The Lost Number escrita por Miss_Miyako
Notas iniciais do capítulo
Ceeeeeeeeerto, eu finalmente terminei ssabodega =w= Eu nunca achei que começo de cap pudesse me impedir tanto assim, pqp viu =w=
MAS ENFIM! Temos a apresentação de mais personagens e um andar básico com o plot owo (eu nom tou conseguindo escrever direito, meu deeeus)
Boa leitura =D
–Certo… - Murmurou o homem mais velho enquanto separava mais uma pilha de papéis. – Agora só falta...
O Professor Oak se levantou e seguiu até o armário de metal que ficava localizado mais ao canto da parede. Abriu a primeira gaveta e passou o olhar sobre as abas até encontrar a que procurava. Tirou a ultima leva de papelada de lá e torceu o nariz.
–Ah, é isso... – Suspirou. – Bom, fazer o quê.
Enquanto se dirigia de novo para sua mesa e passava distraidamente os olhos pelas palavras escritas, deixou que seus pensamentos vagassem mais um pouco antes de se focarem mais uma vez no trabalho.
–... A Yellow não veio hoje, não é? – E se sentou. – Acho que resolveu seguir meu conselho e descansar, certo? Se bem que eu tinha falado só na tarde de ontem, mas ela merece mais um pouco. Bom, vamos ao trab-!
–PROFESSOR! – Oak ouviu uma voz feminina gritar logo depois de um estrondo – parecido com uma batida de porta, para ser exato – ecoar por todo o laboratório. Virou-se rapidamente para avistar uma morena tempestuosa vindo em sua direção.
–B- B- Blue??
Mas antes que ela pudesse chegar mais perto, outro estrondo foi ouvido e, rapidamente, dois pares de mãos agarram ambos os seus braços.
–Pegamos! – Red exclamou.
–Fica quieta aí! – Green mandou enquanto puxava a morena um pouco mais para trás.
–Ai! – Blue quase tropeçou, mas se manteve de pé. – Ei, me soltem!!
–Green? Red? – O professor levantou uma sobrancelha.
–De jeito nenhum. – O moreno de cabelos mais escuros retrucou. – Você precisa se acalmar primeiro.
–É, quando a sua vontade de pular na jugular do meu avô passar! – O outro moreno completou.
–Eh?! – Oak pôs as mãos no pescoço.
–Ai, credo! – A garota soltou um resmungo, ofendida. – Eu não vou pular na jugular de ninguém!
Oak abaixou as mãos.
–Mas o que está acontecendo? – Perguntou.
–Dá para me soltar? – A morena pediu impaciente. – Por favor?
Hesitante, ambos os garotos a soltaram e como prometido, Blue permaneceu em seu lugar com os braços cruzados e uma expressão irritada.
–Por que você veio correndo, então? – O líder de ginásio quis saber. A garota bufou.
–Porque nós não temos tempo a perder, esqueceu?
Ao ouvir o som de palmas, voltaram sua atenção para o diretor.
–O que está acontecendo? – Perguntou mais uma vez.
–Professor. – Dessa vez, foi Red que se pronunciou. – Como a Yellow descobriu sobre o Missingno?
–Miss-! – A cor esvaiu-se de seu rosto e o homem se levantou. – Eu não... Esperem, não me digam que...
–Exatamente o que está pensando! – A garota respondeu sua pergunta incompleta. – Quando eu fui visitá-la mais cedo, a Yellow tinha sumido. E pelo que aconteceu com ela e o Red...
–Espera, o que aconteceu? – Ele a interrompeu. Blue e Green se viraram para Red que coçou a cabeça e suspirou.
–Foi ontem, quando a Yellow me contou que tinha achado o papel...
Estava cansado de ter de contar sobre aquela briga, preferia esquecê-la, o sentimento que ela trazia ao seu peito era extremamente desagradável.
–E foi isso... Ela deve ter ido atrás dele.
–Ela o quê?! – Oak exclamou.
–O que você ouviu, vô. – Green o encarou. – Ela deve ter saído hoje de manhã cedo.
O senhor de idade ficou parado e respirou fundo, passando sua mão sobre seu rosto até pará-la em sua testa.
–Meu Arceus, isso não...
Mas foi interrompido pelo bipe repentino de seu telefone tocando, olhou para o relógio e andou até o aparelho. Apertou o botão de aceitar a chamada e da tela, apareceram três cabeças conhecidas. Dois garotos com uma menina no meio, o rosto da garota se iluminou ao ver que a imagem tinha se estabilizado.
–Professor!
–Ah, Crys, olá. – Ele cumprimentou.
–E aí, vovô? – Gold se inclinou mais para vê-lo melhor enquanto Silver dera apenas um aceno de cabeça.
–Olá para vocês também.
–Professor, não dá tempo de conversar. – Red o chamou, logo aparecendo no campo de visão do telefone também.
–Red-senpai! – Gold sorriu e acenou, Red retribuiu o aceno.
–É verdade, não temos tempo mesmo! – Em seguida, foi Blue que apareceu, seguida por Green.
–Ah, é a Onee-sa– GUHEEEH! – O moreno de olhos dourado tentou exclamar, mas foi interrompido por um soco no ombro dado pelo ruivo ao seu lado.
–Você não pode chamá-la assim!
–Ah, Silver, qual é!
–De qualquer forma... – Crystal voltou a falar, uma gota descendo por sua testa. – Ligamos em má hora?
Oak suspirou.
–Bem, veja você...
–Epa, pera! – Gold o interrompeu e estreitou os olhos enquanto se aproximava da tela. – Um, dois, três... Ué? Cadê a baixinha?
Os três veteranos engoliram em seco. O professor soltou outro suspiro.
–... Aconteceu algo com a Yellow? – A garota de cabelos azuis escuros perguntou, preocupada.
–Vocês não iam sair em uma jornada?
Red levantou uma sobrancelha.
–Não. Por quê?
O moreno do outro lado da linha piscou.
–Ué, então porque ela pediu a direção de Cinnabar Island?
–CINNABAR?! – O moreno de olhos vermelhos exclamou.
Os dexholders de Johto se afastaram da tela.
–É- É... – Gold ficou com uma gota. – O que tem?
–Ah, mas não é possível!
–Red, o que houve?! – Blue perguntou, já a espera de mais notícias ruins.
–É lá! – O moreno respondeu, exasperado. – É lá que ele tá!
A morena arregalou os olhos enquanto Green franziu o cenho.
–Mas... – Ele começou. – Como ela descobriu..?
–Não sei, mas isso nem importa! – Red levantou os braços e quase fez Pika cair de seus ombros. – O que importa é que o nosso tempo ficou ainda menor porque a Yellow sabe para onde ir! Cinnabar e Pallet são praticamente uma do lado da outra!
–Ah, espera, Red-senpai! – Crystal o interrompeu e o garoto a encarou. – Ela não deve ter pego esse caminho.
–Por que não?
–Ocorreu um acidente com um Tentacruel lá. – Silver resolveu explicar. – A route 21 tá interditada.
O garoto de vestimentas vermelhas respirou fundo.
–Mas... O que tem de tão perigoso em Cinnabar Island? Digo, o vulcão não causará mais problema e... – Ele franziu o cenho e deu de ombros. – Não, esse é impossível.
–O quê? – Gold perguntou e o outro suspirou.
–A outra possível ameaça é só uma lenda. Um tal de Missingno.
Os dexholders de Kanto e o professor o encararam.
–Missy-quê? – O moreno de olhos dourados inclinou a cabeça.
–Um pokémon lendário que perdeu sua posição por ter enfurecido Arceus ou algo assim.
–SILVER! – Blue exclamou e se aproximou da tela rapidamente, o que fez o ruivo dar um passo para trás e encará-la surpreso. – Você sabe sobre o Missingno?!
–Ah... Não. Digo... – E levantou uma sobrancelha. – Eu só ouvi por acaso quando estava na ilha, isso é tudo que eu sei.
A morena recuou e olhou para baixo.
–Entendi.
–Mas é só uma lenda, certo? – A garota de olhos cor de crystal perguntou. – Não precisamos nos preocupar, né?
–Acredite, Crys. – Red levantou os olhos para a tela. – Não é só uma lenda.
–Eh?
–Eu encontrei o Missingno. Pessoalmente... Quem dera ele fosse só uma lenda.
–Tem certeza? – O garoto de olhos prateados perguntou ao franzir o cenho. O moreno de vestimentas vermelhas assentiu.
–Bom! – Gold cruzou os braços por trás de sua cabeça. – Arceus também era uma lenda, mas ele pareceu bem real quando tava na minha frente. Eu não duvido de mais nada.
Crystal e Silver assentiram.
–Esse Missingno... É perigoso? – O moreno do outro lado da linha continuou.
–Extremamente. – Red respondeu. Green viu Blue estremecer levemente pelo canto do olho.
–Entendi. – Murmurou. – Então a baixinha tá numa encrenca daquelas...
–Ela deve estar dando a volta por Kanto para chegar até lá. Ainda dá tempo de impedi-la! – A garota de cabelos azuis escuros falou.
–Onde vocês estão? – O líder de ginásio resolveu perguntar.
–Em Vermilion City, onde a Nee-san me deixou quando voltamos para Kanto. Crys e Gold chegaram algumas horas depois.
–Ah, vocês já estão em Kanto, isso é ótimo! – Oak falou, mas piscou. – Espere... Não está faltando alguém aí também?
–A Ly-chan deve estar em Celadon City.
–Dá pra parar de chamá-la assim? – O ruivo resmungou.
–Silver, qual é a dessa sua birra com os apelidos que eu dou para as minhas amigas? – Gold o encarou.
–Porque são idiotas.
–Hah?!
–Então! – Crystal exclamou ao levantar as duas mãos na frente do rosto dos dois garotos, mas ainda olhando para a tela. – Encontramos vocês em Vermilion?
–Sim. Espera. – Green piscou. – Vocês também?
–Claro! A Yellow é nossa amiga também.
–Quanto mais gente, melhor! – Gold fez um dedão positivo.
Red sorriu e assentiu para os três.
–Certo, até lá então!
Os dexholders de Johto assentiram e a chamada terminou.
–Vamos então. - O moreno de olhos verdes falou e se virou para ir em direção à porta.
–Espera. – A morena pediu.
–O que foi, Blue? – Ele olhou para trás. Blue dirigiu seu olhar ao professor.
–Tem uma coisa que eu ainda quero saber: Por que o papel que a Yellow achou estava aqui?
Oak arregalou levemente os olhos e moveu seu olhar para baixo.
–Vô?
–Eu admito que... – Começou. – Depois de Red ter contado a mim e a Green sobre o Missingno... Fiquei curioso e decidi fazer uma pesquisa paralela sozinho...
–O quê? – O treinador de boné vermelho piscou.
–Não falei nada porque não cheguei a descobrir muito mais do que você, Red. – O homem voltou a olhá-los. – Parece que não existem muitos relatos sobre essa criatura. Tudo que eu achei... Foi aquele maldito papel.
Os três continuaram o encarando, o professor apoiou o queixo na mão.
–Se não fosse a minha curiosidade estúpida...
–Não foi sua culpa, Professor. – Red o interrompeu. O homem o encarou.
–Apesar de tudo, não tinha como você saber que isso ia acontecer, né? – Blue segurou seu próprio braço direito e olhou para o lado.
–O que está feito, está feito. Você é um pesquisador, afinal. – Green cruzou os braços.
–Vocês... – O homem sorriu levemente e se levantou. – Bem, o que estão esperando? Vocês não têm muito tempo e a amiga de vocês precisa de ajuda!
Os três assentiram.
–Vamos pegar nossas coisas e sair o mais rápido que pudermos! Não dá para esperar até amanhã!
–Certo. – A morena concordou e o líder de ginásio deu um aceno de cabeça. Dito isso, os três correram porta afora um minuto depois.
Oak encarou a porta bater e ficou ali parado, no silêncio do laboratório.
–Por Arceus, que tudo dê certo.
As peças começam a
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É ewe Yellow, no que tu foi se meter, hein?
Enfim, dexholders ao resgate!!! (É sério, eu nom tou conseguindo escrever kdsfjlksdjflkç ;w;)
Enfim, obrigada por ler >w