falando isso, provavelmente ficaria furiosa.

Caminhei pelo quarto silencioso e deitei na cama fofinha. Mizzy estava em seu cochilo sem fim na almofada roxa, só esperava sinceramente que ela não inventasse de acordar em poucas horas e pulasse em minha cama de madrugada. Peguei o livro que estava lendo de Sidney Sheldon ao lado do colchão e abri na página que tinha marcado na noite passada.

Devo ter cochilado enquanto lia, pois acordei assustada e com o livro sobre o rosto. Levei outro susto ao perceber que não estava sozinha.

— Desculpe, não queria te acordar do seu sono de beleza.

Ainda meio aérea e grogue de sono, cocei os olhos e guardei o livro onde estava, mas voltei a funcionar rapidinho quando vi o que Lyan tinha nas mãos. Dei um pulo da cama no intuito de tirar aquela folha de papel dele, mas o cretino foi mais esperto e o levantou de modo que eu não pudesse alcançá-lo.

Como eu odiava esse maldito fantasma!

Sra. France nos prometeu que a tal poesia do amor seria lido apenas por ela, e então teríamos a liberdade de escrevermos o que quiséssemos sem sermos julgados em frente à classe inteira. Isso obviamente me fez relaxar e ter menos relutância em expor meus sentimentos, uma vez que apenas a professora teria acesso ao meu texto.

Até agora.

— Largue isso, idiota! Sua mãe não te ensinou que não se deve mexer nas coisas que não lhe pertencem? Solte, Lyan!

Eu parecia uma mascote estúpida tentando alcançar o pedaço de papel ridículo na mão daquele ser do além que ria incontrolavelmente. Ele e Jason, o outro idiota dessa casa, deviam ter a mesma idade mental; quatro anos se eu fosse legal com eles. Ao menos esse daqui não poderia passar a informação adiante como meu primo. Bem, ele estava morto e apenas eu o via, essa era minha história entediante e louca. Ah, meu primo, Jason Cole, foi inscrito para a Super Nanny na minha casa, e você achando que ninguém de verdade participava daquele programa.

— Posso ser sincero com você? — perguntou em meio a risos.

— Claro que não! Você está surdo por acaso? Devolve meu trabalho!

— Vou ser do mesmo jeito — ele me ignorou e, se possível, levantou ainda mais o papel. — Eu nem ia ler seu texto, mas pela sua afobação mudei de ideia. O que será que a enigmática Julie Darim está escondendo de mim?

Nesse momento uma pessoa normal pensaria: "Eu vou matar esse cara!", mas o que uma pessoa como eu podia dizer? Talvez um "Vou atrás de um exorcista". O que passou mesmo pela minha cabeça foi um grande e indignado "Por que eu". Sério, eu não era tão ruim assim até onde me lembrava, não merecia um encosto desses de forma alguma.

Tudo o que fiz foi me afastar dessa ameba ectoplasmática, esfregar as mãos no rosto frustrada e aguardar a próxima asneira que sairia daquela boca. Só esperava que fosse rápido e que ele cansasse logo de fazer piada da minha cara. Então esperei, esperei, esperei mais um pouco e... Ué. Abri uma fenda entre os dedos e confirmei que Lyan não tinha dado um de seus chás de sumiço costumeiros, pelo contrário, fitava a folha de caderno com o semblante sério, nenhum resquício de uma futura piada de mau gosto a caminho nem nada.

Será que Lyan Schneider não sabia ler?

Ele com certeza era uma dessas pessoas egocentristas que achavam que beleza colocava mesa, só não sabia que Lyan levava tão a sério o ditado.

Oh, pai.

Tirei a mão do rosto e apoiei na cintura, olhando-o divertida. Se eu soubesse que não precisaria me preocupar tanto com isso, não teria feito aquele papel vergonhoso em sua frente. Para minha surpresa, ele disse algo que fez meu sorriso despencar de imediato do rosto, sem tirar os olhos do papel:

— Você acha isso mesmo?

Ok.

Lyan Schneider não era analfabeto. Talvez semi e... Tudo bem.

Eu teria que encarar aquela conversa desconfortável de qualquer jeito. Se havia uma coisa que eu odiava na vida era discutir sentimentos. Ashlee amava isso, mas eu recusava sem titubear. Dramático demais para mim.

O fantasma levantou o rosto e me fitou. Dessa vez com um sorriso malicioso brincando em seus lábios. Estava demorando...

— Quer dizer que alguém quebrou o coração de gelo da poderosa Julie Darim?

Abri a boca, mas nada disse tamanha surpresa com suas palavras. Recompus-me o mais depressa possível diante de tal afirmação, e já podia imaginar o momento que ele cairia na gargalhada novamente, para meu ódio eterno.

— Não é preciso ter um coração partido para se ter medo do amor. Uma pessoa inteligente saberia que isso é cilada.

Ele cerrou os olhos.

— Cilada, hein... Estou ligado que você faz o tipo dominadora.

— O quê?! Não! Eu...

Provavelmente ele não escutou mais nada do que eu tinha para dizer, pois o ataque de riso veio mais rápido que o esperado, deixando-me em um tom de roxo — sim, roxo, a cartela de vermelho não era mais suficiente para mim — muito próximo de uma beterraba. Hora de repetir o mantra interno: Lyan Schneider, eu te odeio.

— Como você é criança! Argh.

Saí batendo o pé e voltei para a cama, os braços cruzados sobre o peito e um rosto nada amigável. Ele foi se recompondo aos poucos, enxugou uma lágrima solitária e fingida no rosto cor de parede e me olhou sorridente.

— Você praticamente pediu por isso com essa última frase aqui: "É de controle que tenho amor". Sabe, não me importaria de ser controlado por você...

— Como eu te odeio, Lyan! — gritei, atirando o travesseiro nele, que desviou de imediato com um ótimo reflexo e foi com tudo para cima da escrivaninha, derrubando o porta-lápis cheio de canetas coloridas no chão.

A porta do meu quarto não demorou muito para ser aberta depois disso, assim como Lyan não demorou a sumir e meu trabalho flutuar em queda livre no ar depois do abandono.

Um Jason com cara de palerma, mais ainda do que normalmente tinha, colocou o rosto no batente e passou um olhar rápido pelo cômodo, dando atenção especial ao estrago que tinha acabado de acontecer, para depois me encarar. Ainda não entendia porque Lyan sumia cada vez que alguém aparecia, uma vez que só eu podia vê-lo. Minha mãe foi à primeira suspeita e agora meu primo. Será que eles seriam outros familiares de quem herdei o tal dom?

Olhei com mais atenção para um Jason desconfiado e descartei a possibilidade dele ter sido um escolhido. Coitado dos fantasmas que ele teria que ajudar, o cara mal sabia controlar a própria vida.

— Qual foi, prima? Resolveu assumir sua psicopatia de vez?

Fechei a cara mais ainda, se possível.

— Psicopata, eu?! Até onde sei quem já tentou matar alguém aqui foi você — relembrei-o pela centésima vez, fazendo menção àquele fatídico dia em sua casa, com o pobre gato Randy. — Deve ser de família então.

Ele bufou, contrariado.

— Não vou discutir novamente essa merda com você. Bem que você poderia ter metido a cabeça na escrivaninha ao invés do travesseiro.

Atirei meu outro travesseiro na direção daquele inútil, que apenas fechou a porta e não disse mais nada. Eu, pelo contrário, continuei gritando que nem louca até Lyan voltar e eu pensar mesmo em bater a cabeça contra a escrivaninha e terminar com essa tortura de vez.

Levantei da cama pela segunda vez em menos de dez minutos e, sem quebrar o contato visual com Lyan, abaixei-me para pegar a bendita folha causadora do drama da minha noite. Depois ainda queriam argumentar comigo que amor não era problema, olha só o que essa droga fez comigo!

Antes que pudesse guardar a folha dentro do caderno, Lyan segurou meu braço me impedindo de dar mais um passo. Fitei sua mão branca na minha pele dois tons mais escura, pronta para aproveitar seu status de carne e osso e meter a mão naquele rostinho bonito de garoto popular da Melvyn Beckett.

— Me diga o nome do idiota que acabo com a raça dele — Lyan disse muito sério, sério demais para uma pessoa tão imatura e infantil quanto ele.

— Que idiota? — tentei ser o mais paciente possível mediante as circunstâncias.

— O que quebrou seu coração.

Soltei um suspiro exasperado e apertei os olhos com força. Por que diabos ele ainda estava insistindo nessa conversa sem pé nem cabeça? Eu. Não. Mereço. Isso!

— Não tem ninguém, Lyan.

— Pare de proteger esse imbecil! Vamos lá, só preciso de um nome.

— Lyan?

— Sim? — perguntou abaixando a cabeça, talvez para escutar melhor, pois sua atenção estava completamente presa em minhas próximas palavras.

— Não. Tem. Ninguém — murmurei pausadamente.

Continuamos naquela mesma posição estranha no meio do meu quarto, Lyan ainda segurando meu braço, o trabalho de literatura em minhas mãos e nossos olhos conectados, uma mistura intensa de verde-musgo com verde-água, na espera de algo que eu nem sabia o que era. Por que não conseguia sair do seu hipnotismo? Será que estava fazendo comigo o mesmo que fazia com Mizzy? Não gostei nada da situação.

— Então vou lhe mostrar que o amor pode ser muito mais que a dor.

Eu, com toda certeza do universo, não estava preparada para o que Lyan fez em seguida. Esse era o motivo principal que me fez permanecer com os olhos arregalados enquanto sua boca encostou-se levemente na minha. O outro, claro, não acreditava que ele estava mesmo fazendo isso. O cara estava morto, que coisa mais bizarra!

Empurrei seu peito musculoso de atleta sem pensar duas vezes e, ao invés de me soltar, ele agarrou meus pulsos de modo que me desequilibrei e caí como um saco de batatas sobre ele, que tropeçou no pé da cama e levou nós dois ao colchão fofo, eu por cima para meu constrangimento eterno. O que não faria para sumir dali e nunca mais ver a cara daquele encosto novamente; além de perseguidor, era tarado.

— Me largue, Lyan! O que deu em você hoje? — remexi-me sobre seu corpo humano, tentando me livrar do seu aperto que não largava meus pulsos de forma alguma, nem mesmo depois da queda. O ridículo começou a rir mais uma vez. Tentei dar-lhe uma joelhada, mas lá estava o reflexo invejável outra vez e, no instante seguinte, nossas posições foram invertidas e Lyan ficou por cima de mim.

— Isso não tem graça!

— Claro que não. É excitante, não acha? — Lyan ergueu as sobrancelhas para provar seu ponto, a expressão maliciosa dominando seu semblante. — Vamos fazer o seguinte: eu saio, mas com uma condição.

— Não vou te beijar, Lyan Schneider. Agora sai!

— Que presunção da sua parte, senhorita Darim. Quem disse que eu iria propor um tratado tão óbvio?

Revirei os olhos.

Tentei respirar fundo, mas mal conseguia me mexer naquela situação, apenas sentia o corpo quente e pesado sobre mim que faltava muito pouco para me esmagar. A contragosto, aspirei seu cheiro junto e estranhamente Lyan emanava uma fragrância amadeirada, não de um perfume qualquer, parecia vir da própria pele dele e era... bom. Um bom que me fazia lembrar-me de casa, de conforto e familiaridade. Um bom quente que me fazia querer chegar mais perto e sentir um pouco mais. Um bom que não me dava vontade de desgrudar e permanecer daquele jeito para sempre.

O que eu estava pensando?!

— Você pode estar morto, mas eu não, ainda preciso respirar.

Parei de me debater sob ele, uma vez que não adiantaria em nada gastar meu fôlego à toa. Seus olhos se iluminaram como se ele tivesse acabado de ter uma ideia genial que, para uma pessoa como Lyan, só podia ser problema para mim. Ao menos o babaca tinha redistribuído o peso do corpo para o cotovelo apoiado do meu lado, ainda que permanecesse como um cobertor sobre mim. Estreitei os olhos quando ele ameaçou se aproximar novamente e virei o rosto, não a tempo de impedir um beijo salpicado na bochecha.

— Você só sai daqui quando eu te convencer que o amor vale a pena.

— Não vamos sair daqui nunca então — desviei de outro beijo seu, dessa vez tocou na ponta do meu nariz. — Quer parar com isso?!

— Isso o quê? — rebateu cínico.

— Como você é chato! Quer saber? Aqui seu maldito beijo, vê se some e me deixa em paz depois disso.

O que fiz a seguir provavelmente entraria para a lista de arrependimentos da minha vida, no qual o item anterior era não ter aceitado o colar esotérico de vó Georgia que me impediria de ver Lyan novamente. Resolvi não pensar nisso, nem no fato de que minha boca estava se movendo contra a de um cara morto, mas aparentemente humano no momento, que ainda lembrava-se muito bem como fazer uma garota patética da Melvyn Beckett, euzinha nesta ocasião, enlouquecer.

Lyan Schneider fazia jus à fama quando vivo, eu tinha que admitir.

Podia dizer que senti um formigamento na bochecha como se estivesse prestes a sofrer uma paralisia facial, que meu coração disparou contra o peito feito um carro alegórico de escola de samba da terra da vovó, ou que meu corpo esquentou consideravelmente, talvez porque o aquecedor resolveu ganhar vida própria e incendiar o quarto, mas tudo que eu disse foi: Lyan nunca saberia o efeito que tinha sobre mim.

Aproveitei a oportunidade para afundar os dedos naquela cabeleira escura e macia, a mesma que ele fazia questão de bagunçar enquanto desfilava pelos corredores da instituição, e massageei de leve seu couro cabeludo, recebendo um gemido de satisfação em troca. Lyan tomou a liberdade para apertar minha cintura e aproximar ainda mais o contato entre nossos corpos enquanto sua língua espertinha tentava me deflorar pela boca. Agora até que fazia sentido aquelas bobocas se rastejarem atrás do Lyan nos jogos que participava; quem experimentara uma vez iria querer sempre, e ainda assim não seria suficiente.

Mas não eu.

Essa era a primeira e última vez.

Forcei o corpo para cima para que pudéssemos girar na cama mais uma vez e eu ficasse sobre ele, facilitando a fuga, mas o tiro saiu pela culatra e nós dois despencamos no assoalho frio do quarto, braços e pernas entrelaçados sem saber quem era quem exatamente.

Abri os olhos.

O mundo não fez mais sentido.

Estava ofegante como se tivesse corrido uma maratona, e não era o corpo quente do Lyan que estava enroscado ao meu, e sim o edredom me serpenteando feito cobra. Eu estava sozinha e tudo não passou de um sonho. Gaspar realmente sumira depois do beijo, só não sabia até onde esse fato era uma ironia.

Oh, céus! Eu tive um sonho erótico com um fantasma!

Certo, eu entendia que precisava de internação urgentemente depois dessa. Eu estava louca. Ainda dei uma olhada pelo quarto, desconfiada, para ter certeza se foi mesmo um pesadelo, e dos brabos, ou se o infeliz do Lyan não me fez sonhar com aquela droga, mas aparentemente eu estive só o tempo todo presa em meus próprios sonhos impuros.

Esse era o momento que me levantava e fingia que nada tinha acontecido. Joguei o edredom de volta para cama sobre o livro do Sidney Sheldon que eu lia antes de pegar no sono, e ajeitei o ninho de rato que se tornou meu cabelo. Meus olhos caíram sobre a escrivaninha e fui até lá sem pestanejar. Meu trabalho da Sra. France estava no mesmo lugar que deixei antes de ir dormir, o que mais uma vez comprovava que fora apenas um pesadelo de mau gosto.

Minha atenção foi diretamente para a última linha do poema, a maldita que deu início aquela história toda:

É de controle que tenho amor.

Tratei de pegar uma borracha e apaguei aquela frase cheia de ódio, quase rasgando o papel no ato. Reli tudo que escrevi, pensando no que colocaria no lugar para fechar a ideia. Algo que não me agradou nem um pouco me veio à mente, porém, era a coisa mais certa a se pôr naquele lugar, mesmo que não quisesse confessar aquilo em palavras.

Melhor do que a que estava qualquer uma seria.

Então escrevi:

Eu tenho medo do amor.

Não o amor bonitinho e romantizado.

O amor real.

Aquele que dói na alma, no qual você se doa mais do que recebe e assina a sentença do sofrimento eterno.

Alguns diriam que sou muito nova para o amor. Não acho. O amor lá tem idade para aparecer? E será mesmo que todos estão destinados a senti-lo, nem que seja uma vez na vida?

Não penso assim.

Como também acho que não dá para fugir do amor.

Aliás, amor é uma palavra muito forte para ser usada em vão. Requer responsabilidade, talvez até maturidade... Não. O amor não dá para se medir dessa forma, é um sentimento! Como podemos controlar um sentimento?

Não controlamos.

E então, é por causa disso que tenho medo do amor.

O amor não dá para ser controlado, apenas vivido em uma realidade paralela que, queira o destino, não acordemos nunca, para o bem de nossas mentes.

Para o bem da minha própria mente, eu diria, mas Sra. France não precisava saber disso. Muito menos Lyan Schneider.


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Notas finais do capítulo

Quem aí quer esganar essa autora aqui? Espero que só fiquem na vontade, hein! Hahaha. O que acharam do conto? Da Julie safadinha e do Lyan espertinho? Esses dois são muita comédia! Gostaria que vocês me respondessem de quem querem o próximo conto, pode ser da própria Georgia como o combinado ou de outro personagem que você queira muito ler. Qualquer dúvida pode me enviar uma mensagem privada aqui ou no tumblr oficial de Enigma: http://oenigmadosschneider.tumblr.com/. Não se esqueça também de curtir a página oficial no facebook: https://www.facebook.com/EnigmaBR.

Beijão e até breve!

Ps.: comecei a postar uma história nova aqui no site, chama-se Cantiga de outro Verão, é só procurar no meu perfil. Vou adorar encontrá-los lá!



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